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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 741 DE 04 DE NOVEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 741|04 de novembro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Mercado fechou a semana com “boi-comum” a R$ 320/@ e “boi-China” a R$ 322/@ em SP

Os dados de campo foram apurados pela Scot Consultoria, que prevê para esta semana um "mercado firme, com a possibilidade de novas altas”. No Paraná, o boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de cinco dias

 

O mercado do boi gordo segue aquecido, com um cenário de ofertas enxutas e escalas de abate curtas, relatou a Scot Consultoria, que acompanha diariamente o setor pecuário brasileiro. Na sexta-feira (1/11), a Scot apurou avanço de R$ 3/@ no preço do boi “comum” em São Paulo, agora negociado por R$ 320/@, no prazo, valor bruto. O “boi-China”, segundo a Scot, fechou a semana com acréscimo diário de R$ 2/@ no mercado paulista, cotado em R$ 322/@ – uma pequena premiação de R$ 2/@ em relação ao valor do boi gordo destinado ao mercado interno. As fêmeas terminadas também subiram R$ 2/@ na sexta-feira, em São Paulo, para R$ 307/@ (novilha) e R$ 302/@ (vaca). “A expectativa é de que, na próxima semana, o mercado continue firme, com a possibilidade de novas altas”, prevê a Scot. Apesar da pressão, não houve alteração nos preços do boi na sexta-feira (1/10), na comparação com o dia anterior. Na praça paulista, diz a Agrifatto, “boi-China” e “boi-comum” continuam valendo R$ 320 – portanto, pela apuração da consultoria, não existe ágio em São Paulo para o animal tipo-exportação. Nas demais 16 regiões monitoradas pela Agrifatto, a média do preço do boi gordo se manteve em R$ 299,50/@. “Pelo segundo dia consecutivo, as 17 praças acompanhadas mantiveram suas cotações laterais”, reforçou a Agrifatto. As programações dos frigoríficos brasileiros permanecem em 5 dias úteis, na média nacional. O dianteiro destinado à exportação para a China manteve-se estável, cotado a US$ 5.200 por tonelada. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta sexta-feira (1/11): São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de quatro dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$290,00 a arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias;

Maranhão — O boi vale R$290,00 por arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Escalas de abate, conforme levantamento semanal da Agrifatto

Pará – Destaque da semana, pois foi o único Estado que registrou acréscimo semanal de 1 dia útil na escala de abate, fechando a sexta-feira (1/11) com 5 dias úteis programados.

 

Paraná – Indicou recuo de 1 dia útil nesta semana e, com isso, as suas escalas de abate ficaram em 4 dias úteis. Rondônia – Registrou declínio de um dia útil sobre a sexta-feira anterior (25/11), fecharam a escala com 5 dias úteis. Todos os estados a seguir demonstraram estabilidade em relação ao fechamento da sexta-feira-25/11: Mato Grosso – Programações atendendo 5 dias úteis. Minas Gerais – Também com 5 dias úteis de escalas programadas. Goiás – Fechou o período com suas programações de abate em 5 dias úteis. Tocantins – Encerrou a semana com as programações de abate em 5 dias úteis. Mato Grosso do Sul – As programações de abate ficaram em 5 dias úteis. São Paulo – Fechou a semana com 7 dias úteis de escalas.

Portal DBO


SUÍNOS

 

Novembro começa com altas no mercado de suínos

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo subiu 0,56%, com preço médio de R$ 179,00, enquanto a carcaça especial teve elevação de 1,45%, fechando em R$ 14,00/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (31), o preço ficou estável somente em São Paulo, valendo R$ 9,37/kg. Houve aumento de 0,43% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,30/kg, avanço de 0,33% no Paraná, custando R$ 9,06/kg, incremento de 2,18% no Rio Grande do Sul, valendo 8,90/kg, e de 1,14% em Santa Catarina, fechando em R$ 8,88/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: preços em elevação

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado aumentou 1,91%, em média, R$ 6,95/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço subiu 2,22% Paraná, cotado a R$ 4,61/kg, enquanto em Santa Catarina, o valor ficou estável em R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (30), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,53/kg e R$ 7,58/kg. 

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Preço da carne sobe pelo 3º mês seguido

Os preços médios da carne de frango levantados pelo Cepea subiram em outubro, pelo terceiro mês consecutivo

 

Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário, observado em todas as praças acompanhadas, está atrelado à demanda aquecida pela proteína avícola e ao aumento na competitividade em relação à bovina, que, por sua vez, continua sendo negociada em patamares elevados. Assim, pesquisadores do Cepea explicam que a procura por alternativas mais acessíveis, como o frango, tem impulsionado as vendas da carne no mercado doméstico, possibilitando que agentes do setor reajustem positivamente os valores.

Cepea

 

CARNES

 

Agropecuários mantêm tendência de alta no campo em outubro

Carne bovina lidera aumentos, e trigo tem queda de preço no mês, segundo o Cepea

Outubro foi um período de correção dos preços dos produtos agropecuários dentro da porteira. Apenas trigo e arroz não tiveram elevação. O primeiro teve queda de 1,4%, e o arroz ficou estável. O aumento de preços das commodities no campo continua sendo repassado para os supermercados, gerando inflação. Segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), os preços dos alimentos acumulam alta de 1% nas últimas quatro semanas, o sexto aumento seguido. A maior alta no campo continua vindo da arroba de boi gordo, que ficou 16% mais cara no mês passado, conforme dados apurados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) até quarta-feira (30). A correção de preços do boi vem forte desde o final de agosto. Além da oferta menor de animais vindos do pasto, as exportações se mantêm em patamar recorde. O preço do suíno também está em alta, acumulando o sexto aumento seguido na média mensal. Além do momento bastante favorável para as exportações e de crescimento da demanda interna, há uma menor oferta de animais. O frango, com preços mais acessíveis ao bolso do consumidor em relação às demais carnes, ganha competitividade. Com isso, o valor médio do quilo da carne de frango congelada subiu para R$ 7,53, uma evolução de 2% no mês. A soja também recupera preços, e em outubro subiu 2% em relação a setembro. Segundo o Cepea, o produtor diminui o ritmo de vendas em um período de demanda maior. O milho está com alta em praticamente todas as regiões, o que deve pressionar o custo de produção de proteínas. As empresas consumidoras do cereal repõem estoques, permitindo um reajuste de 13% nos preços no mês passado.

Folha de São Paulo 

 

EMPRESAS

 

Estratégia da BRF para fim de ano inclui lançamentos e megaoperação logística

Companhia aumenta frota em 50% para a maior operação do varejo nacional; Sadia e Perdigão apresentam suas novidades para o período de festas

 

Com 54% do share de aves especiais e 70% de peru (Fonte: Share Valor – Nielsen Scantrack 2023), Sadia e Perdigão são, há décadas, sinônimo de Natal brasileiro. Em um ano histórico de celebração dos 80 anos de Sadia e dos 90 anos de Perdigão, a BRF se prepara para o que afirma ser a maior operação do varejo brasileiro com um incremento de 50% em sua frota de caminhões entre 15 de novembro e 25 de dezembro, e aumento de 10% na contratação de promotores, para atender com excelência varejista e consumidor no período de festas, informou a empresa na segunda-feira (28). “Estamos nos aproximando de um momento mágico para consumidores, clientes e principalmente para a família brasileira: o Natal 2024. Por isso, estamos ainda mais preparados com uma operação robusta que também levaremos aos nossos parceiros no varejo, com ações promocionais consistentes e execução comercial impecável em todo o ecossistema varejista. Com o protagonismo e engajamento de todo o time, nosso objetivo e foco neste ano é fazer o melhor Natal da história da BRF”, disse o vice-presidente Comercial Brasil da BRF, Manoel Martins, em nota. De olho nas tendências de consumo – inclusive das novas gerações –, além das grandes e tradicionais aves de Sadia e Perdigão, as marcas apresentam novidades para famílias menores, num contexto em que 25% das ceias são para 3 a 5 pessoas e 11% dos consumidores buscam mais praticidade e menor tempo de preparo (Fonte: Consumer Hub BRF | Kantar). A Sadia complementa sua linha festiva com dois novos produtos, para oferecer ainda mais variedade, sabor e praticidade em todos os eventos de final de ano – Peito de Peru com recheio de farofa sabor cebola caramelizada, que pode ser preparado na air fryer; e Costela Bovina com molho especial de sweet chilli, que já vem cozida e sem osso, e pode ser preparada na churrasqueira em até 15 minutos. Para o vice-presidente de Marketing e Novos Negócios da BRF, Marcel Sacco, é a escuta ativa permanente e acompanhamento de tendências que fazem as marcas da BRF relevantes e líderes em tantas ocasiões de consumo e, especialmente, no Natal: “Sadia e Perdigão são sinônimos do Natal brasileiro há gerações e isto só é possível porque estamos no cotidiano das pessoas, ouvindo seus interesses e necessidades, trazendo inovações relevantes para elas”, explicou o executivo na mesma nota. “Os lançamentos deste ano se juntam às nossas aves tradicionais e nossa linha de cortes suínos para que as famílias tenham mais opções e sempre o melhor produto em suas ceias. E, assim, seguimos relevantes nos próximos 80 e 90 anos, neste equilíbrio perfeito entre tradição e inovação”, finalizou.

Carnetec

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Veterinários devem se recadastrar na Adapar para atuar contra brucelose e tuberculose

A determinação é para os profissionais do setor privado que atuam no Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT)

 

Os médicos veterinários do setor privado que atuam no Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), coordenado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), devem fazer o recadastramento neste mês de novembro. A data foi estabelecida pela Portaria 146, de 25 de maio de 2021. O documento foi editado com o objetivo de organizar as ações, os registros e os cadastros dos veterinários, com vistas à adequação às novas legislações pertinentes ao PECEBT. O recadastramento anual é obrigatório. O processo é gratuito e fácil. Os profissionais devem preencher o Anexo I da Portaria n.º 146/2021 e levar junto com o comprovante recente de endereço até o Escritório Local da Adapar mais próximo. Além disso, devem ser atualizados os dados dos vacinadores auxiliares. Cada veterinário pode ter até cinco auxiliares, assumindo a responsabilidade técnica sobre o trabalho por eles realizado, além de ter a incumbência de oferecer treinamento. Os veterinários da iniciativa privada desempenham um papel crucial na defesa sanitária animal do Estado, especialmente no PECEBT. O não recadastramento pode resultar na suspensão ou até no descadastramento do profissional. Esses profissionais estão em contato direto com produtores rurais e seus rebanhos, participando ativamente da prevenção da brucelose. Isso inclui a vacinação adequada de fêmeas bovinas e bubalinas, detecção precoce de doenças e notificação imediata à Adapar em casos de animais reagentes ou positivos. A Adapar alerta sobre a necessidade de vacinar o rebanho bovino e bubalino contra a brucelose. A brucelose bovina é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus e pode ser transmitida para seres humanos. A doença é endêmica no Paraná e as perdas econômicas são expressivas. Uma das principais medidas de controle da brucelose bovina é a vacinação, obrigatória para fêmeas bovinas e bubalinas entre três e oito meses de idade (Portaria n.º 305/2017). No Brasil é permitida a utilização das vacinas B-19 ou RB-51 (Vacina Não Indutora de Anticorpos Aglutinantes). Propriedades não regulares com a vacinação contra brucelose ficam impedidas de movimentar seus animais (GTA) para qualquer finalidade. O requerimento de cadastro de médico veterinário para a realização de vacinação contra brucelose está disponível no site da Adapar, por meio do banner na parte superior da página inicial.

Agência Estadual de Notícias


84% dos municípios do Paraná têm saldo positivo de empregos de janeiro a setembro

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego referentes ao período mostram que 335 municípios paranaenses contrataram mais do que demitiram no período, em dez municípios o número de admissões e desligamentos foi o mesmo e 62 apresentaram saldo negativo

 

Entre janeiro e setembro, 84% das cidades paranaenses tiveram saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 335 municípios paranaenses contrataram mais do que demitiram no período, em dez municípios o número de admissões e desligamentos foi o mesmo e 62 apresentaram saldo negativo. O Paraná abriu 152.898 vagas ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Curitiba foi quem liderou a abertura de vagas nos primeiros nove meses no Estado, com 41.736 novos postos, ou 27% do total. São José dos Pinhais vem na sequência, com 6.857 vagas, seguido de Londrina (6.667), Maringá (6.518) e Ponta Grossa (5.909). Em todo o Estado, 26 municípios tiveram saldo superior a mil vagas abertas no período. Completam a lista as cidades de Cascavel (5.424), Colombo (2.929), Foz do Iguaçu (2.912), Araucária (2.809), Toledo (2.758), Pinhais (2.469), Arapongas (2.348), Campo Largo (1.781), Fazenda Rio Grande (1.754), Rolândia (1.664), São Mateus do Sul (1.627), Pato Branco (1.497), Francisco Beltrão (1.447), Campo Mourão (1.416), Paranaguá (1.407), Guarapuava (1.331), Umuarama (1.234), Apucarana (1.216), Ibiporã (1.157), Assis Chateaubriand (1.156) e Almirante Tamandaré (1.018). Já no mês de setembro, 65% dos municípios paranaenses tiveram saldo positivo na abertura de novos postos de trabalho. Foram 259 cidades com mais contratações do que demissões, contra duas que tiveram o mesmo número de admissões e desligamentos e 130 com saldo negativo. Mais uma vez, o melhor saldo foi atingido por Curitiba, que abriu 4.890 novos postos no mês. Na sequência estão São José dos Pinhais (788), Maringá (596), Pinhais (509), Ponta Grossa (431), Cascavel (405), Londrina (387), Medianeira (374), Fazenda Rio Grande (360) e Foz do Iguaçu (332). Completam a lista das 20 maiores empregadoras as cidades de Arapongas (262), Colombo (260), Toledo (253), Ortigueira (243), Araucária (200), Rolândia (179), Santo Antônio da Platina (177), Jaguariaíva (168), Umuarama (164) e Cornélio Procópio (148). 

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar dispara ao maior valor desde maio de 2020 com Trump

O dólar disparou na sexta-feira no Brasil e fechou na maior cotação em quase 4 anos e meio, com investidores procurando a proteção da moeda norte-americana em um cenário de desconfiança na política fiscal do governo Lula e de receios com a eventual vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

 

O dólar à vista fechou o dia em alta de 1,53%, cotado a 5,8699 reais. Este é o maior valor de fechamento desde 13 de maio de 2020, quando encerrou em 5,9012 reais na esteira da escalada da pandemia de Covid-19. Na semana, a divisa dos EUA acumulou elevação de 2,86%. Às 17h42, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,35%, a 5,8870 reais na venda. Como em sessões anteriores, a expectativa de que o republicano Donald Trump derrotará a democrata Kamala Harris nas eleições de terça-feira e a falta de medidas fiscais do governo Lula fizeram o dólar subir ante o real e renovar patamares recordes dos últimos anos. “Temos o dólar forte também lá fora, em função das eleições norte-americanas, porque a moeda é um porto seguro para os investidores -- e isso apesar do payroll fraco”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “No Brasil o governo prometeu para depois das eleições municipais diretrizes sobre o que cortar (das despesas), mas até agora não cortou nada, o que deixa o mercado impaciente”, acrescentou. Como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estará em viagem à Europa da próxima segunda-feira a sábado, as medidas fiscais também não devem sair na próxima semana, pontuaram profissionais ouvidos pelo Reuters. A curva de juros brasileira também traduziu na sexta-feira o incômodo do mercado com a falta de soluções para a área fiscal e a possível vitória de Trump sobre Kamala, com alguns profissionais avaliando que os preços dos ativos no Brasil perderam os parâmetros. Alguns profissionais chegaram a citar a expectativa de que o Banco Central pudesse entrar no mercado durante a tarde, por meio de leilões, para segurar as cotações do dólar ou pelo menos reduzir a volatilidade -- o que não ocorreu.

Reuters

 

Ibovespa cai 1,23%, aos 128,1 mil pontos, e recua 1,36% na semana

O Ibovespa iniciou novembro convergindo para nível do início de agosto, a 128 mil pontos, com a pressão sobre o câmbio - ante o que o mercado percebe como demora da ação do governo sobre as despesas públicas - mantendo a curva de juros em alta e o apetite.

 

O Ibovespa iniciou novembro convergindo para nível do início de agosto, a 128 mil pontos, com a pressão sobre o câmbio - ante o que o mercado percebe como demora da ação do governo sobre as despesas públicas - mantendo a curva de juros em alta e o apetite por ações na Bolsa enfraquecido. Nesta sexta-feira, o índice da B3 recuou 1,23%, aos 128.120,75 pontos, o menor nível de fechamento desde 7 de agosto, então aos 127,5 mil pontos. O giro financeiro foi a R$ 21,8 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa acumulou perda de 1,36%, após ter recuado 0,46% no intervalo anterior. Nas últimas cinco semanas, o índice obteve avanço em apenas uma - e bem leve, de 0,39%, entre 14 e 18 de outubro. Hoje, oscilou de 128.069,79 a 129.902,20, saindo de abertura a 129.718,01 pontos. No ano, recua 4,52%. A cereja no bolo da piora de percepção sobre a situação fiscal veio nesta sexta-feira, com a divulgação de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estará na próxima semana em viagem à Europa. Uma ausência que desagrada ao mercado - e que resultou em pressão adicional no câmbio e na curva de juros doméstica na sexta-feira -, impaciente com o que percebe como falta de senso de urgência do governo com relação ao ajuste fiscal. A despeito do cenário doméstico ainda nebuloso, cresceu o otimismo do mercado financeiro sobre o desempenho do Ibovespa na próxima semana, mostra o Termômetro Broadcast Bolsa da sexta-feira. Entre os participantes, 62,50% disseram esperar que o índice tenha uma semana de alta, em comparação a 42,86% na edição anterior. A expectativa de ganhos não aparecia como majoritária desde a semana de 14 de outubro. Os que esperam estabilidade são 25%, abaixo dos 42,86% na última pesquisa. E a fatia dos que disseram que a Bolsa deve ter uma semana de baixa caiu de 14,29% para 12,50%.

Agência Estado

 

Produção industrial no Brasil cresce mais do que o esperado em setembro

Os produtos derivados de petróleo e os alimentícios impulsionaram a indústria brasileira em setembro e a produção aumentou pelo segundo mês seguido, fechando o terceiro trimestre com um resultado acima do esperado.

 

O aumento da produção industrial acelerou em setembro a 1,1% na comparação com o mês anterior, quando houve alta de 0,2%, e cresceu 3,4% sobre o mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters de altas mensal de 0,9% e de 2,8% na base anual. O mercado de trabalho aquecido e aumento da renda favorecem a indústria brasileira, que por outro lado enfrenta alta da taxa básica de juros e a perspectiva de um ritmo menos intenso da economia no segundo semestre. O IBGE informou que, em setembro, as atividades com as principais influências positivas foram a produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+4,3%) e de produtos alimentícios (+2,3%). Ambas voltaram a crescer após recuos nos meses de agosto e julho, período em que acumularam perdas de 3,5% e de 4,2%, respectivamente. Também se destacaram os desempenhos de veículos automotores, reboques e carrocerias (+2,5%), produtos do fumo (+36,5%), de metalurgia (+2,4%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+3,3%). Entre as categorias econômicas, a fabricação de bens de capital aumentou 4,2% em setembro sobre agosto. Os segmentos de bens intermediários e de bens de consumo semi e não duráveis também registraram crescimento na produção, respectivamente de 1,2% e 0,6%. Somente o setor de bens de consumo duráveis mostrou recuo, de 2,7%.

Reuters

 

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