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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 761 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 761 | 04 de dezembro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Mercado do boi gordo entra em banho-maria em dezembro

Depois dois meses seguidos de grande euforia estimulada pela forte valorização do boi gordo, que culminou em novo recorde histórico no preço nominal diário da arroba – de R$ 352,65/@, em 28/11/24 (indicador Cepea/Esalq, praça paulista), o mercado abriu dezembro em banho-maria.

 

De maneira até um pouco surpreendente para os analistas que acompanham de perto o setor, os frigoríficos não só tiraram o pé das compras de boiadas gordas, como, alguns deles, anunciaram férias coletivas dos funcionários de plantas abatedouros. Mesmo com parte do décimo terceiro salário nas contas dos trabalhadores, a demanda interna pela carne bovina, que vinha sendo um dos indicadores responsáveis pelo fortalecimento na cotação do boi gordo, enfraqueceu no início de dezembro, justamente pelo encarecimento nos preços da carne bovina nas prateleiras dos supermercados/açougues. No atacado paulista, a carcaça do boi castrado encerrou o último mês com um avanço de 13,81%, estabelecendo-se em R$ 22,69/kg, o maior patamar da história, de acordo com dados da Agrifatto. “Todos os cortes bovinos apresentaram um bom desempenho, com destaque para o dianteiro, que registrou acréscimo de 14,83% (em relação ao dia anterior), ficando precificado a R$ 19,76/kg”, ressaltou a consultoria. O traseiro bovino registrou alta mensal de 14,30%, para R$ 26,07/kg, enquanto a ponta de agulha anotou valorização de 13,90%, situando-se em R$ 19,19/kg. No entanto, afirmam os analistas da consultoria, diante de um forte aumento de preços no varejo, é possível que o ritmo de alta seja mais tímido em relação ao desempenho observado nos meses anteriores, “justamente por conta de uma limitação do poder de compra da população”. Desde terça-feira (26/11/24), “o movimento intenso e negativo que aconteceu no mercado futuros do boi gordo (contratos da B3) afetou diretamente a comercialização de gado, inclusive com diversas plantas frigoríficas saindo das compras a partir da quinta-feira (28/11/24)”. “Os frigoríficos alegam dificuldade no escoamento da carne bovina no varejo para desacelerar as compras”, diz a Agrifatto, acrescentando, porém, que ainda há dificuldades para encontrar lotes de animais terminados nas praças brasileiras. Na visão do analista Raphael Galo, da Terra Investimentos, “aquele tempo de preços amargos (para o boi gordo) como junho/24 (R$ 220/@) e no início de setembro/23 (R$199,65/@) ficaram para trás”. No entanto, em sua coluna permanente que circula toda semana no informativo “Boi & Companhia”, da Scot Consultoria, Galo recomenda aos pecuaristas o uso de PUTs (seguros contra queda de preços, fechados na B3) como ferramenta de gestão, “pois ninguém tem bola de cristal para saber o que pode acontecer com os preços”.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Preços do boi gordo caem em R$ 5,00/@ no início da semana

Mercado do boi gordo recua em meio a escoamento lento de carne

 

Segundo dados da análise do informativo "Tem Boi na Linha" da Scot Consultoria, as cotações do boi gordo iniciaram a semana em queda nas principais praças pecuárias, com os compradores reduzindo as ofertas em R$ 5,00/@ para todas as categorias. O cenário reflete um escoamento lento da carne no mercado, embora a expectativa seja de melhora no consumo devido ao pagamento da primeira parcela do 13º salário e à proximidade dos salários mensais. Segundo o informado pela Scot Consultoria, na região Sul do Tocantins, a cotação do boi gordo recuou R$ 5,00/@, enquanto a novilha teve queda de R$ 3,00/@. Apenas o preço da vaca permaneceu estável. Já na região Norte, as ofertas de compra para boi gordo, vaca e novilha caíram uniformemente em R$ 3,00/@. O mercado do “boi China”, segmento destinado à exportação, também acompanhou a retração, com desvalorização de R$ 5,00/@.

Em Goiânia, o mercado local seguiu a mesma tendência de queda observada em outras regiões, com redução de R$ 5,00/@ nas cotações de todas as categorias pecuárias, marcando um dia de retração nos preços. Apesar do cenário atual, a perspectiva de aumento no consumo durante as próximas semanas pode influenciar positivamente o mercado, principalmente no varejo.

Scot Consultoria


SUÍNOS

 

Cotações de suínos estáveis no PR e RS

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 191,00, enquanto a carcaça especial caiu 2,03%, fechando em R$ 14,50/kg, em média.

 

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (2), houve alta de 0,30% no Paraná, chegando a R$ 9,87/kg. O preço caiu 1,17% em Minas Gerais, atingindo R$ 10,14/kg, e 0,10% em Santa Catarina, custando R$ 9,71/kg. No Rio Grande do Sul a cotação ficou estável em R$ 9,48/kg, assim como em São Paulo, fechando em R$ 10,14/kg. 

Cepea/Esalq

 

Abertura de mercado nas Filipinas para exportação de produtos suínos, diz Mapa

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio da aprovação sanitária para que o Brasil exporte mesentério e papada congelados de suíno - insumos para a produção de embutidos e alimentos processados - ao mercado filipino, com base no Certificado Sanitário Internacional vigente.

 

As Filipinas tornaram-se neste ano o maior mercado para a carne suína brasileira. A recente abertura agrega produtos especialmente valorizados em mercados asiáticos ao comércio entre os países, fortalecendo a confiança mútua e contribuindo para o incremento dos volumes exportados pelo Brasil. Além dessa nova autorização, outros três mercados foram abertos nas Filipinas neste ano: alevinos de tilápia, produtos de reciclagem animal e peixes ornamentais. Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança a marca de 205 novos mercados abertos em 2024, totalizando 283 aberturas em 62 países desde o início de 2023. Esse resultado é fruto da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em esforço conjunto para expandir as fronteiras comerciais do agro brasileiro.

Mapa

 

FRANGOS

 

Preços do frango no atacado e na granja sobem na terça-feira (3) em São Paulo

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo teve tímida alta de 0,10%, custando, em média, R$ 5,60/kg; já o frango no atacado subiu 2,03%, custando, em média, R$ 7,55/kg.

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, a R$ 4,63/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, custando R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (2), a ave congelada ficou estável, custando R$ 8,14/kg, enquanto o frango resfriado caiu 0,12%, fechando em R$ 8,15/kg. 

Cepea/Esalq

 

GOVERNO

 

Corte de gastos do governo preocupa setor produtivo, diz bancada ruralista

Deputados veem pessimismo com análise do texto da reforma tributária no Senado

 

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), afirmou ontem que as propostas do governo para o corte de gastos geram preocupação no setor produtivo. O principal ponto, incluído no projeto de lei complementar (PLP) 210/2024, apresentado pelo líder do governo, José Guimarães (PT-CE), é a limitação de compensação de créditos tributários. Em conversa com jornalistas, Lupion disse que é "utópico" pensar em superávit nesse governo, condição proposta para a concessão dos créditos, e que a intenção é fazer o setor produtivo pagar a conta, com o corte de subsídios e subvenções. O parlamentar comparou o novo pacote à medida provisória 1.227/2024, chamada de MP do fim do mundo. "Há uma preocupação grande com o aproveitamento de crédito e a necessidade de superávit do governo, algo que é utópico hoje. Vamos ter que ver com as outras frentes parlamentares para fazer um enfrentamento da questão e dizer que não pode o setor produtivo pagar a conta do governo que não tem responsabilidade fiscal", afirmou. O PLP 210/2024 veda, em caso de déficit primário e até a constatação de superávit primário anual, a concessão, a ampliação ou a prorrogação de incentivo ou benefício de natureza tributária. Segundo Lupion, o déficit fiscal é "absurdo" e tem atrapalhado toda a economia. Segundo ele, com a alta do dólar e a expectativa de aumento da taxa de juros, os investimentos serão retraídos. A preocupação do parlamentar, que deve ser alvo de articulação e emendas da frente, é com a impossibilidade de aproveitamentos dos créditos de setores exportadores. "[Serão afetados] exportadores, fertilizantes, carnes, defensivos, insumos agropecuários como um todo. Hoje não existe como manter a competitividade do agro brasileiro se nós não pudermos usufruir do aproveitamento de créditos ou termos algum tipo de diferenciação tributária nessas questões, principalmente importação de insumos que somos dependentes", disse. "Com o dólar a R$ 6 tem que pensar que o custo de produção aumenta, dependemos de produtos importados. Estamos taxados em dólar, a produção agropecuária é lastrada em dólar. É descontrole total das contas públicas. Isso retrai investimento e todo mundo pisa no freio", completou. "Não é esse PLP e a PEC que vão resolver esse problema. Precisamos debater muito fortemente", concluiu.

Globo Rural

 

Agroindústrias terão R$ 546,6 bilhões em investimentos até 2029

O governo federal apresentou na terça-feira (3) os investimentos que estão sendo feitos para impulsionar cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais até 2029. Os recursos somam R$ 546,6 bilhões, sendo R$ 296,3 bilhões do setor privado e R$ 250,2 bilhões em linhas de crédito do poder público.

 

Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto criando o Programa Nacional de Pesquisa e Inovação para a Agricultura Familiar e Agroecologia (PNPIAF). O objetivo é promover ações de pesquisa e inovação voltadas para a agricultura familiar, com ênfase na transição agroecológica, nos territórios, na preservação dos biomas e na sustentabilidade dos agroecossistemas. “O impulso é para uma indústria mais inovadora, depois uma indústria mais verde, uma indústria mais sustentável”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, sobre os diversos atos anunciados. Os projetos estão ligados à Missão 1 da Nova Indústria Brasil (NIB). Lançada em janeiro deste ano, a NIB é uma política industrial com seis missões relacionadas à ampliação da autonomia, transição ecológica e modernização do parque industrial. O programa foca nos setores da agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia e defesa e visa impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033 com instrumentos como subsídios, empréstimos com juros reduzidos e ampliação de investimentos. Dos recursos públicos para a Missão 1, R$ 198,1 bilhões já foram alocados em 2023 e 2024 e R$ 52,18 bilhões estão disponíveis para até 2026. Já os valores do setor privado devem ser investidos até 2029, envolvendo 10 organizações e associações agroindustriais. Entre as prioridades da missão estão a disseminação do uso da agricultura de precisão, com estímulo à produção nacional de drones, e o adensamento da cadeia de produção de fertilizantes e biofertilizantes, para reduzir a dependência brasileira desses insumos importados. Além disso, o governo quer fortalecer a produção nacional de máquinas agrícolas e suas partes e componentes. A novidade anunciada hoje é que o Banco do Brasil passa a compor o Plano Mais Produção (P+P) como novo braço de financiamento da NIB, com R$ 101 bilhões. Com isso, os recursos para a política industrial alcançam R$ 507 bi em linhas de crédito. Além do Banco do Brasil, o Plano Mais Produção disponibiliza recursos por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (R$ 259 bi), Caixa (R$ 63 bi), Finep – empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (R$ 51,6 bi), Banco do Nordeste (R$ 16,7 bi), Banco da Amazônia (R$ 14,4 bilhões) e Embrapii (R$ 1 bi). Durante o evento, o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Petrobras assinaram acordo para fortalecer a produção e o desenvolvimento de fertilizantes e insumos para nutrição de plantas. O termo prevê a ampliação e modernização de fábricas para produção nacional de fertilizantes; capacitação de profissionais; desenvolvimento de tecnologias avançadas; aprimoramento da infraestrutura e logística; transferência de tecnologia; além do desenvolvimento rural sustentável. Uma das metas da Missão 1 da NIB política é elevar o crescimento do PIB Renda Agroindústria (produção de riqueza pela ótima da renda) para 3% ao ano, em 2026, e 6% ao ano, em 2033. Em 2023, o PIB Renda da agroindústria em 2023 foi de R$ 761 bilhões e a média do crescimento de 2019 a 2023 foi de 1,75%. Outro objetivo é aumentar a mecanização da agricultura familiar para 28%, em 2026, e 35%, em 2033. De acordo com o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, a taxa de mecanização da agricultura familiar alcançava 25%. A terceira meta é aumentar a tecnificação da agricultura familiar para 43%, em 2026, e 66%, em 2033. Tecnificação é o uso de equipamentos e tecnologias agrícolas que vão além da mecanização. Atualmente, apenas 35% dos estabelecimentos são tecnificados. Durante o evento, Alckmin apresentou um balanço dos investimentos privados já anunciados no âmbito da NIB, no total de R$ 1,831 trilhão. Para o setor de infraestrutura urbana, foi destinado 1,06 trilhão; para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), R$ 100,7 bilhões; para o setor automotivo, R$ 130 bilhões; para a agroindústria, R$ 296,3 bilhões. Também foram destinados R$ 100 bilhões para o setor de aço, R$ 105 bilhões para o setor de papel e celulose e R$ 39,5 bilhões para a saúde. 

Agência Brasil

 

INTERNACIONAL

 

China vai aumentar compras de carne da Austrália

A China suspendeu as restrições comerciais que afetavam duas unidades de processamento de carne da Austrália, permitindo a retomada completa das exportações de carne vermelha para o mercado chinês

 

 A medida foi anunciada pelo governo australiano na terça-feira (3). Com isso, Pequim já eliminou as restrições a todos os 10 frigoríficos australianos que haviam sido proibidos de exportar entre 2020 e 2022. As proibições fizeram parte de uma série de barreiras comerciais impostas pela China após o governo australiano solicitar uma investigação independente sobre a origem da COVID19. Desde 2022, com a posse de um novo governo em Canberra, quase todas as restrições foram gradualmente removidas. Produtos como carvão, cevada e vinho tiveram suas exportações para a China retomadas. A comercialização de lagostas, último item ainda restrito, deve ser normalizada até o fim deste ano. O primeiro-ministro Anthony Albanese destacou a relevância da reabertura do mercado chinês. “Esta é uma ótima notícia para exportadores, produtores e agricultores australianos. Trabalhamos incansavelmente para restabelecer o comércio, e agora estamos vendo resultados. É uma vitória para o comércio e para os empregos australianos”, declarou. A China é o segundo maior destino da carne bovina australiana, atrás apenas dos Estados Unidos. Dados do setor mostram que, nos últimos anos, o mercado chinês importou cerca de 200 mil toneladas anuais de carne bovina e de vitelo da Austrália, totalizando US$ 1,5 bilhão. Mesmo com as restrições anteriores, a Austrália conseguiu manter exportações de carne para a China por meio de processadores que não foram afetados pelas proibições. Em 2023, as vendas de carne bovina australiana cresceram significativamente, em grande parte devido à redução na produção dos EUA, beneficiando também mercados como Japão e Estados Unidos.

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Confiança do empresário do comércio paranaense cresce 4,6%

Comerciantes paranaenses estão confiantes no fim de 2024

 

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) paranaense cresceu pelo segundo mês consecutivo. O indicador, elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), atingiu 112,1 pontos em novembro, com elevação mensal de 4,6%. O cenário nacional registrou alta de 1,4% e chegou a 113,5 pontos. A proximidade do Natal e das festas de fim de ano anima os comerciantes, visto que essa é a melhor época de vendas para o varejo, tanto que o fator Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) ampliou 6,1% em novembro na comparação com outubro. O quesito Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) também subiu 3,6%, sobretudo a projeção de contratação de funcionários, com alta de 5,5%, visando preparar as empresas para o fluxo extra de vendas durante o fim do ano. A avaliação que os empresários paranaenses fazem das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) aumentou 3,2%. As micro e pequenas empresas são as mais confiantes, com elevação do ICEC em 4,6% em novembro. Entre os médios e grandes estabelecimentos comerciais o indicador cresceu 1,6%.

Gazeta do Povo

 

Deral indica aumento na expectativa de boa safra de milho verão do Paraná

De acordo com o levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná 100% das lavouras da primeira safra de milho 2024/25 já foram plantadas no estado

 

As áreas já em campo se dividem entre 37% ainda em desenvolvimento vegetativo, 35% em floração e 28% já em frutificação. Os técnicos do Deral ainda classificaram 95% das áreas como em boas condições e 5% como em médias. “Seguem os tratos culturais no milho, em sua maioria em fase reprodutiva. Continua baixa a pressão de pragas e doenças, inclusive de cigarrinhas, aumentando a expectativa de uma boa safra, especialmente após as últimas chuvas”, destacam os técnicos do Deral. 

SEAB-PR/DERAL

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar recua e tem rali interrompido com alívio global e fiscal no radar 

O dia foi marcado pela desvalorização global do dólar, mas, no Brasil, a moeda americana passou boa parte do dia em alta, com o temor fiscal ainda levando o investidor a exigir prêmio de risco pela moeda brasileira 

 

O dólar à vista exibiu leve depreciação contra o real na sessão da terça-feira (3). O dia foi marcado pela desvalorização global do dólar, mas no Brasil a moeda americana passou boa parte do dia em alta, com o temor fiscal ainda levando o investidor a exigir prêmio de risco pela moeda brasileira. À tarde, porém, notícias sobre a Câmara dos Deputados incluir na pauta a urgência de dois projetos do ajuste fiscal ajudou o real a se recuperar um pouco, conseguindo acompanhar a dinâmica global, ainda que de forma contida. Terminada as negociações, o dólar à vista registrou queda de 0,21%, cotado a R$ 6,0558.  Já o euro comercial exibiu desvalorização de 0,07%, a R$ 6,3613. Pela manhã, o dólar abriu as negociações em queda, indicando um possível movimento de correção de excessos, após cinco sessões seguidas de valorização. O movimento era comum na maioria dos mercados mais líquidos, também porque na última sessão a moeda americana apreciou globalmente, após comentários de Donald Trump sobre tarifação. O operador de câmbio lembra que, ainda que a questão fiscal venha alimentando a percepção de risco, há um projeto de corte sendo negociado e, por isso, há também um limite para que os ativos depreciem. “O pacote veio ruim, ainda mais porque teve a isenção do Imposto de Renda junto, mas teve alguma coisa de corte. Talvez isso possa limitar a desvalorização do real no curto prazo”, diz. Hoje, em meio a notícias de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), incluiu requerimentos de urgência para dois projetos de ajuste fiscal na pauta da terça-feira, houve uma melhora no câmbio, com o dólar revertendo sinal e passando a recuar. A dinâmica, no entanto, perdeu um pouco de fôlego, à medida que líderes dos partidos União e PSD se recusaram a assinar os pedidos, o que tornou a votação incerta. Para o ING, se não houver uma reviravolta no lado fiscal, a perspectiva do banco holandês, que já é ruim, pode piorar. “Temos uma previsão de dólar a R$ 6,25 para 12 meses. Se as coisas correrem muito mal para o Brasil e o câmbio efetivo real voltar aos níveis de 2020, então o caso poderá ser de dólar a R$ 6,50", aponta em nota.

Valor Econômico

 

PIB brasileiro cresce 0,9% no 3º trimestre, acima do esperado 

A mediana das estimativas de 63 consultorias e bancos ouvidos pelo Valor apontava para uma alta de 0,8% no período 

 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,9% no terceiro trimestre de 2024, em relação aos três meses anteriores, na série com ajuste sazonal. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados na terça-feira as Contas Nacionais Trimestrais do período. O resultado veio um pouco acima da mediana das estimativas de 63 consultorias e bancos ouvidos pelo Valor, que apontava para uma alta de 0,8% no período. As projeções iam de alta de 0,5% a 1,9%. No segundo trimestre, o PIB brasileiro cresceu 1,4%. O desempenho da economia brasileira entre julho e setembro foi marcado por expansão de indústria, serviços, consumo das famílias e do governo, investimentos e importações e queda de agropecuária e exportações. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, o PIB teve expansão de 4%, ante expectativa de crescimento de 3,9%. As projeções iam alta de 0,9% a 4,6%. Foi a 15ª alta consecutiva da atividade econômica brasileira, na comparação com igual período de ano anterior, destacou o IBGE. “Assim como no crescimento contra o trimestre imediatamente anterior, nessa comparação interanual, destacam-se as atividades de serviços: Informação e comunicação puxados por internet e desenvolvimento de sistemas além de telecomunicações; Outras atividades de serviços influenciadas por serviços profissionais e serviços prestados às famílias e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados alavancadas pelo aumento de crédito e dos seguros”, detalhou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em setembro de 2024 apresentou alta de 3,1%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço no Valor Adicionado a preços básicos (2,9%) e nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios (4,2%). Pelo lado da oferta, a indústria cresceu 0,5% no terceiro trimestre de 2024, em comparação ao segundo, resultado que veio abaixo da expectativa de alta de 1,3% apurada pelo Valor. Frente ao terceiro trimestre de 2023, a indústria avançou 3,6%. Nessa base de comparação, a previsão era de alta de 4,1%. No PIB, a indústria engloba, além do setor manufatureiro e extrativo, a construção civil e a produção e a distribuição de energia e gás. O patamar da atividade industrial no terceiro trimestre se manteve 4,7% abaixo do pico do setor, registrado no terceiro trimestre de 2021 — sendo que a indústria da transformação ainda estava 14,7% abaixo do pico na série, observado no terceiro trimestre de 2018. Na base trimestral, o movimento foi puxado por um crescimento de 1,3% da indústria de transformação, enquanto os segmentos de construção (-1,7%); eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%); e indústrias extrativas (-0,3%) tiveram influência negativa. Ante o terceiro trimestre de 2023, três de quatro segmentos tiveram taxas positivas: a indústria de transformação teve alta de 4,2% e construção avançou 5,7%, seguida por aumento de 3,7% em eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. O setor de serviços, que engloba comércio, intermediação financeira e serviços públicos, teve expansão de 0,9% do segundo para o terceiro trimestre A estimativa era de aumento de 0,6%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, houve alta de 4,1% ante previsão de 3,5% de incremento. Já a agropecuária caiu 0,9% no terceiro trimestre, ante o segundo trimestre, ante projeção de 0,7% de elevação. Frente a igual período de 2023, a queda foi de 0,8%, contrariando a estimativa, que era de crescimento de 0,8%. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,5% frente ao segundo trimestre, ante expectativa de alta de 1%. Em comparação ao terceiro trimestre de 2023, houve alta de 5,5%, ante projeção de expansão de 4,6%. A demanda do governo, por sua vez, aumentou 0,8%, frente à expectativa de crescimento de 0,6%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, subiu 1,3% ante projeção de 2,9% de elevação. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida das contas nacionais do que se investe em máquinas, construção civil e pesquisa) subiu 2,1%, ante expectativa de 1,3% de avanço. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, o crescimento foi de 10,8%, ante expectativa de 8,6%. O indicador, que representa os investimentos na economia, ficou 10,8% abaixo do pico, registrado no terceiro trimestre de 2018. As exportações recuaram 0,6%, enquanto as importações tiveram alta de 1% no terceiro trimestre, perante os três meses anteriores. Consultorias e instituições financeiras esperavam, pela mediana, alta de 0,7% para as exportações e aumento de 1% para as importações. Segundo a chefe do Departamento de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, as exportações mostraram queda devido a performances mais fracas de setores extremamente exportadores - caso de agropecuária e indústria extrativa, que recuaram 0,9% e 0,3% respectivamente. As importações cresceram devido à boa demanda em insumos para indústria, principalmente bens de capital. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, as exportações tiveram avanço de 2,1%. Nesse caso, a expectativa era de aumento de 3,2%. O movimento foi puxado, segundo o IBGE, por produtos alimentícios; outros equipamentos de transportes; extração de minerais metálicos; e produtos químicos. Houve expansão de 17,7% nas compras de bens do exterior. A projeção mediana do mercado era de avanço de 17,2%. Aparecem com destaque produtos químicos; máquinas e materiais elétricos; máquinas e equipamentos; veículos automotores; e serviços. Parte disso está ligado aos investimentos – como máquinas e equipamentos – e outra ao consumo das famílias – como em veículos automotores. “O crescimento da importação tem sido muito maior que exportação, apesar da desvalorização do real. Isso reflete o crescimento da economia”, resumiu Palis. A taxa de investimento atingiu 17,6% do PIB no terceiro trimestre de 2024. A necessidade de financiamento da economia brasileira no período foi de R$ 97,4 bilhões, contra R$ 16,9 bilhões registrados em igual período do ano anterior. Segundo o IBGE, a principal razão para esse quadro foi a redução do saldo externo de bens e serviços, que passou de um saldo positivo de R$ 69 bilhões no terceiro trimestre de 2023 para um saldo negativo de R$ 3,5 bilhões em igual período deste ano.

Valor Econômico

 

IBGE revisa para cima expansão do PIB do Brasil em 2023, a 3,2%

A produção econômica do Brasil teve um crescimento maior em 2023 do que o divulgado anteriormente, a uma taxa de 3,2%, mostraram dados revisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira.

 

Anteriormente, o IBGE havia divulgado uma expansão de 2,9% do Produto Interno Bruto no ano passado. Os dados do PIB costumam ter uma revisão mais abrangente que incorpora os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes na divulgação dos dados do terceiro trimestre de cada ano. “Porém, em virtude do projeto de mudança do ano base do Sistema de Contas de 2010 para 2021, houve um trabalho adicional levando à definição de um período de transição em que a divulgação da série anual é suspensa temporariamente. Sendo assim, a revisão das séries trimestrais foi realizada somente com atualizações nas séries de dados adotadas", explicou o IBGE.

IBGE

 

PIB: Brasil iguala China e tem 11º maior crescimento global no 3º trimestre 

O topo da lista de desempenho econômico de julho a setembro é dominado por economias asiáticas 

 

Apesar da desaceleração no terceiro trimestre de 2024, o Brasil continua como uma das economias que mais crescem no mundo no período. A alta de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de julho a setembro, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, foi o 11º maior crescimento global em uma lista de 52 países que já divulgaram seu resultado. O crescimento brasileiro foi similar ao da China, a segunda maior economia global. Boa parte das economias que tiveram alta superior à brasileira no terceiro trimestre vinha de desempenho mais fraco nos três meses anteriores – o PIB brasileiro avançou 1,4% de abril a junho. São os casos, por exemplo, de Cingapura, que lidera o crescimento global no terceiro trimestre (3,2%), mas vinha de alta de 0,5% no trimestre anterior, e do México (avanço de 1,1% agora, ante 0,2% no segundo trimestre). O topo da lista de desempenho econômico de julho a setembro é dominado por economias asiáticas. Além de Cingapura, o ranking das dez localidades que mais cresceram no período é formado por quatro países da região: Indonésia, Malásia, Tailândia e Filipinas. Na América Latina, o Brasil ficou abaixo do México, mas teve desempenho superior aos de Chile, Peru (ambos com alta de 0,7%), Costa Rica (0,6%) e Colômbia (0,2%). As demais economias da região ainda não divulgaram seu resultado do terceiro trimestre. Das 52 economias que já apresentaram seu desempenho no período de julho a setembro, apenas sete tiveram retração. O pior resultado foi o da Noruega, com queda de 1,8%. No caso, a contração foi provocada por serviços de manutenção que derrubaram a atividade petrolífera e de transporte marítimo. Sem contar esses setores, o PIB norueguês avançou 0,5% em ao segundo trimestre. Outros destaques negativos foram Hong Kong e Islândia, ambos com queda de 1,1%

Valor Econômico

 

Ibovespa avança com apoio de Ambev e resultado do PIB

O Ibovespa fechou em alta na terça-feira, acima dos 126 mil pontos, com Ambev entre os principais suportes positivos, enquanto Vale fechou no vermelho em sessão marcada por evento da mineradora com investidores e divulgação de projeções sobre produção

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,68%, a 126.083,79 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 126,417,2 pontos na máxima e 125.233,45 pontos na mínima do pregão. O volume financeiro no pregão somava 19,59 bilhões de reais antes dos ajustes finais. Investidores também repercutiram nesta sessão dados mostrando que o crescimento do PIB brasileiro desacelerou no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores, dentro do esperado e ainda sugerindo uma economia aquecida, mesmo diante da política monetária contracionista.

Reuters


PIB da agropecuária caiu 0,9% no terceiro trimestre

Em comparação ao terceiro trimestre de 2023, a queda do PIB da agropecuária foi de 0,8%

 

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária do Brasil caiu 0,9% no terceiro trimestre, ante o segundo trimestre. Em comparação a igual período de 2023, a queda foi de 0,8%. Os dados foram divulgados na terça-feira (3/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo é dado pela sazonalidade de alguns produtos, que apresentaram queda em comparação ao segundo trimestre, como a cana (-1,2%), milho (-11,9%) e laranja (-14,9%). Essas quedas suplantaram o bom desemprenho de culturas como algodão (14,5%), trigo (5,3%) e café (0,3%), que também possuem safras relevantes no período, divulgou o IBGE. Na comparação anual, o IBGE destaca que houve uma revisão nos dados de 2023 e o setor passou a ter um resultado de 16,3%, frente a 15,1% anteriormente. “Na agropecuária, a diferença entre o resultado revisto e o original pode ser explicada, em grande parte, pela incorporação de novas fontes estruturais anuais do IBGE que não estavam disponíveis na compilação anterior, como a Produção Agrícola Municipal, a Produção da Pecuária Municipal e a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Essas pesquisas foram incorporadas em substituição aos dados de pesquisas conjunturais” explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. Enquanto a agropecuária caiu, a indústria cresceu 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em comparação ao segundo. Frente ao terceiro trimestre de 2023, a indústria avançou 3,6%. O setor de serviços teve expansão de 0,9% no terceiro trimestre do ano, ante o segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, houve alta de 4,1%.

Globo Rural

 

Pedro Lupion é reeleito para presidência da FPA

Frente Parlamentar da Agropecuária apoia Hugo Motta para presidência da Câmara

 

O deputado Pedro Lupion (PP-PR) foi reeleito como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para o biênio 2025-2027. O anúncio foi feito em reunião na terça-feira, 03, na sede da frente em Brasília. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) foi reeleito como vice-presidente da FPA na Câmara dos Deputados, enquanto a Senadora Tereza Cristina (PP-MS) será a vice-presidente no Senado. O deputado Luiz Nishimori (PSD-PR) e o senador Jaime Bagatolli (PL-RO) serão os 2º vice-presidentes da FPA na Câmara e no Senado, respectivamente. Na ocasião, os parlamentares se reuniram com o candidato à presidência da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), para apresentar a pauta prioritária da FPA. O presidente reeleito Pedro Lupion elencou os pontos que seguem como prioridade da bancada, já discutidos previamente com o deputado Hugo Motta, entre eles o projeto de lei de reciprocidade ambiental, o pacote anti-invasão, a Reforma Tributária, a COP 30, tecnologia e produtividade agrícola, transição energética, taxas e controle de fiscalização ambiental, combate a incêndios, seguro e crédito rural, estatuto do produtor rural, entre outros. “Por meio dessa pauta, da entrega desses compromissos, a FPA formaliza o apoio ao futuro presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta”, formalizou Lupion. Sobre a realização da COP 30 no Brasil em 2025, o deputado Hugo Motta disse que, apesar da pressão internacional sobre a sustentabilidade no agro brasileiro, o evento também representa uma oportunidade de demonstrar que o Código Florestal brasileiro é um dos mais avançados do mundo. “É uma oportunidade de mostrar que o Brasil preserva as suas florestas, se preocupa com a sustentabilidade, e que alimentamos uma grande parcela do mundo. O mundo tem receio do avanço do agro no Brasil por uma questão de competitividade”, destacou o deputado. Diante da crise provocada pelo boicote às carnes do Mercosul, incluindo as do Brasil, anunciado em meados de novembro pelo Carrefour na França, o Congresso Nacional se uniu para defender os interesses do agronegócio brasileiro. Para isso, as duas Casas devem votar o PL da Reciprocidade Ambiental (PL 1406/2024), que tem apoio do setor e do atual presidente da Câmara, Arthur Lira. O requerimento de urgência para que a proposta siga para o Plenário da Câmara foi aprovado na semana passada. “Aproveitamos um momento de erro estratégico dos franceses para fazer com que nosso projeto andasse. Não dá para admitir posicionamentos políticos e comerciais que nós tivemos na semana passada”, ressaltou Lupion.

O Estado de São Paulo

 

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