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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 758 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 758 | 29 de novembro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Estoques altos de carne no atacado/varejo esfriam negociações no mercado do boi gordo

Na quinta-feira (28/11), o preço médio do boi gordo (animal "comum" e com padrão-exportação) se manteve em R$ 355/@ em SP, de acordo com dados da Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$340,00 por arroba. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de abate de seis dias

 

Desde o início desta semana, as vendas de carne bovina no varejo e distribuições no atacado ficaram abaixo do esperado, gerando poucos pedidos de reposição nos estoques no comércio varejista, informou a Agrifatto. Como resultado, os distribuidores suportaram um acúmulo de mercadorias sem previsão de descarregamento a um nível superior ao normal, acrescenta a consultoria. Na quinta-feira (28/11), as negociações continuaram em um ritmo lento, resultando em um ambiente bastante tenso. “Apesar do desempenho razoável nas vendas de quarta-feira (27/11), ainda há uma quantidade significativa de mercadorias disponíveis para comercialização”, destacou a Agrifatto, referindo-se aos altos estoques de carne bovina. Na quinta-feira (28/11), o preço médio do boi gordo em São Paulo se manteve em R$ 355/@, de acordo com dados da Agrifatto, que se referem tanto ao animal sem padrão-exportação quanto para o “boi-China”. Nas demais 16 regiões monitoradas pela consultoria, o valor da arroba permaneceu estável em R$320,90. “Pelo segundo dia consecutivo, as 17 praças acompanhadas mantiveram suas cotações sem alterações”, ressaltou a Agrifatto. No cenário internacional, as negociações brasileiras de carne bovina in natura com a China desaceleraram após várias semanas de alta nos preços da proteína, informa a Agrifatto. Os preços oferecidos pelos importadores chineses registraram recuo de US$ 100 por tonelada para cortes de dianteiro em relação à semana anterior, disse a consultoria. cotações do boi gordo desta quinta-feira (28/11), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$355,00 a arroba. O “boi China”, R$355,00. Média de R$355,00. Vaca a R$325,00. Novilha a R$340,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$340,00 a arroba. O “boi China”, R$350,00. Média de R$345,00. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$340,00 a arroba. O “boi China”, R$340,00. Média de R$340,00. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$305,00. Novilha a R$315,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$305,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de treze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$340,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$350,00. Média de R$345,00. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$305,00 a arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de seis dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Quinta-feira (28) com preços estáveis no mercado de suínos

O mercado de suínos terminou a quinta-feira (28) com preços estáveis ou com quedas, mas ainda em altos patamares. Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne subiram em menor intensidade nos últimos dias. 

 

Isso se deve ao período de final de mês e aos consecutivos aumentos observados ao longo de novembro. Mesmo com altas menos expressivas, as cotações atingiram novos recordes nominais, refletindo a combinação de oferta de animais restrita e demandas interna e externa aquecidas. Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 191,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 1,94%, fechando em R$ 15,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (27), houve queda apenas em Santa Catarina, na ordem de 0,10%, atingindo R$ 9,73/kg, e alta de 0,51% no Paraná, com preço de R$ 9,84/kg. Os valores ficaram estáveis Minas Gerais (R$ 10,26/kg), Rio Grande do Sul (R$ 9,49/kg), e São Paulo (R$ 10,14/kg). 

Cepea

 

Suinocultura independente: Preços dos suínos em estabilidade na semana

Em São Paulo, os preços dos suínos apresentaram estabilidade frente à semana anterior e segue precificado em R$ 10,30/kg por vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

 

No mercado mineiro, o valor do animal seguiu com estabilidade nesta semana e está sendo negociado próximo de R$ 10,30/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). "Depois de 25 semanas de mercado de alta, o maior tempo desde as 30 semanas de 2020, o mercado balançou. Ele não responderá a nada que dissermos. Responderá apenas à luta entre fundamentos que são sólidos e o efeito manada dos seus participantes. Os preços em 2024 guardam muita semelhança com os de 2020", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal seguiu estável e está precificado em R$ 9,82/kg vivo.

APCS/ACCS/ASEMG

 

Suínos/Cepea: Altas de preços do vivo e da carne perdem força

Os preços do suíno vivo e da carne subiram em menor intensidade nos últimos dias

 

Segundo pesquisadores do Cepea, isso se deve ao período de final de mês e aos consecutivos aumentos observados ao longo de novembro. Mesmo com altas menos expressivas, as cotações atingiram novos recordes nominais, refletindo a combinação de oferta de animais restrita e demandas interna e externa aquecidas. Por outro lado, a limitação do poder de compra do consumidor na ponta final e o receio de travar as vendas antes do período de festas de fim de ano têm levado agentes a segurarem as cotações, conforme relatam colaboradores do Cepea.

Cepea

 

FRANGOS

 

Frango: mercado na quinta-feira (28) com tímidas altas

Os preços no mercado do frango ficaram estáveis ou com leves altas nesta quinta-feira (28). De acordo com análise do Cepea, a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020

 

Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro. Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango. O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como o frango no atacado, custando, em média, R$ 7,45/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, e em Santa Catarina, não houve referência de preços. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (27), a ave congelada teve aumento de 0,74%, chegando a R$ 8,14/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,73%, fechando em R$ 8,24/kg. 

Cepea

 

GOVERNO

 

Greve de auditores fiscais no Brasil ameaça liberação de mercadorias e comércio

Os auditores fiscais federais brasileiros iniciaram uma greve nacional por causa de salários, de acordo com uma postagem no site do sindicato, avisando que a ação iniciada na terça-feira duraria indefinidamente e incluiria um protesto em Brasília na próxima semana

 

A mobilização, que preocupa comerciantes de commodities agrícolas, importadores de bens de capital e agências de navegação, pode afetar a movimentação de cargas em portos como o de Santos, o maior da América Latina. Os auditores trabalham na alfândega, inspecionando cargas e determinando impostos sobre importações e exportações. "A greve ocorre em um momento em que o país enfrenta vários problemas logísticos e pode comprometer ainda mais o comércio exterior brasileiro", disse o escritório de advocacia Martinelli Advogados, de Santa Catarina. O escritório observou que algumas empresas têm buscado medidas legais para evitar possíveis atrasos comerciais e logísticos. O Sindifisco Nacional, o sindicato que representa os auditores federais, não respondeu imediatamente às perguntas da Reuters. "Os auditores estão mobilizados desde julho, exigindo que o governo inicie negociações salariais", disse o site do sindicato na quarta-feira. Os auditores federais planejam protestar na próxima quarta-feira em frente aos escritórios do Ministério da Fazenda do Brasil em Brasília, acrescentou o site. O ministério se recusou a comentar. A Autoridade Portuária de Santos não fez nenhum comentário imediato. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) disse em seu site que está monitorando a situação.

Reuters

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Deral faz leve redução de safras de soja, milho e trigo do Paraná

A safra de soja do Paraná 2024/25 foi estimada na quinta-feira em 22,3 milhões de toneladas, ante 22,4 milhões de toneladas na estimativa do mês anterior, de acordo com projeção mensal do Departamento de Economia Rural (Deral)

 

Caso a projeção seja confirmada, a safra em desenvolvimento ficaria ainda em um patamar recorde, igualando o volume de 2022/23, segundo números do departamento do governo do Estado. A redução na estimativa acontece após uma estiagem afetar algumas lavouras no noroeste do Estado, um dos maiores produtores da oleaginosa no Brasil. Mas a colheita ainda tem potencial de crescer 20% na comparação com o ciclo passado, atingido pela seca. Já o milho primeira safra do Paraná 2024/25 teve sua estimativa reduzida para 2,59 milhões de toneladas, ante 2,62 milhões no mês anterior. O volume, se confirmado, ainda representaria um aumento de 3% na comparação com a temporada passada. Já a safra de trigo de 2024, já colhida, foi reavaliada para 2,3 milhões de toneladas, ante 2,35 milhões na estimativa divulgada em outubro. O novo volume estimado representa uma redução de 37% ante 2023.

Reuters

 

Coamo antecipa R$185,8 milhões em sobras

A antecipação de parte das sobras de cada Exercício já é uma tradição na Coamo. É um momento aguardado com grande expectativa pelos agricultores associados e as comunidades na área de atuação da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul

 

O comércio, também, espera ansioso pelas Sobras da Coamo para incremento da movimentação neste final de ano. E na quinta-feira (28), data em que a cooperativa comemora 54 anos de fundação foi anunciada durante coletiva de imprensa a antecipação de R$185,8 milhões em sobras. A antecipação será paga a partir do dia 10 de dezembro conforme a movimentação de cada associado na comercialização de soja, trigo, milho e insumos. Estão sendo antecipados R$ 0,70 para a soja, R$ 0,20 para o milho, R$ 0,20 para o trigo e 1,50% para os insumos. O restante das Sobras será distribuído aos mais de 32,8 mil cooperados após a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO), em fevereiro de 2025. Na oportunidade, a Credicoamo também anunciou R$ 45 milhões que serão antecipados no dia 12 de dezembro. Conforme o presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, é uma satisfação para as diretorias das cooperativas anunciarem estas boas notícias para o quadro social. “A Coamo possui a tradição do pagamento antecipado das sobras nesta época do ano. Essa condição é realizada desde a sua fundação, há 54 anos e a Credicoamo que tem 35 anos segue a mesma tradição”, comenta. Gallassini destaca que a antecipação só é possível devido a solidez, administração, participação dos associados e bons resultados que a cooperativa vem obtendo. “Comemoramos novamente esses bons resultados, fruto da participação efetiva dos cooperados e da boa administração da diretoria. Neste ano que estamos prestes a encerrar, enfrentamos dificuldades devido ao clima e a quebra de safra, porém, mesmo assim, o balanço é positivo e podemos apresentar bons números, os quais são bem recebidos pelos associados”, assinala o idealizador da cooperativa.

COAMO

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar renova recorde de fechamento após superar R$ 6 na sessão em meio à decepção com pacote fiscal 

Mesmo sem o peso de Wall Street, a liquidez no mercado de câmbio seguiu alta, se comparada ao mesmo feriado em anos anteriores, indicando a relevância da questão fiscal para os operadores 

 

O dólar à vista exibiu forte alta na quinta-feira (28), dando continuidade ao movimento observado ontem, em meio à decepção com as medidas fiscais apresentadas pelo governo. A divisa americana encerrou o pregão em alta de 1,30%, cotada a R$ 5,9891 — novo recorde de fechamento — depois de ter encostado na máxima intradiária de todos os tempos, de R$ 6,0029. A maior percepção de risco em relação à seara fiscal aumentou o prêmio cobrado pelos investidores para estarem posicionados nos ativos brasileiros nesta sessão, em dia com menor participação de estrangeiros nas negociações por conta do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Diante da piora na percepção de risco, o dólar chegou a bater a máxima intradiária nominal da história, superando a barreira técnica e psicológica de R$ 6, mas encerrando abaixo desse patamar. Perto das 17h35, no mercado futuro, o dólar para dezembro exibia valorização de 0,67%, a R$ 5,9995. Até esse horário foram negociados US$ 12,7 bilhões em contratos no primeiro vencimento do dólar futuro (o mercado tem negociações até 18h30), enquanto nos últimos cinco anos o montante negociado no Dia de Ação de Graças em todo o pregão foi de US$ 8,15 bilhões. Na sessão, o real apresentou o pior desempenho frente ao dólar, da relação das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Hoje, desde o começo da sessão, o dólar mostrou força contra a moeda brasileira. Nem mesmo o detalhamento das medidas do governo pela equipe econômica deu espaço para que o câmbio se recuperasse. A perspectiva, segundo economistas e gestores, é que os planos apenas aprofundam a percepção de que não há sustentabilidade na evolução da dívida pública. Para o sócio e economista do Opportunity Total, Gustavo Vieira, o pacote apresentado não é suficiente para recuperar a credibilidade do arcabouço fiscal desenhado pelo governo e que já vinha gerando dúvidas. A piora na percepção de risco fiscal no Brasil fez o dólar valorizar consistentemente ontem e hoje, avançando nesses dois dias 3,10% contra o real. Uma melhora da moeda brasileira agora requer uma acomodação, redução nos prêmios de risco e/ou “um choque de política monetária”, ainda segundo Vieira. “Quando há uma piora na percepção de risco, aumentando os prêmios dos ativos, como estamos vendo agora, o Banco Central pode elevar os juros para tentar ajustar o diferencial das taxas em relação ao prêmio de risco”, diz Vieira. A leitura é que, se há mais risco no país, os títulos públicos precisam pagar mais ao investidor e por isso se amplia o diferencial das taxas. “Mas se depois de elevar as taxas você tem uma piora adicional na percepção de risco, que eleve novamente os prêmios, o BC, em tese, tem que subir mais as taxas para recalibrar o diferencial”, afirma. “Em um cenário de dominância fiscal, o aumento de juros deixa de ter efeito para o câmbio, já que há mais pressão na trajetória fiscal. Acho que isso ainda não é o caso.” Vieira também usa a leitura sobre a perspectiva dos juros e do prêmio de risco para avaliar o recente movimento do câmbio brasileiro, que vinha se destacando globalmente no mês de novembro até a sessão de ontem. “Antes de conhecermos as medidas fiscais, tivemos relatos de cortes mais estruturais do governo, que podem ter ajudado a reduzir o prêmio de risco na margem. Também tivemos dados mais fortes de inflação e surpresas com a força da economia, levando o mercado a precificar uma política monetária mais agressiva pelo BC, com taxas mais elevadas”, diz. “O prêmio de risco ligeiramente mais baixo ou mais contido e a perspectiva de juros mais elevados podem ter ajudado o real, além do fato de o Brasil não ser impactado diretamente pelas medidas de Donald Trump.” O economista do Opportunity Total avalia que, se houver uma atuação mais proativa da autoridade monetária, o real pode voltar a se beneficiar, principalmente contra moedas emergentes e de países vizinhos.

Valor Econômico


Ibovespa perde os 125 mil pontos e fecha no nível mais baixo desde julho

Decepção dos agentes com pacote fiscal gerou mais um dia de desmonte de posições e reprecificação dos ativos domésticos 

 

O anúncio da elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda, acompanhado pelo pacote de corte de gastos, afastou dos agentes a visão de que o governo busca a estabilidade da dívida pública, o que gerou mais um dia de desmonte de posições e reprecificação dos ativos domésticos. O Ibovespa encerrou a sessão com queda de 2,40%, aos 124.610 pontos, perto da mínima do dia, que foi a 124.390 pontos. A última vez que o índice foi negociado abaixo dos 125 mil pontos tinha sido em 2 de julho, quando chegou aos 124.787 pontos. Já na máxima, o índice tocou os 127.668 pontos. A subida mais expressiva dos juros futuros, que ultrapassaram os 14% em alguns vencimentos, gerou uma intensa correção nos preços de ações mais domésticas. Ações da MRV chegaram a entrar em leilão durante o pregão e fecharam o dia em queda de 14,10%, a R$ 5,30. Por outro lado, papéis de companhias com boa parte da receita em dólar como a JBS responderam pelas maiores altas ao subir 3,35% a R$ 36,38. Entre as blue chips, o maior recuo foi registrado pelos papéis do Bradesco PN, que caíram 4,20% a R$ 12,76. Ações da Ecorodovias passaram por leilão ao longo da sessão e terminaram o dia com queda de 19,79% a R$ 5,35. O papel foi afetado porque a companhia venceu a licitação da Nova Raposo com uma oferta que ficou cerca de R$ 1 bilhão acima do segundo lugar. Mesmo com o mercado americano fechado devido ao feriado de Ação de Graças, o volume financeiro no índice foi de R$ 20,4 bilhões, o que ficou acima dos R$ 19.5 bilhões da sessão anterior. Já na B3 o volume financeiro bateu R$ 27,5 bilhões.

Valor Econômico

 

Alta do IGP-M desacelera a 1,30% em novembro, mas fica acima do esperado

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 1,30% em novembro, depois de ter registrado alta de 1,52% no mês anterior, mas ainda avançou mais do que o esperado, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira

 

A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 1,18%, e com o resultado do mês o índice passou a subir em 12 meses 6,33%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 1,74% em novembro, depois de ter avançado 1,94% no mês anterior. "Semelhante ao mês de outubro, a alta do IGP foi influenciada por commodities agropecuárias. No IPA, os principais destaques foram a carne bovina, o milho e a soja", destacou Matheus Dias, economista da FGV IBRE. Entre os preços ao produtor, a alta de bovinos acelerou a 13,57% no período, de 11,33% em outubro, mas o aumento da carne bovina recuou a 8,72%, de 12,33%. Os preços da soja subiram 4,80%, de 4,63%, enquanto o avanço do milho acelerou a 8,85% em novembro, de 6,87% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve variação positiva de 0,07% em novembro, de uma alta de 0,42% em outubro. Os custos de Habitação (1,35% para -0,93%), Despesas Diversas (1,08% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,16%), Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para -0,16%), Vestuário (0,23% para 0,04%) e Comunicação (0,14% para 0,03%) apresentaram recuo na sua taxa de variação. Na contramão ficaram Alimentação (0,13% para 1,01%) e Transportes (-0,12% para 0,14%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir em novembro 0,44%, de uma alta de 0,67% em outubro.

Reuters

 

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