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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 651 DE 01 DE JULHO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 651 | 01 de julho de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: exportação aquecida, câmbio firme e uma oferta mais cadenciada

O mercado brasileiro do boi gordo vem aquecendo gradualmente, resultando leves aumentos nos preços da arroba, relatam os analistas do setor pecuário. Escalas de abate sofreram redução, segundo a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias

 

Ao longo desta semana, as programações de abates recuaram para 10 dias, na média nacional. “Há exatamente um mês, os frigoríficos do País operavam com 13 dias de abates”, compara a Agrifatto, que acrescenta: “Essa queda nas escalas tem levado a indústria a ofertar preços melhores no balcão de negociação (de boiadas gordas) para conseguir captar mais negócios”. Na avaliação do zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria, a exportação aquecida o câmbio firme e uma oferta mais cadenciada colaboraram para a firmeza nos preços do boi gordo. “Para a virada de mês e primeira semana de julho, a perspectiva é de manutenção do cenário atual”, prevê Fabbri. Até a terceira semana de junho/24, 146,2 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas, superando o desempenho médio diário do mesmo período de 2023 em 6,3%. “O volume de embarques está firme este ano, mas com preços (US$/t) menores do que há um ano”, observa a o analista da Scot. Pelos dados apurados pela Scot, na praça paulista, o boi “comum” fechou a semana cotado em R$ 220/@, enquanto a vaca e a novilha gordas seguem valendo R$ 195/@ e R$ 212/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” (base SP) é negociado por R$ 225/@, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Na bolsa de valores (B3), o contrato futuro de boi gordo de curto prazo (com vencimento em junho/24) terminou a sessão de quinta-feira (27/6) valendo R$ 225,25/@, um recuo de 0,24% sobre o dia anterior. Por sua vez, o contrato para entrega em outubro/24 (pico da entressafra) encerrou a sessão com leve desvalorização de 0,08%, precificado em R$ 246,55/@. Segundo a Agrifatto, o volume de contratos em aberto (futuros + opções) de boi gordo na B3 vem aumentando desde o início de maio deste ano e, durante esta semana, passou por mais um avanço nos registros, totalizando 121,49 mil contratos. “Este volume representa um incremento de 5,12% em relação à semana anterior, renovando a máxima de 2024”, relata a Agrifatto. O “motor” dos aumentos foram os contratos futuros, com acréscimo de 7,39%, enquanto o volume de opções aumentou 4,19% em relação à semana anterior. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quinta-feira (27/6): São Paulo — O “boi comum” vale R$218,00 a arroba. O “boi China”, R$228,00. Média de R$223,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$165,00. Novilha a R$170,00. Escalas de abate de treze dias; Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Queda nas escalas de abate é generalizada, aponta pesquisa semanal da Agrifatto

Nesta semana, as programações dos frigoríficos registraram retração em SP, MG, MT, PA, TO, RO e PR, informou a consultoria

Ao longo da semana encerrada em 28 de junho, a maioria dos Estados brasileiros apresentou recuo nas escalas de abate, segundo dados apurados pela equipe de analistas da Agrifatto. “Diante desse cenário, os frigoríficos estão adquirindo apenas o necessário para manter as programações de abate, o que levou ao recuo dessas escalas”, acrescentou a consultoria. Nesse contexto, na sexta-feira (28/6), a média nacional das programações de abate se encerrou em 10 dias úteis, apresentando um declínio de 1 dia útil em relação ao quadro registrado na semana anterior. Escalas de abate em algumas das principais regiões pecuárias do País: Minas Gerais – O Estado registrou queda de 2 dias úteis nas escalas de abate, na comparação com a semana anterior – as programações ficaram em 11 dias úteis, menor patamar registrado desde 10/05/2024. Mato Grosso – O estado seguiu a mesma tendência, apresentando declínio de 2 dias úteis em comparação com o quadro visto na semana anterior, encerrando o período com 11 dias úteis, mesmo nível observado em 31/05/2024. Pará – Fechou a semana com recuo de 2 dias úteis na programação de abate – suas escalas ficaram em 12 dias úteis. Tocantins – O estado apresentou um recuo de 2 dias úteis nas suas programações de abate, fechando a semana em 9 dias úteis. Rondônia – Registrou queda de 1 dia útil nas suas programações de abate e, com isso, encerrou a semana com 13 dias úteis. Paraná – Também apresentou queda de 1 dia útil em suas escalas, fechando a semana em 7 dias úteis. São Paulo – Outro estado que registrou recuo de 1 dia útil no comparativo semanal, registrando 11 dias úteis nas suas programações de abate. Mato Grosso do Sul/Goiás – Ambos os estados apresentaram estabilidade entre as semanas, fechando o período em 8 dias úteis.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos na estabilidade

A sexta-feira (28) terminou para o mercado de suínos com as cotações, na maioria, estáveis

 

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 136,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 10,60/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (27), houve tímida alta apenas em Santa Catarina, na ordem de 0,31%, chegando a R$ 6,52/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), Paraná (R$ 6,90/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,48/kg), e São Paulo (R$ 7,18/kg).

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: preços estáveis na sexta-feira

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,00/kg, da mesma forma que a ave no atacado, fechando em R$ 6,10/kg, em média

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, cotado a R$ 4,38/kg, enquanto no Paraná, houve aumento de 0,47%, custando R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (27), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,05/kg e R$ 7,28/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Preços encerram junho em movimentos distintos

Embarques in natura registram média diária de 20,9 mil t nesta parcial de junho

 

Os preços médios dos produtos de origem avícola acompanhados pelo Cepea estão encerrando junho em movimentos distintos. Segundo pesquisadores deste Centro, enquanto em alguns casos a demanda aquecida em parte do mês elevou as cotações o suficiente para sustentar a média mensal, em outros, a baixa liquidez acabou resultando em queda nos valores. No mercado de pintainho de corte, os preços de comercialização têm subido fortemente, impulsionados pela baixa oferta de animais e pela demanda externa aquecida, ainda conforme explicam pesquisadores do Cepea. Os embarques de carne de frango in natura registram média diária de 20,9 mil toneladas nesta parcial de junho (15 dias úteis), 3,3% acima da verificada em maio/24 e 5% superior à de julho/23 – dados Secex.

Cepea

 

GOVERNO

 

Governo confirma valores do Plano Safra 24/25

Agricultura empresarial terá R$ 400,6 bilhões e a familiar, R$ 75 bilhões no ciclo 2024/25. Fávaro: “Foi determinação do presidente Lula que o BNDES entrasse com o pé no acelerador neste novo Plano Safra” 

O Plano Safra 24/25 terá R$ 475,56 bilhões em recursos para os financiamentos de pequenos, médios e grandes produtores, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista à reportagem. O montante é recorde — 9,7% maior que os R$ 435,8 bilhões disponibilizados na temporada que termina neste domingo. O número final poderá atender uma área plantada de grãos maior que a da safra atual, na esteira da queda dos custos de produção, devido à acomodação de preços dos insumos, avaliou Fávaro. O resultado faz parte de um esforço das áreas econômica e política do governo tanto para encontrar soluções inovadoras para o plano, como a linha dolarizada para custeio com juros pré-fixados, quanto para ampliar o orçamento da equalização de juros ante a mudança da curva da Selic e uma possível restrição de crédito em fontes controladas. O ministro argumentou que o montante de recursos do Plano Safra em vigor [de R$ 435,8 bilhões] é 28% superior ao de 22/23, incremento realizado para equilibrar a oferta de crédito com a demanda e que superou em 5% os pedidos feitos pelo setor produtivo na época, de R$ 403,88 bilhões. Agora, disse ele, os custos arrefeceram e os valores que serão disponibilizados vão atender bem o campo. “Se aumentamos em 10% no volume de dinheiro e o custo cai 10%, temos um plano que atende 20% mais hectares que agora, é mais área financiada. Tudo isso somado ao aumento de 28% do ano passado”, afirmou. “É quase o dobro de recursos da safra 21/22 [de R$ 251,22 bilhões], quando o custo estava 20% mais caro. Será um Plano Safra, no mínimo, 20% maior que o atual”, disse. O embasamento técnico da Pasta sobre o atendimento da demanda atual leva em conta a queda no custo de produção apurada pela Conab, de 9,5% para o milho e de 9,1% para a soja para o próximo ciclo em relação a 23/24. A estatal aponta que, na média nacional, os agricultores gastarão R$ 39,80 para produzir uma saca de milho e R$ 75,80 para uma saca de soja. No setor bancário, a avaliação é que o montante anunciado por Fávaro contemplará a demanda por crédito oficial. Médios e grandes produtores terão R$ 400,58 bilhões, alta de 10% em relação aos R$ 364,22 bilhões da safra atual. Serão R$ 293,88 bilhões para custeio e comercialização, alta de 7% na comparação com os R$ 272,1 bilhões deste ciclo. Outros R$ 106,7 bilhões irão para investimentos — 15% acima dos R$ 92,1 bilhões deste ciclo. As taxas de juros para a agricultura empresarial deverão permanecer estáveis, entre 7% e 12%. O ministro não confirmou as alíquotas, mas ressaltou que os produtores poderão ter desconto de até 1 ponto percentual por boas práticas socioambientais. A Pasta decidiu focar no aumento de recursos para o custeio, para estimular a expansão do plantio, e para o Pronamp (médios produtores). Os recursos para o Moderfrota serão mantidos. A avaliação é que a demanda extra tem sido atendida pela linha em dólar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “É recorde. É a demonstração clara de que o presidente Lula está preocupado em fazer crescer a agropecuária brasileira, que é fonte da economia brasileira”, disse. Já o Plano Safra da Agricultura Familiar pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, terá R$ 74,98 bilhões, alta de 4,7% ante os R$ 71,6 bilhões deste ciclo. Haverá aumento de 23% do orçamento para a equalização de juros na safra 2024/25. O custo total do Tesouro Nacional para a subvenção de taxas será de R$ 16,7 bilhões em alguns anos ante R$ 13,6 bilhões deste ciclo. Para médios e grandes produtores, serão R$ 6,3 bilhões. Agricultores familiares terão R$ 10,4 bilhões. É a maior verba, pelo menos, desde 14/15. Segundo o ministro, o reforço orçamentário faz parte de um esforço da União para compensar movimentos de mercado e de possível restrição de crédito. Um dos exemplos monitorados pelo governo é a manutenção da taxa Selic em 10,5% ao ano, o que tira a atratividade de aplicações na poupança rural e depósitos à vista, duas das principais fontes de recursos para os financiamentos rurais. Dados avaliados pela Pasta mostram que diminuiu em R$ 60 bilhões a disponibilidade de recursos nessas fontes com a saída de investidores para aplicações mais rentáveis. “Foi determinação do presidente Lula esse incremento de mais de 23% de recursos do Tesouro para o Plano Safra continuar a ser grande, batendo recorde e apostando na nossa agropecuária”, disse. O montante de financiamentos equalizados deverá ser um pouco maior que os R$ 108 bilhões desta temporada. O ministro ressaltou que a oferta geral de crédito no Plano safra 24/25 será de R$ 582 bilhões ao considerar os R$ 106,5 bilhões de recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) que deverão ser aplicados em emissões de Cédulas de Produto Rural (CPR). Além disso, o Plano Safra contará com participação mais robusta do BNDES. O banco vai ofertar R$ 11 bilhões em uma linha em dólar com taxas pré-fixadas, como já antecipou o Valor. As alíquotas finais vão variar entre 8,5% e 9,5%. O BNDES também terá outros R$ 11 bilhões para investimentos dolarizados e R$ 5 bilhões em recursos livres. E seguirá como principal repassador dos valores controlados dos programas de investimentos tradicionais do Plano.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná tem 3º maior Valor de Transformação Industrial do País, aponta IBGE

Índice paranaense atingiu R$ 165,3 bilhões. O Estado lidera o ranking nacional no segmento de produtos madeireiros, com VTI de R$ 7,7 bilhões, e tem a segunda posição nos ramos de alimentos (R$ 44,6 bilhões), papel e celulose (R$ 8,6 bilhões) e veículos (R$ 15,4 bilhões)

 

A indústria de transformação do Paraná é a terceira maior do País, de acordo a Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2022, divulgada na quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Valor da Transformação Industrial (VTI) do setor manufatureiro paranaense atingiu R$ 165,3 bilhões, sendo superado apenas pelas indústrias de transformação de São Paulo (VTI de R$ 722,6 bilhões) e Minas Gerais (R$ 212,7 bilhões) e superando os resultados do Rio de Janeiro (R$ 158,6 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 154,1 bilhões) e Santa Catarina (R$ 118,5 bilhões). O Valor de Transformação Industrial é a diferença entre o valor bruto da produção industrial (VBPI) e o custo com as operações industriais (COI), e indica a força da atividade das indústrias no Brasil e nos estados. O Estado do Paraná lidera o ranking nacional no segmento de produtos madeireiros, com um VTI de R$ 7,7 bilhões, e tem a segunda posição nos ramos de alimentos (R$ 44,6 bilhões), papel e celulose (R$ 8,6 bilhões) e veículos automotores (R$ 15,4 bilhões). O Estado também tem a terceira colocação na produção de derivados de petróleo e biocombustíveis, que geraram um VTI de R$ 25,6 bilhões no Paraná em 2022, material elétrico (R$ 5,2 bilhões), máquinas e equipamentos (R$ 10,3 bilhões), móveis (R$ 3,5 bilhões) e edição e impressão (R$ 1,3 bilhão). O ranking nacional de participação das atividades industriais na receita líquida de vendas é liderado pela fabricação de produtos alimentícios (22,5%), seguida por fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (12,4%), fabricação de produtos químicos (10,8%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (7,9%) e metalurgia (6,8%).

Agência Estadual de Notícias

 

79% dos municípios do Paraná têm saldo positivo de empregos nos 5 primeiros meses do ano

De acordo com dados do Caged, 316 cidades paranaenses registraram mais contratações com carteira assinada do que demissões de janeiro a maio de 2024. Do total, 17 municípios tiveram um saldo positivo de mais de 1 mil empregos

 

79% dos municípios paranaenses registraram aumento no número de postos de trabalhos formais entre janeiro e maio de 2024, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho quinta-feira (27). São 316 cidades que, ao longo dos cinco primeiros meses do ano, tiveram mais admissões formais do que demissões. Em todo o Estado, são 96.019 novos postos de trabalho no período, o que faz do Paraná o terceiro maior empregador com carteira assinada atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são estados mais populosos. O ranking é liderado por Curitiba, com um saldo positivo de 26.829 novos postos de trabalho criados ao longo do ano. Na sequência estão Maringá (4.581), Londrina (4.301), São José dos Pinhais (4.037) e Cascavel (3.993). Com mais de 1 mil empregos criados no período, ainda completam a lista Ponta Grossa, Toledo, Foz do Iguaçu, Araucária, Colombo, Pinhais, Assis Chateaubriand, Pato Branco, Francisco Beltrão, Rolândia, Campo Largo e Arapongas, totalizando 17 municípios que alcançaram a marca. Outras 16 cidades tiveram um saldo positivo entre admissões e demissões entre 500 e 1 mil novas vagas e 283 municípios criaram entre uma e 500 novos postos de trabalho formais. 7 cidades ainda tiveram um resultado estável, mantendo o número de empregos ao longo do ano. Assis Chateaubriand, no Oeste, é a 50ª cidade do Paraná no ranking populacional, com 36 mil habitantes, de acordo com dados do Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas registra o 12º maior saldo de empregos do Paraná em 2024, com 1.286 novos postos de trabalho. O saldo positivo representa 31% de todas as 4.068 admissões feitas no período, o que representa um alto volume proporcional de novas contratações e um baixo volume de desligamentos – no Paraná essa proporção foi de 12% e no Brasil todo foi de 9%. Entre as 30 cidades com maior saldo de empregos no Estado, Assis Chateaubriand também é a que tem a maior variação em relação ao estoque total de empregos com carteira assinada, com 14% de aumento nos primeiros meses de 2024. Já Irati, na região Centro-Sul, por exemplo, é outro município que apresentou crescimento significativo nas novas vagas de trabalho com carteira assinada. Entre janeiro e maio de 2024, foram 981 novos postos formais, resultado da diferença entre as 3.973 admissões e dos 2.992 desligamentos realizados no período. Este resultado coloca a cidade como a 18ª maior empregadora do Estado, mesmo estando na 31ª posição entre as mais populosas do Paraná, com 59 mil habitantes. Irati também registrou a segunda maior variação relativa entre as cidades com mais contratações, com 8% de crescimento no estoque de empregos. Proporcionalmente, as novas vagas abertas representam quase 25% de todas as contratações feitas ao longo do ano. A maior parte destas admissões foi feita pela fabricante de chicotes elétricos Yazaki, que recentemente expandiu a operação na cidade e promoveu um aumento no quadro de funcionários de 1,5 mil para 2 mil funcionários. É o mesmo que aconteceu em Rolândia, no Norte do Estado. A cidade teve 4,4% de variação relativa no estoque de empregos, com 1.068 novas vagas. É a 15ª no ranking de contratações mesmo tendo a 30ª maior população do Estado, com 67 mil moradores. A maior parte das oportunidades, segundo o Caged, está relacionada à indústria de alimentos, que abriu 349 novas vagas na cidade de janeiro a maio.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe e chega a ser cotado a R$5,60

O dólar voltou a subir na sexta-feira no Brasil, chegando a ser cotado a 5,60 reais durante a sessão e encerrando no maior valor desde janeiro de 2022, em mais um dia de tiroteio retórico entre o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

A moeda norte-americana à vista encerrou o dia cotada a 5,5907 reais na venda, em alta de 1,50%. Este é o maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022, quando encerrou em 5,6723 reais. No mês, a divisa acumulou alta de 6,47% e, no trimestre, elevação de 11,47%.

Às 17h27, na B3 o contrato de dólar futuro de agosto -- que passou a ser o mais líquido nesta sexta-feira -- subia 1,57%, aos 5,6135 reais. Profissionais do mercado financeiro ouvidos pela Reuters afirmaram que a disputa verbal entre Lula e Campos Neto azedou mais uma vez os negócios com dólar, juros futuros e ações, fazendo os ativos brasileiros apresentarem resultados piores que os dos demais emergentes. Operador ouvido pela Reuters pontuou que os investidores seguiam desconfortáveis com a incapacidade do governo em cortar despesas para fazer o ajuste fiscal e com o futuro do BC após a saída de Campos Neto, programada para dezembro. Em função disso, as cotações permaneceram em patamares elevados, com investidores comprados na moeda norte-americana mantendo posições. Em evento durante a tarde, em Belo Horizonte, Lula voltou a afirmar que não fará ajuste fiscal “em cima das pessoas mais pobres”. Durante evento na tarde da sexta-feira, o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que o tema que chama mais atenção no momento é justamente o câmbio, que deixa o Brasil “bastante descolado” de economias similares e segue de maneira rápida para a desvalorização. Apesar da pressão, o BC segue cumprindo a promessa de somente intervir no mercado de câmbio em momentos de disfuncionalidade -- e não em função da alta do dólar por si só.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda, mas tem semana e mês positivos

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, pressionado particularmente pelo declínio da Embraer e BTG Pactual, mas terminou a semana e o mês com desempenho acumulado positivo, reduzindo as perdas no ano

 

A alta da Vale atenuou a pressão negativa, em mais um dia de avanço do dólar ante o real e alta na curva de juros devido a preocupações fiscais, o que pesou principalmente em ações de empresas sensíveis à economia doméstica. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,32%, a 123.906,55 pontos, acumulando alta de 2,11% na semana e de 1,48% no mês, mas ainda recuando 7,66% no ano, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 124.500,19 pontos. Na mínima, marcou 123.298,10 pontos. De acordo com o analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, a última sessão da semana, mês e semestre foi de realização de lucros, referendada por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltando a criticar o Banco Central. Ele acrescentou que a divulgação de um dado de inflação nos Estados Unidos dentro do esperado atenuou a queda no pregão brasileiro, assim como o desempenho de Vale, principalmente na segunda etapa dos negócios. Em entrevista a uma rádio, Lula voltou a criticar o patamar atual da taxa Selic, a 10,50% ao ano, afirmando que o nível dos juros é "irreal" diante de uma inflação que está "controlada", e teceu novas críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto. Em outro momento, à tarde, afirmou também que o ajuste fiscal não será feito em cima das pessoas mais pobres, acrescentando que gostaria de fazê-lo utilizando a rentabilidade dos banqueiros do país. De acordo com o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, a leitura do PCE parece ser positiva sob o ponto de vista do combate à inflação, ainda que a queda dos gastos pessoais denote uma desaceleração da economia. "Ainda é prematuro para afirmar em cortes de juros, mas o dado de hoje deixa o cenário aberto para que tal possibilidade possa se materializar na reunião de setembro, caso vejamos mais evolução positiva na inflação até lá", acrescentou.

Reuters

 

Taxa de desemprego cai para 7,1% no trimestre encerrado em maio, menor desde 2014

Resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 26 consultorias e instituições financeiras, que apontava para uma taxa de 7,3% no trimestre móvel encerrado em maio

 

A taxa de desemprego no país caiu para 7,1% no trimestre móvel encerrado em maio. O resultado ficou abaixo do verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em fevereiro (7,8%) e abaixo do resultado de igual período de 2023 (8,3%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em abril, a taxa estava em 7,5%. Este é a menor taxa da série histórica para um trimestre encerrado em maio e se iguala ao resultado de 2014, quando também foi de 7,1%. A série histórica começou em 2014. O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 26 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, que apontava para uma taxa de 7,3% no trimestre móvel encerrado em maio. O intervalo das projeções ia de 6,9% a 7,8%. No trimestre encerrado em maio, o país tinha 7,8 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta retração de 8,8% frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em fevereiro, ou menos 751 mil pessoas, menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. A queda do total de desempregados frente a igual período de 2023 foi de 13%, ou menos 1,2 milhão de pessoas. Entre março e maio, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) subiu 1,1% ante trimestre anterior e atingiu novo recorde, de 101,3 milhões de pessoas. Frente a igual trimestre de 2023, subiu 3%. O nível é o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A massa de rendimentos dos trabalhadores brasileiros atingiu um novo recorde no trimestre encerrado em maio, de R$ 317,9 bilhões, mostrou a Pnad Contínua. O aumento foi de 2,2% frente ao trimestre anterior (R$ 6,8 bilhões) e de 9% ante igual trimestre de 2023 (R$ 26,1 bilhões). O valor considera a massa de rendimentos real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas (em todos os trabalhos).

Valor Econômico

 

Dívida pública bruta do Brasil sobe e vai a 76,8% do PIB em maio

A dívida bruta do Brasil subiu mais do que o esperado em maio, quando o setor público consolidado apresentou déficit primário maior que a expectativa, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central na sexta-feira

 

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou maio em 76,8%, contra 76,3% no mês anterior. Já a dívida líquida foi a 62,2%, de 61,5%. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de 76,4% para a dívida bruta e de 61,9% para a líquida. O aumento da dívida bruta no mês decorreu principalmente dos juros nominais apropriados (+0,6 ponto percentual), das emissões líquidas (+0,1 p.p.), do reconhecimento de dívida (+0,1 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,4 p.p.). Em maio, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 63,895 bilhões de reais, contra expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 58,0 bilhões de reais. Em maio de 2023, houve déficit de 50,172 bilhões. O desempenho mostra que o governo central teve déficit de 60,778 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram saldo negativo de 1,078 bilhões de reais e as estatais tiveram déficit de 2,039 bilhões de reais, mostraram os dados do Banco Central.

Reuters

 

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