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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 768 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 768 | 13 de dezembro de 2024

                                          

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Boi gordo segue em queda e bate R$ 315/@ na praça paulista

Na quinta-feira (12/12), o animal terminado “comum” e as outras categorias prontas para abater – incluindo o “boi-China” –registraram queda diária de R$ 5/@, segundo apurou a Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$315,00 por arroba. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Com isso, o boi “comum” agora vale R$ 315/@, mesmo valor pago pelo “boi-China” – portanto, não há ágio para o animal padrão-exportação no mercado paulista, informou a Scot. A vaca gorda está cotada em R$ 292/@, enquanto a novilha gorda é negociada por R$ 310/@, acrescenta a Scot, ainda se referindo ao mercado de São Paulo. Pelos cálculos da consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos paulistas estão, em média, para oito dias úteis. Segundo os analistas da Scot, as ofertas de boiadas seguem com fôlego e, embora a semana passada tenha sido marcada pelo pagamento dos salários, o escoamento de carne bovina no mercado doméstico ficou abaixo das expectativas para o período, o que chegou a forçar algumas entidades compradoras a reduzirem o abate. Após as desvalorizações da arroba computadas no mercado físico desde 28 de novembro, “os preços do boi gordo agora indicam oscilações mínimas nas praças brasileiras, com uma aparente estabilidade, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste”. “Isso é evidenciado pelo fato de que, na quarta-feira (11/12), todas as 17 regiões monitoradas mantiveram suas cotações inalteradas”, ressaltou a Agrifatto. Segundo a consultoria, o volume de boiadas negociadas foi suficiente apenas para sustentar as escalas de abate, que variam entre oito e nove dias, na média nacional. Nas 16 outras regiões acompanhadas pela Agrifatto, a média do preço do boi gordo caiu para R$ 301/@ nesta quinta-feira. “Seis das dezessete praças acompanhadas registraram queda na arroba (GO, MG, MS, PR, RJ e SC)”, relata a Agrifatto; as outras 11 permaneceram com suas cotações inalteradas. Em relação ao mercado internacional de carne bovina, nesta semana os negócios envolvendo a venda de carne bovina in natura para a China continuaram “fracos, apesar de algumas transações terem ocorrido”, informou a Agrifatto. O preço do dianteiro bovino embarcado pelo Brasil ao mercado chinês sofreu uma queda de 10,19% em relação ao mês anterior, estabelecendo-se em US$ 4.900 por tonelada, de acordo com apuração da Agrifatto. “Essa redução nos preços é atribuída, principalmente, à desvalorização do yuan em relação ao dólar, o que tem diminuído a disposição dos importadores chineses de pagar mais pelos cortes bovinos”, observam os analistas da Agrifatto. Além disso, continua a consultoria, a atenção da China está voltada para a logística das comemorações do Ano Novo Chinês, que ocorrerá no final de janeiro de 2025. Na quarta-feira (11/12), o contrato do boi gordo com vencimento em abril/25 foi negociado a R$ 304,15/@, com valorização de 0,56% em relação ao dia anterior. Por sua vez, os contratos com vencimento em dezembro/24 e janeiro/25 destacaram-se pelo desempenho negativo, fechando a terça-feira cotados a R$ 306,45/@ e R$ 304,95/@, respectivamente, ambos com recuo de 1,42% no comparativo diário, de acordo com dados apurados pela Agrifatto. cotações do boi gordo desta quinta-feira (12/12), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$315,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$ 310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$290,00. Novilha R$300,00. Escalas de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$300,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de oito dias; Pará — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Boi/Cepea: Indicador cai 10% neste início de dezembro

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumulou forte queda de 10,2% na primeira dezena de dezembro, encerrando o período a R$ 316,10 (dia 10)

 

Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão veio sobretudo da concentração pontual das entregas. Em alguns casos, frigoríficos vinham ofertando preços considerados baixos pelo vendedor, o que dificultou a negociação de uma quantidade maior de animais. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina se desvalorizou 3,44% nos dez primeiros dias do mês, também de acordo com levantamento do Cepea. Quanto às exportações, em novembro, o volume embarcado de carne bovina superou em 21% o do mesmo período do ano passado, mas diminuiu 15,6% em relação ao recorde de outubro. Na primeira semana de dezembro, novamente, os dados indicam diminuição dos envios frente à última semana de novembro. Com isso, o interesse dos frigoríficos pelo boi gordo também caiu, impactando os preços no mercado doméstico, conforme explicam pesquisadores do Cepea. 

Cepea

 

SUÍNOS

 

Quinta-feira (12) com suíno CIF e carcaça especial em queda em SP

Nos últimos dias os preços do suíno caíram fortemente. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate no mercado independente ficou acima da demanda, devido à baixa liquidez da carne

 

Além disso, produtores passaram a disponibilizar lotes extras, com receio de novas quedas de preços no curto prazo, o que acarretou descompasso entre oferta e demanda, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve queda de 1,63%, com preço médio de R$ 181,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,14%, fechando em R$ 13,70/kg, em média. Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (11), os preços ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 9,10/kg) e São Paulo (R$ 9,51/kg). Houve alta de 0,11% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,96/kg, avanço de 0,34% no Paraná, com valor de R$ 8,81/kg, e de 0,22% em Santa Catarina, fechando em R$ 9,10/kg. Em mais uma quinta-feira, quando são realizadas as principais bolsas de comercialização de suínos no mercado independente, houve queda nos preços. Nesta quinta (12) segue o movimento de baixa, algo considerado atípico por lideranças do setor para um mês de dezembro.

Cepea/Esalq

 

Suínos/Cepea: Poder de compra se recupera frente ao milho e cresce pelo 5º mês sobre o farelo

Levantamentos do Cepea mostram que, em novembro, o poder de compra de suinocultores paulista se recuperou frente ao milho e cresceu pelo quinto mês seguido em relação ao farelo de soja

 

Os preços médios do suíno vivo comercializado no mercado independente subiram com força, de outubro para novembro, na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), enquanto as cotações do milho na praça de Campinas (SP) avançaram de forma menos intensa. Já a média mensal do farelo registrou queda no período, também de acordo com pesquisas do Cepea. Nos últimos dias, porém, os preços do suíno caíram fortemente. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate no mercado independente ficou acima da demanda, devido à baixa liquidez da carne. Além disso, produtores passaram a disponibilizar lotes extras, com receio de novas quedas de preços no curto prazo, o que acarretou descompasso entre oferta e demanda, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea.

Cepea

 

Suinocultura independente: em movimento atípico para dezembro, preços caem

Em São Paulo, não houve acordo entre frigoríficos e suinocultores pela segunda semana consecutiva, não havendo, portanto, referência para o preço do animal. A última referência de preços estabelecida pela Bolsa paulista foi de R$ 10,29/kg vivo. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

 

No mercado mineiro houve queda, saindo de R$ 9,80/kg vivo na semana passada, sem acordo, para R$ 8,00/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). "O mercado está reagindo ao excesso de ofertas e seguirá assim enquanto houver animais com peso para a comercialização ou até as razões para a pressão vendedora ficarem para trás. Independente de falas, omissões ou torcidas o mercado segue soberano e o dezembro atípico", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve queda, passando de R$ 9,61/kg vivo na semana passada, para R$ 8,90/kg vivo.

APCS/ASEMG/ACCS

 

FRANGOS

 

Mercado do frango com preços estáveis na quinta-feira (12)

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,39%, custando, em média, R$ 7,60/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,63/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, custando R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (11), a ave congelada subiu 1,23%, chegando a R$ 8,26/kg, e o frango resfriado se elevou 0,61%, atingindo R$ 8,23/kg.

Cepea/Esalq

 

CARNES

 

Avicultura e suinocultura brasileira devem encerrar 2024 com recorde de produção e exportação de carnes

De acordo com balanço da ABPA, exportações da proteína avícola devem fechar 2024 com crescimento de 3,1%, e da suína, com alta de 9,8%

 

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou na quinta-feira (12) as projeções sobre a produção, exportação e consumo interno de carne de frango, suína e de ovos, além de prospecções para o ano de 2015. Segundo a entidade, tanto no caso da produção quanto dos embarques da proteína avícola e suinícola, 2024 deve ser um ano de renovação de recorde. Um dos pontos destacados pelo presidente da Associação, Ricardo Santin, é que a China, grande expoente nas compras das proteínas brasileiras, diminuiu o volume adquirido de carne suína e de frango em 2024, e ainda assim, os dois setores ampliaram os embarques este ano. “A China comprou 19% menos frango, mas ainda é o maior importador, e no caso da carne suína, o gigante asiático encolheu as compras em 38%, e ainda assim, no saldo final houve aumento das exportações das duas proteínas este ano. Isso se deu em função da abertura de novos mercados e ampliação de vendas para outros países que já são parceiros comerciais do Brasil”, disse Santin. Para a carne de frango, a expectativa é de que este ano se encerre com uma produção total de até 15 milhões de toneladas, crescimento de cerca de 1,1% em relação a 2023, quando foram produzidas 14,833 milhões de toneladas. Do montante total de proteína avícola produzida no país, 9,7 milhões de toneladas ficaram no mercado interno, volume semelhante ao contabilizado no ano passado (9,694 milhões de toneladas). A ABPA projeta que o consumo interno de carne de frango por habitante no país deve crescer 1,1% este ano, chegando a 45,6 quilos. Sobre as exportações de carne de frango, o volume embarcado deve aumentar 3,1% neste ano em relação a 2023, atingindo 5,3 milhões de toneladas frente a 5,139 milhões de toneladas exportadas no ano passado. O aumento na produção de carne suína em 2024 em comparação a 2023 deve ser na casa de 3,8%, com 5,35 milhões de toneladas da proteína produzida este ano contra 5,156 milhões de toneladas registradas no ano passado. No mercado interno, foram disponibilizadas cerca de 4 milhões de toneladas, volume 1,9% superior à disponibilidade registrada no ano passado, com 3,926 milhões de toneladas. O consumo per capita do setor neste ano crescerá até 3,8%, podendo alcançar 19 quilos per capita. As exportações de carne suína deverão fechar o ano com 1,35 milhão de toneladas embarcadas, aumento de até 9,8% frente às exportações registradas em 2023 (1,23 milhão de toneladas). A ABPA também aponta as projeções para o ano de 2025, também com expectativa de aumento na produção e exportação da carne de frango, suína e de ovos. Para o ano que vem, o setor avícola projeta produzir até 15,3 milhões de toneladas, o que representa avanço de 2,7% em relação a 2024, com disponibilidade de cerca de 9,9 milhões de toneladas, perfazendo aumento de 2,1%, consumo per capita chegando a 46,6 quilos, incremento de 2,2% em relação ao registrado este ano e exportações com crescimento de 1,9%, podendo chegar à marca de até 5,4 milhões de toneladas. No caso da carne suína, a expectativa é de que a produção cresça 2% em 2025, avançando para 5,45 milhões de toneladas, sendo que a disponibilidade interna deve permanecer estável em 4 milhões de toneladas, assim como o consumo per capita de 19 quilos. Já as exportações da proteína suinícola podem subir 7,4%, com volume embarcado de até 1,45 milhão de toneladas.

ABPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com desconto de 26,6% na tarifa do pedágio, CCR vence leilão do terceiro lote de rodovias do Paraná

A CCR arrematou na quinta-feira (12) o terceiro lote das rodovias do Paraná após oferecer um desconto de 26,6% sobre a tarifa básica do pedágio. O leilão foi realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e contou com outras três concorrentes: EPR, Grupo Pátria e 4UM/Opportunity

 

A empresa, que foi a concessionária de parte das estradas contidas nesse lote no antigo Anel de Integração, ficará responsável por 569 quilômetros da malha norte, que contempla as rodovias BR-376, BR-369, BR-373, PR-170, PR-323, PR-445 e PR-090, que ligam a região norte do estado paranaense aos Campos Gerais. O contrato terá duração de 30 anos e os investimentos previstos em obras e serviços de conservação devem chegar a R$ 16 bilhões. Além dos investimentos, a CCR deverá aportar pouco mais de R$ 1 bilhão para a realização de obras não previstas. Pelo cronograma da ANTT, a assinatura do contrato com a vencedora do lote 3 deve ocorrer até 2 de fevereiro de 2025. Depois disso a concessionária começa a organizar o início das atividades. Ainda não há uma data definida para o início da cobrança da tarifa de pedágio nas sete praças — duas delas novas —, mas levando-se em conta os dois primeiros lotes leiloados, isso pode ocorrer em março de 2025. O CEO da CCR Rodovias, Eduardo Camargo, afirmou que é uma “alegria voltar para o estado do Paraná” no setor de rodovias, visto que a empresa agora está à frente do Bloco Sul dos aeroportos, incluindo quatro terminais no estado: Afonso Pena, Bacacheri, Foz do Iguaçu e Londrina. “E vamos voltar ao Paraná em rodovias com a qualidade que a CCR gosta de fazer", afirmou. A CCR, por meio da RodoNorte, administrou as mesmas rodovias que estão no lote leiloado nesta quinta na B3, e firmou um acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF) ao reconhecer pagamento de propinas para obtenção de alterações contratuais que beneficiaram a concessionária. A empresa pagou multa de R$ 750 milhões, incluindo a redução em 30% da tarifa de pedágio nos últimos meses da concessão. O ministro dos Transportes, Renan Filho, elogiou o esforço do governo do Paraná em busca da modelagem das concessões das estradas e comemorou o desconto sobre a tarifa, oferecida pela CCR, de 26,6%. "Esse leilão é bom para a CCR e para o povo do Paraná", declarou. De acordo com o edital do lote 3, a nova concessionária terá de duplicar 32,58 quilômetros de estradas, divididos em quatro segmentos. Um deles finaliza a duplicação da Rodovia do Café (BR-376), que liga o Norte do Paraná até Ponta Grossa. Outro trecho, entre Cambé e Sertaneja, ligará Londrina ao estado de São Paulo pela PR-445 e PR-323 em pistas duplas. As duplicações deverão ser entregues a partir do quarto ano de contrato e finalizadas dois anos depois. A maior obra do terceiro lote é o Contorno de Ponta Grossa. Uma demanda antiga do setor produtivo, ele deveria ter sido construído pela própria CCR na concessão anterior, mas aditivos contratuais — considerados posteriormente irregulares —, retiraram a obrigação da obra. Com 42,35 quilômetros de extensão, o contorno deve desafogar o trânsito na área urbana da cidade dos Campos Gerais e melhorar a fluidez de quem passa pela região, agilizando a ligação entre o Norte do estado com Curitiba e litoral. A previsão é de que a obra seja entregue até o sexto ano da concessão. Outros dois contornos estão previstos nesse lote. O Contorno Leste de Apucarana, com 14 quilômetros de extensão, também desviará o trânsito da área urbana, bem como o Contorno de Califórnia, com 5,46 quilômetros, passando paralelamente à cidade. As rodovias do lote 3 ainda receberão faixas adicionadas, vias marginais e ciclovias. Duas áreas de escape serão construídas e um trecho da Serra do Cadeado terá iluminação. No total, estão previstas oito passagens de fauna. A empresa vencedora terá a obrigação de construir dois pontos de parada e descanso, um na BR-376 e outro na PR-323, além de montar 13 bases de serviços operacionais — duas delas existentes da concessão anterior. Essas bases serão equipadas com sete guinchos leves, quatro guinchos pesados, oito ambulâncias tipo C e quatro ambulâncias tipo D, equipadas para atendimento e transporte de pacientes de alto risco.

Gazeta do Povo

 

Conab mantém projeção de recorde de produção de grãos em 2024/25

Companhia estima colheita de 322,4 milhões de toneladas, volume 8,2% maior do que em 2023/24. Com condições climáticas favoráveis, produção esperada de soja é de 166,21 milhões de toneladas, uma alta 12,5% em relação a 2023/24

 

Em seu terceiro levantamento sobre a safra 2024/25, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fez pouquíssimas alterações e manteve a projeção total de colheita em 322,4 milhões de toneladas. Se confirmado, o volume será um novo recorde e 8,2% superior ao resultado de 2023/24. A estimativa de área de plantio também ficou inalterada no documento, com 81,4 milhões de hectares, somando todos os ciclos de produção, o que corresponde a uma adição de 1,45 milhão de hectares em relação à temporada anterior. “As chuvas ocorridas até o momento favorecem as lavouras nos principais Estados produtores. Em alguns locais tivemos curtos períodos de falta de chuva, mas não o suficiente para influenciar na estimativa de um novo recorde na produção brasileira de grãos”, destaca, em nota, o presidente da Companhia, Edegar Pretto. A semeadura da soja, principal produto do agronegócio nacional, está na reta final, com 47,37 milhões de hectares. “O clima tem contribuído para a implantação e o desenvolvimento da cultura em grande parte dos Estados produtores. Em algumas regiões de Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Tocantins e Maranhão foram registrados curtos períodos de falta de chuva. Ainda assim, as condições climáticas são favoráveis e é esperada uma produção de 166,21 milhões de toneladas, uma alta 12,5% em relação ao volume colhido em 2023/24”, escreveu a Conab no relatório. Em relação ao milho, a autarquia fez um ajuste nas estimativas de produção, que caiu 0,2%, para 119,6 milhões de toneladas, 3,4% acima da safra anterior. Apenas no primeiro ciclo do cereal, é esperada uma colheita de 22,61 milhões de toneladas. A semeadura da primeira safra do cereal já ultrapassa 70% da área e as condições climáticas, nas principais regiões produtoras, favorecem as lavouras. A Conab também prevê uma elevação de 3% na área destinada ao cultivo de algodão, com o plantio chegando a 2 milhões de hectares, o que resultou em uma estimativa de produção de pluma em 3,7 milhões de toneladas, 02% menos que o previsto no mês passado e 9,2% abaixo do recorde de 2023/24. Nas lavouras voltadas ao consumo nacional, a Conab manteve a projeção de colheita de arroz em 12,06 milhões de toneladas, 13,9% mais que no ciclo passado. O aumento é resultado de uma elevação de 9,8% na área de plantio, estimada em 1,77 milhão de hectares. No caso do feijão, é esperado um crescimento de 1,7% na área de cultivo, estimada em 2,9 milhões de hectares. Esse incremento deve ocorrer primeiro ciclo da leguminosa (existem três), podendo chegar a 907 mil hectares. A produção total também deve crescer 3,5%, segundo a Conab, com expectativa de atingir 3,36 milhões de toneladas. Já a colheita das lavouras de inverno da safra 2024 caminha para a sua finalização, com a conclusão prevista para meados deste mês. Para o trigo, principal produto cultivado, a estimativa é de uma colheita de 8,06 milhões de toneladas, redução de 0,4% do resultado obtido na safra anterior. Essa menor produção foi ocasionada, principalmente, pela redução de 14,1% na área de plantio dos Estados da Região Sul, que representam 85,4% da área ocupada com trigo no país, aliada ao comportamento climático desfavorável durante todo o ciclo da cultura no Paraná.

Globo Rural

 

INTERNACIONAL


Novo acordo Mercosul-UE pode render US$ 600 milhões aos países exportadores de carne bovina

O Instituto Nacional de Carnes divulgou relatório que aponta oportunidades e desafios para as exportações de carne bovina a partir das novas negociações entre os blocos

 

O Instituto Nacional de Carnes (INAC), do Uruguai, divulgou relatório que aponta as oportunidades e desafios para as exportações de carne bovina a partir do acordo Mercosul-União Europeia (UE), anunciado em 6 de dezembro (sexta-feira), após reunião de autoridades dos países envolvidos realizada na sede do Mercosul, em Montevidéu. Após a conclusão das negociações em Montevidéu, diz o INAC, o próximo passo é a revisão jurídica dos textos acordados e a sua tradução para todas as línguas oficiais da UE. O acordo comercial revisto será enviado pela Comissão Europeia ao Conselho da UE. O acordo prevê o comércio livre (tarifa zero) para mais de 90% dos bens existentes. Segundo cálculos do INAC, exclusivamente no segmento de carne bovina, após a eliminação das alíquotas existentes, e a eventual criação de uma nova cota de exportação – com um volume disponível ao bloco de 99 mil toneladas e tarifa aplicada de 7,5% – representaria um ganho financeiro estimado de aproximadamente US$ 600 milhões para o Mercosul. O acordo comercial para carne bovina prevê que o acesso ao mercado europeu melhorará através de dois mecanismos: eliminação da taxa Hilton e criação de uma nova cota. Na cota Hilton, a alíquota atual é de 20%. “O benefício da sua eliminação tem impacto heterogêneo entre os quatro países do bloco, visto que possuem contingentes de tamanhos diferentes, tanto em termos absolutos quanto relativos”, relata o INAC. Para o Uruguai, afirma o instituto, a economia tarifária envolvida nesta redução de tarifa é estimada em US$ 14 milhões. Para o bloco como um todo, continua o INAC, a eliminação da alíquota implicaria uma economia tarifária de aproximadamente US$ 100 milhões. “Pela magnitude das cotas, estima-se que a Argentina represente dois terços desse benefício”, diz o INAC, acrescentando: “Em todos os casos, as poupanças tarifárias beneficiam tanto os exportadores como os importadores”. O texto prevê a criação de uma nova cota para carne bovina, que possui as seguintes características: Volume: 99 mil toneladas de peso carcaça; tarifa intraquota: 7,5%; alimentação do gado: sem restrições; método de conservação da carne: 55% do volume deve ser enviado refrigerado; os 45% restantes devem ser congelados. A entrada em vigor da nova cota da carne será escalonada ao longo de 5 anos. O INAC destacou que o acordo não envolve nenhum tipo de flexibilização no cumprimento dos requisitos técnicos que a produção do Mercosul deve cumprir para entrar no mercado europeu, tais como normas sanitárias e exigências de não desmatamento. Com os seus 450 milhões de habitantes, a UE representa 6% da população mundial e bloco consolidou-se como a segunda maior economia do mundo, concentrando 17% do PIB global. O bloco conta com 27 países depois que o Reino Unido deixou de fazer parte da UE em 2020. No âmbito das proteínas de origem animal, relata o INAC, a UE representa 6% da importação mundial de carne de bovina, 21% da importação mundial de carne de ovino, 5% da importação mundial de carne de aves e 1% da importação mundial de carne de porco, considerando, em todos os casos, comércio extrabloco. Para o Uruguai, a UE é o terceiro maior mercado para as exportações de carne bovina, atrás do mercado norte-americano e da China. As negociações de carne bovina uruguaia com o bloco europeu representam aproximadamente 15% do valor global obtido pelas exportações do país.

Portal DBO

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em alta com exterior, saída de estrangeiros e temores fiscais superando otimismo com Copom

O dólar voltou a fechar em alta nesta quinta-feira, após duas sessões de recuo, à medida que fluxos de saída de estrangeiros e os altos prêmios de risco do país, impulsionados por temores fiscais, mais do que compensavam a euforia inicial dos investidores com a decisão do Copom na véspera, em pregão que contou com leilões de linha do Banco Central.

 

O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,90%, cotado a 6,0128 reais. Na B3, às 17h35, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,76%, a 6,011 reais na venda. No início da sessão desta quinta, o dólar chegou a recuar de forma acentuada com a reação positiva do mercado à decisão do Copom na véspera de elevar a Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, e sinalizar mais duas altas de mesmo tamanho no próximo ano. A sinalização para as duas próximas reuniões pegou os investidores de surpresa. Além do fato de o BC vir evitando o fornecimento de um "guidance" para seus encontros futuros, os analistas não previam duas altas dessa magnitude no próximo ano. Por volta das 12h15, no entanto, a divisa dos EUA mudou de direção e passou a subir ante o real. Segundo analistas, o movimento ocorreu na esteira, primeiramente, das perdas na bolsa brasileira, que ocorriam justamente pela perspectiva de uma Selic mais alta do que o esperado para o início do próximo ano. Nessa questão, o foco parecia estar nas notícias sobre o quadro de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao permanecer no hospital após realizar uma cirurgia para drenar um hematoma no crânio, o chefe do Executivo estava longe das mais recentes articulações pelo avanço do pacote de contenção de gastos no Congresso, gerando no mercado mais incerteza sobre a tramitação das medidas. Por outro lado, a sinalização dos médicos de Lula de que seu quadro de saúde continua estável estaria derrubando expectativas criadas por alguns investidores de que a hospitalização poderia afastar as chances de o petista disputar a reeleição, o que abriria espaço para um nome mais alinhado ao mercado. "O que está elevando o prêmio é uma continuidade do cenário atual com risco fiscal, o que significa uma continuidade desse governo", completou. No exterior, o dólar também operava com força, subindo frente a maioria das divisas de países emergentes, como peso mexicano e rand sul-africano, o que também extraía recursos do mercado brasileiro.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda forte com cenário de juros altos à frente

O Ibovespa fechou em forte queda na quinta-feira, após três altas seguidas, pressionado pela decisão do Banco Central da véspera de acelerar o ritmo de alta da Selic e sinalizar uma política monetária ainda mais restritiva

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 2,67%, a 126.132,82 pontos, segundo dados preliminares, tendo marcado 125.828,56 pontos na mínima e 129.587,08 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava 24,51 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Reforma Tributária é aprovada no Senado com avanços para o setor agropecuário

Para Tereza Cristina, pleitos do agro foram atendidos e vão beneficiar produtores rurais e consumidores

 

O Plenário do Senado Federal aprovou, na quinta-feira (12), por 49 votos a favor e 19 contrários, o Projeto de Lei Complementar 68/2024 que regulamenta a Reforma Tributária. O texto definiu as regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). Os pleitos defendidos pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) conquistados na Câmara foram mantidos na Casa Alta. Desde o início das discussões, a FPA tem se manifestado a favor de um projeto que beneficie toda a sociedade, especialmente as famílias brasileiras que precisam de acesso a alimentos baratos e de qualidade. A bancada foi contra o aumento da carga tributária e a favor da cesta básica zero para auxiliar no combate à inflação de alimento. A senadora Tereza Cristina (PP-MS), principal articuladora da bancada no Senado, ressaltou a importância do trabalho da FPA e salientou que o colegiado manteve diálogo constante com entidades e produtores rurais. Para a ex-ministra da Agricultura, as mudanças no sistema tributário foram justas com o setor. “O agro foi contemplado, nos dedicamos a colocar no texto tudo o que era possível. Tivemos conquistas na Câmara que foram mantidas e ainda conseguimos acrescentar pontos importantes. Não onerar o produtor rural era uma das nossas lutas primordiais e conseguimos sair vitoriosos”, explicou. De acordo com o senador Zequinha Marinho (PL-PA), apesar da complexidade do tema, os senadores da FPA conseguiram dialogar para a manutenção do que já era essencial para o agro brasileiro. Da mesma forma, trabalharam para que o texto possa retornar para a Câmara encaminhado no sentido do que o setor pleiteava. “Buscávamos a segurança jurídica e a garantia de que o produtor rural não seria onerado, bem como o consumidor teria condições de ter os alimentos essenciais na cesta básica. É uma grande vitória para o agro”, disse Zequinha. Além de manter as melhorias para o setor conquistadas na Câmara, o Senado avançou em alguns pontos para o agro brasileiro como a inclusão no sistema de fast track “dos produtos destinados diretamente à fabricação de defensivos agropecuários”; previsão de que os produtos não perderão a qualidade de in natura nas hipóteses em que necessitarem de acondicionamento em embalagem de preservação, com adição de concentração ou conservantes;  suspensão da tributação (IBS e CBS) também na venda para contribuinte que promova industrialização destinada ao exterior. Foi conseguida também a mesma tributação a todos os óleos vegetais, à exceção do de babaçu; inclusão de mate, farinhas, massas e fórmulas na cesta básica; previsão da pegada de carbono, no ciclo do berço ao túmulo, para fins de graduação da alíquota do imposto seletivo, além da previsão de monofasia de Contribuição para o PIS/Pasep e de Cofins para o etanol e a definição de serviços ambientais para fins da redução em 60% das alíquotas do IBS e da CBS. Após alterações no texto, a matéria retorna para a Câmara dos Deputados.

Notícias Agrícolas

 

Varejo avança 0,4% em outubro e bate novo recorde, diz IBGE

O desempenho ficou praticamente no teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo ‘Projeções Broadcast’, que esperavam desde queda de 1,3% a alta de 0,5%

 

O comércio varejista manteve a tendência de crescimento no início do quarto trimestre. O volume vendido subiu 0,4% em outubro ante setembro, após já ter aumentado 0,6% no mês anterior. Como resultado, as vendas alcançaram novo patamar recorde na série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000 pelo IBGE. O desempenho ficou praticamente no teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,3% a uma alta de 0,5%, com mediana negativa em 0,2%. “Os dados de hoje corroboram nossa expectativa de uma atividade resiliente no último trimestre deste ano”, resumiram as analistas Natalia Cotarelli e Marina Garrido, do departamento de Pesquisa Macroeconômica do Itaú Unibanco, em relatório. O consumo das famílias brasileiras continua surpreendendo positivamente, mas a política monetária mais restritiva e o aumento das taxas de inadimplência podem pesar sobre o consumo no próximo ano, avaliou Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “O cenário fiscal e externo será fundamental para determinar se o setor terciário conseguirá sustentar o atual ritmo de crescimento em 2025″, frisou Bentes. Seis das oito atividades que integram o comércio varejista registraram altas nas vendas em outubro ante setembro: móveis e eletrodomésticos (7,5%), equipamentos de informática e comunicação (2,7%), vestuário e calçados (1,7%), combustíveis (1,3%), hipermercados e supermercados (0,3%) e livros e papelaria (0,3%). As perdas ocorreram em farmacêuticos e perfumaria (-1,1%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui as lojas de departamento (-1,5%). No comércio varejista ampliado — que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado alimentício — houve alta de 0,9% em outubro ante setembro. O segmento de veículos registrou alta de 8,1%, material de construção subiu 0,7%, e atacado alimentício cresceu 7,5%. O mercado de trabalho aquecido segue ajudando no dinamismo das vendas do comércio varejista, ao passo que a alta dos juros e a inflação já influenciaram negativamente o setor em outubro, afirmou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE. “Ainda há fatores que dão suporte para esse crescimento no comércio. A massa de rendimento continua crescendo em outubro, o número de pessoas ocupadas também cresceu. Então esses fatores ainda pesam na balança para o lado de estímulo ao consumo”, afirmou Santos. “Por outro lado, alguns outros fatores reduzem esse estímulo. Um deles é o crédito à Pessoa Física, ele vinha crescendo. Depois, com as taxas de juros em crescimento já no segundo semestre, nesse mês (de outubro) houve decréscimo no volume de crédito à Pessoa Física”, completou. Na série com ajuste sazonal, em comparação ao mês imediatamente anterior, o varejo mostrou um único mês com recuo considerado estatisticamente significativo em 2024, que foi o mês de junho, enquanto nos demais houve expansão ou estabilidade no volume vendido: janeiro (1,8%), fevereiro (0,9%), março (0,2%), abril (0,8%), maio (1,0%), junho (-0,9%), julho (0,6%), agosto (-0,2%), setembro (0,6%) e outubro (0,4%). “É a terceira vez no ano que esse recorde (de vendas) é renovado”, disse Santos. “São resultados que demonstram a força que tem em 2024, diferentemente de anos anteriores.” No acumulado de janeiro a outubro de 2024, ante o mesmo período do ano anterior, as vendas acumulam um avanço de 5,0%. A expectativa, portanto, é de que o volume vendido encerre este ano com uma expansão maior do que a de 1,7% registrada em 2023, o que representaria ainda o oitavo ano seguido de avanços no comércio. Segundo o pesquisador do IBGE, o bom desempenho do setor varejista tem o protagonismo da atividade farmacêutica, mas também é sustentado pelos supermercados. Para 2025, entretanto, o cenário aponta uma desaceleração no crescimento do comércio varejista, previu Isabela Tavares, analista da Tendências Consultoria Integrada. “As contribuições positivas dos condicionantes observadas neste ano devem diminuir, em função de aumento dos juros bancários, pressão inflacionária no orçamento familiar, aumento nos preços dos bens e menor volume de crédito. De toda forma, o mercado de trabalho ainda aquecido limita maiores perdas no próximo ano”, projetou Tavares, em nota.

O Estado de São Paulo

 

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