Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 714 | 01 de outubro de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo encerra setembro em alta
Na abertura da semana, Scot Consultoria detecta valorização de 3/@ no valor do bovino "comum" (sem padrão-exportação) em SP, agora valendo R$ 270/@. Na segunda-feira (30/9), apesar da pressão altista, os preços da arroba registraram estabilidade na maioria das praças brasileiras. No Paraná, o boi vale R$275,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de cinco dias
Porém, no Estado de São Paulo, a Scot Consultoria detectou novo aumento para o boi gordo “comum”, agora negociado a R$ 270/@, com valorização de R$ 3/@ sobre a cotação de sexta-feira (27/9). Por sua vez, o “boi-China”, diz a Scot, se manteve estável na praça paulista, em R$ 272/@, resultando em ágio de R$ 2/@ em relação ao boi “comum”. Os preços das fêmeas também andaram de lado em São Paulo, e seguem cotadas em R$ 245/@ (vaca gorda) e R$ 255/@ (novilha), acrescenta a Scot. Segundo a Agrifatto, o movimento de valorização nos preços dos animais terminados é atribuído sobretudo à redução na oferta de animais prontos para o abate. O longo da última semana, o indicador Agrifatto do boi gordo (média de preço em 17 praças monitoradas diariamente pela consultoria) apontou um acréscimo de 3,09% no comparativo semanal, atingindo R$ 266,24/@. De maneira semelhante, o Indicador Cepea (praça paulista, valor à vista) registrou uma expansão semanal de 3,8%, com o preço alcançando R$ 267,36/@. Acompanhando o desempenho do boi gordo, o bezerro registrou valorização pela quarta semana consecutiva, informou a Agrifatto. O animal de reposição apresentou preço médio de R$ 2.138/cabeça nesta semana (indicador Cepea/MS), com alta de 1,40% no comparativo semanal. Alguns dos insumos da pecuária também subiram. O farelo de soja apontou um acréscimo de 0,54%, fechando a semana com um valor médio de R$ 2.132/tonelada em São Paulo. Por sua vez, o milho paulista registrou um aumento de 1,74%, situando-se em R$ 63,34/saca. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (30/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$270,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$272,50. Vaca a R$245,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$265,00. Média de R$260,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$275,00 a arroba. O “boi China”, R$275,00. Média de R$275,00. Vaca a R$250,00. Novilha a R$255,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$220,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China”, R$255,00. Média de R$250,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$240,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$245,00. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de seis dias; Goiás — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$265,00. Média de R$260,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$245,00 a arroba. Vaca a R$225,00. Novilha a R$230,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$240,00 por arroba. Vaca a R$220,00. Novilha a R$225,00. Escalas de abate de seis dias; Mercado físico (preços médios) / Semana encerrada em 27/9. (Fonte: Agrifatto) Boi gordo: R$ 267,36. Variação semanal de +3,8%. Bezerro: R$ 2.138,10. Variação semanal de 1,4%. Carcaça casada: R$ 17,93.
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto
SUÍNOS
Estabilidade no mercado suinícola na segunda-feira (27)
Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 169,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 13,20/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (27), houve tímida alta somente em São Paulo, na ordem de 0,11%, chegando a R$ 8,97/kg. Os preços ficaram estáveis nas principais praças: Minas Gerais (R$ 8,96/kg), Paraná (R$ 8,52/kg), Rio Grande do Sul (R$ 8,20/kg), Santa Catarina (R$ 8,41/kg).
Cepea/Esalq
FRANGOS
Frango: Segunda-feira (30) com cotações estáveis NO PR E SC
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, assim como a ave no atacado, fechando, em média, R$ 6,45/kg
Na cotação do animal vivo, o preço não mudou no Paraná, cotado a R$ 4,65/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, valendo a R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (27), houve aumento de 0,54% para o preço da ave congelada, chegando a R$ 7,38/kg, e de 0,27% para o frango resfriado, fechando em R$ R$ 7,53/kg.
Cepea/Esalq
EVENTOS
Semana da Sanidade Animal começa nesta terça-feira, com debates sobre diferentes cadeias produtivas
Tem início, nesta terça-feira (01/10), a partir das 14h, a Semana da Sanidade Animal do Paraná, com a presença do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart
Ele será um dos palestrantes do primeiro dia e vai discorrer sobre “Regulamentação dos Programas de Autocontrole para aprimoramento da qualidade dos produtos agropecuários". Goulart é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal São Carlos, (Araras-SP), mestre em Agricultura Tropical e Subtropical, com ênfase em Fitossanidade, pelo Instituto Agronômico de Campinas, e atua desde 2007 no Mapa. O evento, iniciativa do Sistema Ocepar, que conta com o apoio da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), se estenderá até quinta-feira (03/10) por meio da plataforma Microsoft Teams. A programação foi organizada com o objetivo de fornecer informações sobre as mais recentes práticas, legislações e tecnologias que podem transformar a sanidade animal em diferencial competitivo para o agronegócio. A Semana da Sanidade Animal do Paraná é direcionada a produtores, técnicos e gestores que atuam nas cadeias de produção de proteína animal e demais interessados no tema que atuam no campo ou na indústria. Para o coordenador do evento, o médico veterinário e analista de desenvolvimento técnico do Sistema Ocepar, Alexandre Amorim, esta é uma excelente oportunidade de aprimorar o próprio negócio. “A garantia de qualidade e segurança dos produtos de origem animal é uma demanda crescente de consumidores e mercados internacionais. O evento contempla as cadeias produtivas da avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura”, explicou. No dia 1º de outubro (terça-feira), a programação começa às 14h, com mesa de autoridades. E, após a apresentação de Carlos Goulart, do Mapa, prevista para às 14h40, a coordenadora de Inteligência e Acesso a Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal, Laiz Foltran, ministra a segunda palestra, às 15h20. O tema é "Sanidade Animal como Pilar Estratégico para a Abertura e Manutenção de Mercados Globais". Laiz é graduada em Relações Internacionais pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo; estudou diplomacia e negócios na Bond University, em Queensland, Austrália. Recentemente, graduou-se também em Gestão do Agronegócio, por meio de MBA na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq/USP). No dia 2 de outubro, as atividades começam às 9h, com abertura do presidente da Copacol, Valter Pitol. A primeira palestra é às 9h20, com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Luizinho Caron. O tema é “Influenza e Newcastle no mundo e perspectivas futuras”. Luizinho é formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas (1999), com mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (2001) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas PIADC/ARS/USDA (2004). Tem experiência na área de Medicina Veterinária preventiva, com ênfase em virologia Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: Vacinas recombinantes, Vacinas inativadas, BoHV-5, BoHV-1, BVDV, Febre aftosa, SIV, Senecavírus, IBV, IBDV, Reovírus e segurança dos alimentos com foco em carne de aves. Às 10h20, o painel é com a coordenadora Técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal, Tabatha Silvia Rosini Lacerda, com o tema “Sanidade Avícola: Impulsionando a Competitividade e Acessando Novos Mercados”. Tabatha é zootecnista, com MBA em Avicultura Industrial e MBA em ESG. Trabalha na avicultura há 26 anos, especializada em avicultura de postura, com atuação em todos os elos da cadeia produtiva de aves. No período da tarde, os trabalhos começam às 14h, com abertura do presidente da Primato e Membro do Conselho de Administração da Frimesa, Anderson Léo Sabadin. Às 14h20, tem mais uma palestra do pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Luizinho Caron, com o tema “PSA e PSC fragilidades e desafios para a suinocultura no mundo”. Às 15h20, quem fala é o consultor do Mapa e Perito Nacional do Projeto Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil para ação Gestação Coletiva de matrizes suínas, Cleandro Pazinato Dias. O tema é “Bem-Estar Animal como vantagem competitiva no mercado da carne suína”. Cleandro é graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com MBA em Gestão em Agribusiness pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Doutorado sanduíche em Bem-Estar Animal pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Autônoma de Barcelona (UAB). É professor e escritor de livros voltados à suinocultura. No dia 3 de outubro, a programação tem início às 9h, com abertura do presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Faep, Rodolpho Luiz Botelho. Às 9h20, começa a palestra da médica veterinária da Rehagro, Gabriela Magioni, com o tema “Gestão Sanitária na Produção de Leite: Maximização de Resultados e Qualidade do Produto”. Às 10h20, quem fala é o analista de mercado com pesquisas na área de boi, carne, mercados internacionais, com enfoque para commodities agrícolas, Pedro Gonçalves. O painel tem como tema “Do Campo ao Mercado: Oportunidades na Cadeia da Carne Bovina”. Pedro é técnico da pesquisa-expedicionária Confina Brasil e coordenador da equipe de mídias sociais da Scot Consultoria. Durante a tarde, o evento tem abertura às 14h, com o analista técnico da Ocepar, Alexandre Monteiro. Às 14h20, a apresentação é do médico veterinário sanitarista da Copacol, Nilson José Zgoda. O tema é “Impacto da Sanidade na produção de Tilápias”. Nilson é especialista em sanidade e desenvolvimento sustentável na piscicultura. Para encerrar as atividades, às 15h20 tem a palestra da Supervisora de Produção Piscícola da CVale, Milena Souza dos Santos Sanchez. O tema é “Desafios e Oportunidades na produção de Tilápias”. Milena possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2012), Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal da Grande Dourados (2015) e Doutorado em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2018). O evento é realizado de forma online, possibilitando a participação de interessados em diversas partes do Paraná.
OCEPAR
EMPRESAS
Coamo deve fechar o ano com faturamento 5% menor após quebra na safra de grãos
Maior cooperativa agroindustrial da América Latina teve receita recorde de R$ 30,3 bilhões em 2023; grãos em estoque permitiram manter fluxo das vendas e minimizar impacto no desempenho anual
A Coamo, maior cooperativa agroindustrial da América Latina, prevê faturamento 5% menor este ano, resultado da quebra da safra e da redução dos preços médios das commodities. Em 2023, a receita foi recorde, de R$ 30,3 bilhões. Airton Galinari, presidente executivo, cita a queda de 20% na produção de soja, para 4,8 milhões de toneladas, e de 15% a 20% na colheita de milho, para 2,82 milhões de toneladas, considerando as safras de verão e inverno. Além disso, o volume de trigo, com colheita em andamento, deve cair 40%. “A quebra foi significativa, mas ainda assim conseguimos um resultado satisfatório”, diz à coluna. Ele cita o fato de que a cooperativa tinha grãos em estoque da temporada anterior, o que permitiu manter o fluxo das vendas e minimizar o impacto no desempenho anual. A Coamo está otimista em relação à safra 2024/25. De soja, espera voltar a receber dos cooperados 6 milhões de toneladas. “O plantio está dentro da janela (período indicado para evitar riscos), então a perspectiva é boa”, diz Galinari. Não há projeção para o faturamento em 2025. Está nos planos da Coamo investir R$ 3,5 bilhões até 2026 para elevar a participação da indústria no faturamento, hoje de 10%. Até lá, uma unidade de alimentos será construída, e uma usina de etanol em Campo Mourão (PR). A capacidade de processamento de soja em Dourados (MS) crescerá 25% e a de Paranaguá (PR), 20%.
O Estado de São Paulo
INTERNACIONAL
Agronegócio alemão chama lei antidesmatamento de 'monstro burocrático' e pede adiamento
Documento diz que legislação causará “perturbações massivas” na agricultura e silvicultura alemãs. A nota diz que os agricultores alemães e os proprietários florestais serão sobrecarregados
O setor agrícola alemão cobrou novamente o adiamento da entrada em vigor da lei europeia antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês). Em novo posicionamento, entidades afirmaram que é preciso controlar o “monstro burocrático” da nova legislação e prorrogar sua implementação, prevista para 30 de dezembro de 2024. Em comunicado conjunto divulgado na segunda-feira (30/9), a Associação Alemã de Agricultores (DBV), os proprietários florestais (AGDW), agricultores familiares e empresas florestais pediram a prorrogação do prazo. A intenção era influenciar uma reunião entre o presidente do partido democrata cristão alemão (CDU), Friedrich Merz, cotado para ser o próximo chanceler do país em 2025, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O documento diz que o EUDR causará “perturbações massivas” na agricultura e silvicultura alemãs se o regulamento entrar em vigor no fim deste ano. O texto ressalta que o cumprimento da norma inclui “novos requisitos de documentação burocrática e regras impraticáveis”, como a geolocalização em pequena escala da exploração madeireira, das áreas de alimentação do gado e do cultivo de soja. “Agora é a vez da Comissão Europeia impedir que algo pior aconteça. Se o EUDR entrar em vigor em 30 de dezembro de 2024, existe o risco de que numerosos proprietários florestais sejam excluídos do mercado e, portanto, de uma notável escassez de madeira para a indústria e os consumidores”, diz a AGDW no comunicado. “Ursula von der Leyen e a sua equipe devem domar o monstro burocrático da EUDR e iniciar imediatamente o adiamento da regulamentação”, completou a AGDW. O presidente da Associação Alemã de Agricultores (DBV, na sigla em alemão), Joachim Rukwied, disse que a Alemanha não tem problema de desmatamento e que a área florestal aumentou nos últimos anos. Mas que o procedimento burocrático da EUDR poderá gerar problemas para os produtores de madeira, carne bovina e soja. No início de 2024, 16 associações alemãs de produtores e comerciantes de produtos agrícolas já haviam cobrado adiamento. Em uma carta, elas apontaram que falhas governamentais impediam a implementação da EUDR.
Globo Rural
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
82% dos municípios paranaenses têm saldo positivo de empregos em 2024
Das 399 cidades do Estado, 327 tiveram mais contratações do que demissões acumulado entre os meses de janeiro e agosto. Maiores volumes de vagas criadas no ano estão em Curitiba, Londrina, São José dos Pinhais, Maringá e Ponta Grossa
Cerca de 82% dos municípios do Paraná registraram um saldo positivo na criação de vagas de emprego com carteira assinada no acumulado de janeiro a agosto de 2024. Dos 399 municípios, 327 tiveram mais contratações do que demissões no período segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Curitiba foi a cidade que mais criou vagas de trabalho formais até agora no ano: 36.733. O número é o resultado de 395.141 admissões e de 358.408 desligamentos ocorridos na Capital do Paraná nos primeiros oito meses de 2024. Londrina aparece em segundo lugar, com um saldo de 6.294 vagas, seguida por São José dos Pinhais (6.046), Maringá (5.905), Ponta Grossa (5.464) e Cascavel (4.995). Vinte e cinco cidades paranaenses tiveram um saldo acima de 1.000 vagas criadas no ano, enquanto outras 119 localidades registraram entre 100 e 999 contratações a mais do que demissões. Em termos proporcionais, quem lidera a lista é a Nova Aliança do Ivaí, na região Noroeste, com um saldo de 89 vagas criadas, o que representa um acréscimo de 49,7% em relação ao estoque – termo utilizado pelo governo federal para denominar o volume total de empregados registrados em regime CLT na cidade. As outras maiores variações percentuais no acumulado do ano aconteceram em Doutor Ulysses (34,4%), Inajá (32,1%), Itambaracá (27,6%), Pinhal de São Bento (26,3%) e São Pedro do Iguaçu (20,5%). Mirador, Porto Rico e Presidente Castelo Branco, na região Noroeste, além de Pinhalão, no Norte Pioneiro, foram as únicas cidades do Paraná a manterem exatamente o patamar de empregos no comparativo entre os oito primeiros meses de 2023 e 2024. Especificamente em agosto, que é o mês mais recente com dados consolidados pelo Caged, São José dos Pinhais lidera o ranking de empregos formais criados, com um saldo de 1.068 vagas. Depois, aparecem São Mateus do Sul (835), Ponta Grossa (800), Londrina (665), Arapongas (470) e Maringá (451). Nestes meses, foram criados 137.572 empregos com carteira assinada no Estado, saldo de 1.390.072 contratações menos 1.252.500 demissões no período. O volume só foi menor do que o registrado em São Paulo, onde 441.076 vagas foram criadas, e Minas Gerais, que teve um saldo positivo de 188.293 vagas formais. O desempenho paranaense também ficou bem acima dos demais estados da região Sul, com o Rio Grande do Sul fechando o período entre janeiro e agosto com um saldo de 10.413 empregos, enquanto Santa Catarina criou 7.641 vagas novas. No ano, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços, com saldo de 70.119, seguido pela indústria (34.342), construção (17.030) e comércio (15.271). Na agropecuária foram 816 novos postos de trabalho criados. Entre os subsetores, o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o com maior número de postos gerados, com saldo de 34.299. Também houve uma distribuição equilibrada de gênero nas vagas criadas em nível estadual, com 70.115 delas ocupadas por homens, o equivalente a 51% do total no ano, e 67.457 por mulheres, o que corresponde ao 49% restantes.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha em alta de 0,24%, a R$5,4491 na venda
O dólar fechou a segunda-feira em leve alta ante o real, numa sessão marcada pela disputa de fim de mês e de trimestre pela formação da taxa Ptax e pelo avanço da moeda norte-americana também no exterior
O dólar à vista fechou em alta de 0,24%, cotado a 5,4491 reais. A divisa acumulou queda de 3,32% em setembro e baixa de 2,53% no terceiro trimestre do ano. Às 17h07, o dólar futuro para novembro -- que nesta segunda-feira passou a ser o mais líquido do mercado brasileiro -- subia 0,21%, aos 5,4690 reais. Taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa). Na segunda-feira a disputa se tornou ainda mais importante já que a Ptax também era a do encerramento do trimestre, servindo de referência para balanços de empresas com operações internacionais.
Reuters
Ibovespa fecha em queda liderada por tombo de Assaí
O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, com Assaí desabando para uma mínima histórica em meio a desconforto com decisão da Receita Federal sobre contingências tributárias, enquanto Azul foi destaque positivo ainda sob efeito de expectativas sobre negociação com credores
Dados sobre as contas públicas piores do que o esperado e nova revisão para cima nas previsões do mercado para a Selic - de 11,50% para 11,75% em 2024 e de 10,50% para 10,75% em 2025 - apuradas pela pesquisa Focus do Banco Central adicionaram pressão negativa ao pregão brasileiro. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,42%, a 132.168,54 pontos, tendo marcado 133.119,79 pontos na máxima e 131.932,13 pontos na mínima do dia, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 16,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Reuters
Mercado passa a ver Selic em 11,75% este ano, com alta de 0,5 p.p. em novembro e dezembro, mostra Focus
Analistas consultados pelo Banco Central subiram sua projeção para o nível da Selic ao fim de 2024, projetando agora que os membros da autarquia elevarão a taxa de juros em 50 pontos-base em cada uma das duas reuniões restantes neste ano, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada na segunda-feira
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para a Selic no fim deste ano é de 11,75%, de 11,50% na semana anterior. Em 2025, a projeção é de que a taxa chegue a 10,75%, ante 10,50% há uma semana. Na pesquisa da semana passada, os economistas já haviam demonstrado a expectativa de uma alta de 50 pontos-base nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em novembro. Agora, eles preveem um movimento semelhante no encontro de dezembro. A mudança na percepção dos economistas ocorre após a divulgação da ata da mais recente reunião do Copom neste mês, em que as autoridades iniciaram um novo ciclo de aperto monetário com um aumento de 25 pontos-base na Selic, para 10,75%, e apesar de dados abaixo do esperado para o IPCA-15 de setembro. No documento, o BC informou que sua decisão de retomar o ciclo de alta na Selic se baseou em três pontos de análise: um cenário que demanda política monetária mais contracionista, uma percepção de que o início do ajuste deveria ser gradual e uma discussão sobre ritmo, magnitude do ciclo e sua comunicação. Um dia depois, dados do IBGE mostraram que o IPCA-15 teve alta de 0,13% em setembro, abaixo do aumento de 0,30% projetado por economistas consultados pela Reuters. Em 12 meses, o índice teve avanço de 4,12%. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a manutenção da expectativa para a alta do IPCA no encerramento deste ano e do próximo, a 4,37% e 3,97%, respectivamente. Para 2026, o índice deve subir 3,60%, de 3,62% esperados na semana anterior. Para a economia brasileira, os analistas projetam que o PIB crescerá 3,00% neste ano, mesmo patamar esperado na semana passada. Em 2025, o país deve crescer 1,92%, de acordo com os economistas, de 1,90% anteriormente. Na taxa de câmbio, também não houve alteração. Segundo o levantamento, o dólar atingirá 5,40 reais neste ano e 5,35 reais no próximo, ambas projeções mantidas em relação à semana passada.
Reuters
Dívida pública bruta do Brasil sobe a 78,5% em agosto, déficit primário fica acima do esperado
A dívida bruta do Brasil registrou leve alta em agosto, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário maior do que o esperado, de acordo com dados divulgados na segunda-feira pelo Banco Central
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB subiu de 78,4% em agosto para 78,5% no mês passado, patamar mais alto desde outubro de 2021. Foi o décimo quarto mês consecutivo de elevação nesse indicador. A dívida líquida, por sua vez, foi a 62,0%, de 61,8% no mês anterior. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de 78,7% para a dívida bruta e de 62,3% para a líquida. Em agosto, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 21,425 bilhões de reais, maior do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 20,8 bilhões de reais. O desempenho mostra que o governo central teve rombo de 22,329 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram superávit primário de 435 milhões de reais e as estatais tiveram saldo positivo de 469 milhões de reais, mostraram os dados do Banco Central. "Vemos uma melhora muito tímida no resultado do governo central, insuficiente para atingir a meta de resultado primário e, principalmente, estabilizar a dívida pública", avaliou Tiago Sbardelotto, economista da XP. Para ele, os dados do governo central nos próximos meses devem registrar forte melhora após a aprovação de medidas extraordinárias relacionadas à compensação da desoneração da folha salarial que, de acordo com as estimativas oficiais, devem aumentar a receita em pelo menos 25,5 bilhões de reais.
Reuters
VBP da agropecuária deve registrar queda de 3,2% em 2024, aponta CNA
O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deve atingir o montante de R$ 1,2 trilhão em 2024, valor 3,2% menor que o resultado do ano anterior. O VBP é o faturamento bruto dentro dos estabelecimentos rurais, considerando as produções agrícolas e pecuárias, com a média de preços recebidos pelos produtores de todo o país
Para agricultura, a cultura de maior participação no VBP é a soja, que na projeção atual representa 37,4% do total. Os preços da oleaginosa seguem em redução (-12,9%), e de produção (-4,7%). Com isso, a projeta-se uma retração no seu VBP, de 17%. No caso do milho, também há a previsão de queda na produção (-12,3%) e no preço (-8,4%), em 2024. Dessa forma, é esperada uma retração de 19,6% no seu VBP. A cana-de-açúcar, cultura com terceira maior participação no VBP (12,2%), deve registrar crescimento de 5% no VPB em razão do aumento tanto dos preços (4,5%), quanto da produção (0,5%). Nesse contexto, o VBP estimado da agricultura é de R$ 834 bilhões em 2024, representando redução de 4% em relação a 2023. Na pecuária, a bovinocultura de corte tem previsão de aumento de 4,3% na produção para 2024. Esse aumento da oferta pressiona os preços, que registram continuidade de queda, como ocorre desde 2023, com previsão de redução de 8,8%. Com isso, o VBP da bovinocultura de corte deve apresentar queda de 4,8% no ano. A pecuária leiteira manteve sua produção estável e registrou redução de 2% nos preços. Dessa forma, o VBP do leite deve registrar queda de 2%. A projeção para o VBP da pecuária em 2024 é de R$ 404 bilhões, queda de 1,4% na comparação com 2023.
CNA
Agronegócio criou 1,4 mil vagas de emprego em agosto
Esse é o menor desempenho mensal do setor desde março
No acumulado de janeiro a agosto, o agronegócio tem um saldo positivo de 82,7 mil empregos criados. O setor agropecuário criou 1,4 mil novas vagas de trabalho em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Esse é o menor desempenho mensal desde março, quando foram registradas 5,9 mil demissões a mais do que admissões. No acumulado de janeiro a agosto, o setor tem um saldo positivo de 82,7 mil empregos criados. Em termos de salário, a média dos novos contratos feitos no último mês foi de R$ 1.951,29, o que é 0,29% maior do que o mês de julho. A média de todas as contratações, em diferentes setores, aponta um salário de R$ 2.156,86.
Globo Rural
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