Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 685|16 de agosto de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Consumo interno fraco coloca mercado do boi gordo em banho-maria
Na praça de São Paulo, informa a Scot, os preços dos animais terminados seguem firmes desde a última valorização registrada na quinta-feira passada. No Paraná o boi vale R$238,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de sete dias
Dessa maneira, o boi gordo paulista está valendo R$ 230/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 207/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” (base SP) está apregoado em R$ 235/@, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescentou a Scot. Nas demais regiões monitoradas pela Scot (são 32 praças pecuárias, incluindo São Paulo), as cotações também ficaram praticamente estáveis ao longo desta semana, com leve altas pontuais em algumas praças. Enquanto o mercado interno tende a perder força nos próximos dias, as exportações brasileiras de carne bovina seguem em ritmo acelerado, sem sinais de enfraquecimento. Tal comportamento dos embarques, relatou a Scot, está ajudando a dar sustentação aos preços do boi gordo no mercado físico. Nos primeiros sete dias úteis de agosto, o Brasil exportou 71,4 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 10,2 mil toneladas, 26,6% superior à média diária embarcada em agosto/23. Segundo a Scot Consultoria, o mercado paulista de carne com osso enfrentou desafios adicionais com a chegada do clima frio, que desestimulou as compras, agravando a já fragilizada demanda devido à redução do poder de compra dos consumidores. “O resultado foi uma retração nas vendas no varejo e nas distribuições no atacado, com reposições de estoque praticamente paradas”, observa o engenheiro agrônomo Miguel Narbot, analista da Scot. “Este cenário sugere que o mercado deve permanecer lento ao longo da segunda quinzena de agosto, com expectativa de pouca recuperação nos preços”, prevê Narbot. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quarta-feira (14/8): São Paulo — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$237,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$237,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$212,50. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00 185,00. Escalas de abate de treze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias;
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto
SUÍNOS
Mercado de suínos terminou a quinta-feira (15) com valores sustentados
De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 159,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,61%, fechando em R$ 12,60/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (14), houve tímida queda apenas em São Paulo, na ordem de 0,12%, chegando a R$ 8,31/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 8,45/kg), Paraná (R$ 7,91/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,53/kg), e Santa Catarina (R$ 7,69/kg).
Cepea/Esalq
Suinocultura independente: trajetória de alta seguiu forte na quinta-feira (15)
Os preços no setor da suinocultura independente seguiram com altas na quinta-feira (15) nas principais praças que comercializam os animais nesta modalidade. Lideranças do setor pontuam a escassez de animais prontos para abate e a demanda aquecida, tanto no mercado interno quanto externo
Em São Paulo, o mercado apresentou alta, saindo de R$ 8,53/kg vivo para R$ 8,96/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). "O mercado está com uma oferta extremamente reduzida de animais vivos, o que está acontecendo basicamente em todo o território brasileiro. As exportações e o mercado interno estão extremamente positivos, provocando estes novos realinhamentos nos preços do suíno. Por enquanto, o mercado no varejo também vem alterando seus preços do animal abatido.", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, o preço subiu, passando de R$ 8,50/kg vivo para R$ 9,00/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 7,80/kg vivo para R$ 8,25/kg vivo. No Paraná, entre os dias 08/08/2024 a 14/08/2024, o indicador do preço do quilo do suíno vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 4,24%, fechando a semana em R$ 8,36/kg vivo.
Agrolink
Suínos/Cepea: Poder de compra frente ao milho cresce pelo 7º mês
Mesmo diante da recente valorização dos principais insumos utilizados na suinocultura (milho e farelo de soja), o poder de compra de produtores paulistas vem avançando nesta parcial de agosto frente a julho
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário favorável ao suinocultor está atrelado às fortes altas nos preços médios de comercialização do animal vivo no mercado independente. Trata-se do sétimo mês consecutivo de aumento no poder de compra frente ao milho e o segundo em relação ao farelo de soja. Ainda conforme pesquisadores do Cepea, além da melhora nas vendas da carne suína, verificado principalmente no início do mês, a oferta reduzida de animais em peso ideal para abate tem impulsionado os preços negociados.
Cepea
FRANGOS
Frango: quinta-feira (15) com mudanças nos preços
Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,50/kg, enquanto o preço da ave no atacado cedeu 0,76%, fechando, em média, R$ 6,50/kg
Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,38/kg, da mesma forma que no Paraná, custando R$ 4,57/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (14), a ave congelada teve aumento de 0,98%, alcançando R$ 7,21/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,54%, fechando em R$ 7,43/kg.
Cepea/Esalq
Agroindústrias de aves e suínos confirmam US$ 192,8 milhões em negócios durante o SIAVS
Com negociações no evento, setor projeta US$ 2,03 bilhão em exportações nos próximos 12 meses
Os exportadores da avicultura e da suinocultura do Brasil projetam embarques de US$ 2,03 bilhão em negócios para os próximos 12 meses após reuniões realizadas durante o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, realizado na semana passada, em São Paulo (SP). A ação que ocorreu durante o SIAVS, organizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) - que também é organizadora do SIAVS - em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), gerou 9,2 mil encontros de negócios - 2 mil deles, com novos clientes. São importadores de mais de 50 países que procuraram o espaço das agroindústrias durante o evento em São Paulo (SP). Apenas nos três dias do evento, foram US$ 192,8 milhões em negócios realizados de exportações de aves, suínos, ovos e genética avícola, em ação organizada realizada por meio dos projetos setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. Cerca de 60 agroindústrias do setor estiveram presentes nos três dias do SIAVS, com estandes próprios ou por meio do pavilhão das agroindústrias. “Os números reforçam a posição do SIAVS como ponto de encontro da indústria global de proteína animal. São dados que mostram o impacto positivo da ação realizada em São Paulo para a avicultura e a suinocultura do Brasil, que também contou com produtores de carne bovina, peixes, lácteos, insumos, equipamentos e diversas outras cadeias produtivas” ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
ABPA
EMPRESAS
Marfrig planeja iniciar abate de gado próprio ainda este ano
Empresa espera reduzir ainda mais a ociosidade de suas plantas no Brasil. A estimativa é de que o volume seja o suficiente para preencher até 30% dos abates da companhia
Após anunciar investimento de R$ 2 bilhões na aquisição de gado próprio no início deste ano, a Marfrig afirmou em teleconferência com analistas que iniciará o abate do rebanho confinado pela empresa já no quarto trimestre. A estimativa é de que o volume seja o suficiente para preencher até 30% dos abates da companhia, percentual acima dos 25% estimados inicialmente. “Já estamos com os confinamentos cheios e o momento de compra foi ideal. Pegamos o preço do gado e dos insumos realmente convidativos”, pontuou o presidente da Marfrig para a América do Sul, Rui Mendonça. O modelo é o mesmo adotado pela subsidiária da companhia nos EUA, a National Beef, e deve contribuir para aumentar as margens da operação na América do Sul. “Nós acreditamos em maiores margens, evitando ociosidade, mas também pela qualidade da carne e com a habilitação da Europa que traz um diferencial. Então estamos enxergando com bastante sucesso essa estratégia o início dos abates ainda este ano”, completou Mendonça. Com mais de um quarto de seus abates realizados com gado próprio, a Marfrig espera reduzir ainda mais a ociosidade de suas plantas no Brasil. Desde início deste ano, a companhia elevou em 20% a sua capacidade de abate via investimento na modernização de suas unidades fabris. Até o início de 2025, a previsão é de um crescimento adicional de 30% às 200 mil toneladas processadas no segundo trimestre deste ano. Ainda de acordo com o presidente da companhia na América do Sul, o investimento em gado próprio mantido em confinamento também contribui para o plano da Marfrig de alcançar maior valor agregado também no segmento de carne in natura, com produtos segmentados e de marca. “O objetivo é justamente aproximar o resultado da carne in natura dos níveis observados nos industrializados”, afirmou o executivo.
Globo Rural
BRF anuncia programa de recompra de até 17 milhões de ações
O objetivo é maximizar a geração de valor, informou a empresa. A BRF ressaltou que a recompra de ações não altera a composição acionária da companhia, tampouco sua saúde financeira
A companhia de alimentos BRF anunciou na noite da quarta-feira (14/8) que seu conselho de administração aprovou a recompra de até 17 milhões de ações, conforme comunicado. O objetivo é maximizar a geração de valor. Atualmente, a empresa conta com 804,2 milhões de ações ordinárias em circulação no mercado. A quantidade de ações ordinárias em tesouraria chega a 27,38 milhões. A BRF ressaltou que a recompra de ações não altera a composição acionária da companhia, tampouco sua saúde financeira. O prazo para aquisição vai até 7 de outubro deste ano. "As aquisições realizadas no âmbito do programa de recompra serão suportadas pela reserva de capital da companhia, conforme apurada nas demonstrações financeiras relativas ao trimestre findo em 3 de junho de 2024, cujo valor corresponde a R$ 2.763.362.601,00", disse a empresa no comunicado.
Valor Econômico
GOVERNO
BNDES registra alta de 7% na demanda por crédito rural nesta safra
Já são mais de 40 mil pedidos protocolados. De 1 de julho a 12 de agosto, o BNDES recebeu pedidos de financiamento no valor de R$ 11 bilhões
A demanda por crédito rural junto ao BNDES está mais aquecida nesta safra 2024/25. De 1 de julho a 12 de agosto, o banco de fomento recebeu pedidos de financiamento no valor de R$ 11 bilhões no âmbito do Plano Safra, um aumento de 7% em relação ao mesmo período da temporada passada. Já são mais de 40 mil pedidos protocolados. Do total, foram demandados R$ 10,3 bilhões em operações com recursos equalizados dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF), com destaque para o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Somente Pronaf e Pronamp responderam juntos por 46% de todo o crédito solicitado junto ao banco no período. A demanda por recursos do Pronaf via BNDES alcançou R$ 2,6 bilhões no período, correspondentes a 26,3 mil operações, sendo que 65% são para investimentos em instalações e máquinas, e o restante para custeio. Já a demanda por recursos Pronamp, que é voltado ao médio produtor rural, teve uma demanda de R$ 2,5 bilhões, um crescimento de 59%, envolvendo mais de 9,6 mil operações. Para a agricultura empresarial, as principais linhas demandadas foram para o PCA, com R$ 883 milhões, e para o Moderfrota, com R$ 824 milhões. Os demais R$ 701,3 milhões de pedidos recebidos pelo banco de fomento foram para a linha BNDES Crédito Rural, que opera com recursos próprios. “Nossa expectativa é ampliar os financiamentos ao longo do plano, seguindo a orientação do presidente Lula para o BNDES manter o forte apoio para desenvolvimento tanto à agricultura familiar quanto para o agro empresarial. No primeiro semestre deste ano já aumentamos em 204% as aprovações de crédito para a agropecuária, em relação a 2022, de R$ 4,7 bilhões para 14,2 bilhões”, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, em nota. O banco de fomento está disponibilizando neste Plano Safra um volume recorde de recursos, de R$ 66,5 bilhões, sendo R$ 33,5 bilhões em recursos equalizáveis. Os demais R$ 33 bilhões não têm equalização e serão ofertados por meio da linha BNDES Crédito Rural. Das linhas equalizáveis, a oferta de recursos para agricultura empresarial aumentou 26% em relação ao último Plano Safra e chegará a R$ 18,7 bilhões, enquanto a oferta de recursos equalizáveis para a agricultura familiar aumentou 28%, para R$ 14,8 bilhões. No caso da agricultura familiar, R$ 726 milhões estarão disponíveis exclusivamente para os produtores das regiões Norte e Nordeste, 131% a mais do que no Plano Safra 2023/24. Há mais de 80 instituições financeiras cadastradas para intermediar as operações de crédito rural com o BNDES. Os pedidos apresentados até o último dia 12 foram enviados através de 28 agentes financeiros. A maior parte se deu através de bancos cooperativos e cooperativas de crédito, com R$ 6,2 bilhões em créditos protocolados, ou mais 56% da demanda por crédito do período, envolvendo 34,8 mil operações, o que representa mais de 87% do total. “Nossa atuação garante que os recursos do banco cheguem muito além das capitais e grandes centros urbanos, permitindo uma interiorização do crédito pelo BNDES”, disse Mercadante.
Globo Rural
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Renda média dos trabalhadores do Paraná cresce 6,7% em um ano
De acordo com os dados mais recentes da PNAD Contínua divulgados pelo IBGE, o ganho mensal médio das pessoas empregadas no Estado passou de R$ 3.239 no 2º trimestre de 2023 para R$ 3.457 no 2º trimestre de 2024. Com isso, os trabalhadores do Paraná passaram a ter o 7ª maior rendimento médio do Brasil
A renda média dos trabalhadores no Paraná aumentou 6,7% em um ano – entre o 2º trimestre de 2023 e o 2º trimestre de 2024. O percentual representa a variação dos ganhos mensais das pessoas com 14 anos ou mais ocupadas no Estado, cujos dados mais recentes integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro avanço ocorreu na equidade de gênero, com as mulheres diminuindo a diferença de remuneração para os homens no Estado. No intervalo entre os dois trimestres analisados, que compreendem o período entre abril e junho dos dois anos mais recentes, o rendimento médio dos trabalhadores passou de R$ 3.239 para R$ 3.457 ao mês no Paraná. Essa melhoria representou o 7º maior aumento proporcional entre os 26 estados e o Distrito Federal para o período, em que apenas 10 unidades da Federação registraram ampliação no rendimento médio das pessoas empregadas. Em nível nacional, o rendimento médio dos trabalhadores brasileiros cresceu cerca de 5,8% no intervalo de um ano, subindo de R$ 3.037 no 2º trimestre de 2023 para R$ 3.214 no mesmo período deste ano. O 2º trimestre de 2024 também marca o 6º trimestre seguido de aumento na remuneração média das pessoas que trabalham no Paraná. O desempenho fez com que o Estado ultrapassasse o Mato Grosso do Sul na remuneração média dos trabalhadores nos 12 últimos meses analisados. Com isso, o Estado tem agora os empregados com o 7º maior rendimento médio mensal do Brasil. Enquanto o rendimento médio das mulheres ocupadas cresceu quase 9%, passou de R$ 2.667 para R$ 2.906, a remuneração dos homens variou 5,6%, subindo de R$ 3.659 para R$ 3.865. Com isso, a diferença nos ganhos por gênero caiu de R$ 992 para R$ 959 ao mês. A PNAD Contínua também apresenta dados de rendimento dos trabalhadores segmentados conforme a ocupação para diferentes setores econômicos no Paraná. Com uma renda mensal média de R$ 4.837, os empregados da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais aparecem no topo da lista. Depois, estão os trabalhadores das áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativos, com ganho médio de R$ 4.318 ao mês. A lista inclui ainda os trabalhadores relacionados às atividades de transporte, armazenagem e correios, com renda média de R$ 3.722; os ligados ao comércio e reparação de veículos (R$ 3.100); indústria de transformação (R$ 3.042); construção civil (R$ 2.812); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 2.731); e alojamento e alimentação (R$ 2.506). No caso do Paraná, a massa de rendimento de todos os trabalhadores totalizou R$ 20,543 bilhões no 2º trimestre de 2024, contra R$ 18,779 bilhões no mesmo período do ano passado, um aumento de 9,39% em um ano. A variação deste indicador acima do referente ao rendimento pode ser explicada pelo crescimento no número geral de postos de trabalho no Estado, com a consequente redução na taxa de desocupação estadual.
Agência Estadual de Notícias
Copel confirma demissão voluntária de 1.437 funcionários desde junho
A Copel informou na quarta-feira (14) que concluiu seu programa de demissão voluntária, com a adesão efetivada de 1.437 funcionários, conforme comunicado ao mercado
Segundo a companhia paranaense de energia, 180 funcionários deixaram a empresa até 30 de junho, 1.078 foram desligados nesta quarta-feira e outros 179 —com funções consideradas "de maior criticidade"— deixarão a empresa entre dezembro deste ano e início de 2025.
"O reconhecimento contábil referente às indenizações já foi provisionado em 2023 e nos próximos dias ocorrerá apenas o efeito caixa dos respectivos pagamentos", afirmou a Copel no comunicado.
Reuters
Paraná tem menor índice de desemprego em 10 anos
Segundo IBGE, Estado registrou um índice de desocupação de 4,4% no 2º trimestre de 2024, o menor para o período desde 2014. Também contabilizou o maior número absoluto de pessoas ocupadas, com 6 milhões de trabalhadores, e de carteiras assinadas no setor privado, com 2,74 milhões de registros.
O Paraná alcançou no segundo trimestre de 2024 a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, na comparação com o mesmo período dos anos anteriores. O índice ficou em 4,4%, o menor desde o segundo trimestre de 2014, quando a taxa de desocupação foi de 4,3%. No período, o Estado também atingiu os maiores números absolutos de pessoas ocupadas e de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (15). Além de ser a menor taxa em 10 anos para o período, o índice de desocupação paranaense de 4,4% entre abril e junho de 2024 também ficou abaixo da média nacional. De acordo com a pesquisa, o Brasil registrou 6,9% de trabalhadores desocupados nos mesmos meses. O índice paranaense também é o sexto mais baixo do Brasil, atrás de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,3%), Mato Grosso (3,3%), Mato Grosso do Sul (3,8%) e Tocantins (4,3%). Com taxas maiores de desempregados estão, por exemplo, Espírito Santo (4,5%), Goiás (5,2%), Minas Gerais (5,3%), São Paulo (6,4%), Rio de Janeiro (9,6%) e Bahia (11,1%). A pesquisa também aponta que o Paraná atingiu o maior número de trabalhadores ocupados na história. Das 6,28 milhões pessoas que compõe a força de trabalho, ou seja, que estão empregadas ou buscando emprego, 6 milhões estavam ocupadas no segundo trimestre de 2024. Segundo a amostra do IBGE, são cerca de 5 mil trabalhadores ocupados a mais do que havia sido registrado no primeiro trimestre do ano. Considerando apenas os empregados no setor privado, os dados mostram ainda que o Paraná chegou ao maior número de trabalhadores contratados por empresas e a maior marca de empregados com carteira assinada pelo setor. De acordo com a PNAD, são 3,36 milhões de pessoas contratadas por empresas privadas, sendo 2,74 milhões delas registradas com carteira assinada. Com isso, o Estado tem a segunda maior proporção de empregados do setor privado registrados, com 81,6%. Em comparação com os outros estados, o Paraná tem o segundo maior percentual, atrás apenas de Santa Catarina (87%). Na sequência, com uma proporção menor do que o Paraná, estão São Paulo (80,5%), Rio Grande do Sul (80,3%) e Mato Grosso do Sul (80,3%). No Brasil todo, a média é de 73,6% de trabalhadores do setor privado registrados.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar sobe pelo 2º dia sob influência externa e se reaproxima de R$5,50
Após os recuos mais recentes, o dólar subiu pela segunda sessão consecutiva na quinta-feira no Brasil, se reaproximando dos 5,50 reais, com as cotações acompanhando a alta da moeda norte-americana ante a maior parte das demais divisas no exterior após a divulgação de dados positivos sobre a economia norte-americana
O dólar à vista fechou em alta de 0,28%, cotado a 5,4842 reais. Em agosto, porém, a moeda norte-americana ainda acumula baixa de 3,03%. Às 17h04, Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,28%, a 5,4945 reais na venda. A divisa dos EUA oscilou em margens estreitas nesta quinta-feira, ora em alta, ora em baixa, sem que surgissem notícias que pudessem justificar um movimento mais firme em relação ao real. “Podemos dizer que é mais do mesmo em relação às pautas que têm feito preço nas últimas semanas e meses. Mas o mercado (está) reagindo ‘em cima do lance’ a cada novo indicador”, avaliou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. No início da sessão, os dados de maior destaque vieram dos EUA. O Departamento do Comércio informou que as vendas no varejo norte-americano aumentaram 1,0% em julho, após a queda revisada para baixo de 0,2% em junho. O resultado foi bem melhor que o esperado pelo mercado. Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo, que são em sua maioria mercadorias e não são ajustadas pela inflação, avançariam 0,3%. Já o Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego estaduais caíram em 7.000, para 227.000, com ajuste sazonal, na semana encerrada em 10 de agosto. Economistas previam 235.000 pedidos para o período. Os números do varejo e do mercado de trabalho sugeriram que a economia dos EUA segue forte, o que deu força aos rendimentos dos Treasuries e ao dólar ante boa parte das demais divisas. Após a divulgação dos dados o dólar se aproximou dos 5,49 reais no Brasil.
Reuters
Ibovespa fecha em alta pelo 8º pregão seguido, flertando com máximas históricas
O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira pelo oitavo pregão seguido, renovando máxima histórica intradia, endossado pelo ambiente favorável a risco, conforme se consolidam as apostas de que o Federal Reserve começará a cortar juros em setembro, bem como a percepção de pouso suave da economia norte-americana
Uma nova bateria de balanços e notícias corporativas no Brasil também repercutiu na bolsa paulista, com IRB(Re) disparando diante de resultado acima das expectativas no segundo trimestre, enquanto Petz foi destaque na ponta negativa após lucro abaixo do esperado por analistas. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,59%, a 134.101,42 pontos, segundo dados preliminares, perto da máxima histórica de fechamento apurada em 27 de dezembro do ano passado, de 134.193,72 pontos. No melhor momento do dia, o Ibovespa chegou a 134.574,50 pontos -- recorde intradia, superando a marca anterior, de 134.391,67 pontos, em 28 de dezembro de 2023. Na mínima, marcou 133.318,76 pontos. O volume financeiro somava 25,48 bilhões de reais antes dos ajustes finais da sessão, que antecede o vencimento de opções sobre ações na B3 na sexta-feira.
Reuters
Número de desempregados há mais de 2 anos cai 17,3% no 2º trimestre para menor patamar desde 2015
Taxa de desemprego recua em 25 unidades da federação, tendo em vista que a maior taxa ficou com Pernambuco (11,5%) e a menor, com Rondônia (3,3%)
Vinte e cinco das 27 unidades da federação tiveram queda na taxa de desemprego no segundo trimestre de 2024, em comparação com os três primeiros meses do ano, mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgados na quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o número de pessoas desempregadas há mais de dois anos no país caiu 17,3% no segundo trimestre de 2024, em relação a igual período de 2023, e atingiu o menor patamar para o período desde 2015. E todas as faixas de tempo de busca por trabalho apresentaram taxas de queda acima de 10% em igual base de comparação. A taxa de desemprego nacional no segundo trimestre foi de 6,9%, ante 7,9% do trimestre antecedente, como já divulgado pelo IBGE. O contingente de pessoas em busca de trabalho há mais de dois anos recuou de 2,040 milhões no segundo trimestre de 2023 para 1,688 milhão no segundo trimestre de 2024, o que representa uma queda de 352 mil pessoas. O número é o menor desde o primeiro trimestre desde 2015, quando era de 1,443 milhão. O IBGE classifica como desempregado quem não está trabalhando e busca trabalho, ou seja, toma alguma providência para encontrar uma ocupação. No caso daqueles que procuram emprego há mais de dois anos, é usado o conceito de desemprego de longo prazo. Quanto mais longa é a busca por emprego, mais difícil é a reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho. A pesquisa indica ainda que a parcela de quem procura trabalho há mais de dois anos, em relação ao total dos desempregados, era de 22,4% no primeiro trimestre de 2024. Apesar da queda de 17,3% dos desempregados há mais de dois anos no segundo trimestre de 2024, frente a igual período de 2023, o contingente de 1,688 milhão de trabalhadores ainda está 11,1% acima daquele observado o segundo trimestre de 2012, primeiro ano da série histórica da PNAD Contínua, que era de 1,520 milhão de pessoas. Hoje, o instituto detalha também o resultado por unidades da federação. As duas unidades com alta no desemprego na passagem entre o primeiro e o segundo trimestre foram Distrito Federal (de 9,5% para 9,7%) e Rio Grande do Sul (de 5,8% para 5,9%). O IBGE trabalha com o conceito de estabilidade estatística, que é quando é variação na taxa fica dentro da margem de erro da pesquisa. Por essa leitura, houve queda do desemprego na passagem entre o primeiro e o segundo trimestre em 15 das 27 unidades da federação e estabilidade nas outras 12 unidades. No segundo trimestre de 2024, a maior taxa de desemprego no país foi registrada em Pernambuco (11,5%) e a menor, em Rondônia (3,3%). No Estado de São Paulo, o desemprego ficou em 6,4% no segundo trimestre, frente a 7,4% nos três primeiros meses de 2024. No Rio de Janeiro, o desemprego caiu de 10,3% no primeiro trimestre para 9,6% os três meses seguintes. A taxa de desemprego por sexo foi de 5,6% para os homens e 8,6% para as mulheres no segundo trimestre. Já a taxa de desocupação por cor ou raça se manteve abaixo da média nacional para os brancos (5,5%) e acima para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).
Valor Econômico
Exportações do agro em julho atingem valor recorde de US$ 15 bilhões
O faturamento cresceu 8,8% se comparado com o mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a julho, as exportações do agro renderam ao Brasil US$ 97,80 bilhões, valor recorde
No mês de julho, as exportações de produtos agro renderam ao Brasil US$ 15,44 bilhões. Esse montante representa um recorde para o mês, e é o maior valor exportado no ano até agora, segundo informou o Ministério da Agricultura. O faturamento cresceu 8,8% se comparado com o mesmo período do ano passado. Os principais setores que contribuíram para esse resultado expressivo foram o complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais e café. Juntos, eles representaram 82,5% das exportações do agronegócio em julho. A Pasta destacou o resultado das exportações de carne bovina em julho, com receita de US$ 1,14 bilhão, aumento de 34% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O volume exportado também foi recorde, com 265,7 mil toneladas, refletindo um crescimento de 43,9% em comparação a julho de 2023. A China se destacou como o principal destino da carne bovina brasileira, respondendo por mais da metade do volume exportado, seguida pelos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Filipinas. “A estratégia de abrir cada vez mais mercados e fortalecer as relações diplomáticas tem permitido que produtos como soja, açúcar e carnes atinjam números históricos”, disse, em nota, Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. No acumulado de janeiro a julho, as exportações renderam ao Brasil US$ 97,80 bilhões, valor recorde e 1% acima do resultado visto em mesmo período do ano passado. Considerando os últimos 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 167,41 bilhões, um crescimento de 3,2% em comparação aos US$ 162,24 bilhões registrados nos 12 meses anteriores. Atualmente, o agronegócio responde por 49,3% do valor total das exportações entre janeiro e julho de 2024. As importações de produtos agropecuários pelo Brasil cresceram 25,4% e alcançando US$ 1,74 bilhão. Além das importações de produtos agropecuários, houve aumento nas importações de insumos para o agronegócio. Os fertilizantes, por exemplo, cresceram 22,5%, e de nutrição animal, que registrou um aumento de 12,4%.
Globo Rural
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