Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 750 | 18 de novembro de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Referência para o “boi-China” chega em R$ 345/@ em SP, APONTOU A Scot
Pelos dados da consultoria, ágio do animal com padrão-exportação gira em R$ 5/@ sobre o bovino "comum", que é negociado por R$ 340/@ no mercado paulista. No Paraná, o boi vale R$325,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de cinco dias
Na quinta-feira (14/11), a Scot Consultoria apurou valorização de R$ 5/@ para o “boi-China” e R$ 3/@ para o boi sem padrão-exportação abatidos no Estado de São Paulo, agora negociados por R$ 340/@ e R$ 345/@, respectivamente. Pelos dados da Scot, o animal abatido mais jovem (com até 30 meses) e enviado ao mercado internacional passou a receber um ágio de R$ 5/@ sobre o bovino direcionado ao mercado doméstico. “A pressão de alta continua firme nas praças pecuárias paulistas”, ressaltou a Scot. Além do “boi-China, os preços da vaca e da novilha gordas também subiram na quinta-feira no mercado paulista, para R$ 315/@ e R$ 330/@, respectivamente – um avanço diário de R$ 5/@ e R$ 10/@. “A demanda externa aquecida tem sustentado os preços dos animais terminados, estimulando as indústrias frigoríficas às compras”, destaca a Scot, acrescentando que as escalas de abate nas indústrias de São Paulo estão atendendo, em média, seis dias. “Há notícias de negócios (envolvendo lotes de boiadas terminadas) em R$ 350/@, contudo, sem força ainda para determinar referência de preço”, disseram os analistas da Scot. Preços do boi gordo apurados pela Agrifatto na quarta-feira (13/11): São Paulo — O “boi comum” vale R$340,00 a arroba. O “boi China”, R$340,00. Média de R$340,00. Vaca a R$310,00. Novilha a R$320,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$322,50. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de quatro dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$325,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$325,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$315,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de quatro dias; Pará — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$330,00. Média de R$322,50. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de quatro dias; Rondônia — O boi vale R$300,00 a arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$300,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de cinco dias.
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto
ESCALAS DE ABATE AVANÇAM
Apesar de ainda operaram com dificuldades, as indústrias brasileiras começaram a enxergar uma “luz no fim do túnel” para as suas escalas de abate, informou a Agrifatto
“Desde o início de novembro/24, alguns frigoríficos começaram a adotar estratégias para reduzir a pressão de compra sobre o boi gordo, tais quais como diminuir a velocidade da linha de produção e pular dias de abate, operando somente na segunda, quarta e sexta”, observa a consultoria. Tais estratégias começaram a surtir efeitos sobre as programações de abate das indústrias. Pela primeira vez desde a segunda semana de agosto/24, aponta a Agrifatto, as escalas de abate avançaram em relação à semana anterior, se estabelecendo em 6 dias úteis. Comportamento das escalas, conforme levantamento semanal da Agrifatto: Pará – Foi o destaque desta semana, pois apontou acréscimo de 2 dias úteis nas programações de abate, em relação ao quadro observado na semana anterior, atingindo 7 dias úteis de escala total. Rondônia – Indicou avanço de 1 dia útil nesta semana, na comparação com a anterior, e, com isso, as suas escalas de abate ficaram em 8 dias úteis. Paraná – Demonstrou avanço de 1 útil sobre a semana anterior, com as programações de abate fechando esta quinta-feira (14/11) em 5 dias úteis. Minas Gerais – Foi o único Estado que apresentou recuo semanal nas programações, apresentando declínio de 1 dia útil nas escalas de abate, que agora estão em 4 dias úteis. Todos os Estados a seguir demonstraram estabilidade nas escalas de abate em relação à semana anterior: Mato Grosso – Encerrou a semana com as programações atendendo 5 dias úteis. Mato Grosso do Sul – Também fechou a quinta-feira com 5 dias úteis de escalas programadas. Tocantins – Fechou o período com suas programações de abate em 6 dias úteis. Goiás – Encerrou a semana com as programações de abate em 4 dias úteis. São Paulo – Fechou o período semanal com 7 dias úteis de escalas.
Portal DBO
Boi/Cepea: Acima dos R$ 22/kg, carcaça casada bate recordes diários
Força vem demanda aquecida, em função de questões macroeconômicas e da proximidade dos períodos de festas
Desde o dia 1º de novembro, o quilo da carcaça casada bovina supera os R$ 22, batendo recordes diários, conforme levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a demanda aquecida, em função de questões macroeconômicas – especialmente a queda do desemprego – e da proximidade dos períodos de festas, faz com que varejistas busquem se abastecer, pagando preços significativamente maiores no atacado. No mercado de boi gordo, pesquisadores do Cepea explicam que a dificuldade para novas aquisições de animais para abate continua. A necessidade de preencher escalas próximas tem feito com que a indústria eleve o valor da arroba e ainda diminua o prazo de pagamento. O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (média ponderada do estado de SP, à vista e livre de Funrural) já acumula alta de mais de 5% na parcial de novembro.
Cepea
SUÍNOS
Carcaça suína especial registrou alta e chega a R$ 15,10/kg; arroba CIF se manteve estável em R$ 190,00
Os preços dos suínos apresentaram novas altas na quinta-feira (14). De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, o preço da carcaça suína especial apresentou alta de 1,34% está precificado em R$ 15,10/kg. Já os preços médios da arroba do suíno CIF seguem com estabilidade e estão sendo negociados em R$ 190,00/@
De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea na última quarta-feira (13), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais apresentou alta 0,10% e está cotado em R$ 10,26/kg. No Paraná, o preço do animal registrou ganho de 0,10% e está precificado em R$ 9,66/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal apresentou estabilidade e está precificado em R$ 9,36/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 9,94/kg e apresentou avanço de 0,11%. Em Santa Catarina, o valor do suíno seguiu com estabilidade e está cotado em R$ 9,44/kg. No comparativo semanal, as referências do Cepea tiveram ganhos em praticamente todas as regiões consultadas. A maior valorização foi registrada no Paraná em que teve alta de 1,26%, se comparado aos preços observados na segunda-feira (11) que estava cotado em R$ 9,54/kg. Os preços dos suínos em Santa Catarina tiveram um ganho na semana de 1,18% frente ao observado na segunda-feira, em que estavam R$ 9,34/kg. Em São Paulo, a valorização foi de 0,30% na semana, na qual o valor estava ao redor de R$ 9,91/kg. Em Minas Gerais, o preço teve ganho de 0,10% na semana e estava próximo de R$ 10,25/kg, conforme visto na segunda-feira. No Rio Grande do sul, a referência não teve alteração. De acordo com as informações do Departamento de Economia Rural (Deral), SEAB-PR, a produção de carne suína no Brasil atingiu aproximadamente 1,4 milhão de toneladas no terceiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 4% (57 mil toneladas) em relação ao segundo trimestre de 2024 e de 2% (27 mil toneladas) quando comparado ao mesmo período de 2023. O Deral destacou que no terceiro trimestre de 2024, também foi observada uma elevação no preço de atacado da carcaça suína no Paraná, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a pesquisa mensal realizada pelo DERAL/SEAB, o preço médio da carcaça registrou um aumento de 24% (R$ 1,77), passando de R$ 10,09 por quilograma para R$ 12,54 por quilograma.
Cepea
Com menor oferta de animais, suinocultura independente registra ganhos em São Paulo e Santa Catarina
Com menor oferta de animais e frigoríficos dispostos a pagar mais, o setor projeta novos patamares para o final de ano
As bolsas de suínos que comercializam os animais no mercado independente registraram valorização dos preços na quinta-feira (14). A oferta de animais segue reduzida no mercado interno e os frigoríficos estão dispostos a pagar preços maiores. Em São Paulo, os preços dos suínos apresentaram valorização de 1,58% frente à semana anterior, em que passou de 10,13/kg e está precificado em R$ 10,30/kg por vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor do animal apresentou estabilidade nesta semana e está sendo negociado próximo de R$ 10,30/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal nesta semana registrou valorização de 2,62% frente a anterior, em que passou de R$ 9,53/kg e está precificado em R$ 9,78/kg vivo. No comparativo mensal, os preços da suinocultura independente tiveram valorizações expressivas em todas as regiões acompanhadas. No estado de São Paulo, os valores tiveram ganho de 10,99% frente ao observado no dia 17 de outubro, em que o preço estava em R$ 9,28/kg. Já em Minas Gerais, as referências tiveram valorização de 14,44% se comparado com dia 17 de outubro, em que estava precificado em R$ 9,00/kg. No estado de Santa Catarina, a valorização foi de 11,01% em que os preços estavam próximos de R$ 8,81/kg no dia 17 de outubro.
Agrolink
Suínos/Cepea: Vivo renova máxima nominal
Os preços do suíno vivo continuam subindo, renovando as máximas nominais da série histórica do Cepea – em termos reais, as médias atuais são as mais altas desde 2020
Segundo pesquisadores do Cepea, a maior liquidez no mercado de carne tem levado frigoríficos a buscarem mais lotes de suínos para abate. Os altos valores da proteína bovina contribuem para elevar a demanda doméstica. Além disso, o cenário é de baixa disponibilidade interna, reforçado pelo bom desempenho das exportações de carne suína. Foram 129,7 mil toneladas (entre produtos in natura e industrializados) embarcadas em outubro, o segundo maior volume da série histórica da Secex, iniciada em 1997, atrás somente da quantidade escoada em julho deste ano.
Cepea
FRANGOS
Mercado de frango teve firmeza nos preços na semana. Poder de compra dos avicultores caiU com alta do milho
Na quinta-feira (14), o mercado do frango seguiu apresentando firmeza nos preços. No atacado registrou ganho de 0,67% e está cotado em R$ 7,50/kg. Já para os valores do frango na granja seguem com estabilidade em R$ 5,50/kg, conforme reportado pela Scot Consultoria
A referência para o animal vivo no Paraná seguiu com estabilidade no comparativo diário, em que está cotado em R$ 4,62/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgou que o frango vivo seguiu com estabilidade e sendo negociado em R$ 4,49/kg. No levantamento do Cepea, os preços para o frango congelado na última quarta-feira (13) seguem com estabilidade e precificado em R$ 7,90/kg. Já os para os valores do frango resfriado também seguiram com estabilidade e estão precificados em R$ 8,04/kg. O Cepea destacou em nota que o poder de compra de avicultores paulistas frente ao milho está no menor patamar desde abril/23, conforme apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, isso se deve à valorização doméstica do milho e ao enfraquecimento dos preços do frango vivo, comparando-se a média parcial de novembro com a do mês anterior.
Cepea
Frango/Cepea: Poder de compra frente ao milho é o menor desde abr/23
O poder de compra de avicultores paulistas frente ao milho está no menor patamar desde abril/23, conforme apontam levantamentos do Cepea
Segundo o Centro de Pesquisas, isso se deve à valorização doméstica do milho e ao enfraquecimento dos preços do frango vivo, comparando-se a média parcial de novembro com a do mês anterior. No mercado de frango, apesar da tendência de estabilidade nas cotações, colaboradores do Cepea relataram que alguns agentes, buscando escoar a produção em meio à baixa liquidez, cederam a valores menores. Para o milho, pesquisadores do Cepea explicam que as altas se baseiam na demanda doméstica intensa pelo cereal e nas valorizações internacionais.
Cepea
EMPRESAS
Marfrig deve encerrar ano com alavancagem abaixo de 3 vezes, diz Marcos Molina
O presidente do conselho garantiu que a empresa manterá a disciplina financeira e dará retorno ao acionista
O presidente do conselho de administração da Marfrig Marcos Molina disse que a empresa já tem “uma visão clara do quarto trimestre [de 2024], que vem em linha com os outros trimestres do ano, com geração de caixa e robustez de resultado”. Isso demonstra, acrescentou, “a estratégia certa em todas as companhias”, numa referência à própria Marfrig e às suas controladas BRF e a americana National Beef. A afirmação foi feita em teleconferência com analistas sobre os resultados da empresa no terceiro trimestre de 2024. Entre julho e setembro, a Marfrig registrou lucro líquido de R$ 79 milhões, após um prejuízo de R$ 112 milhões no mesmo período de 2023. Com o desempenho, a empresa anunciou que fará a distribuição de R$ 2,5 bilhões em dividendos intercalares (sujeitos à ratificação pela assembleia-geral). No terceiro trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou R$ 3,87 bilhões, aumento de 60,4% na comparação com igual período de 2023. A receita líquida da empresa cresceu 12,4% no período, para R$ 37,7 bilhões. Nesse cenário de resultados fortes, disse Molina, a empresa tem “tranquilidade para distribuir dividendos de R$ 2,5 bilhões”. Ressaltando que não se tratava de guidance e sim “um exercício”, ele afirmou que se o resultado do terceiro trimestre for replicado no quarto trimestre, somado com o recebimento de venda de ativos à Minerva, mais geração de caixa, menos o valor dos dividendos, a Marfrig irá para o sétimo trimestre de redução no nível de seu endividamento. “Vamos certamente fechar 2024 abaixo de três vezes”, disse em referência à alavancagem (medida pela relação entre a dívida líquida e Ebitda). A empresa encerrou o trimestre com alavancagem financeira consolidada de 3 vezes, abaixo das 3,4 vezes no fim do segundo trimestre de 2024. Molina disse ainda que a empresa manterá “a disciplina financeira”, reduzindo a alavancagem, “fazendo geração de caixa e alocação sólida, dando retorno [ao acionista] e dando os instrumentos [para a equipe] para ampliar os investimentos e o negócio”. Ele citou as medidas que a empresa tem tomado para reduzir o endividamento, como a recompra antecipada de U$ 500 milhões em bonds, e disse que a Marfrig continuará a pré-pagar dívidas em sua estratégia de diminuição do endividamento. A decisão da Marfrig de pagar dividendos de R$ 2,5 bilhões foi um dos pontos questionados por analistas na teleconferência. Um deles indagou por que a empresa não fez uma recompra maior de dívidas em detrimento do pagamento dos dividendos. Em resposta, o vice-presidente de finanças da Marfrig, Tang David, afirmou que a posição de caixa da empresa é “bastante confortável no consolidado”, com as três unidades com performance “forte” e destacou que o terceiro trimestre foi o sexto com queda na alavancagem da Marfrig. Mencionou ainda os recursos das vendas de ativos, a empresa anunciou a venda de um curtume – e a monetização dos impostos como fatores que levam a Marfrig para “um modelo de negócio muito mais resiliente”. Segundo ele, esses foram os fundamentos considerados pelo conselho para tomar a decisão de distribuir os dividendos. Em resposta a outro analista sobre o gerenciamento da dívida bruta, o executivo ressaltou que em sua estratégia de desalavancagem, a Marfrig está retirando de circulação R$ 4 bilhões em dívidas, com a recompra do bond e de debêntures e mais bilaterais (bancos). E disse que a empresa está sempre “atenta a oportunidades” para reduzir o endividamento e que conforme “vai gerando caixa vai tirando despesas financeiras” com custo mais alto.
Valor Econômico
MEIO AMBIENTE
Lei Antidesmatamento: Parlamento Europeu aprova adiamento do início da legislação, mas ainda prejudica BR e mais nações em desenvolvimento
O Parlamento Europeu aprovou, na quinta-feira (14), o adiamento do início da lei antidesmatamento como proposto em emenda pela Christine Schneider, em do agrupamento político EPP, o maior da casa. Assim, o novo prazo para a implementação da legislação passa a ser 30 de dezembro de 2026.
Embora o adiamento seja uma boa notícia, diversos outros pontos que também foram aprovados continuam a ser alvos de críticas por limitarem a competitividade não só do Brasil, mas de outros países em desenvolvimento. Além do prazo, das 15 emendas propostas pela deputada, 14 foram aprovadas. O ponto de não aprovação foi o que propunha que as principais obrigações da lei só sejam aplicadas a operadores de fora em sua totalidade, mas não a todos os europeus. Entre as aprovações, a que é maior alvo de crítica e questionamento se trata daquela que cria zonas "sem risco", as quais estariam isentas da obrigação de apresentação da declaração de diligência devida e dos dados de geolocalização dos talhões de produção. Paralelamente, os controles por autoridades competentes seriam reduzidos a 0,1% dos operadores que estejam comprando de áreas sem risco (em comparação, esse número chega a 1%, 3% e 9% para áreas de risco baixo, padrão e alto, respectivamente). A mudança define os países "aptos" a exportarem para a Europa, porém, com menos fiscalização, favorecendo seus parceiros estratégicos, como Estados Unidos, por exemplo, intensificando o protecionismo contra o Brasil. A EUDR afeta pelo menos sete cadeias produtivas do Brasil. Entre elas estão a soja, o café, a carne bovina, o cacau, a borracha, entre outras. E todos os setores estão em alerta. "O adiamento dá folego, mas não resolve nada", afirma o diretor da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa. "Fazendo uma análise fria, elevar o custo de entrada da soja brasileira para os países membros da União Europeia favorece os produtores de oleaginosas europeus, nivelando o custo da matéria-prima, na mesma lógica de tarifar as importações. Em 2023, o Brasil exportou 15,7 milhões de toneladas de soja grão, farelo e óleo, totalizando US$ 8 bilhões. E como é possível notar, os sete produtos definidos pela EUDR são altamente relevantes para o agronegócio brasileiro, com alto potencial de impacto para os produtores rurais de todos os portes e para as suas cadeias produtivas. Dada a importância do setor no interior do país para o desenvolvimento e manutenção econômica e social dos municípios, as consequências de uma interrupção do comércio de soja seriam imediatas e graves", informa nota técnica da Aproja Brasil.
Notícias Agrícolas
GOVERNO
Abertura do mercado peruano para exportação de gelatina e colágeno de osso bovino
Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 199ª abertura de mercado neste ano, totalizando 277 aberturas em 61 destinos desde início de 2023
O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Peru, da aprovação sanitária para que o Brasil exporte gelatina e colágeno de osso bovino não comestível àquele país. Trata-se da décima abertura de mercado no Peru para produtos do agronegócio brasileiro em menos de doze meses. Entre janeiro de 2023 e outubro de 2024, as exportações agrícolas do Brasil para o país ultrapassaram US$ 1,27 bilhão, com destaque para produtos florestais, carnes e complexo soja. Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 199ª abertura de mercado neste ano, totalizando 277 aberturas em 61 destinos desde início de 2023. Esses resultados refletem o trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
MAPA
Governo Federal publica decreto com a nomeação dos 11 novos adidos agrícolas
A duração da missão é de até quatro anos consecutivos, não prorrogáveis
Foi publicada na quinta-feira (14), no Diário Oficial da União, os nomes dos 11 novos adidos agrícolas que exercerão a função junto a representações diplomáticas brasileiras no exterior. São eles: Vanessa Medeiros, designada para atuar nos Emirados Árabes Unidos; Frederique Abreu, na Nigéria; Fabiana Alves, na Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul); Diego Leonardo Rodrigues, na Turquia; Luciana Gomes, na Argélia; Silvio Luiz Testaseca, em Bangladesh; Dalci de Jesus Bagolin, na Malásia (incluindo Brunei); Virgínia Carpi, nas Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau); Priscila Moser, na Costa Rica; Rodrigo Padovani, no Chile; e Marlos Vicenzi, no Irã. “Com esses novos postos, fortaleceremos ainda mais as oportunidades para o setor, o que resultará em mais empregos e renda para os brasileiros, ampliando nossa presença global e garantindo mais competitividade para o Brasil no cenário internacional”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas na França), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã.
MAPA
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Com alta no PIB, relatório do IBGE consolida Paraná como quarta maior economia do Brasil
Com o resultado, o Paraná também se consolidou como a maior economia do Sul do Brasil, superando o Rio Grande do Sul (R$ 593,63 bilhões e 5º nacional) e Santa Catarina (R$ 466,27 bilhões e 6º nacional)
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná chegou a R$ 614,61 bilhões em 2022, o que confirma o Estado como a quarta maior economia do Brasil. Os dados são do Sistema de Contas Regionais (SCR) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o Paraná também se consolidou como a maior economia do Sul do Brasil, superando o Rio Grande do Sul (R$ 593,63 bilhões e 5º nacional) e Santa Catarina (R$ 466,27 bilhões e 6º nacional). Logo à frente do Paraná ficaram São Paulo (R$ 3,13 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,15 trilhão) e Minas Gerais (R$ 906,73 bilhões). Entre as dez maiores economias brasileiras, ainda ficaram os estados da Bahia (R$ 402,64 bilhões), Distrito Federal (R$ 328,79 bilhões), Goiás (R$ 318,58 bilhões) e Mato Grosso (R$ 255,52 bilhões). Segundo o IBGE, o PIB brasileiro, somando todos os estados, chegou a R$ 10,07 trilhões em 2022. Esta é a terceira vez que o Paraná alcança a quarta posição entre as maiores economias do Brasil. A primeira vez aconteceu em 2013 e a segunda ocasião foi em 2020. Ao longo de 2022, a economia paranaense cresceu 1,5% e alcançou 6,1% de participação da economia nacional, a mesma de 2021. Entre os segmentos econômicos, o destaque ficou por conta da produção de energia elétrica, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos. Considerando o Valor Adicionado Bruto (VAB), variável que difere do PIB pela não imputação de impostos, a atividade paranaense representa 10,4% de todo o segmento no Brasil, o que levou o Paraná à segunda maior participação relativa entre todos os estados do País nesta área. A agropecuária estadual também foi destaque, tendo em vista que 9,6% do VAB brasileiro do setor primário foi gerado no Paraná, o que sustentou a terceira colocação nacional. A indústria paranaense teve um papel relevante na economia nacional, representando 8,4% do setor em todo o Brasil, e o comércio do Estado alcançou uma participação relativa de 7,5% do segmento do País. Nos dois casos, o Paraná foi o terceiro estado com a maior participação nacional. Segundo dados mais recentes do Ipardes, a economia paranaense cresceu 5,8% em 2023, o que se estima que seja o dobro da média nacional para o período e uma das maiores altas registradas pelos institutos estaduais de outras Unidades da Federação. Já em 2024, os dados do primeiro semestre do ano apontam para um crescimento de 1,72% no PIB estadual. Os números são acompanhados de uma série de recordes em diversas áreas, como, por exemplo, a menor taxa de desemprego em 10 anos, com 4,4% de desocupação e os maiores volumes de exportações de soja, frango e açúcar registrados no Estado.
Agência Estadual de Notícias
Estudo aponta perda de nascentes e assoreamento de rios no Paraná
Análises revelam situação alarmante em áreas rurais e chamam atenção para políticas públicas. A perda de nascentes e o assoreamento de rios são provocados, entre outros fatores, por práticas de manejo inadequadas aplicadas à agropecuária, urbanização desordenada e desmatamento
A perda alarmante de nascentes e assoreamento de rios na região rural do Oeste do Paraná é revelada em um estudo técnico-científico promovido pela Embrapa, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e parceiros. O estudo traz indicativos para basear políticas públicas que, segundo os pesquisadores, devem ter foco em ações voltadas ao manejo de solo, água e vegetação e inclusão do componente florestal nas propriedades, entre outras. O estudo aponta, no total, sete indicativos para políticas públicas, incluindo financiamento de projetos de conservação e incentivos fiscais. “A região encontra-se com sistemas produtivos que adotam tecnologias de ponta, porém apresenta deficiências no que concerne à preservação de florestas fluviais, estejam elas em rios ou cabeceiras de drenagem”, destaca a pesquisadora da Embrapa Florestas Annete Bonnet, que fez parte do grupo coordenador da iniciativa. No oeste do Paraná, os principais segmentos de atuação agrícola são avicultura, suinocultura, soja, milho e leite. As análises realizadas na Bacia Hidrográfica Paraná III consideraram caracterização de solos e clima, vegetação fluvial, geologia e processos erosivos, entre outros. Para Annete, os resultados demonstram a necessidade da gestão mais integrada dos recursos naturais e o desenvolvimento premente de ações que harmonizem a produção agropecuária e a preservação ambiental. O estudo resultou na publicação dos Anais da 1ª Reunião de Correlação e Classificação de Solos e Vegetação Fluvial (RCCSV), em março deste ano, e traz indicativos inéditos para orientar políticas públicas e tomadas de decisão voltadas, principalmente, ao uso de práticas mais sustentáveis na região. A perda de nascentes e o assoreamento de rios são provocados, entre outros fatores, por práticas de manejo inadequadas aplicadas à agropecuária, urbanização desordenada e desmatamento. Essas constatações tiveram como base os resultados do PronaSolos Paraná (levantamento dos solos paranaenses) e do projeto Ação Integrada de Solo e Água (AISA), além de apurações de pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Soja e o IDR-PR. O estudo apresenta os principais desafios para o manejo sustentável dos solos na região, como a erosão, a compactação e a perda de matéria orgânica. Graziela Barbosa, pesquisadora do IDR-PR, explica como parte do trabalho em campo foi realizado. “Fizemos a conexão da pedologia com o manejo do solo considerado ideal, levando em conta a aptidão agrícola dos solos estudados”, conta. O pesquisador da Embrapa Soja, Júlio Franchini, vem analisando as relações entre pedologia e manejo do solo, no sentido de integrar essas informações para otimizar o uso de insumos, como sementes e fertilizantes, reduzir a compactação, aumentar a resiliência e aumentar a produtividade e rentabilidade dos sistemas de produção de grãos. Participaram do estudo a Embrapa Florestas e a Embrapa Soja, ambas localizadas no Paraná, e o IDR-PR, com patrocínio da Itaipu Binacional e do governo do Paraná, além do apoio técnico de universidades e instituições de pesquisa. “Os conhecimentos, dados, informações e tecnologias apontados pelo grupo técnico precisam de apoio continuado para que sejam adotados. Para isso, é fundamental que induzam políticas públicas de Estado”, reforça o engenheiro da Itaipu Binacional, Hudson Leonardo, doutor em Ciências dos Solos e Nutrição de Plantas.
Globo Rural
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar tem leve baixa com mercado à espera de pacote fiscal robusto
O dólar fechou a quinta-feira em baixa ante o real, ainda que limitada, interrompendo uma sequência recente de ganhos, com investidores se apegando à possibilidade de que o pacote fiscal do governo federal atinja cifras acima do que vinha sendo esperado.
No exterior, o dólar seguiu sustentando ganhos ante boa parte das demais divisas, em mais um dia de “Trump trade”. O dólar à vista fechou o dia em leve baixa de 0,09%, cotado a 5,7862 reais. Na semana encurtada pelo feriado da Proclamação da República na sexta-feira, a divisa acumulou alta de 0,85%. Às 17h06, o dólar para dezembro -- o mais líquido atualmente no Brasil -- cedia 0,37%, aos 5,7955 reais. Além disso, o mercado se apegou a notícias na imprensa -- não confirmadas oficialmente -- de que o pacote fiscal do governo Lula pode ter impacto de 70 bilhões de reais. O número foi bem recebido, já que o mercado vinha especulando que o governo adotaria cortes mais modestos, de 30 bilhões a 50 bilhões de reais, conforme profissionais ouvidos pela Reuters nos últimos dias. Assim, o esforço de 70 bilhões de reais, se confirmado, iria emitir um sinal de compromisso do Planalto com o equilíbrio fiscal. “Surgiu esta informação de que o pacote será robusto, então o pessoal que estava comprado (posicionado na alta do dólar) realiza um pouco”, disse durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, ao justificar a venda de dólares que conduziu as cotações para o território negativo. Às 12h20, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de 5,7607 reais (-0,54%). Também no início da tarde, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou por videoconferência de dois eventos, nos quais reiterou a preocupação da autarquia com as expectativas de inflação e a necessidade de controle fiscal para que os juros caiam. Além disso, Campos Neto reconheceu que a eleição de Trump fortaleceu o dólar nos países emergentes, mas avaliou que o Brasil será menos afetado. “Obviamente um dólar forte afetará todos os países dos mercados emergentes, mas a minha opinião era de que o Brasil seria menos afetado”, afirmou Campos Neto. “O Brasil não vai ser tão afetado... será afetado, mas em menor grau”, acrescentou. No restante da tarde o dólar à vista se reaproximou da estabilidade, até encerrar em leve baixa.
Reuters
Ibovespa termina no zero a zero em semana cheia de balanços
MARFRIG ON disparou 8,26%, após a processadora de carne bovina reportar lucro líquido de 79,1 milhões de reais, bem como anunciar a distribuição de 2,5 bilhões de reais em dividendos intercalares e programa de recompra de até 27,9 milhões de ações, equivalentes a 9,72% dos papéis em circulação
O Ibovespa fechou quase estável na quinta-feira, em dia que teve Marfrig entre os destaques positivos após a processadora de carne bovina divulgar resultado trimestral combinado com anúncio de dividendos e recompra de ações. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 0,05%, a 127.791,6 pontos, após marcar 128.423,48 pontos na máxima e 127.388,86 pontos na mínima do dia. Na semana, acumulou uma variação negativa de 0,03%. O volume financeiro na quinta-feira somou 28,78 bilhões de reais, em pregão também marcado por vencimento de opções sobre ações e véspera de feriado no Brasil. Uma bateria de resultados corporativos ocupou as atenções nessa semana, reta final da safra do terceiro trimestre, enquanto permaneceu o silêncio em Brasília sobre o anúncio de um pacote prometido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que busca garantir o cumprimento do arcabouço fiscal. De acordo com economistas do Bradesco chefiados por Fernando Honorato, com a agenda esvaziada na próxima semana, a política fiscal será o foco do mercado, enquanto permanece a expectativa de anúncio do pacote de cortes de gastos, conforme relatório enviado a clientes nesta quinta-feira. Em Nova York, a sessão foi de queda nos mercados acionários, depois que o presidente do Federal Reserve diminuiu as esperanças de investidores de outro corte na taxa de juros este ano, dizendo que o banco central dos EUA não precisa se apressar para flexibilizar a política monetária.
Reuters
Exportações do Agro batem recorde em outubro
Em outubro, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 14,27 bilhões, um recorde para o mês e um aumento de 6,2% em relação aos US$ 13,43 bilhões registrados em outubro de 2023
Esse avanço foi impulsionado pelo crescimento de 3,7% no volume exportado e 2,5% nos preços. Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, o setor reverteu a tendência de queda das exportações registrada no início do ano, apresentando uma alta de 0,3% de janeiro a outubro em comparação ao mesmo período de 2023. "O nosso agronegócio representa basicamente metade de tudo o que o Brasil exporta", destacou. Os principais setores exportadores foram soja, carnes, produtos sucroalcooleiros, produtos florestais, café e cereais, representando 82,7% das vendas do agronegócio em outubro, o equivalente a US$ 11,80 bilhões. Destaque para Carnes O setor de carnes obteve US$ 2,62 bilhões em exportações, alta de 38,6% em relação ao mesmo mês de 2023, compensando a queda nas exportações de grãos. A carne bovina liderou, com US$ 1,36 bilhão exportado, sendo US$ 1,26 bilhão em carne bovina in natura, um recorde histórico em valor e volume, com 270,33 mil toneladas embarcadas. Outros Setores em Alta O açúcar também registrou alta, com 3,73 milhões de toneladas exportadas (+29,8%) em outubro, gerando US$ 1,76 bilhão, apesar da queda de 11,8% no preço por tonelada. O setor cafeeiro bateu recordes, com US$ 1,40 bilhão em exportações (+61,1%), principalmente de café verde. Produtos como suco de laranja, algodão, bovinos vivos, feijões secos e óleo essencial de laranja também tiveram expansão, totalizando um aumento de US$ 362,01 milhões em comparação a outubro de 2023. De janeiro a outubro de 2024, as exportações do agronegócio somaram US$ 140,02 bilhões, crescendo 0,7% em relação ao mesmo período de 2023, resultado influenciado pelo aumento de 6,6% no volume exportado, embora os preços tenham caído 5,9%. No período, o agronegócio representou 49,2% das exportações totais do país.
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