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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 680 DE 09 DE AGOSTO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 680 | 09 de agosto de 2024

 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi “comum”, “boi-China”, vaca gorda e novilha são reajustados em São Paulo

Categorias destinadas ao abate registram avanço diário de R$ 2 a R$ 3/@ na quinta-feira, 8 de agosto, conforme apuração da Scot Consultoria. No Paraná está a R$ 237/@

 

Na quinta-feira (8/8), todas as categorias de animais destinados ao abate registraram valorização no mercado de São Paulo, de acordo com apuração da Scot Consultoria. “A demanda está boa e as ofertas (de boiadas gordas) menos intensas”, relata o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. Segundo a Scot, em consequência da redução da disponibilidade de animais terminados, os frigoríficos estão ajustando as escalas de abate conforme os contratos estabelecidos, organizando as compras da matéria-prima (boiadas) de acordo com a demanda. Com isso, o boi gordo paulista “comum” (destinado ao mercado doméstico) subiu R$ 3/@ e agora está apregoado em R$ 230/@. A vaca gorda, por sua vez, sofreu reajuste diário de R$ 2/@, para R$ 207/@, enquanto a novilha gorda teve acréscimo de R$ 3/@, chegando em R$ 220/@. O “boi-China” também avançou R$ 3/@, para R$ 235/@ (base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal gordo “comum”, acrescenta a Scot. “A demanda externa segue como grande vetor da firmeza às cotações da arroba”, destaca Fabbri. Em julho/24, o Brasil exportou o maior volume de carne bovina in natura da história – foram 237,0 mil toneladas, quase 25 mil toneladas a mais que o último recorde mensal, de maio/24. Segundo o analista, os preços da proteína exportada estão dentro do seu “novo normal”, em torno de US$ 4,4-4,5 mil/tonelada. “Trata-se de um patamar de preço que segue praticamente estável há um ano, mas a recente depreciação do real sobre o dólar contribui para uma melhora na receita da indústria exportadora”, observa Fabbri. Tal conjuntura de preços, aliado a um bom volume embarcado, faz que a indústria aceite preços mais altos para o boi, acrescenta ele. No mercado doméstico, a demanda pela carne também melhorou, diz Fabbri. “E pode avançar ainda mais”, antecipa o analista. “O ‘Dia dos Pais’, comemorado neste próximo fim de semana, poderá reduzir os estoques de carne bovina no varejo”, acredita o analista, que aposta: “A expectativa é de preços firmes para a arroba do boi gordo em curto prazo”. “Boi China” (a prazo, valor bruto) – em 8/8. (Fonte: Scot Consultoria). São Paulo – R$ 235/@. Minas Gerais (exceto região Sul) – R$ 225/@. Mato Grosso – R$ 215/@. Mato Grosso do Sul – R$ 232/@. Goiás/ Goiânia – R$ 225/@. Pará/Paragominas – R$ 216/@. Pará/Marabá e Redenção – R$ 215/@. Rondônia – R$ 190/@. Espírito Santo – R$ 220/@. Tocantins/Sul – R$ 214/@. Paraná – R$ 237/@.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Onda de frio pode derrubar preço do boi gordo

Condição climática extrema pode levar a um aumento nas vendas de gado pelos pecuaristas. Até o momento, o mercado de animais para abate segue firme na maior parte do país

 

O Brasil está prestes a enfrentar a onda de frio mais forte de 2024, especialmente no Centro-Sul. Atentos a isso, os frigoríficos acreditam que a condição climática extrema pode levar a um aumento nas vendas de gado pelos pecuaristas, com impacto direto sobre os preços da arroba. "Um fator que, neste momento, diminui a necessidade de aumento de preços [do boi] por parte da indústria é a possibilidade de queda brusca de temperatura nos próximos dias, o que pode fazer com que pecuaristas busquem vender mais rapidamente os animais prontos", disseram em nota pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Previsões climáticas indicam que há chance de geadas amplas e possíveis episódios isolados de neve e chuva congelada nas áreas de maior altitude da região Sul. Além disso, diversas cidades do Sul terão temperaturas negativas por mais de um dia. Até o momento, o mercado de animais para abate segue firme na maior parte do país. Em geral, frigoríficos consultados pelo Cepea que buscam completar escalas e/ou atuam prioritariamente com negociações à vista têm encontrado certa dificuldade para novas aquisições, sobretudo nos valores menores do intervalo vigente. Segundo pesquisadores do Cepea, no mercado paulista, observa-se um recuo maior da indústria em comparação às demais regiões, na tentativa de evitar novos ajustes do preço da arroba. "As compras efetuadas antecipadamente, seja por meio de contratos ou mesmo no spot na semana anterior, têm facilitado esse posicionamento", informou o instituto. Levantamento do Cepea mostra que, no acumulado de julho, o indicador do boi gordo Cepea/B3 avançou 3,26%, encerrando o mês a R$ 232,50 por arroba. Em julho, a carne bovina no atacado - mensurada pela carcaça casada de boi - se valorizou 0,7%, para R$ 15,99 por quilo, puxada pelo ajuste de 1,44% nas cotações do traseiro. A renda do brasileiro tem crescido e, com isso, também avançam as perspectivas de aumento do consumo de carne bovina. Segundo estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), neste ano, o consumo da proteína no Brasil pode superar em 4% o do ano passado, puxado pelo aumento da renda real e pela elevação da oferta doméstica. "Esse aumento considerável se dá mesmo com as exportações batendo recordes. De acordo com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), no primeiro semestre, foram enviadas 1,14 milhão de toneladas de carne bovina in natura ao exterior, 29% a mais que no mesmo período do ano passado. Em julho, os embarques seguiram recordes", ressaltou o Cepea.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Suínos: preços estáveis na quinta-feira (8)

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 153,00, enquanto a carcaça especial teve elevação de 0,83%, fechando em R$ 12,10/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (7), houve tímida alta apenas em São Paulo, na ordem de 0,12%, chegando a R$ 8,03/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,97/kg), Paraná (R$ 7,71/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,20/kg), e Santa Catarina (R$ 7,53/kg). O mercado da suinocultura independente segue aquecido. Nesta quinta-feira (8) as principais bolsas de suínos que comercializam os animais nesta modalidade mostraram alta nos preços, o que tem sido recorrente. Há um consenso entre lideranças do setor de que existe uma oferta mais enxuta de animais enquanto a demanda está aquecida. 

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: preços seguem em alta

Em São Paulo, o mercado apresentou alta, saindo de R$ 8,27/kg vivo para R$ 8,53/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

 

No mercado mineiro, após três semanas com preço estável em R$ 8,00/kg vivo, houve alta, chegando a R$ 8,50/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 7,58/kg vivo para R$ 7,80/kg vivo.

Agrolink

 

Preço do suíno vivo aumenta com as vendas mais aquecidas

Compradores mostram resistência em aceitar os repasses dos aumentos do animal aos cortes. Mercado brasileiro de suínos voltou a se aquecer neste início de agosto

 

Após uma leve desaceleração nas negociações de suíno vivo na última semana de julho, o mercado brasileiro voltou a se aquecer neste início de agosto. Com isso, os preços reagiram nas regiões produtoras acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Ontem, o indicador Cepea/Esalq para o suíno vivo registrou, em Santa Catarina, o preço médio de R$ 7,53 por quilo, alta de 1,48% desde o início do mês. No Paraná, a cotação alcançou R$ 7,71 o quilo, com aumento de 1,05% no acumulado de agosto. Para a carne, agentes consultados pelo Cepea relatam melhora nas vendas, mas certa resistência por parte de compradores em aceitar os repasses dos aumentos do animal vivo aos cortes. Ontem, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça suína especial estava cotada a R$ 11,79 o quilo, alta de 0,94% desde o início de agosto. Quanto às exportações brasileiras de carne suína (produtos in natura e processados), dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, em julho, foram embarcados 137,1 mil toneladas, um recorde da série histórica iniciada em 1997. O volume foi 29,4% acima do registrado em junho e 31,5% maior que o enviado em julho do ano passado.

Globo Rural

 

Brasil bate recorde em exportação de carne suína

Filipinas se tornou o maior comprador do produto brasileiro. Pela primeira vez, as exportações brasileiras superaram US$ 300 milhões em receitas em um único mês

 

O Brasil embarcou, em julho, 31% mais carne suína em relação ao mesmo mês do ano passado. O volume exportado foi de 138,3 mil toneladas. O faturamento com as vendas também foi recorde e, pela primeira vez, superou a marca de US$ 300 milhões, alta de 34% em comparação a julho de 2023. Além disso, outro ineditismo no balanço da carne suína brasileira está na lista de compradores. Pela primeira vez, as Filipinas lideraram as compras do produto, com um salto de 137%, e a importação de 27 mil toneladas no mês.

Globo Rural

 

Paraná estuda legislação de biosseguridade específica sobre criação de porco moura

O porco moura é criado ao ar livre, sem confinamento, em pastagens e florestas nativas. Pequenos rebanhos desses animais já foram identificados em pelo menos 21 municípios paranaenses. Com peso adulto de até 300 quilos, o moura é uma das maiores raças em tamanho no Brasil.

 

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) deve divulgar em breve uma portaria de biosseguridade básica para a criação do porco moura, ou também porco crioulo ou caipira. A raça, originária da Espanha, se adaptou ao Sul do Brasil e é reconhecida por sua importância cultural e gastronômica, além do apelo comercial. O porco moura é criado ao ar livre, sem confinamento, em pastagens e florestas nativas. Pequenos rebanhos desses animais já foram identificados em pelo menos 21 municípios paranaenses. Com peso adulto de até 300 quilos, o moura é uma das maiores raças em tamanho no Brasil. O diretor do Departamento de Saúde Animal (DESA), da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, afirmou em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná nesta semana que a raça tem potencial para se desenvolver muito mais no Estado. “O desafio é estabelecer medidas de biosseguridade para evitar a entrada e propagação de doenças nas propriedades, pois o sistema de criação ao ar livre requer medidas específicas”, orientou. Essa portaria será a primeira do Brasil sobre o assunto e foi redigida pela Adapar em conjunto com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). “Ela estabelece exigências básicas de biosseguridade para a suinocultura não tecnificada e de subsistência”, informou o chefe de Divisão de Sanidade dos Suínos da Adapar, João Humberto Teotônio de Castro. A portaria de biosseguridade básica para a criação do porco moura estabelecerá níveis adaptados ao número de animais, permitindo uma melhor adequação das exigências para cada tipo de produtor. A Adapar também está estudando e categorizando as criações de suínos em níveis de exigências sanitárias, conforme a quantidade e a forma de produção. Áreas sem regulamentação normativa estão sujeitas a instabilidades passageiras.

Agência Estadual de Notícias

 

FRANGOS

 

Altas para o mercado do frango em São Paulo. Estabilidade no PR e SC

A quinta-feira (8) foi de alta para o mercado do frango no Estado de São Paulo. De acordo com análise do Cepea, os preços médios da carne de frango apresentaram movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea em julho

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo teve elevação de 1,89%, custando, em média, R$ 5,40/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,47%, fechando em R$ 6,45/kg, em média, R$ 6,20/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,38/kg, da mesma forma que no Paraná, custando R$ 4,56/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (7), a ave congelada teve aumento de 0,28%, chegando a R$ 7,11/kg, e o frango resfriado subiu 0,27%, fechando em R$ 7,34/kg.

Cepea/Esalq

 

EMPRESAS

 

Plantas da Marfrig compradas pela Minerva terão geração de valor maior com dólar alto

A aquisição de 16 unidades na América do Sul foi anunciada em agosto do ano passado, e segue em análise pelos órgãos antitruste. Minerva aumenta sua capacidade de embarque, em momento em que o câmbio torna a carne brasileira mais competitiva no mercado global

 

Um fator que tem passado quase despercebido aos olhos do mercado é que a alta do dólar amplia a geração de valor dos ativos da Marfrig que serão comprados pela Minerva, disse o CEO da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, em teleconferência com analistas na quinta-feira (8/8). Isso porque, com mais unidades em operação, a Minerva - que já a maior exportadora de carne bovina da América do Sul - aumenta sua capacidade de embarque, em momento em que o câmbio torna a proteína mais competitiva no mercado internacional. "A gente achou que teria capacidade grande de extrair valor nessa aquisição. Agora, com o dólar mais alto e o perfil exportador que a gente tem, não dá para estimar, mas se olharmos os vetores de geração de valor estão bem melhores do que quando fechamos o negócio", afirmou Queiroz. A aquisição de 16 unidades da Marfrig pela Minerva na América do Sul foi anunciada em agosto do ano passado, e segue em análise pelos órgãos antitruste. O prazo de resposta do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para os ativos no Brasil se encerra no fim do ano. "A Minerva segue trabalhando no processo junto aos órgãos concorrenciais. Continuamos otimistas quanto à aprovação", disse Queiroz. O CFO da companhia, Edison Ticle, destacou que o balanço do segundo trimestre ainda não capturou totalmente o impacto da valorização do dólar sobre a rentabilidade das exportações da América do Sul. "O câmbio se depreciou mais no final do [segundo] trimestre. Nossa expectativa é que a rentabilidade na ponta está muito melhor quando falamos em exportações", acrescentou sobre a perspectiva para o terceiro trimestre. Ticle lembrou ainda que os dois últimos trimestres do ano costumam ser os melhores para o setor. Diferentemente de algumas avaliações do mercado, que já enxergam sinais de retenção de fêmeas no Brasil, o CEO da Minerva acredita que ainda não há uma redução significativa nos abates. "Enxergamos que o ciclo [de alta oferta] do Brasil se estende", afirmou Queiroz, fator que contribui para as margens dos frigoríficos. Em contrapartida, a percepção é de que ainda há abate de fêmeas nos EUA, o que vai refletir na produção de bezerros do país, e que também mantém aquecida a demanda americana por carne da América do Sul. O CEO acrescenta que a China tende a mostrar uma "força bastante relevante" na demanda. Na Argentina, onde a Minerva tem unidades produtivas, a mudança de impostos de importação foi considerada uma boa notícia. "O ambiente da Argentina está gradualmente melhorando, vemos com bons olhos", comentou.

Valor Econômico

 

Minerva vai descontinuar negócio de exportação de gado vivo

Segundo a companhia, a operação está cada vez menos relevante para o balanço total. Vendas de gado vivo devem ser interrompidas até o fim do ano

 

A Minerva Foods iniciou processos internos para interromper os negócios de exportação de gado vivo. "Provavelmente, até o fim do ano a gente descontinue essa atividade", disse o CFO da companhia, Edison Ticle, em teleconferência com analistas. Segundo o executivo, esta operação está cada vez menos relevante para o balanço total da empresa, e fica dentro da categoria 'outros', ao lado de demais negócios que juntos representam de 2% a 3% da receita em base trimestral. Além disso, quando a companhia conseguir a conclusão da compra de 16 plantas da Marfrig na América do Sul, que está em análise por órgãos antitruste, a expectativa é que a venda externa de gado vivo fique ainda menos importante para a Minerva. "É um negócio que tem uma volatilidade grande e, para nossa estratégia, não faz mais sentido do ponto de vista de risco/retorno, manter essa operação", acrescentou Ticle. Na composição da receita bruta do segundo trimestre de 2024, a categoria 'outros' ficou em R$ 253,1 milhões e foi a única que registrou queda, de 33,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, conforme balanço financeiro divulgado ontem (7/8). De acordo com o CFO, a queda foi motivada, basicamente, pela redução na exportação de gado vivo, diante da ideia de descontinuar essa operação. A categoria 'outros' da receita bruta ainda inclui os negócios de trading de proteínas, trading de energia e revenda de produtos para terceiros.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Produção industrial paranaense cresce mais que a média nacional em junho

Indicador teve alta de 7,4% frente a junho de 2023 e é o segundo maior entre os estados mais industrializados do país. O estado também ficou acima da média nacional, que registrou alta de 3,2% na mesma comparação

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (8/8) os dados da produção industrial regional. O Paraná teve crescimento de 7,4% frente a junho do ano passado, o segundo melhor resultado entre os estados mais industrializados do país, compostos por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O estado também ficou acima da média nacional, que registrou alta de 3,2% na mesma comparação. No primeiro semestre de 2024, a produção industrial paranaense também tem crescimento de 1,3%. Nos últimos 12 meses, a indústria paranaense acumula alta 3,5%, enquanto a brasileira evoluiu 1,5%. O estado obteve o melhor resultado do Sul do país, já que Santa Catarina cresceu 3,4% e Rio Grande do Sul recuou em 2,3%. O Paraná teve a segunda maior alta no período no país, considerado os estados mais industrializados. São Paulo teve aumento de 1,5%, Minas Gerais 1,3% e Rio de Janeiro, 6%. Em relação a maio, a produção estadual ficou positiva em 3,5%. O resultado acompanhou a tendência da produção nacional, que também crescer 4,1%. Os bons resultados de junho, comparados com o mesmo mês do ano passado, se devem ao crescimento do setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com 40% de alta. Na sequência, aparecem petróleo e derivados (16%), automotivo (15%), madeira (14,4%) e móveis (14,2%). Nos primeiros seis meses, quem puxou o crescimento foi o segmento de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (30%), madeira (13%) e bebidas (12%). Das 13 atividades avaliadas pelo IBGE no Paraná, oito tiveram desempenho positivo. Segundo a Fiep, os resultados da empregabilidade na indústria este ano também estão positivos no Paraná, o que resulta em aumento da renda e consumo e, consequentemente, estimulam a produção da indústria e as vendas do setor produtivo.

FIEP

 

Copel desligará 1.078 empregados na próxima semana em programa de demissão voluntária

Segundo Daniel Slaviero, presidente da companhia, iniciativa é parte da busca de ganhos de eficiência que é um dos focos no plano estratégico pós-privatização

 

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) avançará na próxima semana em sua estratégia de corte de custos por meio de enxugamento do quadro de pessoal, com o desligamento de 1.078 empregados, no próximo dia 14. Esses funcionários aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela empresa, que recebeu um total de 1.437 adesões. Desses, 180 anteciparam a saída nos últimos meses. O presidente da Copel, Daniel Slaviero, citou que o PDV é parte da busca de ganhos de eficiência que é um dos focos no plano estratégico pós-privatização. Ele também citou que 179 funcionários que exercem posições críticas tiveram saída postergada até dezembro de 2024 ou início de 2025 e que foi feito um plano de transferência de conhecimento e adesão a tecnologias para adequar as atividades. Segundo o Diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel, Felipe Gutterres, a partir do próximo trimestre já será possível já observar a redução dos custos de pessoal. A Copel teve lucro líquido de R$ 473,6 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 53,9% na comparação anual. No acumulado dos seis primeiros meses de 2024, o lucro da companhia aumentou 6,8%, para R$ 1,007 bilhão. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) atingiu R$ 1,304 bilhão no intervalo entre abril e junho, valor 7,4% maior que o visto no mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda alcançou 23,4% no trimestre, em linha com o reportado um ano antes. De janeiro a junho, o Ebitda da Copel somou R$ 2,704 bilhões, queda de 1,2%, com margem de 24,8%. O Ebitda ajustado totalizou R$ 1,28 bilhão no segundo trimestre, 5,7% acima do reportado um ano antes. Por esse critério, a margem ficou em 23,4%, em baixa de 1,7 ponto porcentual (p.p.). Em seis meses, a linha somou R$ R$ 2,61 bilhões, o que corresponde a um recuo de 0,8% na comparação anual, com margem de 24% (-1,4 p.p.). De abril a junho, a receita operacional líquida da Copel cresceu 7,4% em relação à igual trimestre de 2023, para R$ 5,479 bilhões. Considerando os seis primeiros meses do ano, a receita da empresa foi de R$ 10,367 bilhões, elevação de 5,1%. O resultado foi influenciado pelo crescimento de 6,2% do mercado fio faturado, favorecido pelas temperaturas médias mais elevadas no período e pelo reajuste tarifário de junho de 2023, com efeito médio de 6,32% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd). A empresa também atribui o bom desempenho ao controle dos custos gerenciáveis, que apresentaram variação de 0,5% ante o segundo trimestre do ano passado, frente uma inflação de 3,7% no mesmo período. Por outro lado, a empresa cita que tais fatores foram contrabalanceados pela redução do preço médio de energia do portfólio da Copel Geração e Transmissão e pela menor performance dos complexos eólicos. O resultado de equivalência patrimonial dos empreendimentos controlados em conjunto e demais coligadas da Copel somou R$ 80,5 milhões no segundo trimestre, alta de 10,7% na comparação anual, influenciada pela revisão tarifária periódica aplicada aos contratos de transmissão e pela maior inflação.

O Estado de São Paulo


ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar recua quase 1% e fecha no menor nível em mais de duas semanas

A moeda brasileira foi beneficiada por um amplo movimento de apetite por risco após dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos apontarem para um mercado de trabalho saudável, afastando temores de recessão da economia americana 

 

O dólar comercial encerrou a sessão de hoje no menor patamar desde o dia 22 de julho, após chegar ao seu terceiro dia seguido de queda no confronto com o real. A moeda brasileira foi beneficiada por um amplo movimento de apetite por risco após dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos apontarem para um mercado de trabalho saudável, afastando temores de recessão da economia americana. O dólar à vista fechou em queda de 0,90%, a R$ 5,5741, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,6546 e a mínima de R$ 5,5635. Já o euro comercial recuou 0,95%, a R$ 6,0851. Contra suas moedas pares, o dólar não firmou direção única no fim da tarde, e o índice DXY exibia alta marginal de 0,01%, a 103,20 pontos, por volta de 17h15. No mesmo horário, a moeda americana tinha forte queda de 1,81% contra o peso mexicano, mesmo depois do Banco Central do México reiniciar o seu ciclo de corte de juros. O dólar ainda cedia 0,90% contra o peso chileno e 1,33% ante o peso colombiano.

Valor Econômico

 

Ibovespa fecha no maior nível desde 17/7, com apetite ao risco global  

O apetite por risco se instaurou globalmente e puxou a Bolsa brasileira, com o Ibovespa conseguindo apagar as perdas do mês de agosto subindo 0,90%. A melhora de humor ocorreu após pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos caírem mais do que o esperado, afastando o temor de uma recessão na maior economia do mundo

 

Localmente, destaque para a temporada de balanços, com Petrobras – maior responsável em pontos pela alta do índice – divulgando seus resultados e, possivelmente, dividendos extraordinários após o fechamento. “Tivemos uma melhora significativa ao longo do dia, não só no Brasil, mas ao redor do mundo inteiro, de fluxo propenso a risco, depois que tivemos o dado de pedidos de auxílio-desemprego ajudando e indo contra essa teoria de recessão mais intensa nos Estados Unidos para os próximos meses”, comentou Bernard Faust, sócio e assessor da One Investimentos. O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu para 233 mil, contra expectativa de 240 mil solicitações. O dado, segundo Gustavo Bertotti, economista-chefe da Fami Capital, “contrastou um pouco com o payroll de sexta-feira, e agora o mercado entende que talvez a recessão dos EUA não esteja tão perto quanto se acreditava no início da semana”. O maior contribuinte para a alta do Ibovespa foi a Petrobras, com impacto positivo de 0,18 ponto porcentual. A ação ordinária (ON, +1,64%) fechou na máxima de R$ 39,70 e a preferencial (PN) subiu 1,60%, com ambas acentuando alta na parte da tarde em sintonia com o barril de petróleo, e expectativas pelo balanço. O WTI para setembro subiu 1,28%, a US$ 76,19 o barril, e o Brent para outubro avançou 1,06%, a US$ 79,16. O mercado operou também na expectativa de potenciais dividendos extraordinários da estatal. O Ibovespa fechou com alta de 0,90%, aos 128.660,88 pontos, no maior nível desde 17 de julho, após máxima (+1,00%) aos 128.793 pontos e mínima na estabilidade, aos 127.515,17 pontos. O giro financeiro foi de R$ 20,3 bilhões. O índice acumula alta de 2,06% na semana, e de 0,79% no mês.

Estadão Conteúdo

 

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