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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 728 DE 16 DE OUTUBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 728 | 16 de outubro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Boi gordo de R$ 300/@ já é realidade nos balcões de SP, MT e PR, diz a Agrifatto

Pelos dados da Scot Consultoria, o “boi-China” está valendo R$ 302/@ no mercado paulista. No Paraná, o boi vale R$300,00 por arroba. Vaca a R$270,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Na terça-feira (15/10), o boi gordo de R$ 300/@ entrou definitivamente para a tabela oficial de preços dos frigoríficos que atuam nas praças de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, conforme apuração da Agrifatto. Ontem, 13 das 17 praças acompanhadas diariamente pela consultoria passaram por valorização (SP, AC, AL, BA, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PR, RJ e SC); outras quatro regiões mantiveram suas cotações estáveis (MA, RO, RS e TO). Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, o valor do animal terminado “comum” ainda não bateu os R$ 300/@ no mercado paulista, mas está bem próximo disso: é negociado por R$ 297/@, no prazo. Porém, diz a Scot, o “boi-China” ultrapassou os R$ 300/@, fechando o segundo em R$ 302/@ em São Paulo – um pequeno ágio de R$ 2/@ sobre o bovino destinado ao mercado doméstico. Por sua vez, a vaca e a novilha gordas paulistas são negociadas no mercado de São Paulo em R$ 267/@ e R$ 287/@, respectivamente, acrescentou a Scot. No mercado futuro, todos os contratos futuros negociados na B3 subiram na terça-feira (14/10). A arroba do contrato com vencimento em outubro/24 encerrou o pregão a R$ 310,95, um aumento de 1,98% em relação ao dia anterior. Interessante notar que o valor indicado para o contrato de curtíssimo prazo (outubro/24) é superior aos demais preços dos vencimentos subsequentes – nov/24, dez/24, jan/25 e fev/25 (veja ao final deste texto todos os contratos listados na B3). Tal comportamento indica desaceleração no ritmo de alta do boi gordo no mercado futuro, sugerem analistas. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (15/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$300,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$300,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$285,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$265,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$270,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$285,00. Média de R$280,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de quatro dias; Pará — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$285,00. Média de R$280,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$265,00 a arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$260,00. Escalas de abate de sete dias; Maranhão — O boi vale R$260,00 por arroba. Vaca a R$245,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos começou a mostrar altas nas cotações na terça-feira (15)

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo subiu 0,59%, com preço médio de R$ 170,00, enquanto a carcaça especial aumentou 0,75%, fechando em R$ 13,40/kg, em média

 

Segundo o Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (14), o preço ficou estável somente em Minas Gerais, cotado a R$ 8,96/kg, e houve queda apenas em São Paulo, na ordem de 0,11%, com valor de R$ 8,98/kg. Foi registrado aumento de 0,47% no Paraná, atingindo R$ 8,57/kg, avanço de 0,85% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 8,35/kg, e de 0,36% em Santa Catarina, fechando em R$ 8,46/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Leve alta para o mercado do frango em São Paulo na terça-feira (15)

As cotações no mercado do frango na terça-feira (15) tiveram altas pontuais para os preços em São Paulo

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,74%, fechando, em média, R$ 6,85/kg. Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,49/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (14), a ave congelada teve aumento de 0,67%, atingindo R$ 7,49/kg, enquanto o frango congelado subiu 0,53%, fechando em R$ 7,61/kg.

Cepea/Esalq

 

Brasil deve dominar exportações globais de carne de frango em 2025, segundo o USDA

Segundo relatório do Departamento Norte Americano de Agricultura (USDA), a retomada do crescimento do comércio global de carne de frango deve ser liderada pelo Brasil

 

Praticamente estagnadas há cerca de dois anos, as exportações globais de proteína avícola devem aumentar 2% em 2025, de acordo com previsões do USDA, chegando a um volume recorde de 13,8 milhões de toneladas. Mesmo com a ponderação do Departamento de que há outros players importantes no que diz respeito à carne de frango, o Brasil, que também cresce em produção, deve seguir à frente dos Estados Unidos e da União Europeia. Um dos pontos trazidos na análise norte-americana é de que, quando se fala em milho e farelo de soja, elementos cruciais na fabricação da ração para as aves, o Brasil é grande produtor, e isso torna a carne de frango brasileira mais competitiva que as de outras origens. Mesmo que os Estados Unidos também sejam grandes produtores de grãos, o custo com a nutrição das aves ainda é maior que no Brasil. “Além disso, os custos trabalhistas no Brasil são significativamente mais baixos em comparação aos Estados Unidos”. O USDA projeta que as exportações de carne de frango brasileiras em 2025 devam aumentar 2%, o que representa um acréscimo de 100 mil toneladas aos volumes que já são embarcados pelo país. Já os Estados Unidos devem ter elevação de 1% nas exportações no ano que vem, um volume de 40 mil toneladas somado ao que já é exportado. “Os maiores aumentos nas importações são esperados para o México, Arábia Saudita, Singapura, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido – todos mercados atendidos pelo Brasil e que podem fortemente competir com outros fornecedores potenciais em preço e oferta de produtos”, aponta a análise. O Departamento informou que estes mercados de importação com maior crescimento em 2025, exceto o México, não são mercados significativos para os Estados Unidos, o que restringe a expansão norte-americana. Além disso, o USDA projeta que o Brasil continue a ganhar mais espaço entre os clientes dos Estados Unidos devido à competitividade dos preços e maior oferta de produtos.

USDA

 

CARNES

 

Custos de produção de frangos de corte e de suínos sobem em setembro nos principais estados produtores

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos nos principais estados produtores e exportadores do país subiram no mês de setembro conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves divulgados em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos embrapa.br/suínos-e-aves/cias

 

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 5,91 em setembro, um aumento de 0,06% em comparação a agosto, mas ainda com uma queda acumulada no ano (-4,79%), enquanto registra alta nos últimos 12 meses (3,13%), com o ICPSuíno atingindo 337,92 pontos. Os custos com o Funrural e a genética foram determinantes, com aumentos de +5,87% e +4,43%, respectivamente. Enquanto isso, os custos com a ração tiveram uma leve baixa (-0,23%), embora os gastos com a ração dos animais representem a maior parte dos custos (72,34%). No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,61, representando uma alta de 1,91% em relação ao mês de agosto. No ano, o ICPFrango registra um aumento acumulado de 4,58%, enquanto nos últimos 12 meses houve uma variação de +9,23%, com o índice da Embrapa alcançando 357,01 pontos em setembro. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de 0,78% e uma participação de 65,87% no custo total de produção, além dos pintinhos de 1 dia (+8,15%) e o transporte de frangos com 4,93%. Também estão disponíveis os custos de produção para os estados de Goiás (suínos), Minas Gerais (suínos), Paraná (suínos), Rio Grande do Sul (suínos e frangos de corte) e de Santa Catarina (frangos de corte).

Embrapa Suínos e Aves

 

EMPRESAS

 

Planta de etanol de milho da Coamo irá receber R$ 500 milhões do BNDES

Recursos virão do Fundo Clima; projeto em Campo Mourão (PR) custará, ao todo, R$ 1,7 bilhão. Nova planta tenha capacidade de processamento de 1,7 mil toneladas de milho e de produção de 765 mil litros de etanol por dia

 

Por meio de recursos do Fundo Clima, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará R$ 500 milhões para a Coamo Agroindustrial Cooperativa construir uma usina de etanol de milho em Campo Mourão (PR). Os recursos são do Fundo Clima. O projeto custará, ao todo, R$ 1,7 bilhão. Prevê-se que a nova planta tenha capacidade de processamento de 1,7 mil toneladas de milho e de produção de 765 mil litros de etanol por dia. Além disso, espera-se produzir diariamente 510 toneladas de farelo para nutrição animal - grãos secos de destilaria com solúveis ou Dried Distillers Grains with Solubles (DDGS) - e 34 toneladas de óleo de milho, derivados da produção do etanol à base do cereal, após a etapa de fermentação, sendo dois subprodutos com potencial de comercialização. A nova usina será estruturada no Parque Industrial da Cooperativa, às margens da BR-487. Atualmente, a Coamo possui nove plantas industriais de diversos segmentos, a maioria do ramo de alimentação humana e animal, como moinho de trigo, fiação de algodão, indústria de margarinas, gorduras vegetais, indústria e refinaria e envase de óleo de soja, além de torrefação de café e indústria de rações. “Projetos com esse perfil, financiados pelo Fundo Clima, agregam valor aos produtos, como o milho, com a produção de etanol e de insumos para o setor de proteína animal. Além disso, o etanol reduz significativamente a emissão de gases de efeito estufa”, destacou em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon, acrescenta que “o objetivo do Fundo Clima é fomentar a transição energética por meio da adoção de fontes renováveis, onde o etanol cumpre papel fundamental para descarbonização do setor de transportes, em linha com as diretrizes da Nova Indústria Brasil.” A Coamo já havia anunciado o projeto da construção da usina em agosto, quando informou que a inauguração está prevista para início de 2026. O restante do recurso para a estruturação do complexo virá de capital próprio e outros financiamentos. Até o momento, a cooperativa não tinha um processo completo de industrialização do cereal, que passou a ser mais consumido dentro da nova indústria de rações, utilizando 2% daquilo que ela recebe de seus mais de 30 mil associados. “Com a usina de etanol, esse percentual deve saltar para 20%, impactando positivamente a agregação de valor aos produtos dos cooperados”, informou a Cooperativa na ocasião da divulgação do projeto. A unidade vai contar ainda com uma usina termelétrica, com capacidade para produzir 30 MW de energia elétrica, suficiente para abastecer todo o parque industrial de Campo Mourão. Em comunicado, o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari, afirmou que o apoio do BNDES ao projeto está atrelado à Política de Sustentabilidade que a cooperativa adota. “Essa indústria é totalmente sustentável, uma vez que, produzirá um biocombustível a partir de uma matéria-prima renovável”, reforçou. Entre janeiro de 2024 até agora, o BNDES aprovou R$ 3,9 bilhões de crédito destinado ao segmento de biocombustíveis, o segundo maior montante desde 2005. O recorde de aprovações para o período aconteceu em 2010, quando R$ 4,5 bilhões foram destinados ao financiamento dessa cadeia.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com 237 mil trabalhadores, Paraná é o 2.º estado que mais emprega na indústria de alimentos

Estado só fica atrás de São Paulo, que tem 437 mil empregados formais e supera Minas Gerais (220 mil), Santa Catarina (150 mil), Rio Grande do Sul (147 mil) e Goiás (100 mil). Entre os diferentes segmentos da indústria alimentícia, a produção de carnes é a que mais emprega no Estado, com 129.408 trabalhadores com carteira assinada.

 

O Paraná é o segundo estado que mais emprega pessoas na indústria de produção de alimentos no Brasil. Ao todo, são 237.004 trabalhadores contratados por indústrias do setor em todo o Estado. Com isso, o Paraná só fica atrás de São Paulo, que tem 437 mil empregados formais, e supera estados como Minas Gerais (220 mil), Santa Catarina (150 mil), Rio Grande do Sul (147 mil) e Goiás (100 mil). Os dados são referentes ao total de pessoas com carteira assinada em 2023 de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), levantados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). Os dados da Rais apontam que o Paraná tem 758.454 pessoas contratadas com carteira assinada no setor industrial, o que significa que aproximadamente um terço dos empregados das indústrias paranaenses trabalham diretamente com a produção de alimentos. Entre os diferentes segmentos da indústria alimentícia, a produção de carnes é a que mais emprega no Estado, com 129.408 trabalhadores com carteira assinada. Na sequência estão a fabricação de amiláceos e alimentos para animais (25.308), a produção de açúcar (17.555) e produção de laticínios (13.174). O Paraná tem 5.599 estabelecimentos industriais que produzem alimentos. Eles estão distribuídos por 364 municípios do Estado, mostrando a capilaridade da atividade por todas as regiões paranaenses. De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a alta prevalência de estabelecimentos e empregos nas indústrias de alimentos ajuda no desenvolvimento econômico do Estado e a reduzir as desigualdades regionais. “Com a contribuição da indústria de alimentos e de várias outras atividades, temos observado um processo de desconcentração econômica no Paraná, com o avanço do interior”, disse. Os dados ainda mostram que grande parte dos empregos da indústria de alimentos se concentra em fábricas que tem 500 ou mais funcionários. Ao todo, 145.631 trabalhadores têm vínculo com empresas deste porte no Estado, o que representa 61% de toda a força de trabalho do setor industrial de alimentos. 40.554 funcionários trabalham em empresas de 100 a 499 empregados, outros 30.058 trabalhadores têm vínculo com fábricas de 20 a 99 funcionários, e 20.761 pessoas estão empregadas em empresas com até 19 contratados.

Agência Estadual de Notícias

 

Plantio do milho salta para 90% no Paraná, indica Deral

De acordo com o levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, 90% das lavouras da primeira safra de milho 2024/25 já foram plantadas no estado, avançando dos 85% da semana passada    

 

As áreas já em campo se dividem entre 7% ainda em germinação e 93% já em desenvolvimento vegetativo. Os técnicos do Deral ainda classificaram 96% das áreas como em boas condições e 4% como em médias. “O plantio de milho da 1ª safra está avançado, e as plantas estão em boas condições de desenvolvimento, apesar de alguma desuniformidade de germinação em áreas pontuais plantadas há mais de um mês”, destacam os técnicos do Deral. A publicação ainda aponta que, “a incidência de cigarrinhas e tripes é baixa, enquanto há alta incidência de lagartas em algumas áreas, ainda que não de forma generalizada”. 

Seab-PR/Deral

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem forte alta com eleições dos EUA e commodities no radar 

Perspectiva de vitória de Trump pesa especialmente em um dia em que o republicano reforçou o discurso de sobretaxa em importações

 

O dólar comercial exibiu forte valorização contra o real, movimento observado também em outros mercados emergentes, em especial na América Latina. Além da pressão negativa vinda dos preços das commodities, o aumento da expectativa de vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições presidenciais americanas foi outro vetor para a apreciação firme do dólar contra a moeda brasileira e seus pares. Tal perspectiva de vitória de Trump pesou especialmente em um dia em que o republicano reforçou o discurso de sobretaxa em importações. Terminadas as negociações, o dólar à vista encerrou em alta de 1,33%, a R$ 5,6565, depois de ter tocado mínima de R$ 5,5813 e encostado na máxima de R$ 5,6648. Perto do fechamento, o dólar também avançava 1,48% ante o peso mexicano; 1,42% ante o peso chileno e 0,85% contra o peso colombiano. Hoje, o euro comercial encerrou a sessão exibindo valorização de 1,19%, a R$ 6,1583.

Valor Econômico

 

Ibovespa encerra praticamente estável com expectativa de corte de gastos e commodities no radar

Embora as ações da Vale e da Petrobras tenham pressionado negativamente o índice, as ações ligadas à economia doméstica deram suporte à bolsa brasileira 

 

O Ibovespa encerrou praticamente estável nas negociações de hoje, em meio ao aumento de expectativa pelo corte de gastos do governo e à queda do preço das commodities no mercado internacional. Embora as ações da e da tenham pressionado negativamente o índice, as ações ligadas à economia doméstica deram suporte à bolsa brasileira. No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,03%, aos 131.043 pontos. Na mínima intradiária, o Ibovespa chegou a 130.200 pontos, enquanto na máxima tocou os 131.457 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até 17h15) foi de R$ 14 bilhões no Ibovespa e de R$ 20 bilhões na B3. Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,75%; o S&P 500 perdeu 0,76% e o Nasdaq teve queda de 1,01%.

Valor Econômico

 

IBGE reduz previsão para safra de grãos de 2024 em 0,4%

Se a estimativa for confirmada, produção será 6,4% inferior à colheita de 2023. IBGE prevê uma colheita de 295,1 milhões de toneladas de grãos em 2024

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reduziu em 0,4% sua estimativa para a safra de grãos e leguminosas em 2024, para 295,1 milhões de toneladas. Se confirmada, será 6,4% inferior ao colhido em 2023. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro, divulgado na terça-feira (13), a área a ser colhida é de 78,7 milhões de hectares, na safra atual. Isso significa aumento de 1,1% frente à área colhida em 2023.  arroz, o milho e a soja representam 92,1% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida. O instituto detalhou ainda que, na safra 2024 ante safra 2023, estão previstos acréscimos de 15,6% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 5,4% na do arroz em casca; de 6,6% na do feijão; e de 3,3% na da soja. Em contrapartida, estão previstos declínios de 3,3% na área do milho (quedas de 9,3% no milho 1ª safra e de 1,4% no milho 2ª safra); de 11,9% na do trigo; e de 2,2% na do sorgo. O IBGE informou ainda estimativas de produção, por produtos, para safra de 2024 bem como comparação com a safra de 2023. Em relação à produção, houve acréscimos de 14,2% para o algodão herbáceo (em caroço), de 2,4% para o arroz, de 5,5% para o feijão e de 9,0% para o trigo. Em contrapartida, houve decréscimos, de estimativa de produção na safra de 2024 ante safra 2023, de 4,9% para a soja, de 11,0% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 9,3% no milho de 2ª safra) e de 8,7% para o sorgo.

Globo Rural

 

Primeira estimativa para safra de grãos 2024/25 indica produção de 322,47 milhões de toneladas, diz Conab

A primeira estimativa para a safra de grãos na temporada 2024/2025, realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta para uma produção de 322,47 milhões de toneladas

 

 O volume representa um crescimento de 8,3% ao obtido em 2023/24, ou seja, 24,62 milhões de toneladas a serem colhidas a mais que no ciclo anterior, estabelecendo um novo recorde na série histórica caso o resultado se confirme ao final do ano agrícola. Para a área, estima-se crescimento de 1,9% sobre a safra anterior, passando para 81,34 milhões de hectares. Os dados foram divulgados pela Companhia, na terça-feira (15), durante o anúncio do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25. Neste ciclo, o arroz deverá apresentar novo crescimento de 9,9% na área semeada. A alta é verificada em todas as regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste e o Sudeste, onde o incremento chega a 33,5% e 16,9% respectivamente. Só em Mato Grosso, os produtores irão destinar mais de 133 mil hectares para o cultivo do grão, com uma elevação de 39,3% quando comparada com a área registrada na temporada de 2023/24. Em Goiás esse aumento chega a 24%, índice pouco menor que o registrado em Minas Gerais, onde se verifica uma alta de 25,1%. O Sul, principal região produtora de arroz no país, também tende a registrar uma maior área cultivada, chegando a cerca de 1,16 milhão de hectares. Esse cenário influencia na expectativa de maior produção, com a colheita sendo estimada em aproximadamente 12 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para o feijão, a Conab também espera um ligeiro aumento na área semeada, saindo de 2,86 milhões de hectares em 2023/24 para 2,88 milhões de hectares no atual ciclo. Cultivado ao longo do ano, a maior elevação é esperada para a área semeada na primeira safra da leguminosa, com uma alta de 2,3%, sendo estimada em 881,3 mil hectares, resultando em uma produção de 947,3 mil toneladas. Já a expectativa de produção total do grão no país, somando-se os três ciclos cultivados, é de 3,26 milhões de toneladas, 0,5% acima da safra anterior. No caso da soja, os produtores também devem destinar uma maior área para a cultura, com elevação de 2,8% quando comparada com a temporada passada. No entanto, o percentual de crescimento de área da oleaginosa está arrefecido nesta safra, sendo este o terceiro menor percentual de incremento registrado desde o ciclo 2009/2010. O atraso do início das chuvas, sobretudo nos estados da região Centro-Oeste, vem atrapalhando os trabalhos de preparo do solo e do plantio. Ainda assim, a produção está estimada em 166,05 milhões de toneladas. Para o milho, a Conab projeta uma recuperação de 3,5% na safra, sendo estimada uma colheita total em torno de 119,74 milhões de toneladas, com uma área se mantendo em 21 milhões de hectares. Na primeira safra do cereal, tanto a produção como a área cultivada a expectativa são de redução de 1,1% e 5,4% respectivamente, passando para 3,76 milhões de hectares semeados, com a produção estimada em 22,72 milhões de toneladas. No caso do algodão, a primeira previsão indica crescimento de 2,9% na área a ser semeada, para um total de 2 milhões de hectares, e produção de pluma em 3,67 milhões de toneladas. Culturas de inverno: A primeira expectativa de produção acima de 12 milhões de toneladas para as culturas de inverno não se confirmou, influenciada principalmente pelas condições climáticas registradas nas regiões produtoras. O trigo, principal cultura dentre os cultivos de inverno, teve a previsão de safra reduzida para 8,26 milhões de toneladas neste levantamento. Problemas no clima durante todo o ciclo, sobretudo no Paraná, como estiagem no início, a falta de clima frio predominante, ocorrência de dois períodos de geadas em agosto e de doenças justificam tal redução. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina o cenário é mais positivo.

Conab

 

Brasil tem superávit de US$ 1,4 bi na segunda semana de outubro

Na 2ª semana de outubro de 2024, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,4 bilhão, resultado de US$ 7 bi em exportações contra US$ 5,6 bi em importações – totalizando corrente de comércio de US$ 12,6 bilhões, segundo números divulgados na segunda-feira (14/10) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic)

 

No acumulado do mês, as exportações somam US$ 12,5 bilhões e as importações US$ 10,1 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,4 bi e corrente de US$ 22,7 bi. No ano, já são US$ 268 bilhões em exportações e US$ 206,5 bilhões em importações, com saldo de US$ 61,5 bi e corrente de US$ 474,5 bi. Com os números divulgados hoje, a média diária de exportações para as duas primeiras semanas de outubro foi de US$ 1,393 bi. No ano passado, a média diária em relação ao mês completo foi de US$ 1,413 bi. Nas importações, as médias para outubro de 2024 e 2023 foram, respectivamente, US$ 1,128 bi e US$ 0,976 bi. Esses números mostram que, na média, a corrente e comércio cresceu 5,5%. Por setores, ainda no comparativo de médias diárias, houve queda nas exportações de US$ 66,41 milhões (21,7%) em Agropecuária; crescimento de US$ 0,49 milhão (0,1%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 44,08 milhões (5,9%) em produtos da Indústria de Transformação. Nas importações, o desempenho foi: crescimento de US$ 2,42 milhões (14,4%) em Agropecuária; queda de US$ 9,05 milhões (11,2%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 160,18 milhões (18,4%) em Indústria de Transformação.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

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