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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 719 DE 03 DE OUTUBRO DE 2024

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 719 | 03 de outubro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


“Boi-China” bate R$ 277/@ em SP, enquanto boi gordo “comum” chega em R$ 272/@

Neste meio da semana, a Scot Consultoria detectou valorização de R$ 2/@ para todas as categorias terminadas negociadas em São Paulo. No Paraná, o boi vale R$275,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de cinco dias

 

O mercado paulista do boi gordo abriu a quarta-feira (2/10) oferecendo R$ 2 a mais pela arroba de todas as categorias de abate, informou a Scot Consultoria. “A oferta de boiadas gordas segue pequena e as escalas de abate estão entre quatro e sete dias”, disse a Scot, referindo-se ao mercado paulista. Dessa maneira, o boi gordo “comum” agora vale R$ 272/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 247/@ e R$ 260/@, respectivamente. Por sua vez, o “boi-China” bateu R$ 277/@, o que resulta em um ágio de R$ 5/@ sobre o boi gordo “comum”, acrescentou a Scot. Na B3, a onda de otimismo também prevalece. O contrato com vencimento para novembro/24 registrou um aumento de 2,76% na terça-feira (1/10), situando-se em R$ 284,55/@, segundo informou a Agrifatto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última segunda-feira (30/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$270,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$272,50. Vaca a R$245,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$265,00. Média de R$260,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$275,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$250,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$265,00. Média de R$260,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$245,00 a arroba. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$240,00 por arroba. Vaca a R$220,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Frigoríficos já pagam acima da referência

O mercado do boi gordo registrou novos negócios acima da média de referência, com expectativa de aumento dos preços a curto prazo, acompanhando a situação das escalas de abate

 

Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da consultoria Safras & Mercado, mesmo com a elevação constante do preço da arroba, as indústrias ainda enfrentam dificuldades em avançar nas escalas de abate. "O que se observa é a manutenção das escalas em uma posição pouco confortável nesta temporada. A demanda continua aquecida, especialmente em relação às exportações", destacou. Atualmente, as cotações da arroba nos principais estados são as seguintes: São Paulo: R$ 277,92. Goiás: R$ 266,79. Minas Gerais: R$ 272,94. Mato Grosso do Sul: R$ 279,66. Mato Grosso: R$ 240,20 No mercado atacadista, os preços seguem firmes, com a tendência de alta acompanhando a entrada de salários na economia. No entanto, a carne bovina pode perder competitividade frente à carne de frango. "Com a alta dos preços da carne bovina no mercado interno, é provável que a população busque alternativas com menor impacto na renda familiar, especialmente entre os consumidores de menor renda", observou Iglesias. Os preços atuais dos cortes bovinos são: Quarto traseiro: R$ 19,90/kg Ponta de agulha: R$ 15,00/kg. Quarto dianteiro: R$ 15,15/kg.

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

SUÍNO vivo: queda no preço em SP e SC

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média

 

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (01), houve leve alta somente no Paraná, na ordem de 0,12%, chegando a R$ 8,54/kg. Houve queda de 0,36% em Santa Catarina, com valor de 8,38/kg, e de 0,11% em São Paulo, fechando em R$ 8,96/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,96/kg), e Rio Grande do Sul (R$ 8,19/kg).

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Mercado do frango registrou pequenas altas na quarta-feira (2)

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto a ave no atacado teve alta de 0,75%, fechando, em média, R$ 6,70/kg.

 

Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, enquanto em Santa Catarina, houve alta de 0,45%, valendo a R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (01), a ave congelada ficou estável em R$ 7,38/kg, enquanto o frango resfriado teve tímida alta de 0,13%, fechando em R$ 7,54/kg.

Cepea/Esalq

 

MEIO AMBIENTE

 

Comissão Europeia propõe adiamento da lei antidesmatamento por um ano

Também foram publicadas orientações para o cumprimento das regras, e a metodologia para classificar os países exportadores. A lei exige que os importadores europeus comprovem as cargas de diversos produtores não saíram de áreas desmatadas depois de 2020

 

Após pressão de países exportadores de produtos agropecuários, incluindo o Brasil, a Comissão Europeia propôs, na quarta-feira (2/10), o adiamento da implementação da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês) por um ano. O órgão também publicou documentos com diretrizes e orientações para o cumprimento das regras, assim como os princípios da metodologia que aplicará para classificação do risco dos países que exportarão produtos agropecuários para a União Europeia. Se aprovada pelo Parlamento e pelo Conselho Europeu, a medida fará com que as regras para exportação de produtos livres de desmatamento após 2020 para o bloco econômico passem a valer em 30 de dezembro de 2025 para grandes empresas e em 30 de junho de 2026 para micro e pequenas empresas. Inicialmente, a vigência da lei começaria em 30 de dezembro deste ano. Em comunicado à imprensa, a Comissão Europeia reconheceu a pressão exercida por vários países exportadores nos últimos meses. Países-membros da União Europeia, como Alemanha, Itália, Polônia e Espanha, também pediram o adiamento das regras. Em setembro, os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, entregaram uma carta ao comissário europeu para Agricultura e Desenvolvimento Rural, Januz Wojciechowski, em que pediam a suspensão da EUDR e a revisão da “abordagem punitiva” aos produtores brasileiros da norma. Em comunicado, a Comissão Europeia reconheceu a preocupação expressada por diversos países e disse que “três meses antes da data de execução prevista, vários parceiros mundiais manifestaram repetidamente preocupações quanto ao seu estado de preparação, mais recentemente durante a semana da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque”. No texto, a Comissão diz ainda que o período adicional de 12 meses para implementação gradual da EUDR é “uma solução equilibrada para ajudar os operadores de todo o mundo a garantir uma aplicação harmoniosa desde o início”. A Comissão Europeia ressalta ainda que a prorrogação não questiona de modo algum os objetivos ou conteúdo da legislação em si. A lei exige que os importadores europeus comprovem às autoridades locais que as cargas de soja, café, carne bovina, cacau, borracha e madeira não saíram de áreas desmatadas depois de 2020. Apesar da proposta de adiamento, a Comissão Europeia informou que o sistema de informação em que as empresas registarão as suas declarações de diligência devida estará “pronto para começar a aceitar registos no início de novembro e para pleno funcionamento em dezembro”. Segundo o órgão, os operadores e comerciantes poderão registar e apresentar declarações de due dilligence mesmo antes da entrada em vigor da lei. A Comissão Europeia convidou empresas e demais agentes envolvidos na implementação da EUDR a realizarem testes e conexões sobre a utilização do sistema eletrônico desenvolvido para atestar o cumprimento das exigências socioambientais da lei. Em comunicado divulgado ontem, a Comissão Europeia disse que executou ensaios sobre o funcionamento do sistema em janeiro deste ano com 100 empresas e adotou algumas medidas adicionais, como a criação de um ponto de contato único para o apoio às partes interessadas. Também foi desenvolvida uma interface para permitir ligações automatizadas ao sistema, sem necessidade de introdução manual de dados, e foi dado apoio para testar os arquivos de geolocalização das partes interessadas. Além de propor o adiamento da entrada em vigor da lei antidesmatamento por um ano, a Comissão Europeia também publicou na quarta-feira (2/10) documentos com diretrizes e orientações para o cumprimento das regras. Essa medida era aguardada desde março e a demora na publicação foi um dos pontos elencados pelo Brasil e demais países para solicitar a prorrogação da vigência da norma. As orientações estão divididas em 11 capítulos com informações sobre os requisitos de legalidade, o prazo de aplicação, a utilização agrícola e os esclarecimentos sobre a definição do produto. A Comissão ainda publicou 40 perguntas e respostas adicionais sobre dúvidas levantadas por setores envolvidos. Segundo a comissão, as micro e pequenas empresas se beneficiam de um regime mais leve. A Comissão Europeia também publicou os princípios da metodologia que aplicará para classificação do risco dos países que exportarão produtos agropecuários para a União Europeia, de acordo com as regras da EUDR. “De acordo com a metodologia aplicada, a grande maioria dos países a nível mundial será classificada como de baixo risco. Isso proporcionará a oportunidade de concentrar os esforços coletivos nos domínios em que os desafios da desflorestação são mais prementes”, diz comunicado da Comissão Europeia publicado hoje. Segundo as regras da Comissão Europeia, os países serão classificados como de baixo, padrão ou alto risco. O objetivo é facilitar os processos de “due dilligence”, a diligência prévia, dos operadores e permitir que as autoridades competentes controlem e façam cumprir eficazmente o cumprimento, diz o comunicado.

Globo Rural

 

Lei antidesmatamento da UE só vale para bovinos nascidos após junho de 2023

Essa era uma das principais dúvidas do setor produtivo de carne bovina e couro do Brasil. A regra se aplicará para o gado nascido após 29 de junho de 2023, quando o regulamento entrou em vigor

 

A Comissão Europeia esclareceu que a lei antidesmatamento não se aplica ao gado e seus derivados, como o couro, se o animal tiver nascido antes da entrada em vigor da regra. Segundo informações adicionais publicadas nesta quarta-feira (2/10), a regra se aplicará para o gado nascido após 29 de junho de 2023, quando o regulamento entrou em vigor. Essa era uma das principais dúvidas do setor produtivo de carne bovina e couro do Brasil. Nesta quarta-feira (2/10), a Comissão Europeia propôs o adiamento da entrada em vigor da EUDR por um ano. O órgão também publicou documentos com diretrizes e orientações para o cumprimento das regras, assim como os princípios da metodologia que aplicará para classificação do risco dos países que exportarão produtos agropecuários para a União Europeia.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná chega a 319 municípios integrados ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar, diz Seab

O Paraná chegou a 319 municípios integrados ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). É o líder em números absolutos, representando 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais

 

A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome. Na última sexta-feira (30) foram publicadas no Diário Oficial da União 85 novas adesões do sistema nacional, das quais 30 somente do Paraná. A adesão ao Sisan, que é ligado ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), também facilita que os municípios somem forças do poder público, entidades privadas e terceiro setor para a redução da fome, a partir da produção, reaproveitamento e distribuição de alimentos de forma mais sustentável e estruturada. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Natalino Avance de Souza, acentua importância da parceria com o sistema nacional para construir uma política consistente de segurança alimentar e nutricional. A segurança alimentar está entre os principais focos de trabalho do governo estadual, conforme ressalta Márcia Stolarski, chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), da Seab. “São várias ações voltadas à parcela de paranaenses mais vulneráveis e à população em geral, além de garantia de renda aos produtores familiares”, disse. Segundo a presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-Paraná), Roseli Pittner, a adesão ao Sisan é um dos caminhos para se promover a cidadania. O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) tem atualmente 1.301 municípios. Em números absolutos, o Paraná é seguido pelo Maranhão, com 130 municípios, e Minas Gerais, com 107. Em números porcentuais, o Estado, com 80% de suas unidades aderidas, é o segundo, atrás de Roraima, que tem 14 dos 15 municípios no sistema (93,3%). “Consideramos o processo de adesão que ocorreu no Estado do Paraná muito importante, inclusive servindo de referência para que outros Estados reforçassem a mobilização junto aos seus municípios”, disse o coordenador-geral de Articulação Federativa, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Élcio Magalhães. Para ele, há um conjunto de ações ocorrendo há alguns anos no Paraná que levou a esse resultado. Entre elas a organização da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Consea-PR, com atuação descentralizada; a atuação do Ministério Público, em especial junto aos prefeitos, estimulando e apresentando o Sisan; o conjunto de políticas estaduais de segurança alimentar e nutricional e as ações e políticas federais de estímulo. O coordenador-geral da Articulação Federativa salientou, ainda, que o Sisan possibilita participação em programas importantes como o Plano Brasil sem Fome, Estratégia Alimenta Cidades, Política Nacional de Abastecimento, Programa de Aquisição de Alimentos, entre outras iniciativas federais e estaduais. O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), estabelecido pela Lei n.º 11.346/2006, conhecida como Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), é um sistema público que tem como objetivo a elaboração e articulação de políticas nacionais, estaduais e municipais voltadas para a segurança alimentar e nutricional. Além disso, o Sisan é responsável por monitorar e avaliar as mudanças na situação de alimentação e nutrição da população, bem como verificar o impacto dos programas e ações desenvolvidos nessa área. A atuação conjunta dos órgãos governamentais em todos os níveis e das organizações da sociedade é essencial para a formulação e implementação efetiva das políticas de segurança alimentar e nutricional no País.

Agência Estadual de Notícias

 

PF investiga tentativa de homicídio contra auditora fiscal agropecuária

Crime teria sido motivado por conta da atuação da servidora na fiscalização de um frigorífico

 

A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (1/10) a 3ª fase da Operação Magarefe, que investiga uma possível tentativa de homicídio contra uma auditora fiscal federal agropecuária do Ministério da Agricultura no Paraná. A tentativa de homicídio teria sido motivada por conta da atuação da auditora na fiscalização de um frigorífico. Em nota, a PF informou que, no decorrer das investigações, nomes de servidor e ex-servidor do Ministério da Agricultura surgiram como possíveis interessados na retirada da auditora da fiscalização do frigorífico investigado. Dez policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Paranavaí (PR) e em Nova Londrina (PR). Os nomes dos envolvidos e do abatedouro não foram revelados. A primeira fase da operação foi deflagrada em agosto a partir de uma denúncia da servidora. Ela foi vítima de um violento acidente de trânsito e de uma outra colisão entre veículos em circunstâncias suspeitas, informou a PF. A PF também encontrou indícios de que a servidora pública estava sendo seguida por pelo menos duas semanas antes do último atentado. Os autores possuem ligação com um frigorífico fiscalizado pela auditora fiscal Federal agropecuária.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista cai após Moody's elevar nota do Brasil

O dólar à vista fechou a quarta-feira em baixa ante o real, com o mercado reagindo positivamente à elevação da nota de crédito do Brasil pela agência Moody’s, na véspera, enquanto no exterior o dia foi de alta para a moeda norte-americana ante as demais divisas

 

O dólar à vista fechou em baixa de 0,34%, cotado a 5,4455 reais. No ano, porém, a divisa norte-americana acumula elevação de 12,24% ante o real. Na B3, às 17h19 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no mercado brasileiro -- estava mais alinhado ao exterior, com alta de 0,32%, aos 5,4625. Neste caso, boa parte do impacto da decisão da Moody’s se deu ainda na terça-feira, já que o segmento futuro estava aberto no momento do anúncio. No fim da tarde de terça-feira a Moody's elevou a nota do Brasil de Ba2 para Ba1 e manteve a perspectiva positiva. A mudança da nota deixou o Brasil a um degrau do chamado "grau de investimento", classificação dada a países com baixo risco de calote. Em nota, a Moody´s destacou que o país tem tido um crescimento mais robusto do que o previsto anteriormente e um histórico crescente de reformas que têm dado resiliência ao seu perfil de crédito, ainda que a credibilidade do arcabouço fiscal seja "moderada". O avanço do dólar ante boa parte das demais divisas no exterior favorecia essa recuperação no Brasil. Lá fora, parte do suporte ao dólar foi dado pelos números de emprego da ADP, mostrando que a criação de vagas de trabalho no setor privado dos EUA chegou a 143.000 em setembro. O resultado ficou acima da estimativa de 120.000 dos economistas consultados pela Reuters. Além disso, a cautela em torno do acirramento do conflito no Oriente Médio seguiu permeando os mercados. Enquanto o Irã afirmou que já havia encerrado a ofensiva da véspera contra o território israelense, EUA e Israel prometeram retaliar o ataque. De modo geral, profissionais do mercado afirmaram que a elevação da nota de crédito do Brasil era uma boa notícia -- inclusive para o câmbio, em meio à expectativa de que o país possa se tornar mais atrativo ao fluxo de investimentos internacionais. O diretor de investimentos da Nomos, Beto Saadia, destacou que a ação da Moody’s coloca o Brasil a um passo de recuperar o grau de investimento, mas lembrou que outras duas agências -- a Fitch e a S&P -- ainda mantêm ratings piores para o país. “Então, para a gente ver grandes fluxos, é interessante que todas essas três casas, ou pelo menos duas delas, nos coloquem no grau de investimento”, ponderou em comentário após a decisão. Durante a tarde desta quarta, o Banco Central informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 4,565 bilhões de dólares em setembro até o dia 27, com saídas de 4,034 bilhões de dólares pelo canal financeiro e retiradas de 530 milhões de dólares pela via comercial.

Reuters


Ibovespa fecha em alta com ajuda de Moody's e commodities

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, encostando nos 135 mil pontos no melhor momento, embalado pelo avanço de commodities como o petróleo e o minério de ferro no exterior e "upgrade" da nota de crédito do Brasil pela Moody's

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,77%, a 133.514,94 pontos, tendo marcado 134.921,66 pontos na máxima e 132.495,16 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou 21,42 bilhões de reais. No final da terça-feira, a agência de classificação de risco Moody's anunciou a elevação do rating soberano brasileiro para Ba1, com manutenção da perspectiva positiva, afirmando que a atualização reflete melhorias materiais no crédito. Na visão da equipe da Ágora Investimentos, o movimento aumenta a chance de atração de mais fluxo estrangeiro para o mercado brasileiro, especialmente agora que o país ficou a apenas um degrau da classificação "grau de investimento". A Moody's destacou que o país tem tido um crescimento mais robusto do que o previsto e um histórico crescente de reformas que têm dado resiliência ao seu perfil de crédito, ainda que a credibilidade do arcabouço fiscal seja "moderada". De acordo com o gestor de ações Daniel Utsch, da Nero Capital, as notas da Moody's e das outras duas grandes agências -- S&P e Fitch -- são relevantes, mas o mercado precisa visualizar uma melhora fiscal que corresponda a tal upgrade. Ele avalia que se o mercado estivesse enxergando um cenário fiscal mais construtivo, mais benéfico, a ação da Moody's poderia ter tido um efeito mais relevante. Em Wall Street, o S&P 500 fechou praticamente estável, com agentes repercutindo dados da economia norte-americana e atentos à tensão entre Israel e Irã, enquanto aguardam dados do mercado de trabalho dos EUA na sexta-feira.

Reuters

 

Produção industrial do Brasil volta a crescer em agosto com impulso de extrativas

A produção industrial do Brasil voltou a crescer em agosto e ficou em linha com o esperado com o desempenho das indústrias extrativas, embora não tenha recuperado a perda do mês anterior

 

Em agosto, a indústria apresentou alta de 0,1% da produção em relação ao mês anterior, depois de recuar 1,4% em julho, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quarta-feira (2). Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve aumento de 2,2% da produção industrial em agosto. Com esses resultados, a produção está 1,5% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020; mas ainda 15,4% abaixo do nível recorde de maio de 2011. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de ganho mensal de 0,1% em agosto e de alta de 2,3% na base anual. "Voltamos ao terreno positivo e isso mantém o setor acima do nível pré-pandemia. Essa manutenção é positiva, mas ainda sim tem que recuperar muitas perdas do passado. Temos uma conjuntura melhor para o mercado de trabalho e renda, com inadimplência menor", avaliou André Macedo, gerente da pesquisa. O IBGE destacou que, entre as atividades, a principal influência positiva em agosto veio das indústrias extrativas, com alta de 1,1% após recuar 2,2% em julho. Também apresentaram ganhos os setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4%) e de produtos químicos (0,7%). Na outra ponta, as quedas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,3%), produtos diversos (-16,7%) e impressão e reprodução de gravações (-25,1%). "Em agosto, observamos um comportamento negativo em automóveis e nos comerciais leves. É mais uma característica desse mês, do que propriamente uma tendência de reversão do quadro positivo dessa atividade nos últimos meses", disse Macedo.

Folha de SP

 

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$4,565 bi em setembro até dia 27, diz BC

No acumulado do ano até 27 de setembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 6,182 bilhões de dólares.

 

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 4,565 bilhões de dólares em setembro até o dia 27, em movimento puxado tanto pela via financeira quanto pela comercial, informou nesta quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 4,034 bilhões de dólares em setembro até o dia 27. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de setembro até o dia 27 foi negativo em 530 milhões de dólares. Na semana passada, de 23 a 27 de setembro, o fluxo cambial total foi negativo em 164 milhões de dólares.

Reuters

 

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