top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 708 DE 18 DE SETEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 708 | 18 de setembro de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Valorização nos preços pagos pelo importadores chineses é a novidade

Um fato novo favorece o pecuarista que tem boiadas para negociar: as recentes valorizações nos preços da carne bovina exportada ao mercado chinês têm favorecido as margens das indústrias brasileiras que compram e negociam o “boi-China. No Paraná, o boi vale R$260,00 por arroba. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abate de cinco dias

 

Tal condição, acreditam os analistas da Agrifatto, ajuda a abrir caminho para novos aumentos nos preços pagos aos pecuaristas brasileiros. No começo de setembro/24, o preço do dianteiro brasileiro desossado exportado à China atingiu o maior nível desde abril/23, chegando a um valor médio de R$ 26,16/kg, informa a Agrifatto. Segundo a consultoria, para se ter uma ideia da atratividade do negócio de exportação (e da margem que ele está entregando aos frigoríficos) basta comparar a conjuntura atual (nesta parcial de setembro) do mercado comprador chinês com o comportamento visto nos primeiros meses deste ano. Em abril/23, a indústria frigorífica brasileira vendeu o dianteiro para os chineses com um faturamento de R$ 26,83/kg, em média. No entanto, o custo da matéria-prima (boi gordo) era bem maior naquele momento: o Indicador Cepea/B3 da época girava em R$ 275-285/@. “Ou seja, hoje, a indústria está conseguindo ganhar em reais a mesma coisa que faturava em abril/23 na venda de carne bovina para os chineses, mas está pagando menos pela matéria-prima”, comparam os analistas da Agrifatto, referindo-se ao boi gordo de hoje, negociado por um valor aproximado de R$ 260/@ em São Paulo. O maior apetite dos importadores chineses pela carne bovina do Brasil deve-se sobretudo a dois fatores: a valorização da proteína suína e o fim das quedas da proteína bovina no mercado atacadista chinês, justifica a Agrifatto. Desde que atingiu a mínima em abril/24, a carne suína na China subiu 29,12% e atingiu em agosto/24 o preço de ¥ 31,39/kg, o maior patamar dos últimos 20 meses, relata a consultoria. Por sua vez, em agosto/24, a carne bovina avançou no mercado chinês (alta de 0,63%), depois de recuar por 10 meses consecutivos. “Os importadores já observaram esse movimento e vieram atrás da carne bovina brasileira para garantir o abastecimento para o fim do ano”, diz a Agrifatto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última segunda-feira (16/9): São Paulo — O “boi comum” vale R$255,00 a arroba. O “boi China”, R$260,00. Média de R$257,50. Vaca a R$230,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$247,50. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$265,00 a arroba. O “boi China”, R$265,00. Média de R$265,00. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$220,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$235,00. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias; Goiás — O “boi comum” vale R$245,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$250,00. Média de R$247,50. Vaca a R$225,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$215,00 a arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$220,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Exportações de carne bovina vão crescer em 2024 e 2025, aponta Conab

Embarques das proteínas de frango e suína também devem aumentar. Abates já aumentaram 18,7% de janeiro a agosto de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado

 

A produção de carne bovina do Brasil deverá crescer 7,4% em 2024 e atingir 10,2 milhões de toneladas, o segundo maior número da série histórica, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para 2025, o setor deve enfrentar uma queda de 4,3%, ficando em 9,8 milhões de toneladas, devido à virada do ciclo pecuário, maior retenção de fêmeas e menor disponibilidade de gado para abate. Segundo a estatal, os abates já aumentaram 18,7% de janeiro a agosto de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa é que sejam abatidas entre 37 milhões e 38 milhões de cabeças de gado neste ano. Já as exportações, que ficaram em 3 milhões de toneladas em 2023, apesar do embargo temporário da China por conta do episódio do mal da vaca louca, já aumentaram 28,1% até agosto deste ano. A expectativa é que as vendas externas alcancem 3,6 milhões de toneladas no fechamento de 2024, com alta de 17,8% em relação ao ano passado. Para 2025, a Conab projeta um cenário de estabilidade após crescimento robusto deste ano. A expectativa é de alta de 2,5% nas exportações de carne bovina, para 3,7 milhões de toneladas. Gabriel Rabello, gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, disse que 2025 vai marcar o início da reversão do ciclo na pecuária. “O preço do bezerro parou de cair e logo deve começar a aumentar. Isso faz com que pecuaristas retenham fêmeas e isso diminui a disponibilidade de animais para abate”, disse em evento online da estatal para apresentação das perspectivas para a safra 2024/25. Para o quadro de suprimento de carne bovina, a Conab estima que a disponibilidade de carne bovina vai aumentar para 32,7 quilos por habitante em 2024 e caia 8,3% em 2025, para 30 quilos por habitante. “Corrobora a projeção de aumento nos preços do boli gordo no médio e longo prazo, em torno de R$ 240 a R$ 250 reais a arroba. Tem elementos que levam a concluir que até o fim de 2025 vamos experimentar movimento altista nas cotações do boi gordo”, acrescentou Rabello. Esse movimento de alta nos preços do boi, e consequentemente da carne bovina aos consumidores, pode favorecer o aumento do consumo de outras proteínas animais, como aves e suínos.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Carne suína: altas na produção de 1,7% em 2024 e 1,8% em 2025

Já para a carne suína, as previsões da CONAB são de altas de 1,3% na produção em 2024, para 5,37 milhões de toneladas, e de 1,8% nas exportações, para 1,23 milhão de toneladas

 

Para 2025, a projeção da Conab mostra a produção de carne suína 1,6% maior, com 5,45 milhões de toneladas, e exportações de 1,27 milhão de toneladas, incremento de 3%. Mesmo com a redução do apetite chinês pela compra de carne suína, a abertura de novos mercados e a ampliação das compras por mercados asiáticos, como Filipinas e Singapura, sustentam as projeções de alta nas exportações brasileiras, disse Rabello. O quadro de suprimento mostra alta na disponibilidade de carne suína aos brasileiros, passando para 20,2 quilos per capita em 2024 e 20,4 quilos por habitante em 2025. “É um bom horizonte para o consumidor brasileiro ter mais acesso ao produto”, disse o gerente da Conab. O cenário de preços ao produtor também é estável, em paralelo às baixas dos insumos, como milho e farelo de soja. “É bom para o abastecimento da população”, concluiu Rabello.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Frango: produção deve aumentar 1,7%, prevê Conab

Para o mercado de carne de frango, a Conab projeta aumento de 1,7% na produção, para 15,2 milhões de toneladas. Para 2025, a estatal estima alta de 2,1%, para 15,5 milhões de toneladas

 

As exportações de carne de frango devem ter altas de 1,9% em 2024 e 2025, chegando a 5,1 milhões de toneladas neste ano e 5,2 milhões de toneladas no próximo ano. No acumulado de janeiro a agosto, houve retração de 0,1% nas vendas externas em comparação com o mesmo período de 2023. “Com a alta de preços da carne bovina, a carne de frango é opção”, disse Rabello. O cenário de estabilidade ou baixa nos preços do milho, principal componente da tabela de custos de avicultores, deve favorecer a produção de aves. O quadro de suprimento do produto aponta para aumentos consecutivos na disponibilidade interna de carne de frango. A previsão é de que o índice chegue a 50 quilos per capita em 2025, alta de 1,7% sobre os 49,2 quilos por habitante em 2024. O alojamento de pintos de um dia deve ser de 6,9 bilhões de animais em 2024 e 7,1 bilhões em 2025. O cenário de preços do frango vivo é mais estável, disse Gabriel Rabello, gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, sem vislumbrar variáveis de aumento das cotações “sobretudo por conta da carne bovina e da conjuntura de custos de milho e soja mais controlados”, disse ele.

Globo Rural

 

EMPRESAS

 

Copacol compra empresa de sementes no Rio Grande do Sul

O valor da transação, realizada em parceria com a Terra Negra, não foi revelado

 

A cooperativa Copacol, com sede em Cafelândia (PR), anunciou a compra de uma Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) em Santa Margarida do Sul, no Rio Grande do Sul, em parceria com a empresa de sementes Terra Negra. O valor da transação não foi revelado. De acordo com comunicado conjunto, a nova unidade contará com infraestrutura para armazenamento, tratamento e distribuição de sementes, atendendo "a toda área de atuação da cooperativa". "Esse é um investimento importante para garantirmos as sementes para as safras futuras oferecendo qualidade e eficiência dos produtos, conforme as necessidades dos nossos cooperados", afirma, em nota, o diretor-presidente, Valter Pitol.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

PIB do Paraná cresce acima da média nacional

O Produto Interno Bruto do Estado acumulou uma alta de 2,7% nos últimos quatro trimestres – período que engloba os últimos seis meses de 2023 e a primeira metade de 2024. O desempenho da economia estadual neste período ficou acima da média nacional – cuja variação registrada foi de 2,5% –, chegando a aproximadamente R$ 687,6 bilhões

 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná acumulou uma alta de 2,7% em quatro trimestres – período que engloba os últimos seis meses de 2023 e a primeira metade de 2024. O desempenho da economia estadual neste período ficou acima da média nacional – cuja variação registrada foi de 2,5% –, chegando a aproximadamente R$ 687,6 bilhões. Os números integram a análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), feita a partir dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e por organizações como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O bom resultado do Paraná foi puxado pela indústria, que acumulou um crescimento de 3,52%, chegando a R$ 147,4 bilhões em quatro trimestres, e pelo setor de serviços, com alta de 3,42% e R$ 368,3 bilhões de produção acumulada. No Brasil, ambos os segmentos variaram positivamente 2,6% neste intervalo de tempo. No confronto entre o 2º trimestre de 2024 com o mesmo período e 2023, o PIB do Paraná apresentou incremento de 2,89%, novamente com destaque para a indústria e os serviços, que contabilizaram taxas positivas de 5,13% e 3,48%, respectivamente. Já no acumulado do 1º semestre, a economia estadual cresceu 1,72%, como resultado das variações de 2,62% da indústria, 3,07% dos serviços e de -8,25% da agropecuária. Além disso houve um crescimento de 1,22% do PIB do Paraná no 2º trimestre, contra 0,59% nos três primeiros meses do ano, considerando os resultados com ajuste sazonal, o que comprova um avanço econômico. Outro fator que tem contribuído com o bom desempenho da economia estadual é o baixo índice de desemprego, de apenas 4,4% no Paraná, menor taxa da última década.

Agência Estadual de Notícias

 

Plantio do milho no Paraná salta 17 pontos percentuais na semana, aponta Deral

Algumas regiões já apresentam alta pressão de pragas

 

De acordo com o levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, 46% das lavouras da primeira safra de milho 2024/25 já foram plantadas no estado, avançando dos 29% da semana passada. As regionais mais adiantadas na semeadura são Umuarama (100%), Ponta Grossa (75%), Francisco Beltrão e Pato Branco (70%), Guarapuava (61%) e Irati (45%). As áreas já em campo se dividem entre 40% ainda em germinação e 60% já em desenvolvimento vegetativo. Os técnicos do Deral ainda classificaram 97% das áreas como em boas condições e 3% como em médias. “A baixa umidade do solo e as altas temperaturas não desanimaram completamente os produtores, que continuaram o plantio de milho mesmo nessas condições”, apontam os técnicos do Deral. A publicação também relata que, “a confirmação das chuvas trouxe alívio e espera-se que ofereçam suporte para a germinação e o desenvolvimento inicial da cultura”. Mesmo que ainda no início do ciclo, a pressão de pragas já é ponto preocupante para o milho verão paranaense. “Parte das lavouras em desenvolvimento apresenta grande incidência de cigarrinhas e tripes”, relatam os técnicos do Deral. 

Seab-PR/Deral

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista tem 5ª sessão seguida de queda e fecha cotado a R$ 5,48 

A direção oposta a ser seguida pelo Banco Central e pelo Federal Reserve (Fed), ampliando o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, tem sido a explicação para a valorização consistente do real nas últimas sessões 

 

O dólar à vista encerrou a quinta sessão seguida de depreciação frente ao real, tendo neste período recuado quase 3%, saindo de R$ 5,65 na terça-feira da semana passada para R$ 5,48 hoje. A direção oposta a ser seguida pelo Banco Central e pelo Federal Reserve (Fed), ampliando o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, tem sido a explicação para a valorização consistente do real nas últimas sessões. Terminadas as negociações da terça-feira, o dólar à vista encerrou em queda de 0,39%, cotado a R$ 5,4883, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,4785 e encostado na máxima de R$ 5,5154. Já o euro comercial exibiu desvalorização de 0,51%, encerrando no patamar de R$ 6,1007. Em mais uma sessão, o real foi destaque, com o terceiro melhor desempenho entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

Valor Econômico

 

Ibovespa fecha em queda com blue chips à espera do Fed

O Ibovespa fechou em queda na terça-feira, abaixo dos 135 mil pontos, com os blue chips Vale, Itaú e Petrobras entre as maiores pressões negativas, enquanto a Azul voltou a disparar com expectativas relacionadas a negociações com credores

 

O pregão fechou com agentes financeiros na expectativa pela decisão de política monetária do banco central norte-americano na quarta-feira, com as apostas precificando um corte nos juros, mas sem consenso sobre a magnitude dele. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,25%, a 134.782,91 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 134.180,34 pontos na mínima e 135.118,07 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava 14,85 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

IGP-10 desacelera para 0,18% em setembro contra expectativa de aceleração, mostra FGV

Itens que mais contribuíram para o resultado do IPA foram o minério de ferro (-1,68% para -8,41%) e a soja (-0,26% para -0,99%)

 

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou de forma acentuada em setembro e registrou alta de 0,18%, após avançar 0,72% no mês anterior, em resultado bem abaixo do esperado por analistas, mostraram dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A expectativa de analistas em pesquisa da Reuters era de que o índice acelerasse para uma alta de 0,78% na base mensal. Em 12 meses, o IGP-10 passou a subir 4,25%. "O índice de preços ao produtor apresentou desaceleração significativa entre agosto e setembro. As principais commodities, como soja e minério de ferro, que têm maior peso no índice, registraram quedas nos preços", disse André Braz, economista da FGV IBRE. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,14% em setembro, depois de subir 0,84% no mês anterior. Os itens que mais contribuíram para o resultado do IPA foram o minério de ferro (-1,68% para -8,41%) e a soja (-0,26% para -0,99%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,02% no mês, depois de subir 0,33% em agosto. No IPC, houve decréscimo em seis das oito classes que compõem o índice: Transportes (1,52% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (1,88% para -0,10%), Despesas Diversas (1,34% para 0,66%), Habitação (0,31% para 0,23%), Comunicação (0,30% para -0,11%) e Vestuário (-0,18% para -0,23%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,79% em setembro, depois de uma alta de 0,59% em agosto. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

 

Governo sanciona com vetos desoneração da folha de pagamento

O presidente Lula sancionou - com vetos - a proposta que trata da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios com até 156 mil habitantes. A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial na segunda-feira (16/09), último dia do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal

 

Pelo texto, vale a desoneração até o fim deste ano. A partir do ano que vem, a reoneração será gradual. Para os setores da economia, na contribuição previdenciária, aumenta 5% a cada ano até chegar aos 20% em 2028, que é a reoneração integral. São setores como confecções, calçados, rodoviário de cargas e construção civil. Para os municípios, a alíquota previdenciária sai dos 8% este ano e aumenta gradualmente até chegar à alíquota cheia, 20% a partir de 2027. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal tinha concedido mais prazo para que governo e Congresso entrassem em acordo e aprovassem medidas para compensar a perda de arrecadação com a desoneração. Entre elas, a repatriação de ativos, a renegociação de dívidas com agências reguladoras - uma espécie de Desenrola - e o uso de recursos esquecidos em instituições financeiras, R$ 8,5 bilhões nesse caso, segundo o Banco Central. Esses recursos esquecidos, aliás, foi motivo de um dos vetos do presidente à proposta. O texto original estabelecia dois prazos para a reclamação dos recursos: 30 dias depois da publicação da lei e 31 de dezembro de 2027. Esse prazo mais longo foi vetado, segundo a justificativa, por conta do prazo conflitante. Logo após a sanção, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comentou: “a desoneração encerra um longo caminho de amadurecimento das discussões entre o governo e o Congresso”. Consenso que, segundo ele, representa uma solução favorável para os setores e para os municípios no equilíbrio das contas públicas.

Rádio Nacional 

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

0 visualização0 comentário

Kommentare


bottom of page