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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 804 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2025

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 804 | 17 de fevereiro de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Boi gordo de SP perde R$ 5/@ na 1ª quinzena do mês e fecha o período em R$ 320/@

Boa oferta de boiadas, sobretudo fêmeas, e a lentidão no escoamento doméstico de carne bovina têm permitido escalas de abate mais confortáveis aos frigoríficos brasileiros. No Paraná, o boi vale R$315,00 por arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de nove dias.

 

A pressão de baixa exercida pelos frigoríficos brasileiros sobre os preços do boi gordo voltou a se intensificar nos últimos dias da semana passada nas principais regiões brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Em São Paulo, estado de referência para as demais praças pecuárias do País, o boi gordo “comum” fechou a primeira quinzena de fevereiro valendo R$ 320/@, o que significou baixa de R$ 5/@ sobre o preço observado no início deste mês, informa o engenheiro agrônomo Pedro Gonçalves, analista da Scot Consultoria. “A boa oferta de boiadas, sobretudo fêmeas, além do escoamento de carne bovina mais lento, tem permitido que as indústrias trabalhem com escalas de abate confortáveis”, afirma Gonçalves, acrescentando que, entre os frigoríficos de São Paulo, as programações atuais atendem, em média, sete dias. Na sexta-feira (14/2), o boi “comum” subiu mais R$ 2/@ no mercado paulista, chegando ao patamar de R$ 320/@, no prazo, preço bruto. Para as fêmeas, diz a Scot, os valores não mudaram no último dia da semana, e seguem valendo R$ 290/@ (vaca gorda) e R$ 310/@ (novilha gorda) em SP. O “boi-China”, também base paulista, é negociado por R$ 325/@ – portanto, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal gordo “comum”. Na avaliação do analista da Scot, o clima extremamente seco a partir da sua segunda metade do ano passado impactou o sistema produtivo de cria, causando o atraso da estação de monta, o que explica, em parte, a maior oferta de fêmeas neste momento. Segundo Gonçalves, a participação de fêmeas nos abates totais de bovinos em janeiro/25 superou o volume registrado em janeiro/24 e, nesta parcial de fevereiro, tal movimento se repete. Até o momento (13/2), diz o analista, a participação de fêmeas abatidas está em 43,6%, acima da fatia de 43,4% observada em igual período do ano passado (no fechamento de fevereiro/24, a participação atingiu 42,9%, na média do mês). “O início acelerado do abate de fêmeas trouxe uma frouxidão maior para o mercado do boi gordo, mesmo com a exportação retomando a bons patamares neste mês de fevereiro”, observa Gonçalves. Segundo a Agrifatto, ao longo desta semana encerradas em 14/2, o consumo doméstico de carne bovina registrou forte retração, tanto em volume quanto em preços, mesmo antes da segunda quinzena de fevereiro, um período marcado pela retração da demanda interna, devido ao maior esgotamento dos salários recebidos no início de cada mês. “Esse conjunto de fatores pode acelerar a desvalorização dos animais prontos para abate”, ressaltam os analistas da Agrifatto. Dando continuidade ao cenário de pessimismo que vem predominando ao longo desta semana encerrada em 14/2, o mercado futuro da B3 registrou mais um dia de desempenho negativo na quinta-feira (13/2). Diante de tal cenário, continua a Agrifatto, as indústrias processadoras de carne desossada conseguiram pressionar a cotação do boi inteiro para baixo e frear os aumentos nos preços da vaca e da novilha, restringindo as compras ao mínimo necessário para manter as operações. No atacado, coxão duro, coxão mole, patinho, lagarto e paleta registraram baixa de R$ 0,50/kg, enquanto alcatra com maminha, miolo da alcatra, maminha, contrafilé e acém recuaram cerca de R$ 1/kg, informou a Agrifatto. Por sua vez, os cortes nobres, como filé mignon e picanha, perderam espaço entre os consumidores médios e tiveram uma desvalorização expressiva de R$ 8/kg no mesmo período. Assim, conforme esperado, os preços do boi castrado, boi inteiro, dianteiro e ponta de agulha (voltados ao consumo direto) registraram leves quedas, diz a Agrifatto. A mesma tendência foi observada nos produtos destinados à industrialização, acrescenta a consultoria. As charqueadas, adquirindo volumes reduzidos, também impuseram pequenos ajustes negativos nos preços do dianteiro de ambos os sexos. Já a ponta de agulha girou entre R$14,50/kg e R$ 15/kg, porém, o preço referencial permaneceu em R$ 15/kg, relata a Agrifatto. O que chama a atenção, observa a consultoria, é que fevereiro ainda nem chegou na metade e as vendas para o atacado na quinta-feira (13/02) oscilaram entre fracas e razoáveis. “A partir de agora, o cenário se apresenta desafiador”, antecipam os analistas da Agrifatto.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO 

 

Cotações do boi gordo na sexta-feira (14/2), conforme levantamento diário da Agrifatto

São Paulo — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$322,50. Vaca a R$290,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abates de dez dias;

 

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$ 305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha R$285,00. Escalas de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de oito dia; Tocantins — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de oito dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de oito dias; Goiás — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de oito dias.

Agrifatto

 

Abrafrigo: China compra menos, mas exportações totais de carne bovina em janeiro crescem 5% no volume e 11% na receita

A importações de carne bovina pela China diminuíram em janeiro, mas, mesmo assim, as exportações totais do produto cresceram 5% no volume e 11% na receita, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), com base nos dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic)

 

Em janeiro de 2024 a China, nosso maior cliente, comprou 97.056 toneladas, com receita de US$ 427,4 milhões e em janeiro de 2025 as aquisições caíram para 91.185 toneladas, com receita de US$ 448,9 milhões. Com isso, a participação relativa das vendas para a China caiu de 41,3% em 2024 para 37% em 2025, em volume, e de 46% para 43,4% em receitas. A diversificação de clientes da carne bovina brasileira que vem ocorrendo nos últimos anos levou a exportação total (somadas carnes in natura e carnes processadas) para 246.762 toneladas que proporcionaram uma receita de US 1,035 bilhão em 2025, contra a movimentação de 234.146 toneladas e receita de US$ 930,1 milhões de janeiro de 2024. O preço médio pago pela carne brasileira também subiu em janeiro. Em 2024, ele foi de US$3.955 e em 2025 alcançou a US$ 4.196 por tonelada. Os Estados Unidos continuam ampliando suas aquisições de carne bovina brasileira e ocuparam o segundo lugar entre os maiores importadores. Em janeiro de 2024 foram 49.723 toneladas com receita de US$ 147,2 milhões e participação de 15,8% na movimentação total. Em janeiro de 2025 a movimentação foi a 58.997 toneladas (+ 23,9%) e a receita US$ 146,4 milhões (-0,6%). A participação subiu a 23,9% do total exportado pelo Brasil. Também se destacaram em janeiro a Argélia, com importações de que passaram 1.115 toneladas em janeiro de 2024 para 8.058 toneladas em janeiro de 2025 e a Itália, que comprou 1.186 toneladas em 2024 e aumentou as aquisições para 4.876 toneladas em 2025. A Rússia e a Líbia, também ampliaram fortemente suas importações. O terceiro maior importador foi o Chile que elevou suas compras de 5.587 toneladas no ano passado para 8.146 toneladas neste ano (+ 45,8%), com a receita aumentando de US$ 25,2 milhões para US$ 45,2 milhões (+78,9%). No total, 75 países aumentaram suas aquisições em janeiro enquanto outros 53 reduziram as importações.

Valor Econômico

 

SUÍNOS

 

Suínos: sexta-feira (14) de cotações em alta tanto para o vivo quanto para a carcaça

De acordo com análise divulgada pelo Cepea, as cotações do suíno vivo e da carne estão em tendência de alta em fevereiro em todas as praças acompanhadas pelo Cepea

 

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem das aquecidas demandas interna e internacional. Conforme dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve aumento de 2,42%, com preço médio de R$ 169,00, enquanto a carcaça especial subiu 2,19%, fechando em R$ 14,00/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (13), o preço ficou estável no Rio Grande do Sul (R$ 8,19/kg) e em São Paulo (R$ 8,50/kg). Houve alta de 0,11% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,97/kg, avanço de 0,24% no Paraná, atingindo R$ 8,46/kg, e de 1,22% em Santa Catarina, fechando em R$ 8,27/kg.

Cepea/Esalq

 

Suínos/Cepea: lenta liquidez em janeiro já era esperada pelo setor

As vendas no mercado suinícola nacional estiveram abaixo do esperado em dezembro e, em janeiro, esse cenário persistiu. Vale lembrar, no entanto, que, a lenta liquidez em janeiro já era esperada pelo setor, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor

 

De acordo com os dados da Secretaria de Comercio Exterior (Secex), em janeiro, o Brasil exportou 104,6 mil toneladas de carne suína, volume 3% abaixo do observado em dezembro/24, mas 6,3% a mais que em janeiro/24. Apesar desse leve recuo mensal, o volume embarcado é recorde para um mês de janeiro, considerando-se a série histórica da Secex, iniciada em 1997. O preço do suíno vivo registrou queda acentuada em janeiro, cenário que resultou em diminuição no poder de compra frente ao milho e ao farelo. Trata-se do segundo mês consecutivo de retração no poder de compra. Os preços da carne suína caíram no mercado atacadista da Grande São Paulo em janeiro. Quanto às principais carnes substitutas, os valores da carcaça casada bovina registraram leve baixa, enquanto os do frango tiveram alta. Nesse cenário, a competitividade da proteína suinícola aumentou em janeiro em relação a essas carnes.

Cepea

 

FRANGOS

 

Mercado do frango fechou a sexta-feira (14) com cotações estáveis

De acordo com dados do Cepea, o mercado de carne de frango está mais aquecido nesta primeira quinzena de fevereiro em São Paulo

 

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,40/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,50%, custando, em média, R$ 8,03/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, com valor de R$ 4,65/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (13), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,41/kg e R$8,40/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Mercado se aquece em SP. no RS, clima quente limita negócios

O mercado de carne de frango está mais aquecido nesta primeira quinzena de fevereiro em São Paulo. Segundo pesquisadores do Cepea, além da maior procura típica neste período – por conta do recebimento dos salários por parte da população –, a oferta está controlada, cenário que eleva os valores da proteína avícola negociada no atacado da Grande São Paulo

 

Já em Porto Alegre (RS), levantamento do Cepea mostra que a forte onda de calor que atinge o estado nesta semana tem limitado a comercialização no atacado, à medida que muitos consumidores têm evitado se locomover por conta das altas temperaturas. Inclusive, a volta às aulas da rede estadual do Rio Grande do Sul foi adiada devido ao forte calor. Nesse contexto, agentes consultados pelo Cepea indicam que, embora muitos vendedores tenham tentado manter a tabela de preços, em certos momentos, foi necessário conceder descontos, em decorrência da dificuldade de comercialização no atacado de Porto Alegre. 

Cepea

 

Avicultores começam se preocupar com aumento do milho

Custos de produção podem aumentar, enquanto demanda interna está fraca. Custo do milho preocupa avicultura

 

Os avicultores brasileiros estão preocupados atentos a evolução dos custos de nutrição animal durante o primeiro semestre, alerta o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias. O ponto de consideração é a evolução das cotações do milho em algumas regiões do país, a exemplo do Sul, Sudeste e do Nordeste, que ainda convivem com preços acentuados. “Manter números discretos de alojamento é fundamental”, pontuou o analista. O mercado atacadista de frango apresentou na semana passada um ambiente de negócios que ainda sugere por menor espaço para reajustes, considerando o arrefecimento da demanda durante a segunda quinzena do mês. “O perfil de consumo traçado para o primeiro trimestre ainda é uma variável importante a ser considerada, avaliando a preferência de boa parte da população por proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, explicou. “As exportações, por fim, seguem em alto nível, com perspectiva de um novo recorde de embarques para a atual temporada”, concluiu Iglesias. Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito teve alta de R$ 10,40 para R$ 11, o quilo da coxa de R$ 7,80 para R$ 8 e o quilo da asa caiu de R$ 13,20 para R$ 12,50. Na distribuição, o preço do quilo do peito subiu de R$ 10,60 para R$ 11,25, o quilo da coxa de R$ 8 para R$ 8,25 e o quilo da asa desvalorizou de R$ 13,40 para R$ 12,75. Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou mudanças nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito teve avanço de R$ 10,50 de R$ 11,10, o quilo da coxa de R$ 7,90 para R$ 8,10 e o quilo da asa teve perda de R$ 13,30 para R$ 12,60. Na distribuição, o preço do peito teve ganhos de R$ 10,70 para R$ 11,35, o quilo da coxa de R$ 8,10 para R$ 8,35 e o quilo da asa foi de R$ 13,50 para R$ 12,85. O levantamento semanal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 5,50 e, em São Paulo, em R$ 5,60. Na integração catarinense a cotação do frango continuou em R$ 4,50. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu R$ 4,55 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4. Em Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango continuou em R$ 5,45, em Goiás em R$ 5,45 e, no Distrito Federal, em R$ 5,50. Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 7,75, no Ceará em R$ 7,70 e, no Pará, em R$ 8,35.

Globo Rural

 

EMPRESAS

 

Cooperativas do Paraná vão investir quase R$ 10 bilhões em 2025

Cooperativas do Paraná devem investir cerca de R$ 2 bilhões em agricultura.

 

As cooperativas paranaenses vão investir R$ 9,2 bilhões em 2025, informou o Sistema Ocepar. Os recursos serão direcionados à construção de agroindústrias, estruturas de armazenagem, logística, produção e distribuição de energia, além de serviços. Do total, R$ 7,9 bilhões serão aplicados no Paraná e R$ 1,3 bilhão em outros estados, principalmente no Mato Grosso do Sul, onde cooperativas do Paraná já atuam. O anúncio foi feito pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, durante reunião de diretoria da entidade, no Show Rural Coopavel, em Cascavel. “Vamos ter que trabalhar juntos para viabilizar esses investimentos. Ninguém vai investir com juros de mercado. Então, precisamos de apoio para buscar taxas menores”, declarou. Segundo ele, o plano de investimentos faz parte do Plano Paraná Cooperativo 300 (PRC300), o planejamento estratégico do cooperativismo paranaense que projeta um faturamento global pelo setor de R$ 300 bilhões até 2026/2027. O presidente da Ocepar detalhou, durante a reunião, que os investimentos das cooperativas do estado vêm numa curva ascendente nos últimos anos. Em 2019, R$ 2,2 bilhões foram destinados a investimentos e, de lá para cá, a cada ano uma parcela maior é direcionada a este fim. Em 2020, foram R$ 3,5 bilhões; em 2022, R$ 6,2 bilhões; em 2024, R$ 6,8 bilhões e, para este ano, a estimativa é de R$ 9,2 bilhões. A projeção de investimentos do setor está distribuída da seguinte forma: 37% à infraestrutura, 25% à agricultura, 20% à pecuária e 18% a serviços. Além do Plano de Investimentos das Cooperativas Paranaenses, foram apresentados os indicadores de 2024, com destaque para o faturamento do setor, que chegou a R$ 205,7 bilhões, com resultado líquido de R$ 10,7 bilhões. São 227 cooperativas paranaenses de sete ramos de atividade (agropecuário; saúde; crédito; infraestrutura; consumo; trabalho, produção de bens e serviços; e transporte). Juntas, as cooperativas têm 4,02 milhões de cooperados e 146 mil empregados.

Gazeta do Povo

 

Lar Cooperativa compra ativos de pescados da Frimapar

Negócio envolve indústria de processamento de peixes. A Lar informou que a compra faz parte da estratégia de expansão da cooperativa

 

A Lar Cooperativa Agroindustrial, com sede em Medianeira (PR), anunciou a aquisição dos ativos da indústria de processamento de peixes que pertenciam à Frimapar Indústria e Comércio de Alimentos, de São Miguel do Iguaçu (PR). Em nota conjunta, a Lar informou que a compra faz parte da estratégia de expansão da cooperativa. “Nosso objetivo é garantir a continuidade das operações, mantendo os padrões de excelência já estabelecidos e ampliando as oportunidades para produtores, funcionários, fornecedores e parceiros comerciais”, diz a nota. A Frimapar agradeceu os empregados, fornecedores e clientes e reforçou o empenho em fortalecer a cadeia produtiva de pescados, agregando valor para todos os envolvidos com a operação. A Lar Cooperativa Agroindustrial encerrou 2024 com queda de 6,9% na receita líquida, para R$ 20,3 bilhões. As sobras (equivalente ao lucro das empresas) cresceram 117,95%, para R$ 100 milhões. A avicultura respondeu por 42,34% da receita líquida, seguida por grãos, com 34,53% da receita e insumos (15,21%).

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná atinge a menor taxa de desemprego da sua história, com 3,3%

Pesquisa do IBGE mostra que o Estado registrou a maior queda de desocupação do 3º para o 4º trimestre de 2024 no País. Resultado supera o último recorde, de 2014. Total de pessoas ocupadas também é recorde.

 

Com apenas 3,3% da população desocupada, o Paraná atingiu a menor taxa de desemprego da sua história de acordo com os dados do quarto trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada na sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  O índice recorde foi alcançado após o Paraná registrar uma redução de 0,7% na taxa de desocupação em relação ao terceiro trimestre de 2024, a maior queda trimestral no índice em todo o Brasil, ao lado de Minas Gerais. A série histórica do IBGE teve início em 2012, e o índice confirmado pela atual pesquisa supera um recorde que durava desde o quarto trimestre de 2014, quando a taxa de desocupação chegou a 3,8%. Os dados recentes, no entanto, já mostravam uma melhora gradual no cenário ao longo dos últimos anos. Desde 2019, por exemplo, a taxa de desemprego foi reduzida em dois terços, caindo de 9% para os atuais 3,3%. Na comparação com os outros estados brasileiros, o Paraná chegou a quarta menor taxa de desocupação do Brasil, atrás somente de Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%), ultrapassando o Mato Grosso do Sul (3,7%), que na PNAD anterior ainda tinha um índice mais baixo. O Paraná ainda segue com uma taxa melhor do que estados como Minas Gerais (4,3%), Rio Grande do Sul (4,5%), Goiás (4,8%), São Paulo (5,9%) e Rio de Janeiro 8,2%). Na média, o Brasil registrou um índice de desocupação de 6,2%, com queda de 0,2% na taxa entre o terceiro e o quarto trimestre de 2024, segundo o IBGE. Em números absolutos, o total de desempregados também é o menor valor da história. Eram 206 mil pessoas desocupadas no final do ano de 2024, de acordo com a PNAD Contínua. São 47 mil pessoas a menos do que o registrado no trimestre imediatamente anterior. FORMAIS – O total de pessoas ocupadas no Estado também é recorde segundo o histórico da pesquisa. São 6,1 milhões de trabalhadores ocupados com mais de 14 anos, cerca de 91 mil a mais do que o registrado no terceiro trimestre de 2024. Deste total, 79,6% são trabalhadores formais no setor privado, com carteira assinada. O índice é o quarto melhor do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%). A taxa também está acima da média nacional, que é de 73,4%.

Agência Estadual de Notícias

 

Show Rural Coopavel movimenta mais de R$ 7 bilhões em negócios

Feira em Cascavel (PR) recebeu mais de 400 mil visitantes na edição de 2025. Negócios no Show Rural Coopavel 2025 superaram em quase em R$ 1 bilhão a soma do ano passado

 

A 37ª edição do Show Rural Coopavel registrou uma movimentação financeira de R$ 7,05 bilhões. O volume de negócios foi divulgado na tarde da sexta-feira (14/2) - último dia de programação da feira -, pelo presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Desde segunda-feira, 407.094 visitantes passaram pelo parque tecnológico da cooperativa, em Cascavel (PR), que reuniu 600 expositores. Estamos muito felizes com o resultado e só temos a agradecer a todos que, de uma forma ou outra, fazem esse grande evento acontecer”, destacou Dilvo. O presidente reafirmou o compromisso de manter o Show Rural como uma referência em novidades que contribuem para transformar a realidade das propriedades rurais e das cidades. O valor obtido nesses cinco dias superou em quase em R$ 1 bilhão a soma do ano passado, quando foram movimentados R$ 6,1 bilhões. A organização não informou, até o momento, dados referentes a quais setores registraram os maiores percentuais de vendas no evento. Somente nesta sexta-feira, 58.404 pessoas estiveram na feira, superando a marca de 58.216 do ano passado. “Tivemos recorde nos cinco dias de visitação desta edição de 2025 em comparação aos recordes obtidos em anos anteriores”, avaliou Dilvo. A soma deste ano, de 407.094 visitantes, foi superior em 15.778 pessoas na comparação à melhor marca anterior, registrada na 36ª edição, em 2024, quando 391.316 visitantes prestigiaram o Show Rural. Foi anunciada nesta sexta-feira, também, a data da 38ª edição, que será realizada de 9 a 13 de fevereiro de 2026. Um balanço da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) destaca que as empresas associadas da entidade que participaram do Show Rural Coopavel registraram intenções de compras 5,9% maiores em relação à edição da feira do ano passado. Segundo Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, o resultado está de acordo com as expectativas atuais de mercado. "O ano tem se mostrado promissor quanto à produtividade das lavouras e, consequentemente, da rentabilidade em geral das principais propriedades. No entanto, a alta taxa de juros é uma preocupação e deve estagnar parte do natural entusiasmo do agronegócio em fazer novos investimentos."

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai para abaixo de R$5,70 com exterior e queda da aprovação de Lula

O dólar fechou a sexta-feira com queda superior a 1% ante o real, voltando a ficar abaixo dos R$5,70, em sintonia com o recuo firme da moeda norte-americana no exterior após o governo Trump adiar a cobrança de tarifas recíprocas de importação e depois de dados mostrarem retração do varejo dos EUA em janeiro

 

A divulgação na reta final dos negócios de uma pesquisa Datafolha mostrando queda na avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva contribuiu para o dólar renovar mínimas, conforme três profissionais ouvidos pela Reuters. O dólar à vista fechou em queda de 1,22%, aos R$5,6974 -- a menor cotação de fechamento desde 7 de novembro de 2024, quando encerrou em R$5,6759. A divisa acumulou queda semanal de 1,65%, marcando a sétima semana consecutiva de perdas para a moeda norte-americana no Brasil. No ano a baixa acumulada é de 7,79%. Às 17h10 na B3 o dólar para março -- atualmente o mais líquido -- cedia 1,19%, aos R$5,7080. “Com o discurso um pouco mais leve de Trump e a compreensão de que a guerra comercial seria prejudicial, o mercado avalia que talvez este cenário (de tarifas mais altas) não ocorra tão rapidamente”, Fabrício Voigt, economista da Aware Investments. O recuo do dólar se intensificou após o Departamento do Comércio dos EUA informar que as vendas no varejo caíram 0,9% em janeiro, depois de um aumento revisado para cima de 0,7% em dezembro. Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo, que são em sua maioria mercadorias e não são ajustadas pela inflação, cairiam apenas 0,1%. A pressão de baixa para o dólar no Brasil se intensificou ainda mais na última hora de negócios, após o Datafolha informar que a aprovação do governo Lula caiu 11 pontos percentuais em dois meses e atingiu 24% em fevereiro, enquanto a reprovação subiu para 41%. Às 16h56, já após a divulgação do Datafolha, o dólar à vista marcou a mínima de R$5,6946 (-1,27%), para depois encerrar perto disso. Três profissionais ouvidos pela Reuters ponderaram que o dólar caiu ainda mais com a avaliação, de parte do mercado, de que a queda da aprovação do petista significa menos chances de reeleição em 2026. Lula é visto por muitos como um presidente incapaz de promover os ajustes fiscais necessários no governo. Um profissional defendeu, no entanto, que ainda é muito cedo para imaginar uma derrota de Lula na próxima eleição.

Reuters


Ibovespa avança forte e fecha na máxima do ano, acima de 128 mil pontos

O Ibovespa fechou em forte alta nesta sexta-feira, acima dos 128 mil pontos, em sessão marcada pelo avanço expressivo das blue chips Petrobras e Itaú Unibanco, enquanto Caixa Seguridade figurou entre poucas quedas do dia

 

As ações brasileiras encontraram suporte no alívio das taxas dos contratos de DI, em dia marcado pela queda de mais de 1% do dólar ante o real e declínio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,66%, a 128.173,91 pontos, maior patamar de fechamento desde 11 de dezembro do ano passado, assegurando um ganho de 2,85% no acumulado da semana, de acordo com dados preliminares. Na mínima do dia, marcou 124.849,48 pontos. Na máxima 128.481,66 pontos. O volume financeiro na bolsa nesta sexta-feira somava R$22,9 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Desemprego atinge menores patamares históricos em 14 das 27 unidades da federação em 2024, diz IBGE

Na média brasileira, o desemprego foi de 6,6% em 2024, o menor registro de toda a série histórica da PNAD Contínua Trimestral, iniciada em 2012 

 

A queda do desemprego em 2024 se deu de forma espalhada pelo país. Catorze das 27 unidades da federação registraram, no ano passado, a menor taxa da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média brasileira, o desemprego foi de 6,6% em 2024 – o menor de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012 –, como foi divulgado na semana passada. A menor taxa da série até então havia sido em 2014 (7%). Em 2024, as maiores taxas de desemprego no país foram registradas em Bahia, Pernambuco (ambos com 10,8%), Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3%). Por outro lado, as menores taxas ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). No Estado de São Paulo, o desemprego ficou em 6,2% em 2024, ante 7,5% em 2023. São Paulo foi uma das 14 unidades da federação com o menor nível de desemprego da série histórica da pesquisa. As unidades da federação com a menor desemprego já registrado foram: Acre (6,4%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Tocantins (5,5%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Rio Grande do Norte (8,5%), Alagoas (7,6%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Santa Catarina (2,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%) e Mato Grosso (2,6%). A renda média do trabalhador chegou a R$ 5.043 no Distrito Federal em 2024, 56,4% acima dos R$ 3.225 da média brasileira. O Distrito Federal é a unidade da federação com o maior rendimento do trabalhador no país. E mais uma vez o Maranhão registrou a menor renda, com R$ 2.049. A renda média no Distrito Federal é 146,1% maior que a do Maranhão. No topo do ranking, depois do Distrito Federal, estão São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). Por outro lado, depois do Maranhão, Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165) aparecem com os menores rendimentos dos trabalhadores. A parcela de trabalhadores que estavam no mercado informal no país em 2024 variava entre 26,4% em Santa Catarina e 58,1% no Pará. Na média brasileira, a taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada. Os Estados das regiões Norte e Nordeste lideram o ranking de informalidade entre as unidades da federação e apresentam taxas acima da média brasileira. Mais da metade dos trabalhadores atua no mercado informal em sete dos Estados brasileiros, também todos nessas duas regiões. Depois do Pará, as maiores taxas de informalidade estão em Piauí, (56,6%); Maranhão (55,3%); e Ceará (54,9%). No piso do ranking, entre as menores taxas de informalidade, estão também Distrito Federal (29,6%); São Paulo (31,1%) e Paraná (31,9%). Catorze das 27 unidades da federação registraram recuo na taxa de desemprego no quarto trimestre de 2024, ante o terceiro trimestre. Coordenadora das pesquisas por amostras de domicílio, Adriana Beringuy afirmou que apenas três das unidades tiveram queda significativa do desemprego nesta base de comparação e de maneira geral o cenário foi de estabilidade na taxa, como ocorreu na média brasileira. A taxa de desemprego no país caiu de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto trimestre. A variação, no entanto, é classificada como estabilidade estatística, por estar dentro da margem de erro da pesquisa, que é feita a partir de amostras da população. A maior queda de desemprego entre as três unidades da federação citadas por Beringuy ocorreu no Paraná, onde a taxa caiu de 4% no terceiro trimestre para 3,3% no quarto trimestre, uma diferença de 0,8 ponto percentual. Os demais recuos foram em Minas Gerais (de 5% para 4,3%, respectivamente) e no Rio Grande do Sul (de 5,1% para 4,5%). “Em geral, [as unidades da federação] reproduziram no quarto trimestre a estabilidade observada na média nacional. Apenas três unidades da federação tiveram queda significativa do indicador”, disse.

Valor Econômico

 

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