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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 767 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 767 | 12 de dezembro de 2024

        

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo, que chegou a bater R$ 360/@, agora está mais próximo dos R$ 310/@

Mais um dia de queda nos preços de compra para todas as categorias terminadas negociações nos balcões de São Paulo, conforme apuração da Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Com isso, o boi gordo paulista “comum” (sem padrão-exportação), que chegou ao pico de R$ 360/@ em novembro/24, agora está valendo R$ 320/@, uma baixa de R$ 5/@ na comparação com o preço de terça-feira (10/12), de acordo com os dados da Scot. Por sua vez, para o “boi-China”, a oferta de compra sofreu retração diária de R$ 10/@, e agora também é negociado em R$320/@ no mercado paulista – portanto sem ágio sobre o animal gordo “comum”. Segundo a Agrifatto, o movimento de baixa nos preços do boi gordo se mantém nas praças brasileiras, embora esteja menos intenso em relação à primeira semana de dezembro/24. “Antes intensa no físico, a pressão parece estar se dissipando, aproximando-se de um piso em torno de R$ 310/@ em SP”, acreditam os analistas da Agrifatto. Pelos dados da Agrifatto, no mercado paulista, os lotes de boi gordo (seja ele com ou sem padrão-exportação) seguem cotado atualmente em R$ 320/@, “apesar da pressão para redução para R$ 310/@, o que ainda não ocorreu”. Segundo a Agrifatto, a recente pressão negativa sobre as cotações do boi gordo foi estimulada pelos negócios envolvendo contratos a termo entre frigoríficos e pecuaristas, além da entrada ao mercado de animais terminados em confinamento. “Isso fez com que o preço do boi para exportação em São Paulo caísse rapidamente de R$ 360/@ para R$ 320/@”, ressaltou a consultoria. Desde então, o mercado, de forma geral, adotou uma postura mais cautelosa, com os preços futuros entrando em uma fase de maior estabilidade, registrando oscilações mistas e leves, relatou a Agrifatto. Por outro lado, como previsto, o volume de exportações brasileiras de carne bovina in natura diminuiu neste início de dezembro/24. cotações do boi gordo desta quarta-feira (11/12), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$315,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$310,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$ 310,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha R$300,00. Escalas de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$300,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de treze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$310,00. Média de R$310,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de sete dias; Paraná — O boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de sete dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Exportações totais de carne bovina desaceleram em novembro, baixando a 279,2 mil toneladas

Depois de crescer a um rimo superior a 30% ao mês nos últimos quatro meses no volume, se estabelecendo na faixa das 300 mil toneladas mensais, as exportações totais de carne bovina (produtos processados + carne in natura) desaceleraram e cresceram 9% em novembro em relação ao mesmo mês de 2023, recuando para 279.229 toneladas

 

Em 2023 foram 256.069 toneladas.  Os preços médios pagos pelo produto brasileiro no mês, no entanto, melhoraram. Em 2023 eles foram de US$ 3.909 e em 2024 atingiram US$ 4.469. Com isso a receita subiu 25%, de US$ 1,001 bilhão para US$ 1,247 bilhão. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). No acumulado do ano, de janeiro a novembro, as exportações totais atingiram a 2.947.934 toneladas (+30,84%) que proporcionaram uma receita de US$ 12,021 bilhões (+23,25%). O preço médio do período de 2024, porém, ainda está abaixo do de 2023: no ano passado ele foi de US$ 4.328 e neste ano baixou para US$ 4.077 (-5,8%). No acumulado do ano, a receita de 2023 foi de US$ 9,753 bilhões e o volume 2.253.121 toneladas. A China, nosso principal cliente, vem perdendo participação no total das exportações brasileiras. Em 2023, as vendas para aquele país foram de 1.091.532 toneladas, com receita de US$ 5,229 bilhões, de janeiro a novembro, e ela representou 48,4% do volume e 53,6% da receita. Em 2024, a movimentação subiu para 1.212.721 toneladas (+ 11%) e a receita para US$ 5,424 bilhões (+ 3,7%). A participação, no entanto, caiu para 41,1% no volume e de 45,1% na receita. Os Estados Unidos, nosso segundo maior importador, vem aumentando sua participação no total movimentado e na receita: em 2023 comprou 291.029 toneladas até novembro, com receita de US4 944,5 milhões. Em 2024 importou 493.462 toneladas (+ 69,6%) com receita de US$ 1,489 bilhão (+ 57,7%), e a participação no total subiu de 12,9% no ano passado para 16,7% neste ano. No terceiro lugar entre os maiores importadores da carne bovina brasileira, os Emirados Árabes, mais do que dobraram suas compras: em 2023 adquiriram 63.938 toneladas, com receita de US$ 280,1 milhões. Em 2024 movimentaram 129.952 toneladas (+ 103,3%) com receita de US$ 588,8 milhões (+110,2%). No quarto lugar chegou o Chile, que em 2023 importou 92.334 toneladas com receita de US$ 448,6 milhões e em 2024 comprou 96.896 toneladas (+3,3%) com receita de US$ 461,2 milhões (+3,8%). No acumulado de 2024, 108 países aumentaram suas compras do produto brasileiro enquanto outros 63 diminuíram.

Notícias Agrícolas

 

SUÍNOS

 

Preços do suíno vivo caíram forte na quarta-feira (10); MG registra recuo de 6,58%

Quedas intensas foram registradas para os preços do suíno vivo nesta quarta-feira (11)

 

Agentes de indústrias reduziram o ritmo de compra de novos lotes de suíno vivo para abate, atentos ao enfraquecimento nas vendas de carne no atacado. Apesar desse cenário, parte dos suinocultores consultados pelo Cepea se mostra otimista com o mercado para as próximas semanas, fundamentada nos pagamentos de salários e de uma parcela do 13º e no típico aumento na demanda pela proteína nas festas de final de ano. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve queda de 0,54%, com preço médio de R$ 184,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,41%, fechando em R$ 14,00/kg, em média. Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (10), houve queda de 6,58% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,95/kg, perda de 5,79% no Paraná, com preço de R$ 8,78/kg, desvalorização de 0,44% no Rio Grande do Sul, custando R$ 9,10/kg, recuo de 2,05% em Santa Catarina, chegando a R$ 9,08/kg, e de 3,06% em São Paulo, fechando em R$ 9,51/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Cotações estáveis para o mercado do frango na quarta-feira (11)

A quarta-feira (11) terminou sem mudanças nas cotações para o mercado do frango. De acordo com análise do Cepea, impulsionados pela demanda aquecida, os preços da carne de frango e do animal vivo continuam em alta neste início de dezembro

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, assim como o frango no atacado, custando, em média, R$ 7,63/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,63/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, custando R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (10), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preço estável, custando, respectivamente, R$ 8,16/kg e R$ 8,18/kg.

Cepea/Esalq

 

Abertura do mercado canadense para derivado avícola peculiar

O governo brasileiro informou na quarta-feira (11) que recebeu o anúncio, por parte do governo do Canadá, da aprovação do modelo de certificado sanitário internacional para que o Brasil exporte penas de aves para aquele país

 

O produto tem diversos usos industriais, incluindo a fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser utilizado como matéria-prima em produtos de isolamento térmico e acústico, o que amplia o mercado potencial para os produtos avícolas do Brasil, segundo nota conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE). Essa abertura também fortalece a relação comercial com o Canadá, que, nos primeiros dez meses de 2024, importou mais de US$ 964 milhões em produtos agropecuários do Brasil. "Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 207 aberturas de mercado neste ano, totalizando 285 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023", disse o governo.

Carnetec

 

EMPRESAS

 

Copacol paga R$ 261 milhões em sobras; maior da história da Cooperativa

São R$ 261 milhões repassados aos 9,2 mil cooperados do Oeste e Sudoeste do Paraná, que estiveram juntos na evolução contínua das atividades, bem como na participação na comercialização de produtos e insumos.

 

Pelo menos metade do montante será antecipado, com depósito realizado nesta sexta-feira. O restante será repassado diretamente nas contas bancárias dos cooperados, após a AGO (Assembleia Geral Ordinária), marcada para 31 de janeiro, quando será realizado o anúncio do faturamento da Cooperativa. Em comparação ao exercício anterior, as sobras, complementações e juros capital tiveram aumento de 58%. O resultado positivo é atribuído ao desempenho significativo na comercialização dos produtos, com aquecimento da demanda nos mercados interno e externo. “Além disso, tivemos uma atuação bastante importante, que começa no campo: nossos cooperados atuaram de maneira exemplar, buscando o melhor desempenho das atividades. Esse patamar de excelência resultou em produtividade a campo e índices zootécnicos elevados possibilitando uma participação representativa no mercado”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol. Os valores extras representam aos cooperados uma oportunidade para liquidar dívidas, investir em ampliações das atividades ou aplicar em novos negócios. “Sabemos da expectativa do cooperado em receber esse montante, que é histórico para a Copacol, para realizar investimentos importantes na propriedade. E como se trata de uma tradição da Cooperativa, outros setores impactados pelas nossas atividades aguardam o pagamento das sobras. A distribuição de renda feita pela Copacol fortalece a economia como um todo, proporcionando melhor qualidade de vida aos cooperados e para quem vive ao redor da Cooperativa”, afirma Pitol. Os cooperados receberão R$ 2 por saca de soja fixada na Cooperativa; R$ 0,50 por saca de milho/trigo; 3,6% sobre a participação na retirada de insumos; 2,7% sobre a participação em supermercado e rações; R$ 15 por saca de café; 0,10 centavos por litro de leite; R$ 1,5347 por leitão e R$ 0,0480 (por quilo, com referência de R$ 14) por suíno; R$ 0,2307 por quilo de peixe; R$ 0,0155 por juvenil. O pagamento desses valores será dividido em duas parcelas, 50% na sexta-feira e o restante após a AGO. Em complementação, a Cooperativa vai repassar integralmente a partir de sexta-feira 0,56 centavos por quilo de ave (referência de 0,90 por cabeça); 0,3472 centavos por quilo de suíno (referência de R$ 10 por cabeça); R$ 13,7564 por leitão; 0,75 centavos por quilo de peixe (referência de 1,120 por quilo); 0,0529 centavos por juvenil; nos ovos férteis serão repassados 0,1395 (Cobb) e 0,1186 (AP) centavos por unidade. Os suinocultores que realizaram entregas em 2020 receberão reservas de 0,1266 centavos por quilo (por referência de R$ 34 por cabeça), metade paga sexta-feira e o restante após a AGO. As sobras da avicultura serão de 0,0477 centavos por quilo (referência de 0,80 por cabeça) e 0,0224 por ovos férteis pagas após a AGO.

Assessoria Copacol

 

Cocamar prevê investimentos de R$ 1,5 bilhão até 2027

Cooperativa vai destinar recursos para nova indústria de esmagamento de soja. Cocamar já investiu para ampliar capacidade de armazenagem, que passou de 2,3 milhões de toneladas de grãos para 2,8 milhões de toneladas

 

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial, de Maringá (PR), fez uma atualização em seu plano de investimentos e pretende aportar pouco mais de R$ 1,5 bilhão até 2027 em uma nova indústria de esmagamento de soja e produção de biodiesel, capacidade de armazenagem e em novo terminal rodoferroviário. Em fevereiro deste ano, a cooperativa havia anunciado um plano de investir em torno de R$ 1 bilhão, com um projeto mais modesto. Parte do recurso — em torno de R$ 400 milhões — já foi usado em 2024 na ampliação da capacidade de armazenagem da cooperativa, que passou de 2,3 milhões de toneladas de grãos para 2,8 milhões de toneladas, com novas unidades no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. A cooperativa estima iniciar em abril de 2025 a construção de uma nova unidade industrial de esmagamento de soja em Maringá (PR), com capacidade para processar 5 mil toneladas de grãos por dia, podendo aumentar para 7,5 mil toneladas por dia em uma segunda fase. A planta está prevista para ficar pronta em 2027 e vai ampliar a capacidade de processamento da cooperativa em 70%, chegando a 1,7 milhão de toneladas por ano de soja processada. A previsão feita no início deste ano era de que a obra poderia começar no fim de 2024 ou início de 2025. “O investimento que estamos colocando na construção da indústria de esmagamento é de aproximadamente R$ 800 milhões. Em seguida, vamos investir em tanques graneleiros, armazém de farelo e terminal rodoferroviário”, afirmou Luiz Lourenço, presidente do conselho de administração da Cocamar. A cooperativa conta com uma linha de financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para parte do projeto. A expectativa é que durante a fase de obras sejam gerados 1,5 mil empregos. Segundo a cooperativa, a produção de óleo vai passar de 200 mil toneladas por ano para 350 mil toneladas por ano, podendo aumentar a produção de biodiesel, que este ano deve ficar em torno de 80 mil toneladas. A cooperativa não informa, no entanto, qual a sua previsão de produção de biodiesel no futuro. A planta industrial também vai demandar a construção de um novo terminal rodoferroviário para escoar a produção de farelo e óleo e ampliar a capacidade de armazenamento de farelo e do pátio de triagem para comportar o fluxo ampliado de caminhões. “É o maior projeto de toda a história da Cocamar. Nosso objetivo é tornar a cooperativa mais competitiva dentro da cadeia da soja”, afirmou o presidente executivo da cooperativa, Divanir Higino. Para a safra 2024/25, a cooperativa prevê receber 2,75 milhões de toneladas de soja, volume que deve subir para mais de 3 milhões de toneladas até 2027. A Cocamar planeja processar pelo menos 50% desse volume em suas fábricas. Na safra 2023/24 o resultado da cooperativa ficou abaixo do previsto no início do ano, por causa da quebra de safra devido ao clima. A cooperativa previa receber 2,5 milhões de toneladas de soja, mas só recebeu 1,7 milhão de toneladas. “O balanço não foi fechado, mas devemos ter uma queda de 15% a 18% no faturamento em função da redução na recepção de grãos”, disse Lourenço. Apesar do desempenho abaixo do esperado, a Cocamar vai distribuir aos cooperados R$ 169,1 milhões em sobras e outros programas, relativos ao exercício de 2024. A distribuição foi aprovada ontem (11) em assembleia. A Cocamar possui quase 20 mil produtores cooperados, dos quais 70% são de pequeno porte.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Últimas chuvas melhoraram a qualidade das lavouras de milho do Paraná, diz Deral

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná as áreas se dividem entre 22% ainda em desenvolvimento vegetativo, 36% em floração e 42% já em frutificação

 

 Os técnicos do Deral ainda classificaram 94% das áreas como em boas condições e 6% como em médias. “O milho de verão, que estava sofrendo com a falta de chuva, mostrou sinais de recuperação. As lavouras apresentam bom desenvolvimento, encontrando-se nas fases de formação e enchimento de grãos”, destacam os técnicos do Deral. 

SEAB-PR/DERAL

 

Setor produtivo cobra que novas concessões eliminem atrasos no escoamento da produção

Duplicações das rodovias estão entre as principais demandas do setor produtivo paranaense com as novas concessões

 

Os leilões dos lotes 3 e 6 das rodovias do Paraná, que acontecem nesta quinta-feira (12) e no próximo dia 19, respectivamente, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), são estratégicos para o setor produtivo do estado. Isso porque eles contemplam estradas consideradas importantes para o escoamento da produção agropecuária e industrial para Curitiba e para os portos de Paranaguá e de Santa Catarina, principais responsáveis pelas exportações paranaenses.  Enquanto o lote 3 compreende 569 quilômetros de rodovias que ligam a região norte do Paraná aos Campos Gerais, de Londrina a Ponta Grossa, tendo a BR-376 como principal via, o lote 6 passa por 662 quilômetros no oeste e sudoeste do estado, com a BR-277 como eixo que liga Foz do Iguaçu a Guarapuava, passando por Cascavel, e com ramificação até Pato Branco. A previsão é que as empresas vencedoras invistam pelo menos R$ 36 bilhões pelos próximos 30 anos, entre obras e serviços de conservação. Entre as obras previstas estão demandas antigas do setor produtivo, como o contorno de Ponta Grossa, que deverá melhorar a fluidez do tráfego e desafogar o movimento no trecho urbano. Há também a previsão de duplicação de quase 500 quilômetros, especialmente na região sudoeste, fundamental para os produtores de aves, por exemplo. Os leilões ocorrem mais de um ano depois das duas primeiras rodadas das novas concessões rodoviárias do Paraná, arrematadas pelo grupo Pátria (lote 1) e pela EPR (lote 2) — os lotes 4 e 5 ainda não têm previsão de quando irão para a B3 —, e mais de três anos após a liberação das cancelas de pedágio das concessões anteriores. “Esses leilões vêm com um certo atraso, já que a logística e a infraestrutura são os maiores gargalos ao desenvolvimento da agropecuária paranaense”, comenta o técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep, Luiz Eliezer Ferreira. Para isso, o setor produtivo clama por previsibilidade, ou seja, saber que um determinado produto chegará ao ponto final dentro do prazo esperado, independentemente de eventuais intempéries, como deslizamentos. “Não podemos ficar à mercê de uma pedra que desliza e paralisa todo o sistema viário”, reforça o técnico do Sistema Faep. Segundo o superintendente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), João Arthur Mohr, o setor produtivo paranaense não tem previsibilidade nenhuma nas estradas. Ele cita o exemplo da interdição total no km 309 da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava, por causa de um deslizamento no último sábado (8) — até a publicação desta reportagem, o problema não havia sido solucionado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A Polícia Rodoviária Federal (PRF), inclusive, sugeriu que motoristas busquem rotas alternativas e mesmo que reprogramem as viagens. A reclamação está na demora para resolver o problema, o que poderia ser diferente caso o trecho estivesse concessionado à iniciativa privada. “O setor privado não tem amarras. Já o gestor público, por melhor que seja, tem que cumprir uma série de requisitos que tiram a agilidade”, aponta Mohr. Apesar de o edital apresentar o período limite para que as obras sejam entregues pelas empresas vencedoras, o setor produtivo alerta para que haja uma fiscalização contundente para que os prazos sejam seguidos. A experiência com as concessões anteriores, que deixaram de realizar obras no estado, inclusive envolvendo casos de irregularidades contratuais, serve como ponto de atenção. Além disso, pelas regras do edital, é prevista a possibilidade de atrasar obras, condicionadas ao pagamento de multas. O que, de acordo com Mohr, pode ser um entrave para a realização das obras. “Queremos ver fluidez nas estradas e obras no prazo pactuado”, resume o superintendente da Fiep. A entidade, inclusive, deve lançar uma ferramenta para monitorar o andamento das obras dos lotes 3 e 6. O modelo da concessão liga o resultado do leilão diretamente ao preço que será cobrado nas praças de pedágio nas rodovias paranaenses. Isso porque a empresa vencedora será definida pela proposta com maior desconto sobre a tarifa básica máxima, fixada em R$ 0,14596 por quilômetro para o lote 3 e em R$ 0,17578 por quilômetro no caso do lote 6. A tarifa básica, sem desconto, pode fazer o preço do pedágio variar entre R$ 13,28 e R$ 15,71 no lote 3 e de R$ 9,49 e R$ 17,10 no lote 6. Isso para veículos de passeio. No caso de veículos maiores, como caminhões, a tarifa poderá ser oito vezes mais alta do que os automóveis, dependendo da quantidade de eixos. “Esperamos que o leilão tenha um desconto satisfatório e que o preço seja justo”, comenta o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli. “Isso é muito importante para o estado do Paraná, para o setor produtivo e o transporte de cargas do nosso estado”, complementa. “Aceitamos pagar um pouco mais pela qualidade, porque podemos perder competitividade no cenário atual”, acrescenta o técnico do Sistema Faep, Luiz Eliezer Ferreira. Hoje, um caminhão com oito eixos paga R$ 180,80 na praça de São José dos Pinhais, na BR-277, rodovia que vai para o litoral do Paraná e ao porto de Paranaguá — o trecho é de responsabilidade da EPR Litoral Pioneiro. Por isso, a expectativa é de que a concorrência com quatro grupos (Pátria, EPR, CCR e 4UM), ao menos no lote 3, seja determinante para a um preço mais baixo do pedágio — ainda não há informações sobre o lote 6.

Gazeta do Povo

 

PIB do agro do Brasil surpreende no último trimestre e deve voltar a crescer em 2024, diz CNA

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil deverá crescer 5% em 2025, em uma recuperação impulsionada pela expectativa de aumento da produção de grãos, e com alta na atividade da indústria de insumos agropecuários, além do setor agroexportador, estimou na quarta-feira a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

 

"O PIB do Agronegócio deve crescer em 2025, mas os cenários externo e interno (política fiscal, câmbio, inflação e taxa Selic) são desafiadores para os produtores rurais brasileiros", afirmou a principal associação agropecuária do país. O PIB do agronegócio, que responde por mais de 20% do PIB total do país, deve crescer no ano que vem com a expectativa de uma safra recorde em 2024/25 após uma quebra da produção de soja e milho em 2024, os principais cultivos em volume do país. O indicador caminhava para nova queda anual em 2024, mas os resultados surpreenderam ao final do ano, e o PIB do setor deverá terminar em alta de 2%, impulsionada pelo crescimento da economia nacional, maior produção pecuária e recuperação do consumo de produtos de maior valor agregado (carnes e derivados de leite). Já o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuário do Brasil deve crescer cerca de 7% em 2025, totalizando uma receita de 1,43 trilhão de reais, após aumentar apenas 0,3% em 2024, ano que o segmento agrícola deve encerrar com recuo de 2,5% neste indicador, sendo compensado por um crescimento de 6,2% da pecuária, para 453,3 bilhões de reais. Com a esperada recuperação da safra, cujo plantio de soja 2024/25 está caminhando para o encerramento no país, a entidade projeta desaceleração de preços de alimentos no Brasil, com alta de 5,75% em 2025, comparada a 8,49% em 2024. A confederação citou estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta para uma safra recorde de grãos em 2024/2025 de 322,53 milhões de toneladas, alta de 8,2% em relação a 2023/24, projeção que reflete uma pequena elevação na área plantada (+1,9%) e recuperação da produtividade média. Do ponto de vista de custos para o ano que vem, a CNA citou como preocupação a valorização do dólar. Apesar de a alta da moeda norte-americana favorecer as negociações antecipadas das principais commodities agrícolas, pressiona os custos de insumos como fertilizantes e pesticidas por serem, em boa parte, importados. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil surpreendeu no último trimestre do ano e deverá voltar a fechar um ano no positivo, com expectativa agora de crescimento de 2%, estimou nesta quarta-feira a CNA. Após dispararem com boas safras e preços na época da pandemia em 2020 e 2021, o PIB do agronegócio caiu em 2022 e em 2023, uma queda que poderia se repetir em 2024, segundo as expectativas iniciais da CNA embasadas na quebra da colheita de soja e milho. Segundo o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, o aumento do PIB total do Brasil em 2024 -- estimado para crescer 3,4% -- e a queda no desemprego do país estimularam o consumo de produtos como carnes e lácteos, de maior valor agregado. Com produção elevada, o setor pecuário compensou uma queda no valor da produção agrícola, afetada pela quebra da safra de grãos em 2024, acrescentou a entidade. Em 2023, o PIB do setor havia caído 3,7%, seguido de uma queda de 1,8% em 2022, após altas de 8,1% em 2021 e de 22,1% em 2020, segundo dados da CNA. "Este ano a expectativa era fechar com queda de 3%, tivemos seca intensa... frustração de safra", disse Lucchi, citando ainda uma recuperação no último trimestre do ano. No Brasil, o comércio internacional de produtos do agro ficou praticamente estável em 2024, em valor e volume, se comparado com o ano passado. Até novembro, o agronegócio do Brasil exportou 152,6 bilhões de dólares em bens derivados do setor, variação negativa de apenas 0,3% em relação ao mesmo período de 2023. A estimativa é que o valor alcance cerca de 166 bilhões de dólares até o fim do ano. A participação do agronegócio na pauta das exportações também esteve em patamares parecidos com 2023, figurando em 49%.

Reuters

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

BC acelera ritmo e eleva Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano 

O colegiado não subia os juros em 1 ponto percentual desde maio de 2022. Decisão foi unânime 

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) levou a taxa básica de juros, a Selic, de 11,25% para 12,25% ao ano na última reunião do ano. O colegiado não subia os juros em 1 ponto percentual (p.p.) em apenas uma reunião desde maio de 2022. A decisão foi unânime. O BC ainda indicou altas de juros de 1 ponto percentual nas suas duas próximas reuniões, conforme comunicado divulgado nesta noite. A reunião desta semana foi a última com a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, que ficou quase seis anos no cargo. A partir de 2025, o atual diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, assume a função. O colegiado informou que decidiu realizar um ajuste de maior magnitude da Selic em função de um cenário recente marcado "por desancoragem adicional das expectativas de inflação, elevação das projeções de inflação, dinamismo acima do esperado na atividade e maior abertura do hiato do produto". Essa conjunção de fatores "exige uma política monetária ainda mais contracionista". O Copom diz que "entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante". O Comitê ainda avaliou que a percepção dos agentes econômicos sobre o anúncio de medidas fiscais do governo impactou “de forma relevante” os preços de ativos e expectativas dos agentes “especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio”. Na avaliação do colegiado, esses impactos “contribuem para uma dinâmica inflacionária mais adversa”. Nas últimas semanas, o cenário fiscal foi impactado pela apresentação das medidas de ajuste que, segundo o governo, teriam impacto de R$ 70 bilhões nos próximos dos anos. O pacote não foi bem recebido pelo mercado, que não vê uma trajetória sustentável para a dívida pública. Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em queda, a R$ 5,9682. A decisão de subir 1 ponto percentual (p.p.) era esperada por 24 das 117 instituições financeiras e consultorias consultadas pelo Valor. Já outras 89 instituições projetavam elevação de 0,75 p.p. e apenas quatro viam uma alta de 0,5 p.p. Já o mercado de opções digitais no fechamento de terça-feira apontava 61% de possibilidade de aumento de 1 ponto e 30% de chance de alta de 0,75 p.p. Desde a última reunião do Copom, em setembro, as expectativas de inflação para 2024, 2025 e 2026 se deterioraram e as projeções para a taxa Selic subiram. Fatores como a eleição norte-americana e as incertezas sobre o fiscal no Brasil influenciaram as expectativas. Além disso, a atividade econômica permaneceu forte e o desemprego chegou no menor nível da série histórica iniciada em 2012.

Valor Econômico

 

Dólar fecha abaixo de R$6,00 pela primeira vez desde o fim de novembro

O dólar fechou em baixa ante o real pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira, com investidores digerindo um noticiário positivo para mercados emergentes no exterior e realizando ajustes diante dos patamares historicamente altos da moeda norte-americana

 

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,47%, cotado a 5,959 reais. Esta foi a primeira vez que a moeda norte-americana fechou abaixo de 6,00 reais neste mês. Na B3, às 17h28, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,39%, a 5,973 reais na venda. A moeda norte-americana, apesar de subir frente a pares fortes, perdia contra a maioria das moedas de países emergentes, com investidores exibindo apetite por risco devido à alta em preços de commodities, às expectativas de novos estímulos econômicos na China e aos dados de inflação dos Estados Unidos. Os preços do petróleo, mercadoria importante na pauta exportadora brasileira, avançavam nesta sessão em meio a preocupações com a oferta da commodity após a União Europeia chegar a um acordo para impor novas sanções contra o petróleo da Rússia. Outro auxílio vinha da maior economia do mundo. O governo norte-americano informou que os preços ao consumidor do país registraram alta de 0,3% na base mensal em novembro, acima do avanço de 0,2% do mês anterior, mas em linha com o esperado por economistas consultados pela Reuters. O ganho anual foi de 2,7%. Apesar de o resultado demonstrar uma estagnação no processo de desinflação dos EUA na direção da meta de 2%, a falta de surpresas forneceu maior certeza aos mercados de que o Fed deve reduzir os juros novamente na reunião da próxima semana. Operadores colocam agora 97% de chance de um corte de 25 pontos-base nos juros pelo Fed em 18 de dezembro, de 85% antes dos dados. Analista ouvida pela Reuters também chamou a atenção para um movimento de "correção" nesta sessão diante dos patamares recordes da moeda norte-americana. Na segunda, o dólar fechou em 6,08225 reais -- maior valor nominal de fechamento da história. O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 2,64 bilhões de dólares em dezembro até dia 6, em movimento puxado pela via financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central.

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta antes de decisão de juros

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, ganhando fôlego na parte da tarde, quando ultrapassou os 130 mil pontos momentaneamente, tendo Petrobras entre os principais suportes na esteira do avanço dos preços do petróleo no exterior

 

O alívio nas taxas dos contratos de DI de prazos mais longos endossou o viés positivo na bolsa paulista, onde agentes financeiros encerraram o pregão à espera da divulgação da decisão de política monetária do Banco Central. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,01%, a 129.520,43 pontos, segundo dados preliminares, após marcar 130.898,89 pontos na máxima e 127.361,90 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 26,8 bilhões de reais antes dos ajustes finais. Notícias sobre o estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuaram sendo monitoradas no mercado, com o boletim médico mais recente informando que ele fará na quinta-feira uma complementação da cirurgia no crânio realizada nesta semana.

Reuters

 

Setor de serviços do Brasil cresce mais que o esperado em outubro e tem novo pico histórico

O volume de serviços no Brasil cresceu mais do que o esperado em outubro com impulso de transportes, iniciando o último trimestre do ano com renovação do ponto mais alto da série histórica

 

A alta do volume de serviços foi de 1,1% sobre setembro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na quarta-feira. O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,7% no mês. Já na comparação com outubro do ano passado, o volume aumentou 6,3%, contra projeção de alta de 5,8%. "O setor de serviços renova em outubro o ápice da série, bem como o setor de serviços turísticos. E transporte aéreo está perto do pico da série. É um bom momento do setor de serviços", disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa no IBGE. Os serviços vêm impulsionando a atividade econômica brasileira neste ano favorecido pelo mercado de trabalho positivo e pelo aumento da renda, contribuindo positivamente para a expansão do PIB. No entanto, o aquecimento do setor levanta cautela em relação à inflação, em meio ao ciclo de aperto da política monetário pelo Banco Central. Depois de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual em novembro, levando a Selic a 11,25%, o BC anuncia nesta quarta sua nova decisão de política monetária, com expectativa de nova intensificação do ritmo de alta. A alta do volume de serviços em outubro foi influenciada principalmente pelo crescimento de 4,1% em transportes sobre setembro, com taxas positivas em seus quatro modais: terrestre (1,6%); aquaviário (0,7%); aéreo (27,1%) e armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,6%). "O transporte aéreo exerceu o principal impacto positivo no mês em função da queda observada nos preços das passagens aéreas", disse Lobo. "O aumento da exportação de bens como carne e café puxa a receita de portos, além de transporte rodoviário e ferroviário de cargas", completou. O IBGE destacou ainda o avanço de 1,6% em serviços profissionais, administrativos e complementares. Mas as outras três atividades mostraram retração: informação e comunicação (-1,0%); outros serviços (-1,4%) e serviços prestados às famílias (-0,1%). Já o volume das atividades turísticas no país cresceu 4,7% na comparação com setembro, e o segmento também marcou novo recorde, superando em 4,4% o mês de junho de 2024, antigo ápice. "A forte alta das atividades turísticas no mês de outubro está correlacionada ao aumento das receitas provenientes do transporte aéreo e de restaurantes", disse Lobo.

Reuters

 

Brasil acumula fluxo cambial negativo de US$2,64 bi em dezembro até dia 6, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 2,64 bilhões de dólares em dezembro até dia 6, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado

 

Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 3,254 bilhões de dólares em dezembro até dia 6. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de dezembro até dia 6 foi positivo em 612 milhões de dólares. No acumulado do ano até 6 de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 5,859 bilhões de dólares.

Reuters

 

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