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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 738 DE 30 DE OUTUBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 738 | 30 de outubro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Mercado físico do boi gordo registra novas altas

Na segunda-feira (28/10), a Agrifatto detectou alta na arroba em 13 das 17 regiões monitoradas (SP, AC, AL, BA, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PR, RJ e RO); as outras 4 praças mantiveram as suas cotações laterais: PA, RS, SC e TO. No Paraná, o boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de cinco dias

 

Na terça-feira (29/10), apurou a Agrifatto, o preço médio da arroba em São Paulo subiu para R$ 320 (para ambas as categorias, ou seja, para compras do animal “comum” ou de “boi-China). Segundo a consultoria, 10 das 17 praças acompanhadas passaram por valorização da arroba (SP, GO, MA, MG, MS, PA, PR, RS, SC e TO); as outras 7 mantiveram suas cotações laterais: AC, AL, BA, ES, MT, RJ e RO. Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, a cotação do “boi-China” subiu R$ 2/@ nesta terça-feira, para R$ 317/@, no prazo, valor bruto. Na apuração da Scot, o animal padrão-exportação ainda mantém um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, hoje negociado por R$ 312/@ em São Paulo, também no prazo. Por sua vez, a vaca e a novilha gorda são vendidas por R$ 290/@ e R$ 305/@, respectivamente. “O cenário nas praças paulistas é de oferta limitada e escalas reduzidas, e com negócios acima da referência”, destaca a Scot. De acordo com os analistas da Agrifatto, vários frigoríficos do Estado de São Paulo estão operando com abates intercalados. No mercado futuro, em contraste com a última sexta-feira, todos os contratos do boi gordo da B3 apresentaram ajustes positivos na segunda-feira (29/10), relata a Agrifatto. O destaque ficou para o vencimento para dezembro/24, que fechou cotado a R$ 316,70/@, marcando aumento de 2,08% no comparativo diário. A situação atual é desafiadora para toda a cadeia produtiva da carne bovina, ressaltam os analistas da Agrifatto. “Os frigoríficos enfrentam dificuldades pela valorização constante da arroba, que limita a oferta de animais e, consequentemente, reduz os abates”, enfatiza. Paralelamente, continua a consultoria, distribuidores, redes varejistas, casas de carne e açougues enfrentam um escoamento lento, tanto de carne com ossos quanto desossada. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta terça-feira (29/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de seis dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de quatro dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$290,00 a arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de seis dias; aranhão — O boi vale R$290,00 por arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Volume exportado de carne bovina in natura alcança 236,1 mil toneladas até a quarta semana de out/24

O volume exportado de carne bovina in natura chegou em 236,1 mil toneladas até a quarta semana de outubro/24, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex)

 

O volume até a já é maior do que o total embarcado em outubro de 2023, com 186,1 mil toneladas em 21 dias úteis. Isso representa um avanço de 26,86% no comparativo anual. Já a média diária movimentada ficou em 12,4 mil toneladas, avanço de 40,2% se comparado com a média de outubro do ano passado, com 8,8 mil toneladas. A expectativa é que o mês de outubro deste ano registre o recorde da série histórica tanto no volume exportado quanto no faturamento. O preço médio de outubro está em US$ 4.638 mil por tonelada, com leve avanço de 0,09% frente ao valor negociado em outubro/24, com US$ 4.596 mil por tonelada. O valor negociado para o produto na quarta semana de outubro/24 ficou em US$ 1,095 bilhão, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de outubro do ano anterior foi de US$ 855,6 milhões. A média diária ficou em US$ 57,6 milhões, avanço de 41,50%, frente ao observado no mês de outubro do ano passado, com US$ 40,7milhões.

SECEX/MDIC


China “enxuga” disponibilidade de carne bovina no Brasil, o que explica a disparada do boi gordo

O país asiático é o principal responsável pelo excelente desempenho das vendas externas brasileiras, especialmente nos últimos dois meses (setembro/outubro), relatou a Agrifatto

 

A disponibilidade de carne bovina no mercado brasileiro em setembro/24 atingiu o seu menor nível desde dezembro/23 e os números de outubro/24 apontam para a menor oferta interna da proteína desde junho/23, calcula a Agrifatto. “Ou seja, a exportação aquecida (dos últimos meses) está “tirando” a carne do mercado interno e justificando a alta do boi gordo”, destaca a consultoria. O terceiro trimestre de 2024 reservou o maior volume de carne bovina brasileira exportado na história para este período trimestral. Faltando dois dias úteis para o fim de outubro/24, o Brasil exportou 236,2 mil toneladas da proteína, segundo dados divulgados nesta terça-feira (29/10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Com isso, o volume de embarques deste mês já está bem próximo do recorde histórico mensal batido em setembro/24, de 251,76 mil toneladas do produto in natura. Segundo a Agrifatto, a China é a principal responsável pelo excelente desempenho das vendas externas brasileiras, especialmente nos últimos dois meses (setembro/outubro). Depois de apresentar uma redução no embarque em agosto/24 (sobre o resultado de julho/24), as vendas para o mercado chinês em setembro/24 puxaram as exportações brasileiras de carne bovina para um novo recorde histórico, reforça a consultoria. “Os chineses registraram o melhor desempenho de compras dos últimos 24 meses”, destaca a Agrifatto, referindo-se ao volume do mês passado. Em setembro/24, o país asiático adquiriu 135,48 mil toneladas da carne bovina in natura do Brasil, 26,70% acima do resultado de agosto/24 e 2,53% superior ao registrado em setembro/23, recorda a consultoria. Além de comprar mais, a China começou a pagar mais pela carne bovina brasileira in natura. De acordo com a Agrifatto, o preço médio saiu de US$ 4.409/tonelada, em julho/24, para US$ 4.623/tonelada na parcial de outubro/24, uma valorização de 4,86% em 4 meses. No entanto, essa alta não parou por aí, continua a Agrifatto. Na última semana, os exportadores brasileiros conseguiram efetivar negócios do dianteiro bovino nos maiores níveis dos últimos 16 meses. Dessa forma, o dianteiro com destino à China ficou cotado a US$ 5.200/tonelada, um avanço de 8,33% no comparativo semanal, destaca a Agrifatto. Com isso, em reais, o valor do dianteiro bovino enviado ao mercado chinês atingiu R$ 29,66/kg, o maior nível desde setembro/22, período em que o boi gordo atingia os R$ 303/@, mais ou menos o patamar atual. Isso mostra, ressalta a Agrifatto, que a indústria exportadora brasileira conseguiu repassar o aumento do preço do boi gordo para os importadores chineses. “A dificuldade agora é continuar promovendo altas contínuas e ainda assim manter o volume embarcado para fora do País”, observa a consultoria, que acrescenta: “O olhar da indústria brasileira já está em dezembro/24 e na preocupação com as vendas da proteína no período do ano novo chinês”.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos segue em trajetória de alta

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve alta de 1,71%, com preço médio de R$ 178,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,10%, fechando em R$ 13,80/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (28), houve alta de 1,88% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,20/kg, avanço de R$ 0,34% no Paraná, com valor de R$ 8,94/kg, incremento de R$ 1,30% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 8,57/kg, elevação de 0,57% em Santa Catarina, valendo R$ 8,75/kg, e de 1,62% em São Paulo, fechando em R$ 9,40/kg.

Cepea/Esalq

 

Receita com exportações de carne suína em 19 dias úteis já supera em 36,98% todo o faturamento de outubro/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne suína in natura, até a quarta semana de outubro (19 dias úteis), já superaram os volumes embarcados e a arrecadação do mesmo mês de 2023

 

A receita obtida, US$ 258,5 milhões, superara em 36,98% o total arrecadado em todo o mês de outubro de 2023, que foi de US$ 188,7 milhões. No volume embarcado, as 102.098 toneladas representam 23,70% a mais que o total registrado em outubro do ano passado, com 82.531 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 13,6 milhões, valor 51,4% maior do que de outubro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 1,42% observando os US$ 13,4 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.373 toneladas, houve elevação de 36,7% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, tímida alta de 0,41%, comparado às 5.351 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.532, ele é 10,7% superior ao praticado em outubro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa avanço de 1,00% em relação aos US$ 2.507 anteriores.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Estabilidade para as cotações do frango na terça-feira (29)

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado subiu 1,50%, fechando, em média, R$ 6,75/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,51/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (28), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado subiram 0,40%, valendo, ambos, R$ 7,55/kg.

Cepea/Esalq

 

Exportação de carne de frango avança no faturamento

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, as exportações de carne de aves in natura até a quarta semana de outubro (19 dias úteis), aumentou pouco em relação ao volume embarcado de outubro de 2023, mas houve elevação na receita

 

A receita obtida, US$ 729,6 milhões, representa 10,25% a mais que o total arrecadado em todo o mês de outubro de 2023, que foi de US$ 661,7 milhões. No volume embarcado, as 380.960 toneladas representam 1,81% a mais que o volume registrado em outubro do ano passado, com 374.171 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 38,4 milhões valor 21,9% maior do que o registrado em outubro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 3,09% quando comparado aos US$ 39,6 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.050 toneladas, incremento de 12,5% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, baixa de 2,05% em relação às 20.472 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.915, ele é 8,5% superior ao praticado em outubro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa recuo de 1,05% no comparativo ao valor de US$ 1.935 visto na semana passada.

SECEX/MDIC

 

EMPRESAS

 

Frigorífico Minerva amplia presença na América do Sul

A expansão permite à Minerva potencializar sua capacidade

 

A Minerva Foods, líder em exportação de carne bovina na América do Sul, concluiu a aquisição de ativos da Marfrig no Brasil após aprovação do CADE. Com a transação, Minerva adiciona 13 plantas de abate e desossa de bovinos e ovinos, além de um centro de distribuição, ampliando sua capacidade para 22.536 cabeças/dia em 21 unidades no Brasil. A aquisição, anunciada em agosto de 2023, inclui também uma planta na Argentina e outra no Chile, o que eleva sua capacidade a 5.978 cabeças diárias no território argentino e 25.716 nas operações de ovinos na Austrália e no Chile. Essa expansão reforça a presença da Minerva em mercados internacionais, com maior exposição na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia, consolidando-se como principal fornecedora de carne bovina para a China, com o maior número de plantas habilitadas para exportação ao país. A integração das novas operações fortalece a posição da empresa para atender à demanda global crescente, aproveitando a eficiência produtiva da América do Sul e gerando sinergias operacionais e comerciais. A expansão permite à Minerva potencializar sua capacidade no mercado global de proteína animal, além de otimizar os ciclos de produção de gado nos países sul-americanos onde atua. No mercado interno, a Minerva também se fortalece como a segunda maior produtora de carne bovina da América do Sul, ampliando sua presença no mercado doméstico. Fernando Queiroz, CEO da Minerva Foods, destaca que a aquisição é um passo importante na estratégia da empresa. “Estamos entusiasmados em fortalecer nosso time com os novos integrantes das plantas integradas”, afirma o executivo. A operação inclui ainda três plantas no Uruguai, em análise regulatória, somando 16 unidades de abate e desossa na América do Sul, em um investimento de R$ 7,5 bilhões.

Agrolink

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Faltam apenas 3% das lavouras para Paraná encerrar plantio do milho verão, diz Deral

Plantio comercial já foi finalizando, restando apenas áreas de agricultura familiar

 

De acordo com o levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, 97% das lavouras da primeira safra de milho 2024/25 já foram plantadas no estado, avançando dos 95% da semana passada. As áreas já em campo se dividem entre 3% ainda em germinação e 97% já em desenvolvimento vegetativo. Os técnicos do Deral ainda classificaram 96% das áreas como em boas condições e 4% como em médias. “O plantio do milho comercial foi praticamente finalizado, restando mais as áreas da agricultura familiar, que a cada ano planta menos”, detalham os técnicos do Deral. Observa-se infestação de tripes e percevejos, mas, por enquanto, os produtores estão conseguindo controlar a situação e as lavouras apresentam boas condições e não há incidência grande de cigarrinha", acrescenta a publicação.  

SEAB-PR/DERAL

 

Safra 2024/2025: plantio de soja chega a 74% e do milho a 97% no Paraná

As condições climáticas têm sido favoráveis para a germinação e o desenvolvimento das culturas de verão. O plantio de soja concentra-se agora nas regiões Sul e Norte, que tradicionalmente plantam mais tarde

 

Pelo menos 74% dos 5,8 milhões de hectares previstos para a soja na safra 2024/25 já estão semeados. Ainda que as chuvas tenham paralisado momentaneamente as plantações em alguns dias das últimas semanas, os produtores puderam acelerar o trabalho. Ele foi ainda mais intenso em relação ao milho, cujo plantio de primeira safra está praticamente encerrado, cobrindo 97% dos 259 mil hectares. Os dados fazem parte de boletim do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. “As condições climáticas têm sido favoráveis para a germinação e o desenvolvimento das culturas de verão, ao contrário do ano passado, quando as chuvas foram volumosas e causaram erosão e a necessidade de replantio”, salientou Edmar Gervásio, analista de soja e milho no Deral. Em alguns municípios do Estado, os grãos de verão ainda não foram plantados, pois as culturas de inverno ainda estão a campo. O plantio de soja concentra-se agora nas regiões Sul e Norte, que tradicionalmente plantam mais tarde. A safra de soja neste ciclo teve uma mudança no zoneamento agrícola, que é o período preconizado como ideal para o plantio. Até a safra passada em todo Estado a semeadura tinha início a partir do segundo decêndio de setembro. Nesta safra houve regionalização do plantio e algumas regiões já puderam plantar a partir do início do mês de setembro e as últimas começaram a partir de 20 de setembro, como é o caso da região Sul. No caso do milho, está praticamente encerrado o período de semeadura, restando algumas pequenas propriedades. Alguns produtores observaram tripes e percevejos, mas estão conseguindo controlar a situação. “De modo geral, tanto a safra de milho como de soja evolui tranquilamente, tendo condições de clima favoráveis tanto para o plantio como para o desenvolvimento das lavouras já plantadas”, reforçou Gervásio. O feijão de primeira safra também está com o plantio adiantado, alcançando 93% dos 143,6 mil hectares. Neste ano os produtores aumentaram em 33% a área, que tinha sido de 107,8 mil hectares, valendo-se da oferta de financiamento e seguro. Da mesma forma que os outros grãos, o desenvolvimento tem sido bom, ainda que as temperaturas estejam abaixo do normal para este período.

Agência Estadual de Notícias

 

Terminal de Contêineres de Paranaguá espera ampliar embarques de algodão

Tradings e operadores logísticos vêm avaliando alternativas às exportações por Santos (SP). De janeiro a agosto, Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) já embarcou 22 mil toneladas de algodão

 

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) espera aumentar os embarques de algodão, em meio a uma diversificação de rotas logísticas da pluma brasileira. Atualmente, as exportações do produto são amplamente dominadas pelo porto de Santos. Mas tradings e operadores logísticos vêm avaliando outras possibilidades. Entre os locais que estão movimentando cargas da pluma, buscando ganhar espaço entre os pontos de embarque alternativos ao terminal paulista, estão portos como Itapoá (SC) e Salvador (BA). Em Paranaguá (PR), o TCP não quer ficar para trás nesta tendência. “A estratégia de diversificação de rotas de exportação de algodão não é uma escolha. É mandatória. Se não fizer isso, não se exporta algodão, ou se exporta de uma maneira limitada, abaixo do que se prevê de meta”, analisa Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento do TCP. Em todo o ano de 2023, o terminal de Paranaguá embarcou 50,1 mil toneladas de algodão em pluma. De janeiro a agosto de 2024, foram 22 mil toneladas. Com o Brasil assumindo a liderança mundial das exportações do produto, a administração do local acredita que é possível ganhar espaço no segmento. Nas previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as exportações totais de algodão da safra 2024/24 devem totalizar 2,85 milhões de toneladas. Para a pluma da temporada 2024/25, a projeção é de 2,86 milhões. Neste cenário, a previsão do TCP é encerrar este ano com crescimento. E manter a tendência nos próximos. O algodão em pluma chega a Paranaguá por caminhões. Nos armazéns da chamada retroárea portuária, o produto é estufado em contêineres para ser exportado, e direcionado para o terminal de embarque nos navios. Atualmente, a maior parte da pluma exportada pelo TCP é originada em Mato Grosso. A expectativa é de que volumes cada vez maiores “desçam” do Centro-oeste, considerando que a cotonicultura do Estado prevê aumento na demanda do exterior. “A gente espera chegar a mais de 50% de crescimento no algodão. É o que a gente está projetando de mercado e espera fazer. O algodão vem ganhando corpo e a gente quer que continue crescendo”, afirma Guidolim. Ele avalia que, ao procurar alternativas a Santos, a cadeia produtiva do algodão tende a escolher Paranaguá, entre outros motivos, por proporcionar um alto volume de frete de retorno, que compensa a operação logística. O caminhão que chega carregado com a pluma retorna ao ponto de origem com fertilizantes, ajudando a diluir o custo da operação. O executivo do TCP acrescenta que o terminal paranaense concentra rotas logísticas para diversos destinos, especialmente o mercado asiático, principal cliente internacional da cotonicultura brasileira. Outra característica que, em sua avaliação, favorece a escolha do local como ponto de embarque da pluma. “Paranaguá sempre foi muito estratégico para o fluxo de caminhões com fertilizantes, o que torna o frete de retorno ainda mais competitivo”, diz Guidolim, do TCP. “E, quando você tem, em um terminal, essa concentração de serviços, facilita para o exportador. Conseguimos trabalhar no conceito de ‘one stop shop’, a centralização da logística em um player”, acrescenta. Atualmente, o TCP é o segundo maior terminal do Brasil em movimentação de contêineres, atrás apenas de Santos, de acordo com dados estatísticos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A capacidade estática de armazenagem do local está próxima de 45 mil TEU’s (medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar avança quase 1% e vai ao maior nível desde fim de março de 2021 

Em dia negativo para moedas emergentes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que não há previsão para anúncio de cortes de gastos do governo, o que frustrou os agentes 

 

O dólar à vista encerrou a sessão em alta firme, no maior patamar de fechamento desde o dia 30 de março de 2021. O motivo da desvalorização forte do real hoje seria o mau humor de investidores globais com moedas de mercados emergentes, em especial da América Latina, conforme avaliação de operadores de câmbio. As eleições americanas e a força da economia dos Estados Unidos continuam exercendo pressão sobre as divisas da região. No ranking das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, os três piores desempenhos vieram dos pesos chileno e colombiano e do real. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há previsão para anúncio de cortes de gastos do governo, o que frustrou os agentes. Terminadas as negociações, o dólar comercial encerrou em alta de 0,92%, cotado a R$ 5,7610, no maior patamar desde 30 de março de 2021, quando fechou a R$ 5,7614. A mínima do dia foi de R$ 5,6979 e a máxima de R$ 5,7666. Já o euro comercial teve valorização de 0,90%, a R$ 6,2303. Perto do fechamento, o dólar avançava 1,01% ante o peso chileno e 0,95% contra o peso colombiano. Já contra o peso mexicano a alta era de 0,27%.

Valor Econômico

 

Ibovespa fecha em queda com mercado à espera de medidas fiscais

No setor de proteínas, MARFRIG ON avançou 2,98%, tendo de pano de fundo anúncio da véspera de que recebeu 5,68 bilhões de reais com a conclusão da venda para unidade da Minerva de instalações de abate de bovinos e ovinos na Argentina, Brasil e Chile. O negócio também contemplava ativos do Uruguai, mas esses ativos ainda não tiveram autorização para venda por autoridades do país. MINERVA ON subiu 3,02%

 

O Ibovespa fechou com um declínio modesto na terça-feira, em mais uma sessão de volume financeiro abaixo da média, com agentes financeiros à espera de medidas fiscais prometidas pelo governo, enquanto Santander Brasil recuou mais de 5% após resultado trimestral e visão conservadora para expansão do crédito. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,37%, a 130.729,93 pontos. O volume financeiro somou 17,12 bilhões de reais, de uma média diária de 23,5 bilhões de reais no ano. "O mercado aguarda ansiosamente medidas de cortes de gastos para equilibrar as contas públicas", afirmou Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3, acrescentando, porém, que o mercado está preferindo adotar posições mais cautelosas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na terça-feira que o conjunto de medidas de contenção de gastos a ser apresentado pela área econômica do governo ainda está em análise pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não há uma data para ser divulgado. Haddad e outros integrantes da equipe econômica afirmaram anteriormente que trabalham na elaboração de um pacote para fortalecer o arcabouço fiscal, com um foco principalmente nas despesas, ponto que tem causado desconfiança de analistas sobre a capacidade do governo de honrar seus compromissos fiscais. No exterior, Wall Street teve um encerramento misto, com o S&P 500 subindo 0,16% e o Nasdaq avançando 0,78%, enquanto o Dow Jones recuou 0,36%, em um pregão volátil, com investidores digerindo uma série de balanços corporativos e aguardando os números da Alphabet.

Reuters

 

Brasil registra déficit em conta corrente de US$6,526 bi em setembro, diz BC

O Brasil registrou déficit em transações correntes acima do esperado em setembro, com um investimento direto no país aquém das expectativas, de acordo com dados do Banco Central divulgados na terça-feira

 

No mês, o déficit em transações correntes do país atingiu 6,526 bilhões de dólares, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 2,07% do Produto Interno Bruto. No mesmo mês de 2023, houve superávit de 268 milhões de dólares. A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas era de um saldo negativo de 5,0 bilhões de dólares em setembro deste ano. Já os investimentos diretos no país alcançaram 5,229 bilhões de dólares em setembro, contra 5,6 bilhões de dólares projetados na pesquisa e 5,149 bilhões no mesmo período do ano passado. A conta de renda primária apresentou déficit de 6,532 bilhões de dólares em setembro, ante rombo de 5,073 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em setembro, a balança comercial teve superávit de 4,808 bilhões de dólares, contra 8,476 bilhões de dólares no mesmo mês de 2023. Já o rombo na conta de serviços ficou em 4,983 bilhões de dólares, contra 3,450 bilhões de dólares em setembro do ano anterior.

Reuters

 

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