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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 790 DE 28 DE JANEIRO DE 2025

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 790|28 de janeiro de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Mercado apresentou quedas, mas exportações em alta têm segurado as cotações

O mercado físico do boi gordo apresentou preços em queda no início da semana, especialmente nas praças de produção e comercialização da Região Norte do país

 

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o enfraquecimento dos preços da carne no mercado doméstico foi o estopim do movimento. “Resta saber se as indústrias conseguirão avançar suas escalas de abate com preços mais baixos em um ambiente ainda pautado pela restrição de oferta. Por outro lado, as exportações permanecem em bom nível, o que tem atuado como relevante ponto de sustentação neste início de temporada”, afirma. Preços médios do boi gordo: São Paulo: R$ 332,42. Goiás: R$ 321,43. Minas Gerais: R$ 320,88. Mato Grosso do Sul: R$ 326,02. Mato Grosso: R$ 318,43. O mercado atacadista registra preços acomodados para a carne bovina na abertura de uma semana que ainda é pautada por consumo enfraquecido. “Soma-se a isso a preferência da população por proteínas mais acessíveis durante o primeiro bimestre”, diz Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,50 por quilo. A ponta de agulha permanece no patamar de R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro segue precificado a R$ 18,00 por quilo.

Agência Safras

 

Volume exportado de carne bovina alcança 143,3 mil toneladas até a quarta semana de janeiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reportou que os embarques de carne bovina in natura alcançaram 143,3 mil toneladas até a quarta semana de janeiro/25. No ano anterior, o mês de janeiro exportou 181,6 mil toneladas em 20 dias úteis.

 

A média diária exportada até a quarta semana de janeiro/25 ficou em 8,4 mil toneladas e registrou um avanço de 2,1%, quando se compara com a média observada em janeiro de 2024, que estava em 8,2 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.037 mil por tonelada até a quarta semana de janeiro/25, o que representa um ganho anual de 11,40%, quando se compara com os valores observados em dezembro de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.523 mil por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a quarta semana de janeiro ficou em US$ 722 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 821,4 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 42,4 milhões e registrou um ganho de 13,7%, frente ao observado no mês de janeiro do ano passado, que ficou em US$ 37,3 milhões.

SECEX/MDIC


Escalas de abate dos frigoríficos brasileiros seguem estabilizadas, informa Agrifatto

Com estoques de carne nas alturas, a média nacional das programações de abate ficou em 7 dias úteis, sem mudanças em relação à semana anterior, aponta a consultoria

 

Seguindo a tendência da segunda quinzena do mês, o varejo de carne bovina continua a enfrentar dificuldades de escoamento, justificado pela população menos capitalizada neste início de ano, período marcado pelo pagamento de impostos, material escolar, cartão de crédito, entre outros custos, informa a Agrifatto. Com isso, diz a consultoria, os frigoríficos brasileiros visualizam seus estoques se acumulando, o que reduz o apetite de compras de boi gordo. Dessa maneira, informa a Agrifatto, a média nacional das escalas de abate no Brasil ficou em 7 dias úteis, apresentando estabilidade em comparação à semana anterior. Entre as praças pecuárias, o principal destaque ficou para Minas Gerais, que registrou um incremento de 3 dias úteis nas suas programações e fechou a sexta-feira (24/1) com 8 dias de escalas programadas. Por sua vez, relata a Agrifatto, Tocantins apresentou um acréscimo de 2 dias úteis nas escalas dos frigoríficos, na comparação com a sexta-feira anterior (17/1), fechando com programações atendendo 10 dias úteis. Goiás e Paraná registraram avanço de 1 dia e fecharam a semana com 6 e 7 dias úteis de escalas programadas, respectivamente. Entre os Estados acompanhados pela Agrifatto, apenas o Pará registrou recuo no comparativo semanal, de 1 dia útil, e fechou a semana com as programações atendendo 9 dias úteis. Já as praças mato-grossense, sul-mato-grossense, paulista e rondoniense apresentaram estabilidade sobre a semana anterior, informa a consultoria.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suínos: Preços da carcaça especial registra valorização de 0,86%

Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, a cotação da carcaça suína especial registrou valorização de 0,86%, em que ela está cotada em R$ 11,70/kg.

 

Ainda de acordo com as informações da Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF permaneceu estável e está sendo negociado em R$ 151,00/@. De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea na última sexta-feira (24), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais registrou estabilidade e segue em R$ 7,96/kg. No Paraná, o preço do animal seguiu estável e está precificado em R$ 7,63/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal seguiu estável e está precificado em R$ 7,91/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 7,93/kg e seguiu estável. Em Santa Catarina, o valor do suíno apresentou ganho de 0,39% e está cotado em R$ 7,69/kg.

Cepea/Esalq

 

Preço médio pago pela carne suína exportada avança 12,3% até a quarta semana de janeiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, as exportações de carne suína in natura alcançaram 74 mil toneladas até a quarta semana de janeiro/25. O volume embarcado de carne bovina no mesmo período do ano anterior chegou em 83,7 mil toneladas em 22 dias úteis em janeiro/24.

 

A Secex ainda informou que a média diária exportada até a quarta semana de janeiro/25 ficou em 4,3 mil toneladas, o que representa um avanço anual de 14,3%, sendo que a média diária exportada no mês de novembro do ano passado ficou em 3,8 mil toneladas. Com relação ao preço médio, o valor ficou em US$ 2.451 mil por tonelada, avanço de 12,3% frente ao valor negociado em janeiro/25, que estava em US$ 2.182 mil por tonelada. Com relação ao valor negociado para o produto até a quarta semana de janeiro/25 ele ficou em US$ 181,3 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 182,8 milhões. A média diária ficou em US$ 10,669 milhões e registrou um avanço de 28,4%, frente ao observado no mês de janeiro do ano passado, que ficou em US$ 8,309 milhões.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Preço do frango na granja paulista tem recuo de 0,65 na 2ª feira

No levantamento realizado na segunda-feira (27), houve movimentação apenas para o preço da ave no atacado paulista, que registrou queda de 0,65% e está sendo negociada em R$ 7,60/kg, conforme a Scot Consultoria 

 

Ainda de acordo com as informações da Scot Consultoria, a cotação da ave na granja seguiu estável e está cotada em R$ 5,40/kg. Com base no levantamento realizado na última sexta-feira (24), o preço do frango congelado apresentou estabilidade e está precificado em R$ 8,35 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação também seguiu estável e está próximo de R$ 8,41 por quilo. A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,24/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgou que o frango vivo seguiu com estabilidade e sendo negociado em R$ 4,56/kg. 

Cepea/Esalq

 

Volume exportado de carne de frango alcança 349,3 mil toneladas até a 4ª semana de janeiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) o volume exportado de carne de aves in natura chegou em 349,5 mil toneladas até a quarta semana de janeiro/25.  No ano passado, o volume exportado alcançou 375,6 mil toneladas em 22 dias úteis de janeiro/24.

 

A média diária até a quarta semana de janeiro/25 ficou em 20,5 mil toneladas, sendo que isso representa um aumento de 20,3% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 17,07 mil toneladas. O preço pago pelo produto até a quarta semana ficou em US$ 1.780 por tonelada, isso representa uma alta de 8,2% se comparado com os valores praticados em janeiro do ano anterior, que estavam próximos de US$ 1.645 por tonelada. No faturamento, a receita obtida até a quarta semana do mês de janeiro ficou em US$ 622 milhões, enquanto em janeiro do ano anterior o valor ficou em US$ 618,1 milhões. Já a média diária do faturamento ficou em de US$ 36,5 milhões toneladas, avanço de 30,2% frente a média diária observada em janeiro do ano anterior, que ficou em US$ 28 milhões.  

SECEX/MDIC

 

EMPRESAS

 

JBS, gigante das carnes, compra 50% da Mantiqueira, gigante dos ovos

Negócio marca a estreia da maior empresa global de carne bovina em novo segmento. Gilberto Tomazoni, da JBS: 'Esse é um negócio atrativo, que pode ser global. Todo mundo come ovo'

 

A JBS anunciou na manhã da segunda-feira (27/1) a compra de 50% da Mantiqueira, um negócio que marca a estreia da maior empresa de carne bovina do mundo no segmento de ovos. A conclusão efetiva do negócio ainda vai depender do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O acordo é também uma união de líderes. A JBS domina o mercado global de carne bovina, e a Mantiqueira é a maior do mercado de ovos na América do Sul. Com faturamento anual na casa de R$ 2 bilhões, a companhia tem unidades em seis Estados do país, emprega três mil pessoas, tem 17,5 milhões de galinhas alojadas e produz 4 bilhões de ovos por ano. Mas, ao contrário da nova sócia, a Mantiqueira não é líder no mercado global — no mundo, ela é a décima do ranking. Seja como for, para a JBS, a companhia tem potencial para ganhar espaço não só no mercado interno, mas também no exterior. As conversas sobre uma eventual aproximação entre as duas companhias tiveram como ponto de partida a avaliação do potencial de elas trabalharem juntas no mercado americano. Outros chamarizes do segmento, afirmou ele, são o forte crescimento, a grande penetração em todas as faixas de consumidores e o apelo nutricional — agora que o ovo, que já foi um vilão das dietas, tornou-se um item onipresente nas recomendações de nutricionistas. Além disso, nas palavras de Tomazoni, o ovo “aumenta a presença da JBS no prato do café da manhã”. A decisão de negociar com a Mantiqueira, e não com outros nomes do segmento, tem relação, em parte, com a liderança que empresa já detém nessa categoria. “Nós não entramos em um negócio se não for para sermos líderes”, disse Tomazoni. Foi por haver um “alinhamento de valores” entre as duas empresas, segundo ele, que a JBS entrará na Mantiqueira sem posição dominante, o que é uma exceção nas aquisições que o grupo faz, que quase sempre o colocam na posição de controlador. A JBS comprou os 50% que até então pertenciam ao empresário Carlos Cunha, que se associou ao fundador da Mantiqueira, Leandro Pinto, na virada do século. Cunha comandava o grupo carioca RDC, das redes de supermercados Rainha, Continente e Dallas, que, por sua vez, comprava 50% dos ovos que a Mantiqueira vendia. Quando o Carrefour acertou a aquisição da RDC, em 1999, Pinto ficou com receio do impacto desse negócio sobre o futuro de sua empresa e chamou Cunha para ser seu sócio. Em comunicado distribuído pela JBS, Pinto disse que a entrada da companhia na Mantiqueira é um movimento “natural e estratégico”. “Estamos preparados. Somos líderes no Brasil e, com a vinda da JBS, teremos mais acesso às oportunidades dos mercados, além de obtermos conhecimento necessário para nos tornarmos um competidor relevante fora do país. Essa união é um marco no nosso planejamento estratégico, que sempre buscou, além da expansão orgânica, a entrada em novos mercados”, afirmou, segundo a nota. A Mantiqueira já exporta para América do Sul, Ásia, África e Oriente Médio. Não haverá mudanças na direção da Mantiqueira após o acordo. Márcio Utsch, presidente executivo da companhia há quase dois anos, seguirá na função — ele é também sócio minoritário da empresa, com uma fatia de 3% do capital social. JBS e Mantiqueira agora discutem se o conselho de administração da companhia terá quatro ou seis integrantes. Pinto seguirá na presidência do colegiado.

Valor Econômico

 

INTERNACIONAL

 

Argentinos reduzem consumo de carne bovina pelo preço alto e recorrem ao frango

Na Argentina, terra mundialmente famosa por suas fazendas de gado e bifes suculentos, o frango agora é o prato da vez.

 

No país de 45 milhões de moradores, pela primeira vez o consumo per capita de aves superou o de carne bovina no ano passado, segundo dados oficiais, uma vez que o consumo da carne vermelha -- mais cara -- caiu em meio à inflação de três dígitos e às medidas de austeridade do presidente Javier Milei. A mudança, embora faça parte de uma tendência mais longa, ressalta como os argentinos estão apertando o cinto e adaptando suas dietas. Os cortes de gastos de Milei estabilizaram a economia instável do país, mas, no curto prazo, empurraram mais da metade da população para a pobreza. "A realidade é que eu como mais frango porque a carne está muito mais cara. O frango rende muito mais", disse Araceli Porres, de 45 anos, que tem três empregos em Buenos Aires para sustentar a família, e que costuma preparar frango refogado e à milanesa. Dados da Bolsa de Cereais de Rosário mostraram que o consumo de frango saltou em 2024 para 49,3 kg per capita, superando o de carne bovina, que caiu para 48,5 kg -- ainda o mais alto do mundo, à frente do Uruguai e do Brasil. A carne suína subiu para 17,7 kg per capita. "O consumo de frango cresceu e isso é impulsionado pelo preço", disse o açougueiro Daniel López em um bairro nos arredores de Buenos Aires, explicando que o preço mais barato de um quilo de carne bovina moída era de 5.000 a 6.000 pesos (5 a 6 dólares), contra a metade do preço do frango. "Essa é a diferença, e hoje as pessoas estão cuidando muito do bolso", disse López. "Os salários continuam baixos, a inflação ainda é sentida, então as pessoas sempre perguntam sobre ofertas e acabamos oferecendo frango, que é a melhor opção econômica." Os argentinos têm um fervor quase religioso em relação à carne bovina, geralmente a peça central dos tradicionais churrascos com a família no jardim, em churrascarias de esquina ou até mesmo em churrasqueiras improvisadas em canteiros de obras ou à beira de estradas. A Argentina é o segundo maior produtor de carne bovina e de frango da América do Sul, depois do Brasil, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. A carne bovina é um produto básico tão importante que os preços e a acessibilidade podem se tornar politicamente sensíveis, o que poderia pressionar Milei, que pretende aprofundar suas reformas este ano. O crescimento econômico está mostrando sinais de retorno e a inflação caiu drasticamente, o que lhe rendeu elogios e espaço para respirar junto aos eleitores. Miguel Schiariti, chefe da câmara do setor de carnes da Argentina, CICCRA, disse que a criação de gado é mais cara do que a carne suína ou de frango por kg de carne, o que significa que o preço da carne bovina teve que aumentar. "Hoje, pelo preço médio de um quilo de carne bovina, você pode comprar três quilos de frango ou quase dois quilos de carne suína", disse. Ele acrescentou que, como a economia se recuperou este ano, os preços podem continuar subindo, embora os agricultores também possam começar a produzir mais.

Reuters

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Adapar e CRMV-PR celebram acordo para aprimorar a inspeção e sanidade animal

Parceria tem como objetivo fortalecer ações conjuntas voltadas para a defesa agropecuária oficial do Estado, promovendo avanços na saúde animal, prevenção e controle de zoonoses e ações educativas.

 

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) firmaram nesta segunda-feira (27) um convênio de parceria. O acordo tem como objetivo fortalecer ações conjuntas voltadas para a defesa agropecuária oficial do Estado, promovendo avanços na saúde animal, prevenção e controle de zoonoses e ações educativas. O termo de cooperação foi assinado pelo diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins; e pelo presidente do CRMV-PR, Adolfo Yoshiaki Sasaki. O convênio prevê iniciativas educativas e campanhas de conscientização para o setor produtivo, promovendo práticas sustentáveis de manejo e a segurança dos alimentos. As entidades também se comprometem com ações como a capacitação de médicos veterinários, o compartilhamento de informações estratégicas e o desenvolvimento de tecnologias voltadas à saúde animal e à inspeção de produtos de origem animal. Além disso, a cooperação entre as entidades abrange a ampliação do Sistema de Informação Zoossanitária (SIZ), aumentando a eficiência no monitoramento e notificação de doenças animais, fortalecendo a segurança sanitária no setor agropecuário do Paraná. Segundo o presidente do CRMV-PR, Adolfo Yoshiaki Sasaki, a parceria entre o CRMV-PR e a Adapar fortalece a união das entidades e valoriza o trabalho dos profissionais da Medicina Veterinária. “Com essa colaboração, esperamos melhorar o controle de doenças, promover a saúde animal e saúde única, trazendo um impacto positivo para o setor agropecuário e para a saúde pública no Paraná", ressaltou. O diretor-presidente da Adapar ainda frisou os desafios sanitários que o Paraná enfrenta. "A raiva, por exemplo, é um tema delicado em algumas regiões. Precisamos atuar na conscientização, assim como em outras zoonoses como a brucelose e tuberculose, ajustando as ações de prevenção para fortalecer a saúde animal e humana", afirmou Otamir, que também é médico-veterinário. Os dirigentes das duas entidades destacaram que a cooperação entre a Adapar e o CRMV reafirma o compromisso com a saúde animal e o desenvolvimento sustentável da agropecuária no Paraná.

Agência Estadual de Notícias

 

Conab estima produção de carnes acima de 31 milhões de toneladas em 2024

O resultado estimado para o ano anterior é o maior nível já registrado na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento. Para 2025, a expectativa é que esse volume total se mantenha estável, com uma produção total das três carnes em 31,56 milhões de toneladas, com incremento na produção de proteína suína e de aves

 

A produção de carnes bovina, suína e de aves está estimada em torno de 31,57 milhões de toneladas em 2024. O resultado estimado para o ano anterior é o maior nível já registrado na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e é influenciado pelo auge do abate no processo do ciclo pecuário. Para 2025, a expectativa é que esse volume total se mantenha estável, com uma produção total das três carnes em 31,56 milhões de toneladas, com incremento na produção de proteína suína e de aves. É o que mostra o quadro de suprimento do produto atualizado, nesta segunda-feira (27), pela estatal. No caso da carne bovina, 2024 foi marcado pelo auge dos abates característico do ciclo pecuário. Com isso, a produção atingiu 10,91 milhões de toneladas, a maior já registrada pela companhia. Os embarques cresceram em relação a 2023, saindo de 3,03 milhões de toneladas para 3,78 milhões de toneladas. A China continua sendo o maior consumidor, com participação de 46%, seguida dos Estados Unidos com 8% e dos Emirados Árabes Unidos com 4,6%. Estes dois últimos países, respectivamente, aumentaram em 52% e 72% os volumes embarcados do Brasil, em relação a 2023. Com a maior produção, a disponibilidade interna também registrou alta, projetada em torno de 7,19 milhões de toneladas. Em 2025, a tendência é que haja o início da reversão do ciclo, com a retenção de fêmeas pelos criadores. Com isso, a estimativa é que a produção seja menor que a registrada no ano anterior, estimada em 10,37 milhões de toneladas. Ainda assim, este é o segundo maior volume de produção já registrado no quadro de bovinos, atrás somente de 2024. As exportações seguem aquecidas, e podem ficar em torno de 3,86 milhões de toneladas, o que resultará em uma disponibilidade interna de aproximadamente 6,58 milhões de toneladas, índice semelhante ao registrado em 2023, mas cuja diminuição prevista em 2025 será equilibrada pelos aumentos produtivos das demais proteínas, mantendo a disponibilidade per capita acima dos 102 kg/habitante/ano. A produção de suínos segue crescendo e ultrapassa as 5 milhões de toneladas desde 2022. Só no ano passado, foram produzidas cerca de 5,36 milhões de toneladas, maior volume já registrado. Este aumento possibilita uma maior venda ao mercado externo. Foram embarcadas 1,32 milhão de toneladas desta carne, um novo recorde para o país. A elevação nas exportações ocorre mesmo com a menor demanda chinesa. Países como Filipinas (+100%), Chile (+29%), Japão (+131%), Cingapura (+23%) e México (+51%) têm aumentado o percentual de participação entre os principais compradores da carne suína brasileira, seja por aumento de volume ou abertura de novos mercados. Cenário semelhante é esperado para 2025. A expectativa é que o volume de carne suína produzida seja ainda maior, com uma projeção de crescimento em 3,1% podendo chegar a 5,53 milhões de toneladas. Este incremento permite o aumento tanto na disponibilidade interna quanto nas vendas externas, projetadas respectivamente em 4,19 milhões de toneladas e 1,36 milhão de toneladas. Caso se confirme será o melhor resultado registrado na série histórica da companhia. O panorama é semelhante para a produção de aves. Com os maiores níveis de produção esperados para o fechamento de 2024, estimado em 15,31 milhões de toneladas, as vendas ao mercado externo registraram leve alta chegando a 5,16 milhões de toneladas, mesmo com menor procura da China pelo produto brasileiro. O envio para o país asiático registrou queda de 18%, saindo de 682 mil toneladas para 561 mil toneladas. A queda foi compensada pelo aumento robusto da demanda de países como México (+23%), Iraque (+18%) e Chile (+44%). Ainda assim, a disponibilidade interna registrada em 2024 ficou acima das 10 milhões de toneladas. Para 2025, as boas expectativas se mantêm no mercado de aves. A produção tende a crescer novamente, estabelecendo um novo recorde em torno de 15,66 milhões de toneladas. O cenário para as exportações também é positivo, com uma projeção de crescimento de 2,9%, estimada em 5,31 milhões de toneladas. Mesmo com uma maior venda ao mercado externo, a disponibilidade interna deve se manter em patamar elevado, em torno de 10,35 milhões de toneladas, mantendo o mercado interno abastecido. Já com relação ao quadro de suprimento de ovos, a estimativa da Conab é que a produção para 2024 atinja 45,8 bilhões de unidades de ovos para consumo, alta de 11% em comparação com 2023. Para este ano de 2025 é esperado um novo crescimento, mas em um nível mais moderado, cerca de 4,8%. Com isso é esperada para este ano uma produção em torno de 48 bilhões de unidades, um novo recorde caso se confirme.

Gerência de Imprensa Conab

 

Sooro Renner investirá R$ 650 milhões para expandir produção de whey protein no Paraná

Sooro Renner tem outras unidades no Paraná e no Rio Grande do Sul.

 

A Sooro Renner Nutrição, empresa especializada no processamento de soro de leite, vai investir R$ 650 milhões em uma nova unidade industrial em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná. O empreendimento faz parte do planejamento estratégico iniciado em 2021 e integra o plano de expansão até 2030. Além de ampliar a capacidade de produção de whey protein, a nova planta introduzirá a produção de Lactose Infant Formula Grade, atendendo à crescente demanda dos mercados de nutrição infantil e esportiva. A unidade também incorporará a Concen Lácteos, referência nacional na produção de manteiga, adquirida recentemente pela Sooro Renner. “Estes investimentos visam gerar riquezas para a cadeia de negócios das regiões onde atuamos e contribuem para que o Brasil se torne cada vez mais relevante a nível mundial em relação ao processamento de soro de leite. Ao mesmo tempo, alavancará o consumo de whey protein no país, um mercado que já se desponta como um dos mais promissores do mundo”, disse o CEO da Sooro Renner, Eduardo Serra. A escolha por Francisco Beltrão foi motivada pela proximidade com os fornecedores de matéria-prima e pela localização estratégica, entre duas unidades industriais: uma em Marechal Cândido Rondon (PR) e outra em Estação (RS), otimizando a operação logística. Atualmente em fase de construção, a nova unidade terá uma capacidade nominal de produção de aproximadamente 40 mil toneladas de lactose por ano e cerca de 12 mil toneladas de whey protein. O complexo industrial conta com uma área total de 340 mil metros quadrados, e representará um grande avanço para a operação da empresa.  nova unidade deverá gerar 250 empregos diretos e outros 1,2 mil indiretos.

Gazeta do Povo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha perto da estabilidade com leve baixa sob influência do exterior

O dólar terminou a segunda-feira quase estável no Brasil em meio ao recuo firme dos rendimentos dos Treasuries, após a startup chinesa DeepSeek abalar o setor de inteligência artificial em todo o mundo

 

A moeda norte-americana à vista fechou em leve baixa de 0,09%, aos 5,9128 reais -- a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais. Esta foi a sexta sessão consecutiva de perdas para o dólar ante o real, apesar de a moeda norte-americana. Em janeiro o dólar acumula baixa de 4,31%. Às 17h05 na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- cedia 0,25%, aos 5,9025 reais. Após acumular baixa de 2,42% na semana passada, o dólar ensaiou uma recuperação na manhã desta segunda-feira ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes no exterior. Principal gatilho para as negociações globais no dia, a notícia de que a startup chinesa DeepSeek lançou na semana passada um assistente de IA gratuito e de custo bem menor, na comparação com outras empresas estabelecidas no mercado, provocou uma aversão a ativos de maior risco. Papeis de empresas ligadas à IA despencaram em todo o mundo, pesando sobre índices acionários como o Nasdaq, que recuava mais de 3% em Nova York. Investidores foram em busca da proteção dos Treasuries, o que fez os rendimentos dos títulos norte-americanos cederem. O dólar também cedia ante o iene e o franco suíço -- consideradas moedas de proteção. No Brasil, este cenário retirou força do dólar ante o real.

Reuters

 

Ibovespa fecha acima de 124 mil pontos pela 1ª vez no ano

A bolsa paulista fechou o primeiro pregão da semana com o Ibovespa acima dos 124 mil pontos, o que não havia acontecido ainda neste ano, em sessão descolada de Wall Street, que sofreu na segunda-feira com forte correção no setor de tecnologia

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,84%, a 124.695,51 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 124.801,72 pontos na máxima e 122.206,78 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somava 21 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Mercado passa a ver Selic em 12,50% no próximo ano, com inflação mais alta em 2025 e 2026

Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma taxa Selic mais alta ao fim do próximo ano, elevando também suas projeções para a inflação em 2025 e 2026, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para a taxa básica de juros agora é de 12,50% ao fim do próximo ano, de 12,25% na semana anterior. Para 2025, a projeção de 15,00% foi mantida. A Selic está atualmente em 12,25% ao ano, após o BC acelerar o aperto no mês passado ao elevar a taxa de juros em 1 ponto percentual. A autarquia também sinalizou que realizará mais dois aumentos da mesma magnitude nas duas primeiras reuniões do ano, com a próxima decisão a ser anunciada na quarta-feira. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento na projeção para a inflação neste ano e no próximo. A mediana das expectativas para o IPCA em 2025 agora é de alta de 5,50%, de 5,08% na semana anterior, no que foi a 15ª semana consecutiva de aumento na previsão. Para o fim de 2026, a projeção para a inflação é de 4,22%, de 4,10% há uma semana. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. As mudanças nas projeções ocorrem na esteira da divulgação do IPCA-15 de janeiro na semana passada, que registrou uma alta inesperada na base mensal, subindo 0,11%, diante da expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,03%. O resultado foi puxado pelos preços de alimentos e bebidas, justamente quando o governo demonstra preocupação com o tema. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou na sexta-feira que o Executivo poderá alterar alíquotas de importação de produtos que estiverem com preços mais altos no Brasil do que no mercado internacional, para baratear o custo dos alimentos no país. Os investidores também têm demonstrado preocupações com o início do governo de Donald Trump nos EUA, após sua posse na segunda-feira passada, dada a perspectiva de medidas que incluem tarifas de importação, o que pode fortalecer o dólar e prejudicar ativos e as economias de países emergentes. No Focus desta segunda, houve ainda manutenção na expectativa para o preço do dólar em 2025 e 2026, com as projeções indicando que a moeda norte-americana encerrará este ano e o próximo em 6,00 reais. Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 2,06% neste ano, ligeiramente acima da projeção de 2,04% da semana anterior. Em 2026, a expectativa é de que a expansão seja de 1,72%, uma queda em relação à taxa de 1,77% prevista na pesquisa anterior.

Reuters


Balança comercial tem déficit de US$ 36 milhões na 4ª semana de janeiro

O resultado se deu devido à queda nas exportações em setores como a Agropecuária e Indústria Extrativa. No mês, o superávit acumulado é de US$ 2,427 bilhões

 

A balança comercial brasileira registrou déficit comercial de US$ 36 milhões na quarta semana de janeiro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados na segunda-feira, 27, o valor foi alcançado com exportações de US$ US$ 4,771 bilhões e importações de US$ 4,807 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 2,427 bilhões. Até a quarta semana de janeiro, a média diária das exportações registrou baixa de 1,2% em relação à média diária do mesmo mês de 2024. O resultado se deu devido a queda de US$ 18,15 milhões (-9,5%) em Agropecuária; recuo de US$ 38,06 milhões (-10,2%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 40,1 milhões (6,2%) em produtos da Indústria de Transformação. Já as importações tiveram crescimento de 13,3% na mesma comparação, com alta de US$ 6,79 milhões (29,2%) em Agropecuária; queda de US$ 1,51 milhões (-2,8%) em Indústria Extrativa e avanço de US$ 116,92 milhões (13,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

Reuters

 

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