Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 671 | 29 de julho de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
“Boi a termo” e “animais de cocho” freiam subida expressiva da arroba
Ao longo da semana, os preços nacionais da arroba do boi gordo se mantiveram firmes no mercado físico, relatam os analistas que acompanham de perto o setor pecuário. No Paraná, o boi vale R$230,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias.
“Em algumas regiões, os frigoríficos ainda enfrentam algumas dificuldades nas compras de boiadas gordas, porém, a entrada de animais confinados no mercado esperada para agosto/24 poderá dar alívio nessas praças pecuárias”, afirma a consultoria. Segundo dados apurados pela Agrifatto, o mercado paulista do boi gordo fechou a semana com estabilidade nos preços da arroba. No Estado de São Paulo, diz a Scot, as escalas de abate permanecem bem-posicionadas, em média, para 9-10 dias. Com isso, o boi gordo paulista segue valendo R$ 227/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 202/@ e R$ 217/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. O “boi-China” está cotado em R$ 230/@, com ágio de R$ 3/@ sobre o animal destinado ao mercado doméstico. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quinta-feira (25/7): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de dez dias.
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto
Escalas de abate fecham a semana com estabilidade
Na média nacional, as indústrias operam com programações de 9 dias úteis, segundo apuração da Agrifatto
Na sexta-feira (27/7), as programações dos frigoríficos brasileiros indicaram escalas de abate de 9 dias úteis, na média nacional, demonstrando uma estabilidade que perdura desde o início de julho/24, informa a Agrifatto. Veja abaixo o comportamento das escalas de abate nos principais Estados brasileiros, conforme o levantamento semanal da Agrifatto: Tocantins – Registrou acréscimo de 3 dias úteis em suas programações de abate, encerrando o período com 11 dias úteis. São Paulo – Apresentou aumento de 1 dia útil perante a semana passada, fechando suas escalas em 11 dias úteis. Goiás – Apontou recuo de 1 dia útil em suas programações de abate, resultando em 7 dias úteis. Paraná – Também indicou queda em suas escalas, sendo de 1 dia útil, fechando a semana com 7 dias úteis. Rondônia - Registrou decréscimo de 1 dia útil, encerrando a semana com suas programações de abate atendendo 12 dia úteis. MS/MT/MG/PA – Os 4 Estados apresentaram estabilidade entre as semanas, com suas programações atendendo 8, 9, 9 e 9 dias úteis, respectivamente.
Portal DBO
SUÍNOS
Estabilidade dominou o mercado de suínos na sexta-feira (26)
A sexta-feira (26) encerra a semana de negociações para o mercado de suínos com as cotações praticamente todas estáveis. Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne vêm apresentando movimentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea.
Conforme pesquisadores do órgão, os aumentos foram influenciados pela firme demanda da indústria por novos lotes de animais para abate. Esse foi o caso dos mercados independentes do suíno vivo nos estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul. As quedas em algumas praças, por sua vez, decorreram do típico enfraquecimento da procura na segunda quinzena do mês, devido ao menor poder de compra da população, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 149,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 11,80/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (25), houve aumento somente em São Paulo, na ordem de 0,25%, chegando a R$ 7,91/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,97/kg), Paraná (R$ 7,63/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,16/kg) e em Santa Catarina (R$ 7,41/kg).
Cepea/Esalq
FRANGOS
Frango vivo no Paraná subiu 2,26% na sexta-feira (26)
O mercado do frango termina a semana de negociações na sexta-feira (26) com estabilidade na maior parte das cotações. De acordo com análise do Cepea, a confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, deixou o setor em alerta
Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,30/kg, assim como a ave no atacado, fechando em R$ 6,10/kg, em média. No caso do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,37/kg, enquanto no Paraná, houve aumento de 2,26%, custando R$ 4,53/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (25), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,03/kg e R$ 7,26/kg.
Cepea/Esalq
Newcastle: ABPA acredita em rápido reestabelecimento das exportações de carne de frango após informe sobre erradicação de foco
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) acredita que o restabelecimento integral do fluxo das exportações de carne de frango do Brasil será agilizado após a notificação feita pelo Ministério da Agricultura à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), sobre a conclusão do caso isolado de Doença de Newcastle notificada no município de Anta Gorda (RS)
Embora boa parte do fluxo sob suspensão esteja sendo assimilado por outros mercados importadores, a ABPA acredita que a notificação à OMSA (e o esperado restabelecimento status de livre da doença), bem como a alteração do status de autossuspensão e da área e abrangência sob monitoramento devem acelerar as negociações com os mercados importadores. Dentro destes avanços, a ABPA ressalta o trabalho fundamental realizado pelo Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, bem como pelos Secretários Carlos Goulart, Roberto Perosa e suas equipes, para a otimização da solução do problema. A situação, como se mostrou pelos resultados das amostras coletadas, foi pontual. A rapidez e a transparência das ações, neste contexto, ajudam a reforçar a elevada biosseguridade que trouxeram o Brasil à liderança global das exportações de carne de frango.
ABPA
Frango/Cepea: Foco de Newcastle no RS preocupa setor
A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta
Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína. Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves. O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.
Cepea
Exportações de aves do RS estão suspensas para 10 destinos
Lista inclui Arábia Saudita e União Econômica Euroasiática, que não constavam nas suspensões de quarta-feira
As exportações de frangos dos frigoríficos de todo Rio Grande do Sul estão bloqueadas para dez destinos desde a sexta-feira (26/7), dois a mais do que na quarta-feira (24/7). A informação foi atualizada pelo Ministério da Agricultura e envolvem as restrições das exportações de carnes de aves e subprodutos avícolas do Brasil por conta do foco da Doença de Newscastle (DNC) registrado no Estado na semana passada. A lista divulgada na sexta-feira (26/7) incluiu Arábia Saudita e União Econômica Euroasiática. As exportações já estavam suspensas para Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai, além de China, Argentina e México, para onde a comercialização da carne de frango de todo o Brasil está embargada. Na quinta-feira (25/7), o Ministério da Agricultura encaminhou a notificação da conclusão do foco da Doença de Newscastle para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Com a medida, o governo brasileiro aguarda a retirada da suspensão, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos, informou a Pasta em nota. O ministério informou ainda que outros países adotam protocolos sanitários baseados em zona de restrição ou raio afetado, com impacto concentrado na região do foco. As regras valem para África do Sul, Albânia, Canadá, Cazaquistão, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Europeia, Vanuatu e Vietnã. "As regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco", reforçou a Pasta.
Globo Rural
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Como o Boi China ajudou a amaciar o bife dos brasileiros
Um dos maiores impulsos à profissionalização da pecuária brasileira nos últimos anos não veio da assistência técnica nem de qualquer programa de governo, mas do fator Boi China, padrão exigido pelo país destino de 60% de nossas exportações de carne bovina
Para evitar riscos sanitários associados a animais mais velhos, e para garantir uma carne mais macia, os chineses passaram a pagar um preço diferenciado pelo produto que atendesse determinados padrões de qualidade. Na prática, o Boi China acabou melhorando também a qualidade do bife servido à mesa dos brasileiros. Durante a pandemia de Covid 19, o prêmio do padrão chinês chegou ao dobro do preço do mercado doméstico, atingindo mais de US$ 7 mil a tonelada. Em consequência, houve uma corrida de pecuaristas e frigoríficos para atender a demanda e elevar o faturamento. O tal do Boi China, basicamente, nada mais é do que a carne de um animal abatido ainda jovem, com no máximo 30 meses, apenas quatro dentes incisivos e sem nenhuma evidência de febre aftosa, tuberculose ou brucelose. Além de ser rastreável, o boi não pode ter consumido nenhum suplemento ou medicamento proibido na China ou no Brasil. “Essas exigências facilitaram muito o trabalho da extensão rural, que sempre foi em defesa da precocidade, de terminar o bovino mais cedo. Quando eu termino um bovino precocemente, eu emito menos gases de efeito estufa e entro em harmonia com o que o mundo inteiro está pedindo", destaca Alcides Torres, analista de mercado da Scot Consultoria. "Quando eu produzo um bovino com 30 meses para baixo, também produzo uma carne muito mais macia. A exigência chinesa, cujo principal objetivo era não ter no abate alguma vaca doente, serviu realmente para modernizar a produção pecuária brasileira”, diz o analista. Para atender a demanda asiática, os criadores recorreram ao confinamento na fase final de engorda. De 3,8 milhões de cabeças confinadas em 2016, o número de animais terminados após confinamento chegou a 7 milhões no ano passado. A intensificação é parcial, gera retorno econômico e ambiental, mas não compromete o diferencial "verde" do boi brasileiro, que durante maior parte da vida é alimentado a pasto. Em pouco tempo, o Boi China se tornou praticamente o “novo normal” da carne brasileira. Com isso, o diferencial de preço foi se tornando cada vez menor, atualmente entre R$ 5 e R$ 7 a arroba. O fato é que a influência chinesa sobre a pecuária bovina brasileira está longe de acabar ou diminuir. Não só por levarem 70% de toda nossa exportação, mas porque, dentre todas as carnes, a vermelha é a que os asiáticos têm mais dificuldade de produzir.
Gazeta do Povo
Confiança do empresário do comércio do Paraná sobe 2,8% em julho
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) paranaense alcançou 103,9 pontos em julho, registrando elevação de 2,8% na comparação com junho. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). O índice nacional ficou em 107,4 pontos, com redução de 0,7% na variação mensal
O principal fator que contribuiu para o aumento da confiança do empresariado paranaense foram as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), com 79,8 pontos, e crescimento de 8% sobre o mês anterior. As projeções de investimentos também apresentaram crescimento no estado, com o subindicador Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) marcando 104,6 pontos e com aumento de 3,4% na variação mensal. No entanto, os empresários ainda demonstram cautela em relação ao futuro. O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) ficou em 127,2 pontos e teve redução de 0,6% comparado a junho. As empresas de médio e grande porte são as mais reticentes, com ICEC em 100,8 pontos, uma redução de 6,4% na variação mensal. A avaliação dos dirigentes sobre o cenário atual (-2,5%), expectativas para o futuro (-5,2%) e planos de investimentos (-10,6%) pioraram em relação a junho. Entre as micro e pequenas empresas, o indicador marcou 103,9 pontos, com elevação de 3% sobre junho. Os fatores de crescimento foram o ICAEC, com alta de 8,2%, e o IIEC, com aumento de 3,6%. No entanto, as Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) caíram 0,5%.
Gazeta do Povo
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar acumula alta de quase 1% na semana em que real foi pressionado pelo iene
Após ceder durante a manhã, o dólar virou para o território positivo no Brasil nesta sexta-feira, repetindo o roteiro de sessões anteriores, numa semana em que o fortalecimento do iene no exterior pressionou as divisas de países emergentes, como o real
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6583 reais na venda, em alta de 0,19%. Na semana, a divisa acumulou elevação de 0,96%. Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a 5,6635 reais na venda. A moeda norte-americana repetiu nesta sexta-feira o roteiro visto em algumas das sessões anteriores -- de queda ante o real pela manhã, mas alta durante a tarde. Mais cedo o iene oscilava em baixa ante o dólar, o que reduzia as pressões recentes sobre moedas de países emergentes, como o real. Além disso, os dados moderados de inflação nos EUA favoreciam o recuo dos rendimentos dos Treasuries, o que também trazia um viés de baixa para o dólar ante as demais divisas. Indicador bastante observado pelo Federal Reserve na formulação da política monetária, o índice PCE subiu 0,1% em junho, depois de ficar estável em maio, informou o Departamento de Comércio. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o PCE teve alta de 0,2% no mês passado, de 0,1% em maio. Economistas consultados pela Reuters previam que tanto o índice cheio quanto o núcleo subiriam 0,1% em junho. No período de 12 meses até junho, o índice de preços avançou 2,5%, de 2,6% em maio. No entanto, ainda pela manhã o dólar migrou para o território positivo no Brasil, com as cotações sendo novamente afetadas, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, pela moeda japonesa, que passou a subir ante o dólar. A alta do iene tem levado à desmontagem de operações de carry trade que envolvem a moeda japonesa e divisas de países emergentes, como o real. No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real tem sido penalizado. “A alta do iene é relevante, porque o real é muito usado para o carry, porque é muito líquido”, comentou Lais Costa, analista da Empiricus Research. Esta também foi a avaliação da gerente de Research da Nomad, Paula Zogbi. “A reversão das operações de carry cria movimentos que não são muito naturais. Não dá para isolar fatores, mas para esta semana é importante levar (isso) em consideração na alta do dólar”, disse Zogbi.
Reuters
Ibovespa avança mais de 1% impulsionado por Vale e quase zera perda na semana
O Ibovespa fechou em alta de mais de 1% na sexta-feira, quase zerando as perdas da semana, com a ajuda principalmente da Vale, que subiu 1,49% um dia após resultado trimestral e com o CEO afirmando que a mineradora caminha para o topo das metas relacionadas ao minério de ferro em 2024
Um salto de quase 6,72% da JBS após "upgrade" do JPMorgan reforçou a performance positiva, enquanto Usiminas foi destaque negativo, com um tombo de 23,55%, após o balanço do segundo trimestre e sinalizações da companhia decepcionarem analistas. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,22%, a 127.491049 pontos, acumulando variação negativa de apenas 0,1% na semana. O volume financeiro na bolsa paulista somou 22,6 bilhões de reais. As ações brasileiras ampliaram a alta à tarde, conforme Wall Street acelerou os ganhos em sessão marcada por dados de inflação mantendo as apostas de corte de juros em setembro. Nos Estados Unidos, o índice de preços de despesas com consumo (PCE, da sigla em inglês) aumentou 0,1% no mês passado, em linha com as projeções. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o PCE teve alta de 0,2% no mês passado, acima da expectativa de 0,1% no mercado. Após os dados, os futuros de juros nos EUA continuaram embutindo apostas de que o Federal Reserve irá manter os juros na próxima semana, mas promover um corte inicial no encontro seguinte, em setembro, e outros dois até o final do ano. Na visão de economistas do Bradesco chefiados por Fernando Honorato, os números do PCE trouxeram um alívio importante, levando-se em consideração os riscos altistas após a surpresa positiva nos dados do PIB do segundo trimestre dos EUA, divulgados na véspera. "Os recorrentes alívios refletem um progresso importante para o mandato de inflação do Fed e tornam o cenário cada vez mais construtivo para que seja iniciado o processo de flexibilização monetária no país", afirmaram em nota enviada a clientes.
Reuters
Concessões de empréstimos no Brasil sobem 2,4% em junho, mostra BC
As concessões de empréstimos no Brasil avançaram 2,4% em junho na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na sexta-feira, com o estoque total de crédito aumentando 1,2% no período, a 6,019 trilhões de reais
Houve aumentos de 2,2% no estoque de crédito às empresas e de 0,6% no destinado às famílias, que alcançaram 2,3 trilhões e 3,7 trilhões de reais, respectivamente. No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram alta de 2,4% em relação a maio. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve aumento de 2,0% no período. Em junho, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,6%, contra 4,5% no mês anterior. Já os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 39,6%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve aumento de 0,2 ponto no mês, a 10,6%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, caiu para 28,3 pontos percentuais nos recursos livres, contra 29,0 pontos no mês anterior.
Reuters
Contas do governo têm déficit de R$ 38,8 bi em junho; resultado do 1º semestre é o pior desde 2020
No acumulado do ano até junho, governo registrou déficit de R$ 68,7 bilhões; estimativa para as contas deste ano é de um resultado deficitário de R$ 28,8 bilhões
As contas do governo central registraram déficit primário em junho. No mês passado, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 38,836 bilhões. O resultado sucedeu o déficit de R$ 60,983 bilhões em maio. O saldo, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central foi o pior desempenho em termos reais para o mês desde 2023 — a série histórica do Tesouro foi iniciada em 1997. Em junho de 2023, o resultado havia sido negativo em R$ 45,223 bilhões, em valores nominais. O déficit do mês passado veio acima das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um resultado negativo de R$ 37,70 bilhões, de acordo com levantamento do Estadão/Broadcast. O dado de junho ficou no intervalo das estimativas, todas de déficit, que variavam de R$ 60,20 bilhões a R$ 20,030 bilhões. No acumulado do ano até junho, o governo central registrou déficit de R$ 68,698 bilhões, o pior resultado desde 2020. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 42,509 bilhões, em termos nominais. Em junho, as receitas tiveram alta real de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre do ano, houve alta real de 8,5%. Já as despesas subiram 0,3% em junho, já descontada a inflação. No acumulado destes seis meses, a variação foi positiva em 10,5%. Em 12 meses até junho, o governo central apresenta déficit de R$ 260,7 bilhões, equivalente a 2,29% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas sobre o PIB, uma vez que o arcabouço fiscal busca a estabilização dos gastos públicos. No acumulado dos últimos 12 meses até junho, as despesas obrigatórias somaram 18,5% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias do Executivo alcançaram 1,8% em relação ao PIB no mesmo período. Para 2024, o governo persegue duas metas. Uma é a de resultado primário, que deve ser neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 28,8 bilhões. A outra é de limite de despesas, que é fixo em R$ 2,089 trilhões neste ano. No último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, publicado em julho, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou um resultado deficitário de R$ 28,8 bilhões nas contas deste ano, equivalentes a 0,25% do PIB.
O Estado de São Paulo
POWERED BY
EDITORA ECOCIDADE LTDA
041 3289 7122
041 99697 8868
コメント