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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 669 DE 25 DE JULHO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 669 | 25 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: nenhum sinal de altas expressivas

Volume de negócios é suficiente apenas para manter as programações de abate dos frigoríficos, sustentando uma média nacional de 10 dias úteis, de acordo com a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$230,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias.

Na quarta-feira (24/7), o mercado físico do boi gordo manteve os preços firmes e estáveis na maioria das praças brasileiras, conforme apurou as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Do lado da demanda, o mercado doméstico mostra timidez e fragilidade nas negociações. Tal situação, reforça a Agrifatto, tem resultado em redução do volume de cortes negociados, apesar da estabilidade dos preços da maioria dos produtos com osso. Na quarta-feira (24), o preço médio da arroba em São Paulo (entre o “boi comum” e o “boi-China” ficou estável em R$ 230,00, de acordo com dados da Agrifatto. Nas outras 16 regiões acompanhadas diariamente pela consultoria, a média de preços da arroba ficou R$ 219,10. “Quatro das 17 praças passaram por valorização da arroba neste dia 24 de julho: GO, MG, MS e PR. As outras 13 mantiveram suas cotações estáveis”, informou a Agrifatto. No mercado futuro, na terça-feira (23/7), apenas dois contratos sofreram ajustes negativos. O destaque foi o contrato com vencimento em setembro de 2024, que fechou cotado em R$ 234,55/@, com leve acréscimo de 0,30% no comparativo diário. Na semana, o mercado de carne com ossos apresentou comportamentos típicos da segunda quinzena de mês, com vendas no varejo e distribuições no atacado variando entre razoáveis e fracas, relatou a Agrifatto. Segundo a Agrifatto, os recentes aumentos dos preços do animal pronto estão comprometendo as operações dos frigoríficos de pequeno e médio portes, que se concentram exclusivamente no mercado doméstico. “Operando com margens negativas, esses frigoríficos mostram sinais de esgotamento e não suportam novos aumentos de custos”, alerta a consultoria. Para os exportadores, porém, a situação ainda apresenta certa vantagem, acrescentou a Agrifatto. Em relação às negociações semanais, o volume destinado ao setor atacadista de carne com ossos a partir de quinta-feira (25/07) deve ser semelhante, ou mesmo um pouco menor que a quantidade registrada na semana anterior. O boi castrado pode retomar ao preço de duas semanas atrás, pois está próximo das cotações do boi inteiro, vaca e novilha, relata a Agrifatto. O dianteiro, continua a consultoria, também sugere uma leve recuperação. O mercado paulista abriu a quarta-feira com preços estáveis, apurou a Scot Consultoria. No entanto, o escoamento de carne vem diminuindo no mercado doméstico. Com a maioria dos frigoríficos operando com escalas ajustadas a essa demanda atual, há poucas perspectivas de mudanças no curtíssimo prazo, acreditam os analistas. Assim, no mercado de São Paulo, a arroba do “boi comum” está cotada em R$ 227, da vaca em R$ 202 e a da novilha em R$ 215 (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. O “boi-China” (base SP) está valendo R$230/@, um ágio de R$ 3/@ sobre o bovino gordo destinado ao mercado interno. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (24/7): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de dez dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

No mercado da China, a carne bovina dos Estados Unidos vale o dobro do preço da proteína brasileira

No período de jan-mai/24, os importadores chineses pagaram US$ 9.967, em média, pela tonelada da commodity dos EUA, enquanto o Brasil negociou por apenas US$ 4.797/tonelada, em média

 

No período de janeiro a maio de 2024, os importadores da China pagaram um valor médio de US$ 9.967 pela tonelada da carne bovina in natura exportada pelos frigoríficos dos Estados Unidos. Por sua vez, os compradores chineses desembolsaram, em igual intervalo de comparação, apenas US$ 4.797/tonelada, em média, pela proteína bovina in natura vendida pelo Brasil. Ou seja, no gigantesco e disputado mercado chinês, o produto norte-americano vale mais que o dobro do valor pago pela proteína brasileira. A comparação feita pelo Portal DBO foi baseada em números divulgados pela consultoria Agrifatto, que acompanha de perto os negócios nos mercados interno e externo do setor pecuário de corte. Neste momento, o preço da carne brasileira comprada pela China está abaixo da média dos primeiros meses de 2024. Segundo a Agrifatto, o dianteiro bovino brasileiro ingressa no país asiático ao preço de US$ 4.350/t. “A dinâmica que os chineses impõem sobre o mercado da carne bovina continua a mesma, aumentando e reduzindo os pedidos conforme o interesse dos importadores”, relata a Agrifatto. Com isso, o preço médio da tonelada de carne bovina in natura importada pelos chineses em 2024 já é 7,66% inferior ao registrado em 2023, atingindo o valor de US$ 4.797/t na média de janeiro a maio de 2024. Em contrapartida, informa a Agrifatto, o destaque fica para os Estados Unidos, que, diante de uma baixa oferta de animais para abate no mercado doméstico, está observando o valor pago pelos chineses na sua proteína aumentar 5,87% no comparativo anual, chegando a US$ 9.967/tonelada na parcial de janeiro a maio de 2024.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suínos: Alta no PR e em SP. Queda em SC

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 149,00, enquanto a carcaça especial caiu 0,83%, fechando em R$ 11,90/kg, em média.

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (23), o preço caiu somente no Rio Grande do Sul, 0,14%, chegando a R$ 7,16/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,97/kg) e Santa Catarina (R$ 7,40/kg). Houve ligeira alta de 0,39% no Paraná, alcançando R$ 7,64/kg, e 0,13% em São Paulo, fechando em R$ 7,89/kg.

Cepea/Esalq

 

Embarques de carne suína devem superar “consideravelmente” 100 mil t em julho, diz ABPA

As exportações brasileiras de carne suína em julho deverão “superar consideravelmente” as 100 mil toneladas, segundo estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgadas na quarta-feira (24), o Dia do Suinocultor

 

O Brasil exportou 89 mil toneladas de carne suína no acumulado de julho até o dia 21, segundo a entidade. “O mercado internacional está com demanda elevada por carne suína. Parte disto decorre da retração das exportações europeias, atuais líderes mundiais nas exportações do setor. Neste contexto, boas oportunidades foram abertas para o Brasil, que se apresentou como parceiro com capacidade de apoiar este fluxo”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. As exportações brasileiras de carne suína tiveram alta de 4,1% no primeiro semestre para um recorde de 613,7 mil toneladas. A ABPA estimou em dezembro de 2023 que as exportações da proteína deveriam subir para até 1,3 milhão de toneladas em 2024, superando o recorde de 1,2 milhão de toneladas embarcadas no ano passado. A entidade espera que novos negócios sejam fechados no segundo semestre em eventos internacionais, incluindo o Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), que ocorre entre 6 e 8 de agosto, em São Paulo (SP). A ABPA, que organiza o evento, disse que centenas de traders e clientes internacionais que confirmaram participação, além de empresas de varejo e atacado, deverão fechar novos embarques para os mais de cem destinos da carne suína do Brasil durante o SIAVS. Cerca de 2,5 mil suinocultores e avicultores também confirmaram presença no evento. “O suinocultor é a base de toda a produção suinícola do país. Grande parte do bom desempenho que devemos registrar neste mês é resultado do empenho destes produtores na preservação da biosseguridade e na atenção total à qualidade, que tem permitido ao país avançar ano após ano. É o alicerce deste grande setor que terá no SIAVS uma série de oportunidades de novos negócios e de investimentos”, disse Santin.

Carnetec

  

FRANGOS

 

Frangos: maioria das cotações estáveis na quarta-feira

Os preços no mercado do frango seguiram em manutenção na quarta-feira (24), apenas com exceção de leve queda para a ave no atacado paulista

 

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo não mudou, custando, em média, R$ 5,30/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,81%, fechando em R$ 6,15/kg, em média. No caso do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, cotado a R$ 4,37/kg, da mesma forma que no Paraná, custando R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (23), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,11/kg e R$ 7,31/kg. 

Cepea/Esalq

  

Paraná prorroga por mais 180 dias emergência sanitária contra gripe aviária

Para continuar com as ações de prevenção e controle da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença, o Governo do Paraná decretou, na segunda-feira (22/07), a prorrogação do estado de emergência zoossanitária no Estado pelo prazo de 180 dias adicionais

 

O Decreto 6811 segue em conformidade com a Portaria 587 de 22 de maio de 2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Decreto 2893, de 25 de julho de 2024 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A emergência zoossanitária foi decretada no Paraná pela primeira vez em 25 de julho de 2023 e prorrogada, uma vez, em 25 de janeiro de 2024. Em maio deste ano, o Mapa também prorrogou em território nacional por 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária. "Essa medida é de extrema importância, pois a prorrogação do estado de emergência zoossanitária permite agir de maneira ágil e mais eficaz em caso de detecção da gripe aviária", afirma o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. Para o chefe do Departamento de Saúde Animal (Desa) da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, a prorrogação da emergência zoossanitária contribui para manter esse status perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).  Dias ainda aponta que o decreto ajuda a manter a confiança dos mercados internacionais na segurança dos produtos avícolas brasileiros. Em 2024, a Adapar promoveu um ciclo de ações de vigilância ativa em aves, conforme o Plano Nacional de Vigilância para Influenza Aviária e Doença de Newcastle do Mapa. Foram colhidas, neste ciclo, 7.229 amostras de soros e suabes de traqueia e cloaca de aves em 448 propriedades. Quando separadas em componentes, foram 5.745 amostras em 350 propriedades comerciais e 1.484 amostras em 98 propriedades de subsistência.

Agência Estadual de Notícias

  

EMPRESAS

 

ADM anuncia fábrica de nutrientes no Paraná para ampliar produção em 40%

Movimento acontece quando setor prevê crescer 2,6% no país em 2024, atraindo aportes de empresas locais e o interesse de novos competidores. “Expectativa é alcançar mercados exigentes, como de salmão do Chile” Fernando Bocabello

 

A americana ADM, uma das maiores companhias de agronegócio do mundo, vai construir uma nova fábrica de premix (mistura de minerais, aminoácidos, vitaminas e aditivos) em Apucarana (PR), para ampliar sua capacidade de produção em 40%. A empresa está entre as dez maiores fabricantes de produtos de nutrição animal no país e tem a ambição de ficar entre as três primeiras. O movimento acontece quando o mercado de nutrição animal dá sinais de aquecimento no país. Ariovaldo Zani, CEO do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), estima que o segmento crescerá 2,6% neste ano em relação a 2023, enquanto o de sal mineral terá avanço de 4%. Fernando Bocabello, diretor comercial da área de premix e aditivos da ADM para o sul da América Latina, não revela o valor do investimento. Menciona apenas que são “dezenas de milhões de reais”. A planta fabril vai ocupar uma área de 7,5 mil metros quadrados e tem previsão de ficar pronta em agosto de 2025. A nova planta de Apucarana fica a dois quilômetros de outra fábrica da empresa, que será desativada. Os 100 empregados da unidade antiga serão transferidos para a nova e a ADM seguirá com nove fábricas de nutrição animal no país. “A fábrica atual fica em um prédio alugado, e a estrutura não permite fazer a integração de equipamentos em um único sistema digital. Por isso a opção pela unidade nova”, afirma Bocabello. Segundo o executivo, a fábrica terá tecnologia de rastreamento e mapeamento de todos os ingredientes inseridos em cada formulação de premix. A planta também poderá produzir formulações personalizadas para cada criador, sem risco de contaminação cruzada. “A indústria exportadora de proteínas tem exigências de requerimentos nutricionais e de segurança avançados. Com a nova planta vamos oferecer rastreabilidade no mais alto nível. Os clientes terão total garantia de quantidade e origem dos ingredientes”, assevera. De imediato, a fábrica vai atender produtores de aves, suínos e aquicultores do Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru e Bolívia, já clientes da planta industrial antiga. “Com a estrutura nova, a expectativa é alcançar mercados novos e mais exigentes, como de produtores de salmão do Chile e os mercados pet da Argentina e do Chile”, diz Bocabello. A companhia também constrói um centro de distribuição em Apucarana, que vai aumentar sua capacidade de armazenamento em 75%. Os investimentos atuais fazem parte de um conjunto de esforços da companhia nos últimos anos para avançar no mercado brasileiro de nutrição animal, incluindo restruturação da área fabril, separação dos negócios de animais de produção e pets e renovação do portfólio de produtos. A ADM dobrou de tamanho no setor de nutrição animal desde 2019, após a aquisição da Neovia, por 1,5 bilhão. No primeiro trimestre, a companhia registrou lucro líquido global de US$ 729 milhões, um recuo de 38,7% em relação ao mesmo período de 2023. A receita caiu 9,4%, para US$ 21,8 bilhões. Em nutrição, houve queda de 39%, com resultado operacional de US$ 84 milhões, devido à paralisação na Decatur East, de nutrição humana. Para 2024, a expectativa da ADM é de aumento na receita do negócio de nutrição de “um dígito médio”. “Também temos visto uma retomada de investidores prospectando negócios no Brasil, principalmente europeus, argentinos, chineses e coreanos”, diz Zani, do Sindirações.

Globo Rural

  

INTERNACIONAL

 

China pretende controlar produção de laticínios e carne bovina, já que vendas fracas afetam preços

Os preços da carne suína, bovina, laticínios e aves estão caindo no maior consumidor de carne do mundo, à medida que os consumidores, lidando com a desaceleração da economia, reduzem as compras

 

A China planeja implementar medidas para ajudar produtores de laticínios e carne bovina a limitar a produção para evitar que os preços caiam ainda mais, disse uma autoridade agrícola na quarta-feira (24) ampliando as regras existentes para produtores de carne suína à medida que o consumo de carne diminui. Os preços da carne suína, bovina, laticínios e aves estão caindo no maior consumidor de carne do mundo, à medida que os consumidores, lidando com a desaceleração da economia, reduzem as compras. Essa queda na demanda ocorre após um aumento na produção da indústria pecuária, especialmente dos criadores de suínos. “Os preços da carne bovina e do leite cru no primeiro semestre do ano caíram 12,1% e 12,5%, respectivamente, e os criadores de gado de corte e vacas leiteiras estão tendo prejuízos”, disse Wang Lejun, diretor de pecuária do Ministério da Agricultura, a repórteres na quarta-feira. “Para gado de corte e leite, queremos orientar as fazendas a otimizar e ajustar a estrutura do rebanho, eliminar moderadamente vacas mais velhas e de baixa produtividade e adequar melhor o desenvolvimento da produção à demanda do mercado”, disse ele. Wang disse que o mercado de gado estava bem abastecido, o que resultou em preços baixos. No primeiro semestre do ano, a produção geral de carne suína, bovina, ovina e de aves aumentou 0,6% em relação ao ano anterior, a produção de ovos aumentou 2,7% e a produção de leite aumentou 3,4%, acrescentou. Em março, Pequim emitiu regulamentações para reduzir o plantel de porcas reprodutoras depois que uma expansão agressiva de fazendas nos últimos dois anos desencadeou um excesso de oferta de carne suína que levou as empresas a registrarem grandes prejuízos. Em junho, o governo divulgou regulamentações para controlar a produção de gado de corte. Embora a redução no tamanho do rebanho suíno tenha ajudado na recuperação dos preços, espera-se que os preços da carne bovina e dos laticínios permaneçam baixos no segundo semestre do ano, disse Wang. O número de porcas em junho foi de 40,38 milhões de cabeças, com o rebanho suíno diminuindo 6,4% em relação ao ano anterior, acrescentou. As importações de carne da China no primeiro semestre de 2024 caíram 13,4% em relação ao ano passado, com as importações de carne suína e de aves sendo as mais afetadas.

Reuters

  

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Doença de Newcastle: Ministério descarta mais dois casos suspeitos e reduz suspensões comerciais

Restrições nas exportações de todo o RS cai de 35 para 8 destinos. Mais dois casos suspeitos foram descartados em exames feitos pelo LFDA-SP. Ministério reduziu restrições comerciais

 

Mais dois casos suspeitos da Doença de Newscastle foram descartados após análises realizadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas (SP). O resultado negativo das amostras foi confirmado pelo Ministério da Agricultura na noite desta quarta-feira (24/7).

A Pasta também reduziu a área abrangida pela emergência zoossanitária, para os cinco municípios no entorno do local do foco confirmado, e atualizou as medidas de autossuspensão das exportações, o que diminuiu de 35 para 8 o número de destinos para os quais todos os frigoríficos do Rio Grande do Sul estão impedidos de vender carnes de aves e subprodutos. Para China, Argentina e México, as vendas continuam bloqueadas de todo o país, incluindo as plantas do Estado. Os gaúchos também não podem comercializar com Bolívia, Chile, Cuba, Peru e Uruguai. Para os demais países importadores, já foi possível atender um pleito apresentado pelo setor avícola gaúcho na quarta-feira e reduzir o auto embargo às vendas externas à zona de restrição ou ao raio afetado, o que reduz o impacto na cadeia produtiva. É o caso da União Europeia, importante comprador, cujas exportações estavam bloqueadas de todo o Estado anteriormente. Essa regra também vale para Japão, Coreia do Sul e Israel, por exemplo, e outras dezenas de nações, como África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Canadá, Cazaquistão, Egito, Filipinas, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Marrocos, Maurício, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paquistão, Polinésia Francesa, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Timor Leste, Ucrânia, União Econômica Euroasiática, Vanuatu e Vietnã. O ministério ressaltou, em nota, que as regras de suspensão são revisadas diariamente, "tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco", explicou. Ao todo, já são cinco casos negativados desde a semana passada pelo LFDA-SP. Não há nenhuma suspeita em análise no momento. Com os resultados negativos dos casos em análise, o Ministério da Agricultura publicou uma portaria em edição extra do “Diário Oficial da União” na noite desta quarta-feira (24/7) reduzindo a abrangência da área de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul para os cinco municípios localizados no raio de 10 quilômetros de onde o foco da Doença de Newscastle foi detectado. A emergência ficará apenas em Anta Gorda, Doutor Ricardo, Ilópolis, Putinga e Relvado. Antes, a medida valia para todo o Estado. "Os resultados negativos reforçam que o foco confirmado se trata de um evento sanitário isolado e que não há sinais de propagação no entorno da granja comercial onde o vírus foi identificado", destacou, em nota, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Segundo a Pasta, não foram identificadas suspeitas de novos focos para a DNC nas 443 propriedades visitadas, incluindo a totalidade de alojamentos de produção avícola comercial localizados na área de perifoco (raio de 3 quilômetros do caso confirmado).

Globo Rural

  

Newcastle: Brasil pode ficar sem exportar cerca de 60 mil toneladas de frango

Avaliação é do presidente da ABPA, com base nos embargos que vale para frigoríficos de todo o Brasil. Para Ricardo Santin, impacto é pequeno. Doença de Newscastle no Rio Grande do Sul levou Brasil a suspender exportações para 44 mercados

 

O caso de doença de Newscastle detectado no município de Anta Gorda (RS), está sob controle e não deve desacelerar de forma expressiva as exportações de frango do Brasil. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, em entrevista à CBN Agro, na rádio CBN. Segundo ele, no pior dos cenários, o prejuízo pode ser deixar de exportar 50 mil a 60 mil de toneladas no mês inteiro. O cálculo, diz Santin, foi feito com base nos mercados para os quais ainda está em vigor o embargo total de exportação de carne de aves: China, México e Argentina. Por outro lado, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), avança em reuniões com autoridades chinesas para regular as exportações nos próximos 15 dias. "Nosso levantamento mostra o prejuízo nos mercados que já tem um protocolo [mais acirrado], como na China. Mas temos que olhar que produção do Brasil é 1,24 milhão de toneladas por mês, dos quais 410 mil toneladas, em média, vão para o exterior. Com isso, o número de 50 mil toneladas não é tão grande a ponto de deixar esse frango mais barato ou causar maiores dificuldades", explicou. O presidente da ABPA, no entanto, reafirmou que empresas e produtores têm perda de rentabilidade para empresas e produtores, porém considera "algo que está dentro do padrão" regulado diante da doença causada por uma secreção de pombo. Santin lembrou que apenas uma ave foi diagnosticada com a enfermidade e todas as medidas de segurança estão sendo tomadas no Rio Grande do Sul. "Foram 12 amostras coletadas em uma granja de 14 mil aves e só uma deu positiva. Apesar de falarmos em foco, esse é um achado ocasional, com vírus de pombo que entrou lá pelas enxurradas recentes, derrubou o teto e acabou quebrando as práticas de biosseguridade que protegem o rebanho e nos mantinham sem essa doença até agora", detalhou. O dirigente pede que os protocolos de biossegurança sejam redobrados, como o impedimento de visitas às propriedades aviárias e cumprimento dos protocolos determinados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Hoje, o Brasil é o maior exportador de carne de aves do mundo. Vende para 150 países e tem uma participação de 37% no mercado global. "Precisamos ter a noção da responsabilidade de manter a segurança alimentar do nosso país e dos parceiros comerciais", reforçou Santin. No país, são abatidos 25 milhões de aves por dia, o que torna pequeno o número de animais sacrificados por causa da doença de Newscastle, argumentou Santin. Segundo ele, veterinários credenciados que seguem com os trabalhos de inspeção não identificaram até agora nenhuma outra ave com algum sintoma da doença. A ABPA espera que até está quinta-feira (25/7), o Mapa já tenha novidades sobre os embargos de exportação total. Outros parceiros, como países da Europa e Japão, já estão com protocolos reduzidos, pois é o Brasil que determina, e podem importar as carnes de aves, com exceção daquelas provenientes de um raio de 10 quilômetros de Anta Gorda (RS).

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha no 2º maior valor do ano em mais um dia de pressão para emergentes

O dólar fechou a quarta-feira em alta firme no Brasil, ultrapassando novamente a barreira dos 5,60 reais, em um dia de pressão para as moedas de países emergentes em função da fraqueza das commodities e do avanço do iene no exterior

 

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6568 reais na venda, em alta de 1,24%. Esta é a segunda maior cotação de fechamento em 2024, abaixo apenas dos 5,6665 reais de 2 de julho. No mês o dólar acumula alta de 1,18%. Às 17h30, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,27%, a 5,6625 reais na venda. Com a agenda econômica esvaziada no Brasil, o mercado se voltou para o exterior, em mais um dia de fraqueza das commodities e apreciação do iene. As preocupações em torno da demanda da China fizeram o minério de ferro -- produto importante da pauta exportadora brasileira -- ceder 1,65%, a 775,5 iuanes (106,61 dólares) a tonelada, na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE). Os preços do petróleo avançaram no mercado internacional, mas ainda se mantiveram em níveis baixos, próximos dos vistos no início de junho. Já o iene teve mais um dia de avanço firme em meio à expectativa de que o Banco do Japão possa adotar na próxima semana um primeiro movimento no sentido de elevação de juros. Isso penalizava o dólar em sua relação com o iene, em meio à desmontagem de operações de carry trade realizadas entre Japão e EUA. No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países onde a taxa de juros é maior -- caso dos EUA, mas também dos países emergentes. Assim, como em sessões anteriores, a desmontagem de operações de carry em iene também afetou moedas de países emergentes como o real e o peso mexicano, conforme alguns profissionais. “O real e o peso mexicano foram as moedas que mais apanharam para o dólar hoje. O motivo são as operações de carry trade com iene”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. “O investidor toma dinheiro no Japão a custo zero e vem para os emergentes ganhar dinheiro. Mas quando acontece algo por lá, ele pega os recursos e vai para o Japão zerar posições”, acrescentou. “Mais do que a questão do iene, a queda das commodities tem sido relevante para a baixa das moedas emergentes”, avaliou Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. À tarde o BC informou que O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 834 milhões de dólares em julho até o dia 19, com saídas líquidas de 2,139 bilhões de dólares pelo canal financeiro e entradas de 1,304 bilhão de dólares pela via comercial.

Reuters

  

Ibovespa tem queda discreta com petroleiras atenuando pressão de Wall St

O Ibovespa fechou quase estável na quarta-feira, com a pressão das fortes perdas dos pregões norte-americanos sendo atenuada pelo desempenho positivo de petroleiras, principalmente Petrobras e Prio

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com declínio de 0,13%, a 126.422,73 pontos, após marcar 126.822,5 pontos na máxima e 126.217,81 pontos na mínima da sessão. O volume financeiro somou apenas 18,32 bilhões de reais -- mais uma vez abaixo da média diária do ano, de 23,4 bilhões de reais. De acordo com o gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, a bolsa brasileira sofreu com a contaminação do mau humor externo, em razão da frustração de investidores com os resultados da Tesla e perspectivas da Alphabet. Ele destacou que a recuperação do petróleo no exterior ajudou as ações da Petrobras, mas a fragilidade dos preços do minério de ferro na Ásia evitou uma recuperação mais robusta dos papéis da Vale. Em Nova York, o S&P 500 caiu 2,31% e o Nasdaq recuou 3,64%, para mínimas em várias semanas, com dados da Tesla e da Alphabet minando a confiança de investidores nas megacaps de tecnologia que têm endossado recordes em Wall Street. Analistas do Itaú BBA afirmaram no relatório Diário do Grafista que, após a queda da véspera, o receio de que o cenário de realização de lucros poderá se estender ganhou força.

"Para voltarmos à tendência de alta de curto prazo, será fundamental a superação da resistência de 130 mil pontos. Isso colocará o principal índice de ações do Brasil novamente em contexto otimista", afirmaram.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$834 milhões em julho até dia 19, diz BC

No acumulado do ano até 19 de julho, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 10,604 bilhões de dólares.

 

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 834 milhões de dólares em julho até o dia 19, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 2,139 bilhões de dólares em julho até o dia 19. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de julho até o dia 19 foi positivo em 1,304 bilhão de dólares. Na semana passada, de 15 a 19 de julho, o fluxo cambial total foi positivo em 395 milhões de dólares.

Reuters

 

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