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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 731 DE 21 DE OUTUBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 731 | 21 de outubro de 2024

                                         

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Programações de abate da maioria das indústrias ficaram entre 4 E 5 dias úteis

O mercado do boi gordo encerrou a primeira quinzena do mês com preços em forte expansão, ultrapassando a barreira dos R$ 300/@ em algumas praças brasileiras. No Paraná, o boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Na sexta-feira (18/10), o mercado do boi gordo em São Paulo apresentou alta de R$ 2/@ na cotação da vaca gorda, agora negociada por R$ 272/@, segundo dados apurados pela Scot Consultoria. As demais categorias, disse a Scot, registraram estabilidade neste último dia da semana. Com isso, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 305/@ no mercado paulista, enquanto a novilha gorda e o “boi-China” estão cotados em R$ 295/@ e R$ 310/@, respectivamente (no prazo, valores brutos). “O mercado interno apresenta desafios nos próximos dias, com o varejo travando as vendas devido à alta nos preços da carne e o período do mês, de menor consumo”, reforçou a Scot. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta sexta-feira (18/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$305,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$305,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$295,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$270,00 a arroba. O “boi China”, R$280,00. Média de R$275,00. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de cinco dias. Tocantins — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de três dias; Pará — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de quatro dias; Goiás — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$275,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de sete dias; Maranhão — O boi vale R$270,00 por arroba. Vaca a R$255,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot consultoria/Portal dbo/S&P Global/AGRIFATTO

 

Escalas de abate em alguns Estados brasileiros, conforme apuração semanal da Agrifatto

Pará – Foi o destaque desta semana, pois registrou declínio de 2 dias úteis nas programações de abate nesta sexta-feira (18/10), em relação à sexta-feira anterior (11/10), registrando escala de 4 dias úteis, o menor patamar desde 27/03/2023

 

Mato Grosso – Apontou recuo semanal de 1 dia útil nas suas escalas, encerrando a semana com as programações atendendo 4 dias úteis. Paraná – Indicou uma queda semanal de 1 dia útil em suas programações de abate, resultando em 5 dias úteis de escalas. Mato Grosso do Sul – Apresentou declínio de um dia útil sobre a semana passada, fechando a sexta-feira (18/10) com suas programações de abate em 5 dias úteis. Rondônia – Registrou retração de 1 dia útil sobre sexta-feira anterior, encerrando a semana em 6 dias úteis. Minas Gerais – O único Estado a apresentar aumento foi Minas Gerais, com avanço de um dia útil no comparativo semanal, portanto suas escalas de abate ficaram em 5 dias úteis. GO/TO/SP – Os três Estados registraram estabilidade no comparativo semanal, com suas escalas encerrando o período em 5, 5 e 7 dias úteis, respectivamente.

Portal DBO

 

Confinamento bovino pode render lucro recorde em 2024

Confinador deve ficar atento aos médios e longo prazos. Reposição e nutrição estão mais baratas e o preço de arroba de venda alto

Levantamento realizado pela Ponta Agro, empresa de tecnologia focada na gestão da informação na pecuária, mostra que, em setembro deste ano, a atividade deve registrar o melhor desempenho desde 2020, com margem de lucro líquido superior a R$ 1.400 por cabeça na região Sudeste e a R$ 800 no Centro-Oeste. O valor leva em consideração apenas a cotação de balcão, podendo os ganhos serem maiores com as bonificações. “Trata-se de um cenário hipotético no qual um produtor comprou animais de reposição há três ou quatro meses. Ou seja, em um momento no qual os preços ainda estavam muito baixos. Então, agora há uma oportunidade de o confinador ganhar muito dinheiro. Neste momento, há todas as combinações favoráveis, ou seja, reposição e nutrição baratas e preço de arroba de venda alto. No curto prazo, o pecuarista tem tudo para recuperar o fôlego, já que vem passando alguns ciclos de muito aperto, de arroba baixa”, disse, em nota, Paulo Dias, CEO da Ponta Agro. Conforme a série histórica da empresa, a região Sudeste obteve, em 2020, lucro líquido de R$ 1.273,34; em 2021, R$ 670,03; em 2022, 301,19; e em 2023, R$ 364,47. Já na região centro-oeste, foi de R$ 1.270,33 em 2020; R$ 867,17 em 2021; R$ 693,18 em 2022; e R$ 718,86 em 2023. Dias salienta, no entanto, que, embora o momento seja de recuperação da lucratividade e de reposição de perdas passadas, o confinador deve ficar atento aos médios e longo prazos. “O mercado está bagunçado, com a arroba aumentando, e tendência de subida de preços de insumos e de animais de reposição”, diz. Em setembro de 2024, o Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP) registrou R$ 13,53 para a região Centro-Oeste e R$ 11,86 no Sudeste. Comparado a agosto de 2024, o ICAP no Centro-Oeste teve uma queda de 1,24%, enquanto no Sudeste houve um aumento expressivo de 6,94%, rompendo a tendência de queda que vinha sendo observada desde março de 2024. Segundo a empresa, esse aumento no Sudeste reflete o término dos efeitos favoráveis da safra e da renovação dos estoques de insumos, sendo agora o custo das dietas influenciado por uma demanda crescente por insumos devido a condições climáticas desfavoráveis, queimadas e migração dos animais para o cocho. Além disso, a maior procura por proteína animal nos mercados interno e externo pressiona o custo da alimentação.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Frango/Cepea: Poder de compra tem nova queda frente ao milho e cai sobre o farelo

Piora também se deve à estabilidade no preço pago pelo frango vivo

 

O poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade vem recuando em outubro, no comparativo com o mês anterior, conforme apontam levantamentos do Cepea. Segundo este Centro de Pesquisas, a piora se deve às altas nas cotações do milho e do farelo de soja combinadas à estabilidade no preço pago pelo frango vivo. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, frente ao milho, a relação de troca segue desfavorável pelo segundo mês consecutivo, e, para o derivado da soja, o poder de compra está diminuindo em outubro, depois de ter avançado por três meses (julho, agosto e setembro). No mercado de frango, com a oferta interna de carne mais controlada, compradores estão pouco ativos na aquisição de maiores lotes de animais por parte da indústria, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea.

Cepea

 

GOVERNO

 

Marrocos isenta de taxas importação de carne bovina e ovina do Brasil

Isenção atinge cota de 20 mil toneladas de carnes e miúdos e visa estreitar relações comerciais entre os países. Exportação de carne para Marrocos terá isenção de imposto

 

Em decisão oficial formalizada por meio de ofício, o governo de Marrocos anunciou a concessão de uma cota de 20 mil toneladas para importação de carne bovina, ovina, caprina e camelídea do Brasil com isenção total do imposto sobre o valor agregado (IVA) na importação. A medida foi comunicada pelos Ministérios da Economia e Finanças, Agricultura e da Indústria e Comércio de Marrocos como parte de uma estratégia para estimular o setor agropecuário local e garantir o abastecimento de alimentos no país. Segundo o Ministério da Agricultura brasileiro, a conquista desta cota isenta é fruto direto da missão oficial brasileira realizada em abril de deste ano, sob a liderança do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Júlio Ramos. Durante a missão, a comitiva brasileira, que contou com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e a participação do embaixador do Brasil em Marrocos, Alexandre Parola, e da adida agrícola Ellen Laurindo, avançou nas tratativas de abertura de mercado e na discussão sobre as tarifas de importação marroquinas, que chegam a 200% para carne bovina congelada, além de 100% para carne de frango in natura. O ofício marroquino destaca que a isenção da cota de 20 mil toneladas de carnes e miúdos visa facilitar o acesso dos produtos brasileiros ao mercado marroquino, reforçando as relações comerciais entre os países. O documento também reforça a importância de acordos como esse para manter o equilíbrio no abastecimento de alimentos e garantir preços mais acessíveis para os consumidores locais. Além da isenção sobre carnes e miúdos, a regulamentação estabelece que até 120 mil cabeças de bovinos e 100 mil ovinos também poderão ser importados com isenção do IVA, facilitando ainda mais o fluxo comercial entre os dois países. No entanto, o imposto parafiscal continuará a ser aplicado aos importadores. Marrocos está entre os 60 países que abriram seus mercados para os produtos agropecuários brasileiros nos últimos 22 meses. Em 2023, o país foi o quarto maior destino das exportações brasileiras para a África, com US$ 1,23 bilhão, e o comércio bilateral entre os dois países atingiu US$ 2,65 bilhões.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Marfrig usará Sadia, da BRF, como sua marca de expansão global

Mudança, que ocorrerá nas operações de exportação de carne bovina, é o mais novo passo na integração entre as duas empresas. O empresário Marcos Molina: ‘Muito a se fazer’ para a integração entre Marfrig e BRF avançar

 

Marfrig e BRF ainda não são uma empresa só — e pode ser que isso demore a acontecer —, mas os movimentos mais recentes mostram que a integração entre elas é cada vez maior. Executivos de ambas as companhias anunciaram em Paris — paralelamente ao Salon Internacional de l’Agroalimentaire, ou Sial, uma das maiores feiras de negócios da indústria de alimentos de origem animal do mundo —, que, a partir de agora, a Sadia, da BRF, será a marca que a Marfrig usará para ampliar suas exportações de carne bovina. Além disso, os cortes bovinos da Marfrig passarão a ter as marcas Sadia/Bassi e Perdigão/Montana no mercado brasileiro. A Marfrig tem hoje o controle da BRF, com 51% de seu capital, e a mudança é mais um passo na busca por sinergia entre as duas empresas. A decisão complementa um primeiro movimento, de setembro deste ano, quando as companhias anunciaram uma união em suas principais marcas para crescer no mercado de carne bovina processada no Brasil. Com essa mudança, os hambúrgueres de carne nobre da Marfrig passaram a levar a marca Sadia/Bassi, e Perdigão/Montana tornou-se o rótulo da linha de processados bovinos da Perdigão, da BRF. “Vamos estender essa junção de marcas para o segmento de cortes de carne bovina no Brasil a partir de novembro (...) Agora, globalmente, a Sadia passa a ser a marca de expansão no negócio bovinos do grupo Marfrig BRF”, disse Marcel Sacco, vice-presidente de marketing e novos negócios da BRF. A Marfrig atua com diferentes marcas de bovinos no mundo, como GJ, Pampeano, Tacuarembó e Quickfood — as duas últimas, de cortes produzidos nas unidades de Uruguai e Argentina, respectivamente. A empresa continuará a usar essas marcas, mas a GJ, presente em 91 países, deve ser prioritariamente substituída, de forma gradual, ainda que não vá deixar de existir. “Vamos colocar Sadia também por causa da força internacional da marca, da presença que ela já tem”, afirmou o executivo. Segundo ele, a marca é a preferida no segmento de alimentos no Brasil, a terceira na preferência na América Latina e a quinta no mercado halal, que segue os preceitos muçulmanos. Assim, o grupo vai usar Sadia em novos mercados, e naqueles em que ele já utiliza outras marcas, se fará uma avaliação caso a caso, disse Miguel Gularte, CEO da BRF. Rui Mendonça, CEO de Marfrig para América do Sul, acrescentou que a “preferencial vai ser Sadia”. A sinergia entre as duas empresas também já é realidade na área comercial no exterior, que tem equipes de venda “multiproteínas”. Isso significa que todos os vendedores das duas empresas comercializam carnes bovina (produzida pela Marfrig), suína ou de frango, produzidas pela BRF. A BRF compartilha com a Marfrig seu escritório em Xangai, por exemplo, e a Marfrig faz a distribuição de produtos da BRF na Argentina e no Uruguai, segundo Alisson Navarro, diretor de exportações da Marfrig. “Todos os colaboradores vendem todas as proteínas “, resumiu. Segundo a Marfrig, a escolha da Sadia como a marca de expansão das exportações de carne bovina também abre caminho para a empresa avançar no mercado halal do Oriente Médio. A marca chegou há 50 anos à região, onde já é referência em carne de frango. O trabalho para disseminar o produto começou nos pontos de venda, disse Igor Marti, vice-presidente de Mercado Halal. “Estamos colocando a marca Sadia muito bem destacada no ponto de venda e apresentando o material de apoio para dizer ao consumidor que a marca em que ele confia no frango e nos vegetais” merece essa confiança também na carne vermelha, afirmou. Ao adotar a marca Sadia nos mercados de exportação, o grupo quer ganhar participação e ampliar suas margens. E, com a integração na área de vendas, na cadeia de suprimentos e nos serviços, as empresas visam, além disso, a ganhos de eficiência. Isso também já é realidade nas negociações de frete, segundo Gularte. No modelo integrado nas vendas, conta o executivo, muitos clientes “multiproteína” compravam frango e suíno da BRF, mas carne bovina de outra empresa. “Hoje, ele [o cliente] compra as duas companhias”, relatou. Gularte disse que a integração de portfólio é parte de um projeto que começou nas duas empresas quando a Marfrig assumiu o controle da BRF. “Quando a Marfrig assumiu o controle, ela trouxe esse programa de cultura de performance, em que olhamos onde havia oportunidade de melhorar, de [avaliar se era possível] replicar em uma empresa o que já se fazia na outra”, afirmou. Sobre os passos recentes, o fundador da Marfrig, Marcos Molina, disse que Marfrig e BRF têm buscado “os melhores resultados para cada uma” e adotado medidas que aprofundem a sinergia operacional e comercial. A expansão global da marca Sadia no mercado de bovinos é um exemplo claro do potencial de geração de valor que esse trabalho conjunto pode gerar — Marcos Molina.

Valor Econômico  

 

INTERNACIONAL

 

Carne bovina: consumo per capita na Argentina cai para 46 kg, ante 80 kg na década de 60

“Não há consumo; o mercado está com excesso de oferta”, disse ao Clarin o presidente da Câmara Argentina de Açougues e Fornecedores (CAMyA), Leonardo Rafael

 

O consumo de carne bovina por habitante na Argentina caiu para 46 kg nos primeiros 8 meses de 2024, 12% menos que há um ano, segundo informa o portal do jornal Clarín com base em dados medidos pelo Instituto Argentino de Promoção da Carne Bovina (IPCVA). Na década de 1960, a demanda per capita de proteína na Argentina girava ao redor de 80 kg, em média, recorda o jornal. A partir daí, passou a cair no decorrer dos anos. Na década de 1970, ainda estava em 82 kg/cabeça, mas nos anos 80 recuou para 78 kg. Por sua vez, na década de 90, a queda foi mais abrupta, chegando nos 70 kg/habitante. No novo milênio, diz o Clarín, essa baixa foi ainda mais acentuada, batendo 57 kg/pessoa em 2010 e, por fim, atingiu os atuais 46 kg/habitante. “Não há consumo; o mercado está com excesso de oferta”, disse ao Clarín o presidente da Câmara Argentina de Açougues e Fornecedores (CAMyA), Leonardo Rafael. Ele acrescentou: “É uma questão de bolso; as pessoas não têm poder de compra”. No período janeiro a setembro de 2024, os 24 cortes de carne bovina tiveram aumento de 32%, em média, e a variação em relação ao mesmo período de 2023 atingiu 151%. Esses números, segundo o Clarín, estão distantes dos dados de inflação medidos pelo Indec (Instituto Nacional de Estadística e Censos de Argentina), que vem desacelerando nos últimos meses. A inflação do mês passado foi de 3,5%, conforme o Indec. Nos primeiros nove meses de 2024, atingiu 101,6% e chegou a 209% nos últimos 12 meses.

Portal Clarín

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar supera R$5,70 e acumula alta semanal de 4,61%

O dólar fechou a sexta-feira em alta e acima dos 5,70 reais, com os receios em torno da política fiscal do governo Lula se sobrepondo ao exterior, onde a moeda norte-americana cedia ante a maior parte das demais divisas na esteira de algumas notícias positivas da China

 

O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,71%, cotado a 5,7004 reais. Com isso, a divisa completou a terceira semana consecutiva de ganhos ante o real, com elevação acumulada de 1,51% nos últimos cinco dias. Somente em outubro o dólar já subiu 25 centavos de real, acumulando alta de 4,61%. Às 17h24, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,74%, a 5,7020 reais na venda. A moeda norte-americana oscilou no território positivo no Brasil durante praticamente todo o dia, a despeito do ambiente global mais favorável ao risco após alguns anúncios da China. O país asiático informou que seu Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre subiu 0,9% ante os três meses anteriores e teve alta de 4,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Já a produção industrial chinesa subiu 5,4% em setembro na comparação anual, ante 4,5% projetados, enquanto as vendas no varejo avançaram 3,2% no mês passado, ante 2,5% das projeções. Para além dos números, o Banco do Povo da China solicitou às instituições financeiras que aumentem o apoio ao crédito para a economia real e deu início a duas iniciativas para injetar 112,38 bilhões de dólares em seu mercado de ações. “O mercado está desacreditando das promessas do governo, que fala e não mostra nada de concreto na área fiscal. Assim, quando o dólar cai sempre aparecem compradores refazendo posições na moeda”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. O pessimismo com as contas públicas sustentou as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) e o dólar ante o real ainda que não tenham surgido na sexta-feira, na avaliação de profissionais ouvidos pela Reuters, notícias novas -- nem positivas, nem negativas -- no front fiscal. Durante evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a dizer que o Brasil precisa crescer de forma sustentável. No mesmo evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou a abertura de crédito especial para pessoas prejudicadas pelo apagão em São Paulo.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda, mas assegura resultado positivo na semana

No setor de proteínas, MARFRIG ON avançou 5,97%, com analistas do Goldman Sachs recomendando a compra dos papéis. No setor MINERVA ON subiu 3,12%, BRF ON fechou em alta de 1,93% e JBS ON valorizou-se 0,29%

 

O Ibovespa fechou com uma queda discreta na sexta-feira, com Petrobras entre as maiores pressões de baixa, acompanhando o declínio dos preços do petróleo no exterior, assim como Vale, que caiu na esteira do recuo do minério de ferro. A alta nas taxas dos contratos de DI, conforme persistem receios com a cena fiscal no país, também minou o desempenho de ações na bolsa paulista, principalmente aquelas atreladas a consumo ou com níveis de endividamento elevados. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,22%, a 130.499,26 pontos, após marcar 131.724,66 pontos na máxima e 130.121,08 pontos na mínima da sessão. Na semana, porém, ainda assegurou um ganho de 0,39%. O volume financeiro somou 22,1 bilhões de reais no pregão desta sexta-feira, marcado também pelo vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista. Na visão de Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital, parte da queda do Ibovespa refletiu preocupações com o crescimento da economia chinesa. "Apesar de alguns indicadores da China terem vindo acima das expectativas... o mercado ainda está cético quanto ao potencial de recuperação sustentável do país, o que afeta diretamente setores como mineração e petróleo", destacou. Na China, o crescimento do PIB no terceiro trimestre desacelerou em relação ao segundo trimestre, para 4,6%, mas ficou um pouco acima da previsão de economistas 4,5%. Dados sobre as vendas no varejo e a produção industrial na segunda maior economia do mundo em setembro também ficaram acima do esperado, enquanto o banco central deu início a esquemas para injetar 112 bilhões de dólares naquele mercado de ações. Iarussi ainda citou a falta de clareza sobre a disposição do governo brasileiro em cortar despesas para conter o aumento do déficit público como outro componente negativo para a bolsa. "Investidores estão à espera de ações efetivas do governo em relação ao controle dos gastos públicos antes de baixar a guarda", pontuou.

Reuters

 

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