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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 672 DE 30 DE JULHO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 672 |30 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Boi gordo: mercado segue travado, reflexo da maior disputa entre frigoríficos e pecuaristas

Preços da arroba abrem a semana com estabilidade na maioria das praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o mercado pecuário. No Paraná, o boi vale R$230,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias.

 

O mercado físico do boi gordo demonstrou estabilidade neste começo da semana, mesmo com as vendas fracas de carcaça bovina, movimento habitual para este período do mês, marcado pela queda no poder aquisitivo da população brasileira. Segundo acompanhamento da Agrifatto, os pecuaristas e frigoríficos estão em uma “batalha” neste momento e, com isso, os preços do boi gordo “travaram, com uma movimentação mínima de negócios”. Na última semana, o indicador Agrifatto (baseado nos preços do boi em 17 praças brasileiras) ficou praticamente estável na comparação com a semana anterior (apresentou um ligeiro acréscimo de 0,02%), fechando com um valor médio de R$ 227,70/@ (média entre o “boi comum” e o “boi-China”). De maneira semelhante, o indicador Cepea (mercado paulista) registrou uma leve valorização semanal de 0,26%, com o preço médio alcançando R$ 231,23/@. Dados Scot -  O mercado do boi gordo em São Paulo ficou estável nesta segunda-feira (29/7), de acordo com dados apurados pela Scot Consultoria). “Ainda que os pecuaristas pressionem por ajustes, as indústrias frigoríficas seguem firmes na oferta, com compras compassadas”, afirmam os analistas da Scot. No Estado de São Paulo, diz a Scot, as escalas de abate dos frigoríficos estão bem-posicionadas, em média, para 9-10 dias. Com isso, o boi gordo segue valendo R$ 227/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 202/@ e R$ 217/@, respectivamente. O “boi-China” está cotado em R$ 230/@, com ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quinta-feira (25/7): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de dez dias;

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Estabilidade prevalece nesta segunda-feira (29) para as cotações no mercado de suínos

Esta segunda-feira (29) dá início a semana de negociações para o mercado de suínos registrando cotações praticamente todas estáveis. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (26), houve aumento apenas no Paraná, na ordem de 0,26%, chegando a R$ 7,65/kg.

 

Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne vêm apresentando movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Conforme pesquisadores do órgão, os aumentos foram influenciados pela firme demanda da indústria por novos lotes de animais para abate. Esse foi o caso dos mercados independentes do suíno vivo nos estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul. As quedas em algumas praças, por sua vez, decorreram do típico enfraquecimento da procura na segunda quinzena do mês, devido ao menor poder de compra da população, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 149,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 11,80/kg, em média. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,97/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,16/kg), Santa Catarina (R$ 7,41/kg), e São Paulo (R$ 7,91/kg). 

Scot Consultoria

 

FRANGOS

 

Frango: estabilidade domina as cotações nesta segunda-feira

O mercado do frango começou nesta segunda-feira (29) a semana de negociações sem mudanças nas cotações. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, custando R$ 4,53/kg.

 

De acordo com análise do Cepea, a confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, deixou o setor em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína.  De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,30/kg, assim como a ave no atacado, fechando em R$ 6,10/kg, em média. No caso do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,37/kg, da mesma forma que no Paraná, custando R$ 4,53/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq,Vivo, referentes à sexta-feira (26), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,03/kg e R$ 7,26/kg.

Scot Consultoria

 

Doença de Newcastle: propriedades próximas ao foco não possuem vestígios do vírus

Equipes técnicas estão aplicando questionários aos criadores locais para avaliar os procedimentos de biosseguridade

 

As equipes técnicas que trabalham na contenção do foco da Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul concluíram as visitas às 858 propriedades rurais que ficam no raio de 10 quilômetros da granja comercial onde o caso foi confirmado. Nenhum vestígio do vírus foi encontrado. A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, Rosane Collares, afirmou que agora os trabalhos estão concentrados na revisita a todos os estabelecimentos rurais da região. Nesta segunda visita, as equipes estão aplicando questionários aos produtores locais para avaliar os procedimentos de biosseguridade aplicados por eles. Segundo Collares, o objetivo é analisar como estão os procedimentos de biossegurança nas granjas e identificar possíveis medidas que podem ser aprimoradas para reforçar o processo contra o surgimento de doenças, como a de Newcastle.

As atividades envolvem a observação de itens de biossegurança das granjas para orientar os produtores e, em alguns casos, suspender alojamentos até que os itens de proteção estejam adequados. Collares explicou que a biosseguridade de granjas é garantida por estruturas físicas e manejos adequados, como a instalação de telas que evitam a entrada de pássaros no ambiente dos frangos, cercas de isolamento para manter outros animais a uma distância segura dos aviários, desinfecção de veículos e materiais antes da entrada nas granjas e na saída dos estabelecimentos, controle no acesso de pessoas, análise microbiológica de água, entre outras medidas. A diretora informou que segue também a investigação para descobrir a causa da ocorrência da enfermidade na granja de Anta Gorda (RS). O governo federal já deu por encerrado o foco e informou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

A visita a todas as propriedades no raio de 10 quilômetros do foco (858 estabelecimentos) ocorreu ainda na sexta-feira (26/7). No raio de 3 quilômetros, já foi concluída também a revistoria. "A partir de sábado, iniciamos as revisitações a granjas comerciais na zona de vigilância e uma terceira visita a granjas comerciais na zona perifocal", detalhou, em nota, o diretor-adjunto de Defesa Animal da Seapi-RS, Francisco Lopes.

Globo Rural

 

Preços dos ovos seguem em queda com sobra de produtos nas granjas

Agentes de mercado estão atentos aos impactos do foco da doença de Newcastle

 

A menor procura frente à oferta tem refletido em sucessivas quedas nos preços dos ovos nesta segunda quinzena de julho. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, as vendas estiveram bastante reduzidas ao longo do mês, devido à demanda retraída, o que acabou gerando sobras de ovos nas granjas, mantendo os valores em baixa. Na sexta-feira (26/7), no atacado da Grande São Paulo, o indicador do Cepea apontava o valor médio de R$ 131,18 para a caixa com 30 dúzias de ovos brancos. Já a caixa com ovos vermelhos estava cotada a R$ 153,30.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Carne suína do Paraná chega a 70 países; exportações têm 2º melhor 1º semestre da história

Segundo o Ipardes, o Paraná exportou carne suína para 70 países no primeiro semestre deste ano. O comércio com países como Vietnã (+69%), Geórgia (+41%), Angola (+29%), Cuba (+152%), Costa do Marfim (+93%) e República Dominicana, que estreou como importador de carne suína do Paraná em 2024 e já figura entre os dez principais destinos em termos de volume, registrou grande crescimento.

 

O Paraná teve o segundo melhor primeiro semestre da série histórica na exportação de carne suína em 2024. De janeiro a junho foram exportadas 79 mil toneladas, pouco abaixo do recorde de 81 mil toneladas alcançado no primeiro semestre de 2023. Os dados constam no último Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O documento aponta que a diferença em relação a 2023 foi influenciada pela diminuição das exportações de carne suína para importantes parceiros comerciais do Paraná, como Hong Kong, principal comprador; Argentina, Uruguai e Albânia. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o Paraná exportou carne suína para 70 países no primeiro semestre deste ano. O comércio com países como Vietnã (+69%), Geórgia (+41%), Angola (+29%), Cuba (+152%), Costa do Marfim (+93%) e República Dominicana, que estreou como importador de carne suína do Paraná em 2024 e já figura entre os dez principais destinos em termos de volume, registrou grande crescimento. As exportações para o país caribenho chegaram a 1,4 mil tonelada no primeiro semestre, representando 20,7% do volume comprado do Brasil pela República Dominicana. O Paraná é o segundo maior exportador para o país, atrás do Rio Grande do Sul, com 4,6 mil toneladas e 67,5% do mercado, e à frente de Santa Catarina, com 815 toneladas, 11,9%. Em valor, o Paraná vendeu para a República Dominicana US$ 2,8 milhões, enquanto que o Rio Grande do Sul exportou US$ 10 milhões e Santa Catarina, US$ 1,7 milhão. Segundo a médica veterinária do Deral e responsável pelo setor de suínos, Priscila Cavalheiro Marcenovicz, a abertura de novos mercados demonstra o rigoroso controle de sanidade realizado pelo Estado. “A República Dominicana é um dos países que compra carne suína exclusivamente de estados brasileiros reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa sem vacinação, status alcançado pelo Paraná em maio de 2021”, afirma.

OUTROS MERCADOS – Além da República Dominicana, a carne suína paranaense conquistou outros mercados em 2024. Pelo menos 12 países que não compraram a proteína em 2018 importaram este ano, com números acima de uma tonelada. Maurício, na África, por exemplo, importou 400 toneladas no primeiro semestre. Malásia (279 toneladas), Quênia (161 toneladas), Camboja (77 toneladas), Afeganistão (55 toneladas), Laos (34 toneladas), Guiné (38 toneladas), Timor-Leste (27 toneladas), Tanzânia (25 toneladas), Nauru (22 toneladas), Uzbequistão (19 toneladas) e Dominica (4,8 toneladas) fecham a lista de novos mercados conquistados pelo Paraná nos últimos cinco anos. A meta é aumentar ainda mais a exportação da carne suína paranaense. Para isso, o Governo do Estado tem buscado novos mercados, principalmente após a certificação de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, conquistada junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Apesar de não representarem os maiores volumes exportados pelo Paraná, a ampliação das relações comerciais com esses países reflete a contínua busca por novos mercados e demonstra a confiança dos importadores na qualidade do produto paranaense”, ressalta. Em março deste ano, uma comitiva chinesa visitou o Estado para obter informações sobre o trabalho de sanidade animal e visitar frigoríficos que têm interesse em manter relação comercial com a China. O objetivo é mostrar a sanidade animal do Paraná e abrir mercado no país asiático, que ainda não compra carne suína paranaense.

O bom volume de exportações não significa que o mercado brasileiro fique sem a carne suína paranaense. Tanto é que em 2023 o Paraná se destacou como o maior fornecedor da proteína para o consumo interno, com 992 mil toneladas. Na sequência aparecem Santa Catarina, com 916 mil toneladas, e Rio Grande do Sul, com 628 mil toneladas. CENÁRIO NACIONAL – O boletim do Deral aponta que o Brasil registrou o melhor primeiro semestre da história, com a exportação de aproximadamente 590 mil toneladas de carne suína, um aumento de 2% em relação a 2023, quando foram exportadas cerca de 579 mil toneladas.

Governo do Estado do Paraná

 

Aves: depois de foco de Newcastle no RS, Santa Catarina já registra prejuízo

Setor avícola enfrenta desafios logísticos e prejuízos econômicos devido à suspensão de embarques, sobretudo para a China

 

O governo brasileiro está aguardando a normalização das exportações de carne de frango após a confirmação de um foco da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. A paralisação dos embarques, especialmente para a China, já está causando grandes prejuízos para o setor, segundo Jorge Luiz de Lima, diretor da Associação Catarinense de Avicultura (Acav). Lima afirma que a cadeia de produção avícola é “empurrada”, significando que a produção é contínua e não pode ser pausada. “Nós não temos onde colocar animais após abatidos, processados e congelados. Temos um limite de estoque e posições físicas para armazenar esses produtos”, disse. Ele destacou que, ao contrário de setores como o cerâmico ou metal-mecânico, a avicultura lida com ativos vivos, o que torna a interrupção do ciclo produtivo especialmente problemática. O ciclo produtivo de uma ave varia de 28 a 42 dias, e a preocupação aumenta quando se pensa em prazos superiores a esse período. A cadeia produtiva já estava planejada e em execução para esse ciclo, com ovos incubados e animais já alojados a campo antes da ocorrência do evento sanitário.

Consequências para o mercado interno - Segundo o presidente da Acav, haverá um inevitável aumento da oferta de carne de frango para o mercado brasileiro, devido à proibição das exportações. No entanto, ele tranquilizou os consumidores sobre a qualidade do produto disponível internamente. “Aquilo que já temos hoje vivo ou que foi abatido após o evento sanitário estará no mercado interno. A proibição é de exportação. Temos um alimento totalmente seguro”, disse. Lima lembra que a restrição, determinada pelo Ministério da Agricultura e pelo órgão de sanidade do estado, é específica para a região dentro de um raio de 10 km da propriedade afetada. “Epidemiologicamente, foi só aquela propriedade. Temos um frango seguro, temos um ovo seguro, não há problema com isso”, concluiu.

Canal Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar descola do exterior e cai ante real com mercado à espera de Copom, Fed e BOJ

Numa sessão sem notícias de impacto, o dólar à vista fechou a segunda-feira em baixa ante o real, com investidores à espera das decisões sobre juros no Brasil, nos EUA e no Japão, todas na quarta-feira, enquanto no exterior a moeda norte-americana subiu ante a maior parte das demais divisas.

 

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6256 reais na venda, em baixa de 0,58%. No mês a divisa acumula alta de 0,62%. Às 17h26, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,74%, a 5,6265 reais na venda. Na sessão desta segunda-feira os rendimentos dos Treasuries cederam, mas o dólar sustentou ganhos ante as demais divisas fortes e em relação a moedas pares do real, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que o real esteve na contramão mais por fatores técnicos do que propriamente em função do noticiário do dia -- mesmo porque, a expectativa maior era pela agenda da próxima quarta-feira, quando ocorrem decisões de política monetária no Brasil, nos EUA e no Japão. No caso do Federal Reserve os investidores estarão em busca da confirmação de que o início do ciclo de corte de juros ocorrerá de fato em setembro, como vem precificando o mercado. Já a expectativa para o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil é de manutenção da taxa básica Selic em 10,50% ao ano, mas os agentes estarão atentos às pistas para os próximos encontros. Uma das dúvidas é se o colegiado poderá subir juros nos próximos meses -- uma possibilidade que vem ganhando força entre algumas casas.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com pressão de Petrobras e decisões de Fed e Copom no horizonte

O Ibovespa fechou em baixa nesta segunda-feira, pressionado principalmente pela forte queda das ações da Petrobras em meio ao recuo dos preços do petróleo no exterior e ceticismo de agentes financeiros com planos da estatal envolvendo operações na Namíbia.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,42%, a 126.953,86 pontos, tendo marcado 127.657,17 pontos na máxima e 126.605,66 pontos na mínima da sessão. O volume financeiro somou apenas 17,58 bilhões de reais. Tendo como pano de fundo um desempenho ainda positivo do Ibovespa no mês (alta de cerca de 2,5% até o momento), agentes financeiros optaram pela cautela antes de eventos relevantes na semana, notadamente as decisões de juros dos bancos centrais nos Estados Unidos e Brasil, que serão conhecidas na quarta-feira. Mesmo que não se espere mudanças nas taxas em ambos os casos, agentes financeiros buscarão nos comunicados divulgados ao término dos encontros pistas sobre os próximos passos do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. No caso dos EUA, as previsões são de que a taxa de juros de referência permaneça no intervalo entre 5,25% e 5,5%, mas estrategistas da XP destacaram que "o Fed deve abrir a porta para cortes nas taxas de juros logo após dados de inflação mais benignos". Em relação ao Brasil, "a expectativa unânime é de que a taxa Selic permaneça em 10,50%, embora se espere uma comunicação mais dura, dada a piora das principais condições para a inflação prospectiva", pontuou a equipe da XP no relatório "Morning Call" publicado nesta segunda-feira. A temporada de resultados de empresas da bolsa paulista também ganha fôlego nos próximos dias, incluindo os números de Ambev, WEG, Telefônica Brasil, TIM Brasil, CCR, Gerdau, Cielo, Eztec, entre outras, nesta semana. Investidores também continuam monitorando o cenário fiscal brasileiro. De acordo com relatório do Santander Brasil, "um sentimento predominante de incerteza e apreensão permeia o ambiente de mercado atual, com preocupações persistentes sobre a capacidade do governo brasileiro de cumprir suas metas fiscais".

Reuters


Brasil registra superávit de US$ 1,5 bilhão na quarta semana de julho

No mês, as exportações somam US$ 27,2 bi e as importações US$ 20,5 bi, com saldo positivo de US$ 6,7 bi e corrente de comércio de US$ 47,7 bi

 

Na 4ª semana de julho de 2024, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,5 bilhão e corrente de comércio de US$ 11,8 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,7 bilhões e importações de US$ 5,2 bilhões. Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira (29/7), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). No mês, as exportações somam US$ 27,2 bilhões e as importações US$ 20,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,7 bilhões e corrente de comércio de US$ 47,7 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 194,8 bilhões e as importações, US$ 145,8 bilhões, com saldo positivo de US$ 49 bilhões e corrente de comércio de US$ 340,6 bilhões. Comparativo Mensal - Nas exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de julho/2024 (US$ 1,360 bi) com a de julho/2023 (US$ 1,348 bi), houve crescimento de 0,9%. Em relação às importações, houve crescimento de 6,7% na comparação entre as médias até a 4ª semana de julho/2024 (US$ 1,023 bi) com a do mês de julho/2023 (US$ 958,1 milhões).

Assim, até a 4ª semana de julho/2024, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,383 bi e o saldo, também por média diária, foi de US$ 337,07 milhões. Comparando-se este período com a média de julho/2023, houve crescimento de 3,3% na corrente de comércio. Exportações por Setor e Produtos - No acumulado até a 4ª semana do mês de julho/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 2,27 milhões (0,7%) em Agropecuária; de US$ 3,69 milhões (1,2%) em Indústria Extrativa; e de US$ 6,68 milhões (0,9%) em produtos da Indústria de Transformação. Importações por Setor e Produtos - No acumulado até a 4ª semana do mês de julho/2024, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 4,22 milhões (24,9%) em Agropecuária; queda de US$ 6,23 milhões (-9,1%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 67,12 milhões (7,8%) em produtos da Indústria de Transformação.

Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)

 

Dívida pública federal sobe 2,25% em junho, para R$7,1 tri, em meio a maiores incertezas

A dívida pública federal subiu 2,25% em junho ante maio, para 7,068 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira, citando um ambiente de deterioração em indicadores de risco no mês.

 

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges Dias, afirmou que houve uma piora na percepção do mercado para a América Latina, com incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos levando a uma alta nos juros futuros no Brasil. "O mês foi marcado por um volume menor de emissões em decorrência desse ambiente mais incerto, o Tesouro reduziu a quantidade de emissões", disse. Contribuíram para a elevação da dívida pública uma emissão líquida de 82,2 bilhões de reais no mês passado e uma incorporação de juros de 73,8 bilhões de reais. No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou 6,754 trilhões de reais, com alta de 1,93%. A dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 314 bilhões de reais, com elevação de 9,86%, impactada pela desvalorização do real e a emissão de 2 bilhões de dólares (11 bilhões de reais) em títulos sustentáveis. Os estrangeiros também ampliaram a participação na dívida interna, passando a responder por uma fatia de 10,0% do estoque, ante 9,8% no mês anterior. No primeiro semestre deste ano, o estoque de dívida detido por não-residentes aumentou 83,5 bilhões de reais, superando o fluxo observado no ano completo de 2023. "A gente observa uma divergência de apetite ao risco do investidor doméstico e o investidor estrangeiro. Os fundamentos da economia brasileira são consistentes, temos uma inflação baixa, um fiscal sinalizando consolidação, um balanço de pagamentos bastante saudável, um conjunto de fundamentos que trazem essa percepção de segurança para o investidor não-residente", afirmou. Segundo os dados da pasta, o custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses teve uma elevação no mês passado, passando de 10,56% ao ano em maio para 11,10%. Para as novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu de 11,10% para 11,00% ao ano.

No período, houve queda no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,02 anos, ante 4,08 anos registrados em maio. Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve uma elevação de 7,05% em junho, a 1,105 trilhão de reais. O montante é suficiente para quitar 8,20 meses de vencimentos de títulos --em maio, estava em 8,00 meses.

Dias ressaltou ainda que a percepção de risco no Brasil diminuiu em julho, até o momento, com redução da curva de juros. Segundo ele, com a melhora no ambiente, o volume das emissões neste mês deve subir para patamar mais próximo da média observada nos últimos meses, de cerca de 130 bilhões de reais.

Reuters

 

Mercado eleva expectativas para a inflação em 2024 e 2025 no Focus

Analistas consultados pelo Banco Central elevaram a expectativa para a alta do IPCA ao fim deste ano e do próximo, assim como também subiram a previsão de crescimento da economia nos dois períodos, de acordo com a mais recente pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que o IPCA agora deve fechar este ano com alta de 4,10%, ante avanço de 4,05% na semana anterior. Em 2025, a projeção é de que o índice chegue a uma alta de 3,96%, de 3,90% anteriormente. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O resultado vem depois da divulgação de dados do IPCA-15 para julho na semana passada. O indicador, apesar de ter desacelerado em relação ao mês anterior, subiu mais do que o esperado na base mensal, 0,30%, com a taxa em 12 meses se aproximando do teto da meta de inflação em 4,45%. Tanto os números do IPCA-15 quanto as expectativas de inflação do Focus desta semana estão no radar do Comitê de Política Monetária (Copom), que anunciará na quarta-feira sua decisão de política monetária. Economistas consultados pela Reuters esperam que a Selic seja mantida em 10,50% ao ano, assim como os analistas no Focus, que pela sexta semana consecutiva mantiveram a projeção para a Selic ao fim deste ano e do próximo, em 10,50% e 9,50%, respectivamente. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a expectativa para o crescimento do PIB neste ano subiu a 2,19%, de 2,15% há uma semana. Para o próximo ano, houve uma melhora ligeira, com a taxa de expansão agora calculada em 1,94, de 1,93% antes. Houve manutenção também na expectativa para o dólar em 2024, projetado para encerrar o ano em 5,30 reais. Segundo o Focus, a divisa norte-americana fechará 2025 em 5,25 reais, em leve alta sobre os 5,23 reais previstos na semana anterior.

Reuters

 

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