top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 724 DE 10 DE OUTUBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 724 | 10 de outubro de 2024

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Arroba do boi gordo continua trajetória de altas

Compradores na praça paulista abriram a quarta-feira (9/10) melhorando a oferta em R$ 5,00/@ para o “boi-China”, para o boi “comum” e para a vaca gorda, apurou a Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias.

O boi gordo paulista sem padrão-exportação está negociado em R$ 285,00/@, a vaca em R$ 260,00/@ (sem alteração em relação ao dia anterior) e a novilha em R$ 275,00/@, de acordo com a Scot. Por sua vez, o “boi-China” vale R$ 290,00/@, com um ágio de R$ 5,00/@ sobre o animal direcionado ao mercado interno. O mercado apresenta forte volatilidade, com as cotações subindo todos os dias e com negociações acima dessas referências”, disse a Scot. Apesar dessa enorme onda de aumentos nos preços da arroba, o volume de negócios não foi suficiente para alongar as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros. “A escala de abate das indústrias frigoríficas de São Paulo tem diminuído de maneira generalizada”, destacou a Scot. Segundo levantamento da Agrifatto, a média nacional de abates continua atendendo apenas seis dias úteis. Pelos dados da Agrifatto, hoje (quarta-feira), o preço da arroba em SP (média do boi “comum” é o animal padrão-exportação) subiu novamente, para R$ 295,00. Nas outras 16 regiões monitoradas pela consultoria, a média também aumentou, chegando em R$ 264,70. “Nove das dezessete praças valorizaram a arroba (SP, GO, MA, MG, MS, MT, PA, RO e TO); as outras oito mantiveram suas cotações inalteradas) AC, AL, BA, ES, PR, RJ, RS e SC)”, informa a Agrifatto. Na B3, o contrato futuro do boi gordo com vencimento em outubro/24 foi precificado a R$ 291,20/@ na terça-feira (8/10), com uma valorização de 0,97% em relação ao dia anterior. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (8/10): São Paulo — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$295,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abates de oito dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$285,00. Média de R$280,00. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$285,00. Média de R$285,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$250,00. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$270,00 a arroba. O “boi China”, R$280,00. Média de R$275,00. Vaca a R$245,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$270,00 a arroba. O “boi China”, R$280,00. Média de R$275,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$285,00. Média de R$280,00. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$260,00 a arroba. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$255,00 por arroba. Vaca a R$235,00. Novilha a R$240,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Seca e demanda fazem boi subir 24% em pouco mais de um mês

Em meio a uma das maiores secas da história e com uma demanda firme por carne bovina tanto no mercado interno quanto no mercado externo, os preços do boi gordo reagiram com força em setembro, revertendo as perdas registradas no primeiro semestre. Naquele período, o abate recorde no país derrubou o valor da arroba do boi para a casa dos R$ 215

 

No último mês, o indicador para a arroba calculado pelo Cepea acumulou alta de 14,4%, fechando em R$ 274,35. Só em outubro, o indicador já teve alta de 7,24%. Levantamentos privados também apontam na mesma direção. Segundo o indicador da Scot Consultoria, a arroba a prazo encerrou setembro negociada, em média, a R$ 277 em Barretos e Araçatuba, duas das principais praças pecuárias de São Paulo, alta de 13,45% em 30 dias. Na Safras & Mercado, o analista Fernando Iglesias já tem observado negociações na casa dos R$ 300 a arroba atualmente. Segundo ele, a valorização recente é reflexo da forte seca que atingiu o país este ano, reduzindo a disponibilidade de pastagens e elevando o custo de produção. “O desgaste das pastagens provocou um auge de safra muito definido no início deste ano. Depois disso, a oferta de animais terminados a pasto rareou no mercado”, afirma o analista. A previsão da Safras & Mercado é que, diante da atual condição das pastagens — há regiões de produção há mais de 100 dias sem chuva, a oferta de animais criados em sistema extensivo só se recupere a partir de 2025. Até lá, o mercado deve ser abastecido por animais terminados em confinamento. Segundo o Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP) elaborado pela consultoria Ponta Agro, o custo de confinamento na região Sudeste registrou alta de 6,94% em setembro, reflexo da falta de chuvas. Em Mato Grosso, Estado com o maior rebanho do país, o Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea) destacou em boletim que os animais machos terminados em confinamento foram a principal origem dos abates no período. Ao todo, 647,04 mil cabeças foram abatidas em Mato Grosso em setembro, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). O número é 2,99% inferior ao de agosto, mas também o terceiro melhor resultado da série histórica. A participação de fêmeas também caiu no período, atingindo o menor patamar do ano, com 37,22% do total de gado abatido. O movimento indica o início do processo de retenção de fêmeas por parte dos produtores e um potencial virada do ciclo pecuário a partir do próximo ano. “Na virada deste ano, provavelmente vamos ver virada de ciclo porque o preço do bezerro já parou de cair e o próximo passo é uma alta mais contundente das categorias de animais mais jovens, que vai levar a uma maior retenção de fêmeas”, avalia Iglesias, da Safras. Com o animal vivo mais caro, o valor da carcaça casada também registrou alta no atacado paulista em setembro, segundo o Cepea. A valorização foi de 15,2% para a carcaça casada de vaca/novilha, cotadas a R$ 17,73 o quilo no último dia 30, e de 12,2% para o boi casado, cotado a R$ 18,70 o quilo. “Isso vai ser repassado ao consumidor final”, avalia Iglesias. Segundo o indicador IPCA-15, calculado pelo IBGE, cortes bovinos como patinho, peito e lagarto redondo já registraram alta de 3,47%, 3,6% e de 4,36% em setembro, respectivamente. A picanha, por sua vez, ficou 3,42% mais barata na média nacional no último mês. Apesar do preço mais salgado, a perspectiva para o consumo é positiva. A projeção da consultoria Athenagro é de um recorde de 34,6 quilos por habitante em 2024 quando considerado apenas o mercado formal — 5,3 quilos a mais do que o registrado em 2023. “De janeiro a agosto tivemos uma produção 22% acima do registrado no mesmo período do ano passado, carne suficiente para atender a exportação e ainda gerar uma disponibilidade de 1,5 milhão de toneladas de carne no mercado interno”, destaca o diretor da consultoria, Maurício Nogueira. De acordo com ele, o aumento na produção este ano é reflexo da alta demanda externa a partir de 2019, o que estimulou o pecuarista a investir na produção. Segundo ele, a tendência a partir do próximo ano é de produção em leve queda com preços ainda em alta, acompanhando uma provável inversão do ciclo pecuário. “É um cenário favorável, mas para o consumidor é um horizonte de aumento de preços típico do ciclo pecuário. A vantagem é que isso estimula a produção e mantém o aumento da disponibilidade de carne bovina tanto para exportação quanto para o mercado interno”, completa Nogueira.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Suínos: cotações seguem em estabilidade

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média.

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (8), houve alta somente em Santa Catarina, na ordem de 0,48%, chegando a R$ 8,42/kg. As cotações ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Paraná (R$ 8,52/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,22/kg), e São Paulo (R$ 8,94/kg). 

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Mercado do frango apresentou cotações na estáveis

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, da mesma maneira que a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,80/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,66/kg, assim como em Santa Catarina, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (8), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado subiram 0,27%, custando, respectivamente, R$ 7,37/kg e R$ 7,53/kg.

Cepea/Esalq

 

EMPRESAS

 

Grupo Potencial anuncia R$ 600 milhões para produção de biodiesel no Paraná

O Grupo Potencial, empresa paranaense produtora de biodiesel e glicerina, pretende se tornar líder mundial em produção de biodiesel em planta única - hoje está na 5ª colocação

 

Com um investimento de R$ 600 milhões, a marca vai acelerar seu projeto de expansão para chegar a uma produção de 1,620 bilhão de litros de biodiesel por ano, incentivada pela nova legislação de descarbonização nacional, a Lei do Combustível do Futuro. “A transição energética é um movimento global irreversível e nosso país está avançando significativamente para garantir a segurança jurídica, a previsibilidade dos investimentos no setor e, consequentemente, estabilidade na matriz energética”, afirma Carlos Eduardo Hammerschmidt, vice-presidente Comercial, Operacional e de Relações Institucionais do Grupo Potencial. Os projetos da ampliação já iniciaram e a execução de obras está programada para 2025, com conclusão em 2026. Em paralelo a esse movimento, o Grupo Potencial está construindo uma nova esmagadora de soja. “Produziremos aproximadamente 25 milhões de litros de óleo por mês e, ainda, vamos comprar aproximadamente 50 milhões de litros mensalmente para garantir nossa produção de biodiesel”, destaca o vice-presidente. A esmagadora integra o complexo industrial do Grupo e representa um investimento da ordem de R$ 2 bilhões, com conclusão de obras para o primeiro semestre de 2026. Carlos Eduardo, explica que a expansão anunciada resultará em um acréscimo de 720 milhões de litros de combustível na planta por ano. “Além do biodiesel, aumentaremos a produção de glicerina refinada para 100 mil toneladas/ano, com investimento de aproximadamente R$ 100 milhões”. Atualmente, o Grupo se destaca como o maior produtor de glicerina refinada do Brasil, respondendo por 60% da produção nacional. Com 98% de sua produção destinada à exportação para mais de 15 países, a companhia paranaense é reconhecida internacionalmente por seu produto de alto teor de pureza, que alcança 99,7%.

Gazeta do Povo

 

Cade aprova aquisição pela Minerva de ativos da Marfrig

O acordo para venda de 16 plantas foi anunciado em agosto de 2023, uma transação de R$ 7,5 bilhões. A compra de estabelecimentos industriais da Marfrig pela Minerva deve sair até o fim de outubro de 2024

 

A Marfrig e a Minerva anunciaram que a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a aquisição, pela Minerva, de parte do negócio de carne bovina e de ovinos da Marfrig, transitou em julgado, sem que houvesse nenhuma interposição de recurso até o prazo. Ou seja, a decisão se tornou definitiva e não pode ser mais objeto de recurso. Com a confirmação da decisão, a compra de estabelecimentos industriais da Marfrig pela Minerva deve sair até o fim de outubro de 2024. O acordo para venda de 16 plantas da Marfrig para a Minerva na América no Sul foi anunciado em agosto de 2023, uma transação de R$ 7,5 bilhões. A decisão do Cade autorizou a venda de 13 delas, sendo 11 no Brasil, uma no Chile, uma na Argentina.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Carnes podem ser nova dor de cabeça para inflação adiante, dizem economistas

Aumento médio de preços dessas proteínas, que têm o maior peso dentro do grupo alimentação e bebidas, saiu de 0,52% no IPCA de agosto para 2,97% em setembro

 

Os preços de energia elétrica e o avanço dos preços das carnes podem se tornar o novo fator de pressão para a inflação nos próximos meses, avaliam economistas. A inflação das carnes, que têm o maior peso dentro do grupo alimentação e bebidas, saiu de 0,52% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto para 2,97% em setembro. Esse comportamento ajudou o grupo de despesas a passar de deflação de 0,44% para inflação de 0,50% na virada do mês. “O grupo alimentação no domicílio será uma “dor de cabeça” para o IPCA do final do ano, principalmente por conta do grupo de carnes, que já sobe mais de 6,00% no atacado, e tem um peso relevante no índice geral (2,35%). Até por isso, subimos a nossa projeção para o IPCA no final do ano de 4,40% para 4,60%, com viés de alta”, afirma o economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio Leal. Para Leonardo Costa, economista do ASA, energia e carnes devem continuar pressionando o IPCA nos próximos meses. “Houve uma alta forte do grupo carnes, em linha com o movimento visto nos preços de atacado e que ainda não acabou. Em outubro, a alta deve ser ainda mais forte”, diz. “A energia elétrica também foi destaque por conta da bandeira tarifária vermelha em setembro e isso deve ficar ainda mais salgado já que, em outubro, a bandeira vira vermelha 2”, complementa. Avaliação semelhante tem Alexandre Maluf, da XP Investimentos. Ele chama atenção para a alta dos preços do boi gordo, que devem impactar na dinâmica das proteínas adiante. “Nossa previsão de 6,1% para o grupo ‘alimentação no domicílio’ tem viés altista, mesmo após nosso recente ajuste – a dinâmica de preços do boi gordo, a renda familiar sólida e as exportações recordes de carne registradas em setembro reforçam essa visão”, afirma em comentário distribuído. Em relação à parte qualitativa, o IPCA de setembro “trouxe sinalizações para todos os gostos”, avalia o economista da G5. Na média móvel trimestral dessazonalizada e anualizada, nota, os serviços subjacentes - grupo acompanhado de perto pelo Banco Central - caíram de 5,41% para 4,59%. Já o dado cheio ficou estável em 4,23% e a média dos núcleos’ subiu de 4,33% para 4,69%. Para Maluf, da XP, os dados reforçam o cenário-base de que os serviços subjacentes oscilarão em torno de 5% ao ano nos próximos trimestres, refletindo a atividade econômica firme e as expectativas de inflação desancoradas.

Valor Econômico

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

IPCA de setembro sobe 0,44%, puxado por energia e alimentos

O dado veio um pouco mais baixo que o esperado pelos analistas, que estimavam um IPCA de 0,46% no mês; grupo Habitação avançou para 1,80%, após alta de 5,36% na energia residencial

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, mostrou alta de 0,44% em setembro, após a deflação de -0,02% em agosto, informou na quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, a inflação acumulada é de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,42%. O dado mensal veio um pouco mais baixo que o esperado pelos analistas, que estimavam um IPCA de 0,46% no mês. Na comparação anual, projetava-se uma inflação de 4,43%. O resultado do mês foi influenciado pelas altas no grupo Habitação (1,80%), após aumento nos preços da energia elétrica residencial, que passou de -2,77% em agosto para +5,36% em setembro, e no grupo Alimentação e bebidas (0,50%), que subiu após dois meses consecutivos de quedas. Segundo André Almeida, gerente da pesquisa, o IPCA sofreu forte influência da bandeira tarifária da energia elétrica residencial. “A mudança de bandeira tarifária de verde em agosto, onde não havia cobrança adicional nas contas de luz, para vermelha patamar um, por causa do nível dos reservatórios, foi o principal motivo para essa alta”, explicou. Ele disse que a bandeira vermelha no patamar um acrescenta R$ 4,46 aproximadamente a cada 100 kwh consumidos. O item exerceu impacto de 0,21 ponto percentual no índice geral de setembro. Já o grupo de Alimentação e bebidas teve alta de 0,50%, com aumento de preços na alimentação no domicílio (0,56%), após dois meses seguidos de recuos. Almeida destacou que esse resultado foi influenciado, em grande parte, pelo aumento nos preços da carne bovina e de algumas frutas, como laranja, limão e mamão. “Falando especificamente das carnes, a forte estiagem e o clima seco foram fatores que contribuíram para a diminuição da oferta. É importante lembrar que tivemos quedas observadas ao longo de quase todo o primeiro semestre de 2024, com alto número de abates. Agora, o período de entressafras está sendo intensificado pela questão climática”, analisou o gerente da pesquisa. A alimentação fora do domicílio, com alta de 0,34%, registrou variação próxima à de agosto (0,33%). O subitem refeição desacelerou de 0,44% para 0,18%, enquanto o lanche acelerou de 0,11% para 0,67%. A queda mais intensa dentro do IPCA, de 0,31%, e com maior impacto (-0,03 p.p.) em setembro veio de Despesas pessoais. O subitem cinema, teatro e concertos registrou queda de 8,75% e impacto de -0,04 p.p. no índice geral. Regionalmente, todas as localidades pesquisadas apresentaram resultados positivos em setembro. A maior variação ocorreu em Goiânia (1,08%), influenciada pela alta da gasolina (6,24%) e da energia elétrica residencial (4,68%). Já a menor variação ocorreu em Aracaju (0,07%), por conta dos recuos da cebola (-25,07%), do tomate (-18,62%) e da gasolina (-1,68%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,48% em setembro, 0,62 p.p. acima do resultado observado em agosto (-0,14%). No ano, o INPC acumula alta de 3,29% e, nos últimos 12 meses, de 4,09%, acima dos 3,71% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2023, a taxa foi de 0,11%. Os produtos alimentícios foram destaque, subindo 0,49% em setembro, após dois recuos consecutivos. Por sua vez, a variação dos não alimentícios acelerou de 0,02% em agosto para 0,48% em setembro. Quanto aos índices regionais, Goiânia registrou a maior alta (1,05%), por conta da gasolina (6,24%) e da energia elétrica residencial (4,73%). Já a menor variação foi observada em Aracaju (0,08%), por conta dos recuos dos preços da cebola (-25,07%), do tomate (-18,62%) e da gasolina (-1,68%).

Infomoney

 

Dólar à vista avança 1% com ajuste de expectativa sobre China e EUA

Tom cauteloso da ata da última reunião do Federal Reserve pesa sobre ativos domésticos

 

O dólar comercial estendeu a apreciação da última sessão, ainda por conta do ajuste de expectativas dos investidores sobre os estímulos à economia chinesa. Diante disso, os preços de commodities voltaram a ser pressionados, penalizando moedas ligadas a tais matérias-primas. Além disso, houve também um ajuste em relação aos ativos de risco por conta do tom mais cauteloso do Federal Reserve (Fed), com a ata da última reunião da autarquia indicando uma postura não muito “dovish” (favorável ao afrouxamento monetário) por parte de seus integrantes. Terminadas as negociações do mercado à vista, o dólar comercial encerrou em alta de 1%, cotado a R$ 5,5875, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,5331 e tocado na máxima de R$ 5,5981. Já o euro comercial exibiu valorização de 0,64%, a R$ 6,1119. No exterior, o índice DXY avançava 0,37%, aos 102,932 pontos perto das 17h15.

Valor Econômico

 

Ibovespa cai mais de 1% pressionado por piora das commodities

Alta dos juros futuros de longo prazo também prejudica ações cíclicas domésticas

 

O Ibovespa tem queda firme desde a abertura dos negócios de hoje, refletindo a piora nos preços das commodities em meio ao sentimento de frustração com a ausência de mais estímulos fiscais da China. Além disso, a alta dos juros de longo prazo pesa sobre os papéis de cíclicas domésticas. Por volta das 13h, o Ibovespa recuava 1,11%, aos 130.046 pontos. A mínima intradiária foi de 129.955 pontos, enquanto a máxima alcançou os 131.520 pontos. O volume financeiro projetado para o índice no dia era de R$ 15 bilhões. Em Nova York, o S&P 500 subia 0,66%, o Dow Jones ganhava 0,89% e o Nasdaq avançava 0,63%. Os contratos futuros do minério de ferro para janeiro, os mais negociados, recuaram 3,6%, a 777,5 yuan (US$ 110,12) a tonelada na Bolsa de Dalian. A China delineou medidas adicionais de suporte ao crescimento da economia, mas participantes do mercado avaliam que foi apenas um reforço do que já havia sido anunciado. “Acho que é possível que as ações ligadas às commodities continuem em queda, enquanto o mercado aguarda novos estímulos", avalia um gestor de uma corretora. Nesse sentido, as ações ordinárias da recuam 0,92%, cotadas a R$ 60,57, enquanto ON perde 2,31% e PNA cede 2,27%. Por outro lado, PNA avança 5,32%, após Morgan Stanley elevar recomendação de Usiminas de neutra para compra. Entre as maiores desvalorizações do pregão estão ON (-4,93%) e ON (-4,77%), em meio à alta das taxas futuros. O petróleo opera em leve queda no mercado internacional em meio a preocupações com demanda, após tombar mais de 4% na sessão anterior, diante da notícia de que Israel não pretende atacar a infraestrutura de produção petrolífera do Irã. Assim, os papéis preferencias e ordinários da cedem 0,90% e 0,41%, respectivamente. Segundo relatório recente da Moody’s, o crescimento das receitas das exportadoras brasileiras deverá ser limitado devido ao enfraquecimento dos preços gerais das commodities, que permanecerão fracos e estáveis em 2025. Os investidores também aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) e discursos de dirigentes da autarquia ao longo do dia. Um operador afirma que “agora é esperar para ver se o documento traz algum alívio, porque muitos economistas falam em uma pausa [no ciclo de corte de juros]. Se isso acontecer, vai azedar mais ainda o humor dos investidores”.

Valor Econômico

 

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$4,148 bi em setembro, diz BC

No acumulado do ano até 4 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 5,904 bilhões de dólares

 

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 4,148 bilhões de dólares em setembro, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 4,574 bilhões de dólares em setembro. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de setembro foi positivo em 426 milhões de dólares. Na semana passada, de 30 de setembro a 4 de outubro, o fluxo cambial total foi negativo em 277 milhões de dólares.

Reuters

 

Banco Mundial eleva para 2,8% projeção para o PIB do Brasil, mas alerta para custo de aposentadorias

O aumento nos gastos com previdência que o Brasil está vivenciando vai ser um problema e um impulsionador de estresse fiscal’, diz William Maloney, economista-chefe para a América Latina e o Caribe

 

O Banco Mundial fez nova melhora nas projeções de crescimento do Brasil, mas reforçou o alerta quanto à situação fiscal. O organismo, com sede em Washington, espera que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 2,8% este ano, acima da expectativa de alta de 2,0%, divulgada em junho último. No ano passado, o País cresceu 2,9%. Para 2025, contudo, o Banco Mundial segue projetando uma desaceleração da economia do Brasil, para uma alta de 2,2%. No exercício seguinte, a expectativa é de um crescimento levemente maior, de 2,3%. Apesar de melhorar as suas estimativas, o Banco Mundial reforçou o coro de alerta e organismos internacionais quanto ao risco fiscal em meio à pressão de maiores gastos com aposentadoria. “O aumento nos gastos com previdência que o Brasil está vivenciando vai ser um problema e um impulsionador de estresse fiscal daqui para frente em toda a região”, avaliou o economista-chefe para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, William Maloney, em conversa com jornalistas. Na sua visão, a recente melhora da classificação do Brasil por parte da Mody’s é uma boa notícia à medida que o aproxima do grau de investimento, o que permitirá menores custos de financiamento ao País, mas desde que seja mantido à frente. “Isso é bom, se o País puder mantê-lo”, ponderou Maloney. No que tange ao crescimento, o ritmo de expansão do Brasil neste ano deve superar o esperado pelo Banco Mundial para a América Latina e o Caribe (ALC), cujas estimativas também foram revisadas, para cima neste ano, mas para baixo no próximo. O organismo espera que a região tenha avanço de 1,9% em 2024 e 2,6% em 2025, contra 1,8% e 2,7%, respectivamente. O ritmo de crescimento é o mais baixo em relação ao resto do mundo, evidenciando os gargalos estruturais persistentes, alerta o Banco Mundial. Na visão do organismo, a América Latina e o Caribe devem aproveitar o momento atual, com a expectativa de que a queda dos juros nos Estados Unidos proporcione algum alívio à região.

O Estado de São Paulo

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page