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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 799 DE 10 DE FEVEREIRO DE 2025

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 799 | 10 de fevereiro de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Fevereiro ainda morno no mercado do boi

Nas praças paulistas, a semana terminou com queda de R$ 3/@ para fêmeas, segundo dados apurados pela Scot Consultoria; vaca gorda agora vale R$ 295/@ e a novilha, R$ 312/@. No Paraná, o boi vale R$315,00 por arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias.

 

Segundo os analistas, o mercado interno continua com o mesmo ritmo fraco apresentado desde o primeiro mês do ano. A morosidade é atribuída aos preços mais altos da carne bovina no varejo, além da queda natural de renda da população. A demanda externa pela carne bovina brasileira também perdeu força neste começo do ano, não só em janeiro, como nesta primeira semana de fevereiro, período que abrangeu parte do feriado em comemoração ao Ano Novo Chinês. A festividade, que se iniciou no dia 29/1 e teve duração de oito dias (encerrando 6/2), fez com que os embarques e negociações de exportação fossem mais compassados, relata o engenheiro agrônomo Pedro Gonçalves, analista da Scot Consultoria. “Esse passo lento trouxe recuos para a arroba do “boi-China” nas praças pecuárias de Goiás e Paraná, enquanto as demais encontram um bom período de estabilidade”, afirma ele. No mercado interno, diz Pedro Gonçalves, da Scot, o início do mês pode trazer um escoamento melhor para a carne bovina, mas os dados históricos mostram um fevereiro com recuo de preço do boi gordo se comparados ao valor de janeiro. Na média dos últimos dez anos, recorda Gonçalves, a queda foi de 3,4%, enquanto nos últimos cinco anos a baixa no preço da arroba fico em 1,1%. Segundo os analistas da Agrifatto, o mercado de bovinos no Brasil tem sido caracterizado por uma maior oferta de fêmeas. “Esse aumento na disponibilidade de fêmeas tem levado os frigoríficos a operarem com escalas levemente mais alongadas, proporcionando um cenário mais confortável para as indústrias”, diz a consultoria. Com isso, na média nacional, na sexta-feira (7/2), as programações de abate das indústrias frigoríficas fecharam em 8 dias úteis, em estabilidade em relação à semana anterior, mas com viés de expansão. Pelos dados regionais da Agrifatto, no comparativo semanal (sexta-feira, 7/2, versus sexta-feira, 31/1), Mato Grosso do Sul e São Paulo avançaram em 1 dia as suas escalas de abate, fechando a semana com 8 dias úteis. Nos Estados do Pará e Minas Gerais, considerando o mesmo comparativo, as escalas de abate foram ampliadas em 1 dia, encerrando a semana com médias de 9 e 10 dias úteis, respectivamente, informa a Agrifatto. Por sua vez, Tocantins apresentou o maior avanço nas escalas entre as principais praças pecuárias do País, encerrando o período com 10 dias úteis de programação – um aumento de 2 dias em relação à semana fechada em 31/1. Já as praças do Paraná, Mato Grosso, Goiás e Rondônia se mantiveram estáveis no comparativo semanal, registrando programações de abate de 6, 7, 8 e 10 dias, respectivamente. Nas praças paulistas, a semana termina com queda de R$ 3/@ para fêmeas, segundo dados apurados pela Scot Consultoria. Dessa forma, a vaca gorda agora vale R$ 295/@ e a novilha, R$ 312/@. O boi gordo paulista, por sua vez, segue cotado em R$ 325/@ e “boi-China” é comercializado em R$ 327/@, acrescentou a Scot. cotações do boi gordo desta quinta-feira (6/2), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de oito dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$ 315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha R$290,00. Escalas de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de oito dias; Pará — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de oito dias; Goiás — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO 

 

Volume embarcado de carne bovina in natura cai e fecha o mês de janeiro/25 com 180,4 mil toneladas

Média diária exportada ficou em 8,203 mil toneladas e registrou queda de 0,60% frente ao comparativo anual

 

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 180,4 mil toneladas até a quinta semana de janeiro/25. No ano anterior, o mês de janeiro exportou 181,6 mil toneladas em 20 dias úteis. Já a média diária exportada até a quinta semana de janeiro/25 ficou em 8.203 mil toneladas e registrou queda de 0,60%, quando se compara com a média observada em janeiro de 2024, que estava em 8.255 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.028 mil por tonelada até a quinta semana de janeiro/25, o que representa um ganho anual de 11,20%, quando se compara com os valores observados em dezembro de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.523 mil por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a quinta semana de janeiro ficou em US$ 907,5 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 821,4 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 41,2 milhões e registrou um ganho de 10,50%, frente ao observado no mês de janeiro do ano passado, que ficou em US$ 37,3 milhões.

SECEX/MDIC

 

SUÍNOS

 

Sexta-feira (7) com cotações em alta mercado de suínos

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo subiu 1,28%, com preço médio de R$ 158,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,56%, fechando em R$ 13,00/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (6), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 7,99/kg) e no Rio Grande do Sul (R$ 7,96/kg). Houve aumento de 0,36% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,30/kg, avanço de 1,78% em Santa Catarina, com preço de R$ 8,01/kg, e de 0,24% em São Paulo, fechando em R$ 8,20/kg.

Cepea/Esalq

 

Exportações de carne suína encerram janeiro com queda em relação a dezembro de 2024

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, as exportações de carne suína in natura, até a quinta semana de janeiro (22 dias úteis) tiveram queda em faturamento e em volume no comparativo com dezembro de 2024

 

A receita obtida US$ 215,5 milhões representa 17,91% a mais do que o total arrecadado em todo o mês de janeiro de 2024, que foi de US$ 182,8 milhões. No volume embarcado, as 87.907 toneladas representam 4,9% de elevação sobre o total registrado em janeiro do ano passado, quantidade de 83.771 toneladas. No comparativo com o resultado das exportações de carne suína no mês de dezembro de 2024, a receita obtida com as exportações até o final de janeiro mês, US$ 215,5 milhões, representa 9,7% a menos que o total arrecadado em todo o mês de dezembro de 2024, que foi de US$ 238,8 milhões. No volume embarcado, as 87.907 toneladas embarcadas até o fim de janeiro representam 6,9% a menos que o total registrado em dezembro do ano passado, quantidade de 94.456 toneladas. O faturamento por média diária até o final do mês de janeiro foi de US$ 9,7 milhões, quantia 17,9% a mais do que janeiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 8,1% observando os US$ 10,6 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 3.995 toneladas, houve aumento de 4,7% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 8,20%, comparado às 4.353 toneladas da semana passada. Já no preço pago por tonelada, US$ 2.452, ele é 12,4% superior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,04% em relação aos US$ 2.450,991 anteriores.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Frango: preços estáveis na sexta-feira (7)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,40/kg, enquanto o frango no atacado subiu 1,30%, custando, em média, R$ 7,80/kg.

 

No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, com valor de R$ 4,65/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (6), a ave congelada subiu 0,61%, chegando a R$ 8,22/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 0,49%, fechando em R$ 8,23/kg.

Cepea/Esalq


Oferta controlada eleva médias do frango em janeiro, diz Cepea

As cotações médias do frango vivo e da carne subiram em janeiro, no comparativo com o mês anterior

 

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio sobretudo da oferta doméstica relativamente controlada, reforçada pelo bom ritmo das exportações. Por outro lado, a demanda interna enfraquecida, típica deste período (despesas extras de início de ano), limitou as altas de preços. Levantamentos do Cepea mostram que, em janeiro, o frango inteiro congelado foi negociado no atacado da Grande São Paulo à média de R$ 8,38/kg, aumento de 1,2% frente à de dezembro/24. Para o frango inteiro resfriado, também no atacado da Grande SP, a alta foi de 1,1%, a R$ 8,40/kg. 

Cepea

 

Carne de frango embarcada em janeiro tem resultados semelhantes aos atingidos em dezembro/24

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne de aves in natura até a quinta semana de janeiro (22 dias úteis), variou pouco em relação aos resultados de dezembro de 2024

 

A receita, US$ 753,6 milhões, representa 21,92% a mais que o total arrecadado em todo o mês de janeiro de 2024, que foi de US$ 618,1 milhões. No volume embarcado, as 415.533 toneladas representam 10,60% a mais que o volume registrado em janeiro de 2024, com 375.689 toneladas. No comparativo com o resultado das exportações de carne de frango no mês de dezembro de 2024, a receita obtida com as exportações de carne de frango até o final de janeiro representa 1,39% a menos que o total arrecadado em todo o mês de dezembro de 2024. No volume embarcado, as 415.533 toneladas exportadas em janeiro representam 0,56% a mais que o volume registrado em dezembro do de 2024, quantidade de 413.456 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 34.2 milhões quantia 21,9% superior do que o registrado em janeiro de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 6,37% quando comparado aos US$ 36,5 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 18.887 toneladas, houve incremento de 10,6% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, redução de 8,08% em relação às 20.548 toneladas da semana anterior. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.813, é 10,2% superior ao praticado em janeiro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 1,86% no comparativo ao valor de US$ 1.780 visto na semana passada.

SECEX/MDIC

 

EMPRESAS

 

Faturamento da C. Vale caiu 10% em 2024, para R$ 21,9 bilhões

Estiagens e enchentes reduziram o recebimento de soja em 10% e o de milho em 20% no ano passado. A C. Vale também atribuiu o resultado negativo no faturamento à desvalorização dos grãos

 

A C. Vale, cooperativa agroindustrial sediada em Palotina (PR), fechou 2024 com faturamento de R$ 21,98 bilhões, resultado 10% abaixo do registrado no ano anterior. “Em um ano de catástrofes climáticas, o desempenho do agronegócio brasileiro foi afetado pela redução de volumes e receitas de produtores e empresas do segmento”, disse a cooperativa, em nota. Estiagens e enchentes reduziram o recebimento de soja em 10% e o de milho em 20% no ano passado. A C. Vale também atribuiu o resultado negativo no faturamento à desvalorização dos grãos. Apesar da queda nas receitas, a cooperativa destacou um aumento de 25% nas sobras distribuídas aos associados, que será de R$ 150 milhões. Esse resultado foi impulsionado pelo crescimento nas vendas de carnes, frangos e peixes, segundo a C. Vale. Alfredo Lang, presidente da cooperativa, considerou que 2024 foi um ano de três importantes avanços. Ele citou a decisão de deixar de descontar valor correspondente a um por cento da produção vendida pelos associados à cooperativa. “O aumento do capital social passa a se originar dos valores que a C. Vale conseguir agregar aos produtos que comercializa”, explicou. Lang também lembrou o acerto com a Paturi Piscicultura que permitiu à C. Vale processar e comercializar carne de tilápia de produtores ligados à empresa. O negócio possibilitou o aumento da produção e do abate de peixes de 190 mil para 240 mil tilápias/dia em período menor que o inicialmente previsto. O dirigente ainda ressaltou o início da produção de sementes de soja em Catalão, interior de Goiás, para atender associados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Para este ano, a C. Vale informou que vai investir em suas unidades de grãos para ampliar o recebimento e a expedição de soja e milho. “A cooperativa também pretende seguir aumentando o processamento de soja em sua esmagadora, em Palotina (PR), até alcançar, de maneira permanente, a capacidade máxima de 60 mil sacas/dia”.

Globo Rural

 

EVENTOS

 

Show Rural Coopavel começa nesta segunda com projeção de movimentar R$ 6 bilhões

Feira realizada em Cascavel (PR) vai destacar inovações tecnológicas e práticas sustentáveis. Evento tem acesso gratuito e segue até a próxima sexta-feira (14/2). Feira deve atrair quase 400 mil visitantes

 

Com destaque para práticas agrícolas sustentáveis, inicia nesta segunda-feira (10/02) a 37ª edição do Show Rural Coopavel. A feira segue com extensa programação até sexta-feira (14), em Cascavel (PR), e assim como no ano anterior, a expectativa da organização e de que sejam movimentados em torno de R$ 6 bilhões no evento. “A divulgação da estimativa do volume de negócios cabe às empresas participantes, mas espera-se que se repitam os valores da edição passada”, afirma Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, em entrevista à Globo Rural. Com 600 expositores - entre eles grandes players do agronegócio, instituições públicas e privadas de pesquisa e de tecnologia -, distribuídos em uma estrutura de 720 mil m², a feira deve atrair mais de 390 mil visitantes durante os cinco dias. O slogan “Nossa natureza fala mais alto”, segundo Grolli, representa a essência do Show Rural nesta edição. Ele foi definido por meio de uma pesquisa com os produtores, e a preocupação com a preservação ambiental e o desenvolvimento de atividades agropecuárias sustentáveis foi o tópico que mais se destacou. “É um tema que vem ao encontro das práticas ESG e que mostra que o produtor rural está consciente quanto à necessidade de ações de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e à conservação do meio ambiente para as futuras gerações”, ressalta o presidente da Coopavel. Grolli também enfatiza o acesso à inovação, ao conhecimento técnico e aos negócios que a feira oportuniza aos produtores rurais. Ele destaca a vitrine tecnológica voltada à agricultura de precisão, assim como a genética de ponta para a pecuária. Entre as instituições participantes, a Embrapa levará ao evento soluções tecnológicas, entre elas, com cinco lançamentos: duas cultivares de soja (BRS 2361 I2X e BRS 2058 I2X), duas cultivares de feijão (BRS FC422 e BRS FP417) e o curso básico online de Produção de Soja. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), por sua vez, apresentará mais de 100 tecnologias, entre elas, o Programa Grãos Sustentáveis, que visa aumentar a eficiência, reduzir custos e minimizar os impactos ambientais da atividade agrícola. De acordo com José Lindomir Pezenti, gerente regional do IDR-Paraná de Cascavel, a sustentabilidade deve permear o trabalho do instituto em diferentes frentes de trabalho. “Esse tema está presente na demonstração de práticas como o MIP [Manejo Integrado de Pragas] e MID [Manejo Integrado de Doenças] que diminuem o uso de defensivos químicos, orientações a respeito da forma correta de se fazer a adubação química, preservação da água e uso de fontes de energia renovável”, observa. Serviço: Show Rural Coopavel 2025 - 10 a 14 de fevereiro - 8 às 18h - Cascavel (PR)

Globo Rural

 

INTERNACIONAL

 

Exportações de carne bovina dos EUA fecham 2024 com receita de US$ 10,45 bilhões

Em volume, os embarques norte-americanos atingiram 1,29 milhão de toneladas em 2024, uma queda de 0,5% sobre 2023

 

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos atingiram 1,29 milhão de toneladas em 2024, uma queda de 0,5% sobre 2023, enquanto a receita subiu 5%, para US$ 10,45 bilhões, informa nesta sexta-feira (7/2) a Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF), com base em dados do Departamento de Agricultura (USDA). Em dezembro, os embarques norte-americanos da proteína totalizaram 110.171 toneladas, com alta de 1,5% em relação ao ano passado, enquanto a receita registrou avanço deu 4% para US$ 897,6 milhões — o maior valor desde julho. “Considerando os formidáveis ​​ventos contrários nos grandes mercados asiáticos — especialmente no primeiro semestre do ano — e os desafios do lado da oferta, as exportações de carne bovina superaram as expectativas em 2024”, disse o CEO da USMEF, Dan Halstrom.  “O ambiente econômico na Ásia mostrou uma melhora modesta e, enquanto isso, a demanda por carne bovina dos EUA se fortaleceu em outras regiões, incluindo um crescimento de dois dígitos no México”, disse. A indústria de carne bovina dos EUA, diz a USMEF, continua a exportar uma porcentagem estável da produção a preços mais altos, como evidenciado pelo valor de exportação por cabeça de animais alimentados no cocho, de US$ 415. “A carne bovina dos EUA sempre é vendida com um prêmio internacionalmente, e o dólar americano mais forte contribuiu para novos aumentos nos preços em moedas locais”, observa Halstrom. A diversificação de mercado também rendeu dividendos para as exportações norte-americanas de carne bovina, que atingiram recordes anuais de volume e valor em vários mercados emergentes, incluindo a República Dominicana, Guatemala, Honduras, Panamá, Ilhas Leeward-Windward, Antilhas Holandesas, Turks & Caicos, Cuba, Guiana, Cingapura e Marrocos. Recordes de valor foram alcançados nas Bahamas, Bermudas, Catar, Jordânia e Bahrein. A demanda do México por carne bovina dos EUA foi excelente em 2024, com os embarques crescendo 10% sobre 20243, para 232.488 toneladas, com receita de US$ 1,35 bilhão – alta de 13% e o maior valor desde 2009. Em 2024, diz a USMEF, o Brasil emergiu como o segundo maior fornecedor de carne bovina para o México (ultrapassando o Canadá e a Nicarágua) com embarques de 46.000 t, beneficiando-se do acesso livre de impostos. “Isso ilustra novamente que é imperativo manter o acesso livre de impostos para carne bovina dos EUA no México e outros mercados cobertos por acordos comerciais”, observa a entidade norte-americana.

USMEF


Índice de Preço de Alimentos da FAO recua em janeiro com açúcar, óleo e carnes

O recuo foi atribuído aos subíndices de açúcar, óleos vegetais e carnes, que compensou o avanço de lácteos e cereais

 

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) teve média de 124,9 pontos em janeiro, queda de 2,1 pontos (0,5%) ante dezembro. O recuo no Índice foi atribuído aos subíndices de açúcar, óleos vegetais e carnes, que compensou o avanço de lácteos e cereais. O índice mensal ficou 7,3 pontos (6,2%) acima de janeiro do ano passado, mas permaneceu 35,3 pontos (22%) abaixo do pico atingido em março de 2022. O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 111,7 pontos em janeiro, alta de 0,3 ponto (0,3%) ante dezembro, mas 8,2 pontos (6,9%) abaixo de dezembro de 2024. Segundo a FAO, os preços do trigo caíram ligeiramente, pressionados pela fraca demanda, apesar do impulso da oferta apertada na Rússia e das condições de safra piores no país, além da União Europeia e EUA.  Contudo, o preço do milho avançou, superando os níveis do ano anterior pela primeira vez em dois anos. Os ganhos foram influenciados pela oferta apertada, pelas condições desfavoráveis na Argentina e pelo progresso lento na principal safra do Brasil (safrinha), além da revisão para baixo das estimativas de produção e estoque nos EUA. Entre outros grãos, os preços mundiais de sorgo e cevada aumentaram, embora o aumento da cevada tenha sido apenas marginal, disse a FAO. Enquanto isso, o Índice de Preços do Arroz da FAO caiu 4,7% em janeiro. O levantamento mensal da FAO também mostrou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou média de 153 pontos em janeiro, queda de 9,1 pontos (5,6%) ante o mês anterior, mas ainda 24,9% acima do nível do ano anterior. A FAO atribuiu o recuo aos preços mais baixos do óleo de palma e de colza, enquanto as cotações do óleo de soja e de girassol permaneceram estáveis. Após subir por sete meses consecutivos, o óleo de palma caiu, em parte, por causa do racionamento da demanda. As cotações do óleo de soja permaneceram estáveis com apoio do clima desfavorável em partes dos países produtores de soja da América do Sul. Já o subíndice de preços da Carne da FAO teve média de teve média de 117,7 pontos em janeiro, baixa de 1,7 ponto (1,4%) ante dezembro, mas permaneceu 8,9 pontos (8,1%) acima do valor correspondente do ano passado. O declínio foi motivado pelos preços da carne ovina, suína e de aves, que superaram os aumentos da carne bovina, segundo a FAO. A carne ovina diminuiu com a demanda reduzida após os feriados de fim de ano. Enquanto isso, a carne suína caiu com as cotações mais baixas na União Europeia, após um surto de febre aftosa na Alemanha desencadear proibições de importação, resultando em oferta excedente. Já a carne de aves diminuiu com a ampla oferta, principalmente do Brasil, onde os preços competitivos da ração sustentaram a produção. Em contraste, a carne bovina aumentou, com a forte demanda de importação. O relatório mostrou, ainda, que o subíndice de preços de lácteos teve média de 142,9 pontos em janeiro, alta de 3,3 pontos (2,4%) em relação a dezembro e 24,3 pontos (20,4%) acima do nível de janeiro de 2024. Segundo a FAO, as cotações de queijo aumentaram (7,6% mês a mês), com a crescente demanda em meio a uma produção em recuperação lenta e fortes vendas no varejo doméstico nos principais países produtores. Já os preços da manteiga continuaram a cair, apesar da crescente demanda na Europa e na Oceania. Os preços do leite em pó desnatado e integral também recuaram, com a recuperação da produção na Europa e a lenta demanda doméstica e de importação. De acordo com a instituição, o subíndice de preços do Açúcar teve média de 111,2 pontos em janeiro, queda de 8,1 pontos (6,8%) em relação ao mês anterior e 25,2 pontos (18,5%) abaixo do valor de janeiro de 2023, chegando ao menor nível desde outubro de 2022 (108,6 pontos). O declínio em janeiro ocorreu com as melhores perspectivas de oferta global para a atual temporada 2024/25, após um clima favorável no Brasil nos últimos meses, que favoreceu a cana-de-açúcar que será colhida a partir de abril, disse a FAO. Além disso, a decisão do governo da Índia de retomar as exportações de açúcar, após limitá-las desde outubro de 2023, exerceu pressão.

Estadão Conteúdo

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Boletim agrometeorológico analisa chuvas de janeiro no cenário agrícola do Paraná

O ano de 2025 iniciou com seca em todo o Paraná. No entanto, na segunda quinzena de janeiro as chuvas se normalizaram na maioria das regiões, mas ainda houve locais com pouca precipitação como parte do Noroeste e Oeste do Estado

 

Esses são alguns dos resultados do boletim agrometeorológico de janeiro, feito por técnicos do IDR-Paraná. Por outro lado, o Litoral, Região Metropolitana de Curitiba e região Central registraram os maiores acumulados. Com base nas estações meteorológicas do Simepar, o município com maior índice pluviométrico em janeiro foi Guaratuba, com registro de 338,8 mm, seguido de Guaraqueçaba com 316,4 mm, ambos localizados no Litoral paranaense. O menor índice registrado em janeiro foi em Altônia, no Oeste do Estado, com apenas 25,2 mm. De maneira geral, as anomalias de precipitação ficaram próximas da média histórica ou abaixo dela em todas as regiões do Paraná. A exceção foi Curitiba, onde a chuva superou significativamente a média, registrando uma anomalia de +121,6 mm. O Litoral foi a região com o maior déficit de precipitação, com uma diferença de -105,1 mm em relação à média histórica, seguido pelo Oeste, que registrou -78,1 mm abaixo da normal climatológica. A média estadual de precipitação foi de 169 mm, ficando 42 mm abaixo da média histórica de 211 mm. Em relação às temperaturas máximas, o calor foi intenso, com a maioria dos municípios registrando valores médios mensais acima de 30°C. A maior temperatura máxima média foi observada em Capanema, no Sudoeste, com 35,5°C, enquanto a menor foi em Palmas/Horizonte, no Sul, com 24,1°C. A maior parte do Estado apresentou temperaturas superiores à média histórica, com desvios de até 3,2°C, como ocorreu em Cascavel, no Oeste. Em média, a temperatura máxima de janeiro no Paraná foi de 29,6°C, 1,1°C acima da média climatológica, que é de 28,5°C. Em janeiro, o desenvolvimento das culturas agrícolas no Paraná foi de modo geral satisfatório favorecido pelas chuvas ocorridas na segunda quinzena. MILHO 1ª SAFRA – As condições climáticas contribuíram para o bom desenvolvimento da cultura do milho durante o mês de janeiro. A grande maioria das lavouras foi classificada como boa (93%), com o restante apresentando desenvolvimento médio. Iniciou-se a colheita em janeiro e no final do mês já havia colhido 11% da safra, 60% encontravam-se na fase de maturação, 39% estavam na fase de enchimento dos grãos e 1% na fase de floração. Já a colheita de milho para silagem está bem avançada, com produtividade e qualidade superior a safra anterior. MILHO 2ª SAFRA – Em janeiro iniciou a semeadura do milho 2ª safra e até o final do mês 28% tinham sido semeados. A grande maioria das lavouras foi classificada como boa (99%). SOJA – Em janeiro iniciou a colheita da soja e 23% foi colhida até o final do mês, com produtividade abaixo do esperado. A seca e as altas temperaturas ocorridas na primeira quinzena de janeiro, que gerou alta evapotranspiração e aumento do déficit hídrico, prejudicaram muito as lavouras, especialmente as que estavam na fase final de frutificação. As regiões mais afetadas foram a Oeste, Noroeste e Centro-Oeste. Outro problema foi o excesso de chuvas na segunda quinzena, que dificultou a aplicação de defensivos contra pragas e doenças, bem como dificultou a colheita. Assim, somente 76% das lavouras no campo estavam em boas condições de desenvolvimento, 20% medias e 4% ruins.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe ante o real após novas ameaças tarifárias de Trump

O dólar subiu ante o real na sexta-feira, recuperando perdas acumuladas no período da manhã após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizar novas ameaças tarifárias, o que gerou aversão ao risco nos mercados globais.

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,48%, a R$5,79268. Na semana, a moeda ainda acumulou queda de 0,73%. Às 17h16, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,53%, a 5,817 reais na venda. Falando na Casa Branca, Trump afirmou na sexta-feira que anunciará tarifas recíprocas sobre muitos países na próxima semana, um plano antecipado mais cedo pela Reuters em reportagem exclusiva. O anúncio, caso concretizado, confirmaria sua promessa de campanha de impor tarifas recíprocas sobre as importações norte-americanas iguais às taxas que os parceiros comerciais impõem às exportações do país. Minutos depois da publicação da matéria da Reuters, o dólar avançou amplamente nos mercados globais, já devolvendo todas as perdas que tinha acumulado no Brasil durante a sessão. Após a declaração de Trump, os ganhos da divisa dos EUA se acentuaram ainda mais. A avaliação é que as tarifas de importação têm potencial inflacionário, o que forçaria o Federal Reserve a manter a taxa de juros elevada, um cenário que, em tese, favorece o dólar ao elevar os rendimentos dos Treasuries. As promessas tarifárias já vinham sendo o principal assunto da semana nos mercados, após o presidente dos EUA impor taxas de 25% sobre México e Canadá e de 10% sobre a China. Enquanto as tarifas sobre os vizinhos foram suspensas por um mês após eles concordarem em fortalecer o controle de suas fronteiras com os EUA, as taxas sobre os produtos chineses seguem em vigor desde terça-feira, o que gerou retaliação por parte de Pequim. No exterior, entretanto, a reação dos mercados globais era mais pessimista, com agentes financeiros se concentrando na queda da taxa de desemprego para argumentar que o mercado de trabalho dos EUA segue resiliente. Operadores de contratos futuros da taxa de juros do Fed passaram a ver apenas um corte de juros pelo Fed neste ano, ante a projeção de até duas reduções antes dos dados. "De maneira geral, o relatório foi misto, mas mostrou um abrandamento na criação de emprego. O mercado sempre reage inicialmente ao número principal e a mensagem clara é que a criação de empregos está desacelerando", disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Reuters

 

Ibovespa tomba com bancos e reajuste do Bolsa Família no radar 

O índice fechou em queda de 1,27%, aos 124.619 pontos, perto da mínima de 124.320 pontos, e distante da máxima intradiária, de 126.524 pontos. Na semana, o índice caiu 1,20% 

 

Um conjunto de notícias com possíveis efeitos sobre o fiscal local e a política tarifária dos EUA fez o Ibovespa tombar na sessão de sexta, em um dia de reação negativa a balanços divulgados por bancos. O índice fechou em queda de 1,27%, aos 124.619 pontos, perto da mínima de 124.320 pontos, e distante da máxima intradiária, de 126.524 pontos. Na semana, o índice teve perdas de 1,20%. Depois de iniciar o dia perto da estabilidade, o índice sofreu três baques na sequência, que o fizeram incrementar a queda. O primeiro foi a divulgação de um “payroll” com dados mais fortes, seguido pela informação de que o presidente americano, Donald Trump, poderá adotar novas medidas tarifárias. Declarações de membros do governo sobre eventual reajuste no Bolsa Família cristalizaram o pregão de maior aversão a risco, diante de preocupações com uma maior expansão fiscal do Executivo e que vai na direção contrária da política monetária. O recuo mais forte em ações de blue chips também pesou contra. O destaque ficou para as ações PN do Bradesco, que caíram 3,93%, enquanto as ON recuaram 3,12%. O balanço divulgado pelo banco veio em linha com as estimativas, mas analistas afirmaram que os dados mostraram que a recuperação deve ser mais lenta em 2025. O volume negociado em papéis ordinários e preferenciais somado da instituição foi o mais alto da sessão, no valor de R$ 1,7 bilhão. Em relatório, os analistas do Citi destacaram que o Bradesco apresentou um "bom trimestre" com tom também positivo no "guidance" (projeções), que incorpora a regulamentação 4.966 e maior participação na Cielo. Contudo, o banco cita que há itens que necessitam atenção. Os especialistas afirmaram que o nível de NII (Receita Líquida de Juros, na sigla em inglês) com mercado poderá ser afetado em 2025 por causa do aumento da Selic e que as despesas com fechamentos de agências não estão incorporadas no guidance. Após a primeira semana da temporada de balanços, a avaliação é que os guidances apresentados por bancos como e Bradesco estão mais “tímidos” e com projeções mais “conservadoras”, na visão do chefe de renda variável da Nero Capital, Daniel Utsch. Segundo ele, o movimento chama atenção em um momento em que o crescimento das despesas foi acima do aumento da carteira de crédito e de serviços das instituições. “Podemos esperar guidances mais conservadores daqui para frente”, resume Utsch, diante de um crescimento menor da economia brasileira neste ano e da chance de revisões da alta de lucro das empresas.

Valor Econômico

 

Superávit comercial do Brasil cai 65% em janeiro com salto das importações

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$2,164 bilhões em janeiro, mostraram dados do governo na sexta-feira, número bem abaixo das expectativas de economistas e uma queda de 65,1% em relação ao mesmo período de 2024, em meio a importações recordes para o mês.

 

O saldo de janeiro, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), é resultado de exportações de US$25,180 bilhões, com queda de 5,7% sobre o mesmo mês de 2024, e importações recordes de US$23,016, com salto de 12,2% na mesma comparação. Apesar da queda nas exportações, o valor das vendas externas foi o segundo melhor para o mês de janeiro desde o início da série histórica, que contabiliza dados a partir de 1989, atrás apenas do desempenho registrado em janeiro de 2024. "É uma exportação um pouco menor, mas ainda um valor bastante significativo", disse o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão. "O que motivou esse valor um pouco menor foi uma queda de preço, basicamente, que caiu 5,2%, e o volume também caiu um pouco." Já o valor das importações foi o mais alto da série para meses de janeiro, movimento provocado, segundo o diretor, por um aumento de 19,5% nos volumes de importação, que mais do que compensou a queda de 6,1% nos preços. No mês passado, o MDIC estimou que 2025 deve ser encerrado com exportações entre 320 bilhões e 360 bilhões de dólares, enquanto as importações ficariam entre 260 bilhões e 280 bilhões de dólares. A indústria de transformação foi o único setor a registrar variação positiva de exportações em janeiro na comparação anual, com alta de 0,1%, somando US$14,2 bilhões. Já a indústria extrativa sofreu a maio queda, de 13,6%, para US$7,1 bilhões, com uma redução nos preços dos seus principais produtos de exportação, minério de ferro e petróleo bruto. Enquanto isso, o setor de agropecuária teve queda de 10,1% nas exportações, para US$3,8 bilhões. Brandão destacou que uma queda nos embarques da soja afetou os volumes da commodity apesar de uma safra maior em relação a 2024. As importações do setor agropecuário aumentaram 20,3%, totalizando US$620 milhões, enquanto as da indústria de transformação cresceram 13,4%, a US$21,1 bilhões. Já as importações da indústria extrativa apresentaram queda de 9,1%, para US$1,1 bilhão. A balança comercial apresentou números mais positivos nas primeiras semanas de janeiro, acumulando superávit de US$2,4 bilhões até a quarta semana do mês, mas perdeu força nos últimos dias de janeiro. O MDIC informou que uma revisão nos dados de dezembro levou a uma ligeira redução no superávit total de 2024 para US$74,2 bilhões, ante US$74,6 bilhões informados no mês passado.

Reuters

 

Alta do IGP-DI desacelera a 0,11% em janeiro, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou um pouco mais do que o esperado em janeiro, mas ainda mostrou forte desaceleração em relação à alta de dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira.

 

No primeiro mês do ano, o IGP-DI avançou 0,11%, depois de ter subido 0,87% em dezembro, e contra expectativa em pesquisa da Reuters de 0,08%. Com isso, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 7,27%. “A queda nos preços de commodities essenciais, como soja, minério de ferro e milho, contribuiu para a desaceleração da inflação ao produtor. No varejo, a inflação se manteve estável, refletindo a queda nos preços da energia e os aumentos nos grupos de alimentação e transportes", destacou André Braz, economista da FGV IBRE. No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve variação positiva de 0,03%, de alta de 1,08% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) -- que responde por 30% do IGP-DI -- mostrou que a pressão aos consumidores também diminuiu ao desacelerar a alta a 0,02% em janeiro, de 0,31% em dezembro. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou aceleração da alta a 0,83% em janeiro, de 0,50% antes. O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.

Reuters


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