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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 780 DE 14 DE JANEIRO DE 2025

  • prcarne
  • 14 de jan.
  • 14 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 780 | 14 de janeiro de 2025

    

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Abertura da semana morosa no mercado do boi gordo

Na segunda-feira (13/1), os preços da arroba continuaram estáveis. No Paraná, o boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de seis dias.

 

“No curto prazo, é possível que ocorra um aumento na oferta de boiadas gordas, o que pode resultar em um alongamento das escalas e, consequentemente, em um ligeiro crescimento dos abates”, acreditam os analistas da Agrifatto, que não descartam o surgimento de uma nova pressão baixista sobre os preços da arroba, justamente na partir desta segunda quinzena do mês, período conhecido por uma tradicional queda no consumo doméstico de carnes (devido ao menor poder aquisitivo da população). Na segunda-feira, o preço do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 330/@ (tanto o valor do animal “comum” quanto o bovino com padrão-exportação), de acordo com dados apurados pela Agrifatto. Nas outras 16 regiões brasileiras monitoradas pela consultoria, a média da arroba estabilizou-se em R$ 300,30. “Pelo terceiro dia consecutivo, as 17 praças acompanhadas mantiveram suas cotações inalteradas”, destaca a Agrifatto. No mercado futuro, o contrato do boi gordo com vencimento em fevereiro/25 foi o grande destaque na sessão de sexta-feira (10/1), encerrando a B3 cotado a R$ 328,05/@ o que representou um aumento de 0,55% em relação ao dia anterior. “Até mesmo o dianteiro e a ponta de agulha, que estavam em alta demanda e apresentavam aumentos sucessivos de preços, passaram a ser menos procurados”, observa a consultoria. “As vendas, consideradas fracas — um comportamento esperado para a segunda quinzena do mês — estão sendo ainda mais impactadas pelos impostos, taxas e outras despesas típicas do início do ano”, relata a Agrifatto, que acrescenta: “Esse quadro de lenta movimentação no mercado pode se prolongar até o final de janeiro/25”. O abate de bovinos em plantas brasileiras com SIF registrou queda em dezembro de 2024, totalizando 2,12 milhões de cabeças. Esse número representa uma redução de 0,7% em relação ao mês anterior, informa a Agrifatto. Apesar desse resultado, o total acumulado de 2024 chega a 28,33 milhões de cabeças abatidas em plantas SIF, o maior valor já registrado na história. cotações do boi gordo desta segunda-feira (13/1), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$330,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$330,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$ 315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha R$295,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de sete dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de sete dias; Goiás — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$275,00 a arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de sete dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Estabilidade predominou nas cotações dos suínos na 2ª feira

De acordo com a Scot Consultoria, o preço da carcaça suína especial ficou estável e está precificado em R$ 12,00/kg. Já o preço médio da arroba do suíno CIF permaneceu estável e está sendo negociado em R$ 151,00/@.

 

De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea na última sexta-feira (10), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais registrou estabilidade e segue em R$ 7,96/kg. No Paraná, o preço do animal ficou estável está precificado em R$ 7,54/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal seguiu teve queda de 0,50% e está precificado em R$ 7,95/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 7,64/kg e não registrou alteração. Em Santa Catarina, o valor do suíno registrou recuo de 0,13% e está cotado em R$ 7,88/kg.

Cepea

 

Preço médio pago pela carne suína exportada registra avanço de 11,9% até a segunda semana de janeiro/25

Na segunda-feira (13), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada alcançaram 32,3 mil toneladas até a segunda semana de janeiro/25

 

De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, o volume embarcado de carne bovina no mesmo período do ano anterior chegou em 83,7 mil toneladas em 22 dias úteis em janeiro/24. A secretária ainda informou que a média diária exportada até a segunda semana de janeiro/25 ficou em 4,6 mil toneladas, isso representa um avanço anual de 21,2%, sendo que a média diária exportada no mês de novembro do ano passado ficou em 3,8 mil toneladas.  Com relação ao preço médio, o valor está em US$ 2.437 por tonelada e teve um leve avanço de 11,7% frente ao valor negociado em janeiro/25, que estava em US$ 2.182 por tonelada. Com relação ao valor negociado para o produto até a segunda semana de janeiro/25 ficou em US$ 78,7 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 182,8 milhões.

Secex

 

FRANGOS

 

Frango: queda de 0,24% no preço do atacado paulista na 2ª feira

A referência para o frango no atacado paulista registrou baixa de 0,24% na segunda-feira (13), conforme apontou a Scot Consultoria

 

Os valores para a ave no atacado passaram de R$ 8,174 por quilo para R$ 8,15 por quilo. Já a cotação da ave terminada nas granjas paulistas segue com estabilidade e cotada em R$ 5,60 por quilo. Com base no levantamento realizado na última sexta-feira (10), o preço do frango congelado apresentou queda de 0,58% e está precificado em R$ 8,50 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação teve recuo de 0,59% e está próximo de R$ 8,42 por quilo.  A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,67/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgou que o frango vivo seguiu com estabilidade e sendo negociado em R$ 4,56/kg. 

Cepea

 

Volume embarcado de carne de frango alcança 164,5 mil toneladas até a 2ª semana de janeiro/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, o volume exportado de carne de aves in natura chegou em 164,5 mil toneladas até a segunda semana de janeiro/25

 

No ano passado, o volume exportado alcançou 375,6 mil toneladas em 22 dias úteis de janeiro/24. A média diária até a segunda semana de janeiro/24 ficou em 23,5 mil toneladas, sendo que isso representa um aumento de 37,06% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 17,07 mil toneladas. O preço pago pelo produto até a segunda semana ficou em US$ 1.798 por tonelada, isso representa uma alta de 9,3% se comparado com os valores praticados em janeiro do ano anterior, que estavam próximos de US$ 1.645 por tonelada. No faturamento, a receita obtida até a segunda semana do mês de janeiro ficou em US$ 295,9 milhões, enquanto em janeiro do ano anterior o valor ficou em US$ 618,1 milhões. Já a média diária do faturamento está próxima de US$ 42,2 milhões e teve um avanço de 50,5% frente a média diária observada em janeiro do ano anterior, que ficou em US$ 28 milhões. 

Secex

 

EMPRESAS

 

Laticínio investe mais de R$ 500 milhões para produzir queijos, derivados e whey protein

Nova planta da Piracanjuba poderá processar até 1,2 milhão de litros de leite por dia. Piracanjuba espera produzir até 6 mil toneladas anuais de whey protein

 

O Grupo Piracanjuba, um dos maiores do ramo de laticínios do Brasil, vai investir mais de R$ 500 milhões na construção do primeiro complexo industrial do país com produção planejada e integrada de queijo, manteiga, whey protein (concentrados e isolados proteicos) e lactose em pó. A unidade terá capacidade para processar até 1,2 milhão de litros de leite por dia e deve impulsionar a produção de itens com baixa produção interna e majoritariamente dependente da importação, como o whey protein, suplemento nutricional usado para o ganho de massa muscular, perda de peso e recuperação muscular após exercícios físicos. A fábrica está em construção em São Jorge d’Oeste, no interior do Paraná. O projeto foi orçado em cerca de R$ 80 milhões em 2018, quando a companhia tomou a decisão de investir em uma grande queijaria, mas houve reajuste com incremento de custos. A unidade deve gerar 250 novos empregos diretos na região. Agora, o projeto da empresa goiana deve demandar R$ 612 milhões ao todo. Desses, R$ 499 milhões serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em duas operações aprovadas recentemente. “A unidade reunirá alta tecnologia, com equipamentos modernos e alta capacidade, que contribuirão para padronização e qualidade dos produtos e eficiência operacional, orientados por uma perspectiva sustentável, tratamento e reaproveitamento de água e, produção e utilização de biogás como fonte de energia”, disse o presidente do Grupo Piracanjuba, Luiz Cláudio Lorenzo. A produção ocorrerá em duas linhas diferentes. A primeira etapa será para produzir até 39,4 mil toneladas de queijo muçarela e até 7,9 mil toneladas de manteiga por ano. Já o whey protein e a lactose em pó serão produzidos a partir do soro do leite, gerado na produção dos queijos. A expectativa é produzir até 6 mil toneladas anuais de whey protein e até 14,8 mil toneladas de lactose em pó por ano. A companhia afirmou que esse sistema produtivo inovador traz importantes ganhos de escala e vai ao encontro dos modelos internacionais, como o dos Estados Unidos e da Europa. O investimento também promete ter uma pegada de descarbonização por evitar o transporte do soro do leite entre diferentes plantas da companhia. O whey protein e a lactose em pó têm ampla aplicabilidade, com uso na nutrição, em produtos farmacêuticos e em cosméticos, e podem agregar valor à cadeia láctea nacional. No Brasil, existem poucas indústrias produtoras desses itens. A estimativa é que a produção nacional atende apenas 15% do mercado interno. Cerca de 85% do consumo nacional é abastecido por produtos importados, movimento que gera déficit nessa balança comercial superior a US$ 50 milhões anualmente. Os financiamentos foram aprovados com recursos do Programa BNDES Mais Inovação (R$ 277 milhões) e R$ 222 milhões via FINEM (linha Incentivada B). “A aprovação desse projeto representa a expansão da fronteira tecnológica brasileira, com a nacionalização da produção e dos sistemas industriais, além de contribuir com a substituição da importação de produtos que chegam a US$ 54 milhões na balança comercial brasileira”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Porto de Paranaguá bate novo recorde de movimentação em 2024

Crescimento registrado é de 2,1%, com 1.375.745 toneladas a mais do que em 2023

 

A Portos do Paraná fechou o ano de 2024 com a maior movimentação de cargas da sua história, com o recorde de 66.769.001 toneladas. O crescimento registrado é de 2,1%, com 1.375.745 toneladas a mais do que em 2023. Os números foram alcançados diante de condições adversas – foram 115 dias de chuva em 2024 (situação que afeta a operação), oito a mais do que no ano anterior. Os resultados foram apresentados em entrevista coletiva nesta quinta-feira (09). O Porto de Paranaguá recebe e envia os mais diversos tipos de produtos. Apenas a título de comparação, o volume movimentado equivale a 80% de toda a produção de grãos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, colhidos na safra de 2024. Isso corresponde a 3.209 caminhões bitrens sendo recebidos diariamente ao longo de 365 dias. Pelos berços do cais passaram 40 milhões de toneladas em exportação e 26,7 milhões em importação. Os tipos de cargas mais enviados ao exterior foram soja (13.265.751), contêineres (9.049.796) e açúcar a granel (6.412.716). Já as principais cargas trazidas ao Brasil por Paranaguá foram fertilizantes (11.140.049), contêineres (7.276.868) e derivados de petróleo (4.912.767). Em números proporcionais, um dos destaques é a cevada. No acumulado de 2023, a Portos do Paraná movimentou 159.458 toneladas. Em 2024, alcançou a marca de 428.132 – um aumento de 168% impulsionado pela indústria cervejeira, que coloca o Paraná entre os maiores fabricantes da bebida em todo o Brasil. O expressivo crescimento da movimentação da cevada em Paranaguá se deve à implantação da maior maltaria do mundo em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. O malte é a matéria prima da cerveja. A indústria tem capacidade para produção de 360 mil toneladas por ano, equivalente a 30% do mercado nacional. Somente duas cervejarias, instaladas em Ponta Grossa, são responsáveis pelo abastecimento das regiões Sul e Sudeste do País, considerando o mercado premium. Outro destaque é o trigo, com 157% de importação e 58% de exportação ao longo do último ano. Paranaguá tem se consolidado cada vez mais como porto multimarcas, mas seis tipos (soja, farelo de soja, contêineres, fertilizantes, açúcar a granel e derivados de petróleo) somaram 58,3 toneladas transportadas em 2024, o que representa 87,3% do que foi movimentado durante o ano. Um dos pontos altos do ano passado foi o aumento de cargas gerais, que registrou crescimento de 23% em 2024, em comparação com o ano anterior. A movimentação de veículos aumentou 29%: 112.870 passaram por Paranaguá, importados ou exportados. Também o Porto de Antonina registrou índices positivos em 2024, com 47% a mais de volume movimentado em relação ao ano anterior. O total chegou a 1.993.620 toneladas, em comparação com 1.355.626 toneladas de 2023, concentradas em dois produtos: fertilizantes e açúcar. Recentemente, o Porto de Paranaguá passou a operar com uma profundidade maior. A atualização do calado – que corresponde à distância entre o ponto mais profundo da embarcação (quilha) e a superfície da água – ajuda a diminuir o tempo de espera para atracação e desatracação. Ao mesmo tempo, permite que navios possam chegar e sair com muito mais carga e com total segurança.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha quase estável ante real em dia de liquidez reduzida

Em nova sessão de liquidez limitada no Brasil, o dólar fechou a segunda-feira próximo da estabilidade, pouco abaixo dos 6,10 reais, refletindo por um lado o avanço da moeda norte-americana no exterior e por outro a expectativa de que o governo Lula possa adotar novas medidas na área fiscal ao longo de 2025

 

O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,08%, aos 6,0980 reais. Em janeiro a moeda acumula baixa de 1,31%. Às 17h03 na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- caía 0,17%, aos 6,1175 reais. A divisa dos EUA registrou a cotação mínima da sessão ante o real ainda na primeira hora de negócios, refletindo uma percepção mais positiva sobre a área fiscal após entrevistas recentes de membros do governo. Na semana passada o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que o governo seguia estudando novas medidas para sanear as contas públicas. Já o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, sinalizou em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Globo que o governo deve adotar novas medidas fiscais neste ano. Segundo ele, novas propostas de corte de despesas e arrecadação devem começar a ser debatidas após a aprovação, pelo Congresso, do Orçamento de 2025. Neste cenário, o dólar à vista marcou a mínima de 6,0771 reais (-0,43%) às 9h39. O ímpeto baixista, no entanto, era contrabalançado pelo cenário externo, onde o dólar subia ante as demais divisas fortes em meio à expectativa de que o Federal Reserve promova menos cortes de juros no futuro. Às 11h28 o dólar à vista atingiu a máxima de 6,1326 reais (+0,48%). Boa parte desta volatilidade no dia era atribuída ao fato de o mercado de câmbio no Brasil seguir operando com volumes mais baixos neste início de ano. No fim da tarde, o dólar para fevereiro indicava a negociação de pouco mais de 172 mil contratos na B3 -- menos que a média registrada no mercado futuro em dias normais, quando o volume ultrapassa 200 mil contratos já no início da tarde. “Estamos em período ainda de escassez de negócios, com fluxo reduzido. Então, qualquer movimento um pouco maior de exportador ou importador tem feito preço”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

Reuters

 

Ibovespa recupera 119 mil pontos em dia de liquidez baixa

O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 12,6 bilhões e de R$ 16,7 bilhões na B3 

 

Em um pregão de menor liquidez e sem uma subida mais expressiva de ações como Petrobras, o Ibovespa não obteve suporte para encerrar a sessão com uma alta mais consistente, como chegou a registrar no início da tarde. O índice fechou com leve avanço de 0,13%, aos 119.007 pontos, oscilando entre os 118.743 pontos e os 119.729 pontos. O volume financeiro do índice no pregão foi de R$ 12,6 bilhões e de R$ 16,7 bilhões na B3. Declarações do diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, também estiveram no foco dos investidores na segunda-feira. Durante live organizada pela Asset Management, Guillen afirmou que a autoridade monetária tem os instrumentos necessários para levar a inflação de volta à meta e que conseguirá fazer isso. Os preços do petróleo fecharam em forte alta e o Brent superou os US$ 80 com sanções dos Estados Unidos à Rússia. As units do Pactual também se destacaram entre as blue chips e avançaram 2,13%. Por outro lado, o pregão foi negativo para as ações da Minerva, que recuaram 5,31%, ampliando o movimento de correção visto na sexta-feira, dia em que ação recuou 1,36%. Na quinta-feira os papéis chegaram a subir 6,41%. As ações da também foram penalizadas e caíram 4,71%. Analistas do Bank of America (BofA) cortaram a recomendação dos papéis de neutro para venda, com queda também no preço-alvo de R$ 2,60 para R$ 1,80. Em relatório do analista Fábio Perina, o profissional destacou que o cenário atual do mercado acionário apresenta uma valorização atraente, mas levanta preocupações sobre o futuro próximo. Nos cálculos do Itaú, as ações do Ibovespa negociam a 6,8 vezes preço sobre lucro, o nível mais baixo dos últimos 30 meses. Embora espere um crescimento de lucro das empresas para 2025 de dois dígitos, o analista afirma que pode haver revisões negativas, especialmente em um contexto de Selic e inflação mais altas.

Valor Econômico

 

Mercado eleva ligeiramente projeções de inflação e vê dólar mais alto em 2026, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central subiram ligeiramente suas projeções para a inflação neste ano e no próximo, em meio a expectativa também mais alta para o nível da cotação do dólar em 2026, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a mediana das expectativas para o IPCA em 2025 agora é de alta de 5%, de um ganho de 4,99% na semana anterior, no que foi a 13ª semana consecutiva de aumento na previsão. Para o fim de 2026, a projeção para a inflação é de 4,05%, de 4,03% há uma semana. As mudanças nas projeções ocorrem na esteira da divulgação do IPCA de dezembro na semana passada, que registrou alta de 0,52% em relação ao mês anterior e ganho de 4,83% na base anual, encerrando o ano de 2024 com a inflação acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central -- centro de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sexta-feira, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, disse que a autarquia tem tomado as devidas providências para que a inflação atinja a meta estabelecida após descumprimento do alvo em 2024, apontando que a desvalorização do real ainda pressionará os preços neste ano. Nesse ponto, a pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou um aumento na projeção para a cotação do dólar no próximo ano, agora em 6,00 reais, ante 5,90 reais há uma semana. Em 2025, a moeda norte-americana deve fechar o ano também em 6,00 reais, mesma projeção da pesquisa anterior. Apesar das medidas fiscais terem sido aprovadas no Congresso e do debate sobre a reforma do IR ter sido adiado, o mercado tem cobrado que o governo anuncie novas medidas para reconquistar a credibilidade fiscal e garantir uma trajetória mais sustentável para a dívida pública. Investidores também têm apostado que as medidas do novo governo dos EUA, com Donald Trump na Presidência, serão inflacionárias e manterão os juros elevados no país, o que tende a ser favorável para o dólar. No Focus da segunda, houve ainda manutenção na expectativa para o nível da taxa Selic em 2025 e 2026, com as projeções indicando que a taxa básica de juros encerrará este ano e o próximo em 15,00% e 12,00%, respectivamente. Sobre o PIB brasileiro, a previsão é de que a economia do país cresça 2,02% neste ano, mesma projeção da semana anterior. Em 2026, a expectativa é de que a expansão seja de 1,80%, também com manutenção da mediana da pesquisa anterior.

Reuters

 

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