Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 635 | 07 de junho de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Ágio do ‘boi-China’ sobre boi ‘comum’ pode sumir no curto prazo
Pelos dados da Scot Consultoria, na praça paulista, animal com padrão-exportação vale hoje R$ 220/@ - apenas R$ 3/@ acima do preço pago pelo bovino destinado ao mercado doméstico. No Paraná, o boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias.
Em razão do baixo preço da carne bovina brasileira pago pelos importadores da China, o diferencial entre o animal destinado ao mercado chinês (o chamado “boi-China) e o boi gordo “comum” (direcionado ao mercado doméstico) está, dia após dia, se reduzindo”, informa a Agrifatto. “Esse ágio pode desaparecer em curto prazo”, observa a consultoria. Pelos dados computados pela Scot Consultoria, na praça paulista, o “boi-China” (abatido mais jovem, com idade abaixo de 30 meses) vale hoje R$ 220/@, o que representa um prêmio de apenas R$ 3/@ em relação ao valor do animal “comum”, apregoado em R$ 217/@. Segundo a Scot, a pressão de baixa continua no mercado pecuário, desacelerando os negócios. No mercado futuro, todos os contratos do boi gordo apresentaram baixa na quarta-feira (5/6). O contrato com vencimento em julho/24 fechou em R$ 228,05/@, representando um recuo de 1,77% em comparação ao dia anterior. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (6/6): São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abates de quinze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dezessete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$212,50. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$200,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de quinze dias; Pará — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de dezoito dias; Goiás — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$200,00. Média de R$197,50. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de quinze dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de catorze dias; Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias;
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO
Abate de bovinos no Brasil é recorde no primeiro trimestre de 2024
Foram abatidas 9,3 milhões de cabeças no período, segundo o IBGE. Mato Grosso se manteve como o Estado com maior parcela no abate nacional. O abate de bovinos no país registrou um novo recorde no primeiro trimestre de 2024, com 9,3 milhões de cabeças, aumento de 24,6% ante igual período de 2023
A informação é da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o quarto trimestre de 2023, houve alta de 1,6% no abate de bovinos. Janeiro foi o mês de maior atividade do trimestre, com um abate total de 3,15 milhões de cabeças, expansão de 23,7% em relação a igual mês do ano anterior. O recorde do abate de bovinos no primeiro trimestre de 2024 reflete a ampla oferta de animais após maior retenção de fêmeas no passado, afirmou o supervisor das Estatísticas de Produção Pecuária do IBGE, Bernardo Viscardi. “Esses animais são provenientes de um ciclo de maior retenção de fêmeas observado entre 2019 e 2022, quando o preço dos bezerros estava em alta e a atividade reprodutiva das fêmeas tornou-se atrativa para os pecuaristas”, afirma ele, ao explicar que desde 2022 se observa o ciclo inverso. “O preço dos bezerros caiu e as fêmeas passaram a ser destinadas ao abate com maior intensidade, além dos animais criados no ciclo anterior de alta que chegaram à idade de abate neste ano”, diz. O abate de fêmeas aumentou 28,2% na comparação entre os trimestres, também recorde para a categoria. O abate de machos subiu 21,7% e atingiu o melhor resultado para um primeiro trimestre. Com maior oferta, o preço da carne bovina se desvalorizou e afetou os mercados de carne suína e de frango. Com isso, o abate desses animais caiu no primeiro trimestre de 2024, embora em ambos os casos ainda se mantenham no segundo maior nível da série histórica para um primeiro trimestre. Regionalmente, 23 das 27 unidades da federação tiveram aumento no abate. As mais expressivas foram Mato Grosso (+420,07 mil cabeças), Goiás (+263,41 mil cabeças), São Paulo (+219,41 mil cabeças), Minas Gerais (+206,49 mil cabeças), Pará (+180,04 mil cabeças), Rondônia (+155,75 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças), Bahia (+58,08 mil cabeças) e Paraná (+46,73 mil cabeças). Em contrapartida, a variação negativa mais expressiva ocorreu no Rio Grande do Sul (-34,41 mil cabeças). O Mato Grosso se manteve como o Estado com maior parcela no abate nacional, com 18,3% da participação nacional, seguido por Goiás (10,8%) e São Paulo (10%). Sobre bovinos, o IBGE informou ainda que houve produção de 2,398 milhões de toneladas de carcaças bovinas no primeiro trimestre deste ano. O volume representa alta de 24,1% frente ao primeiro trimestre de 2023. Em relação ao quarto trimestre de 2023, houve recuo de 1,4%. O IBGE divulgou também dados sobre os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro. Os curtumes declararam ter recebido 9,321 milhões de peças inteiras de couro cru no primeiro trimestre, ganho anual de 19,9%; e de 4,2% em relação ao quarto trimestre de 2023. Foram verificados aumentos em 13 das 17 Unidades da Federação que possuíam curtumes elegíveis pelo universo da pesquisa. As altas mais expressivas, em estados com mais de 5% de participação na aquisição nacional, ocorreram em Goiás (+461,49 mil peças), Mato Grosso (+319,34 mil peças), São Paulo (+221,90 mil peças), Mato Grosso do Sul (+169,79 mil peças), Pará (+141,93 mil peças), Rondônia (+129,00 mil peças) e Rio Grande do Sul (+41,49 mil peças). Mato Grosso continua a liderar a relação de Unidades da Federação que recebem peças de couro cru para processamento, com 17,2% da participação nacional, seguido por Goiás (15,5%) e Mato Grosso do Sul (12,5%).
Globo Rural
SUÍNOS
Estabilidade nas cotações no mercado de suínos
De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 126,50, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 10,10/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (5), houve alta apenas no Paraná, na ordem de 0,95%, chegando a R$ 6,35/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,68/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,20/kg), Santa Catarina (R$ 5,97/kg) e São Paulo (R$ 6,63/kg). Na quinta-feira (6), as principais bolsas que negociam suínos no mercado independente registraram leves aumentos nos preços, e parte disso é o período de início de mês, quando geralmente a demanda por carnes melhora.
Cepea/Esalq
Suinocultura Independente: início do mês traz demanda mais aquecida e eleva preços
Na quinta-feira (6), as principais bolsas que negociam suínos no mercado independente registraram leves aumentos nos preços, e parte disso é o período de início de mês, quando geralmente a demanda por carnes melhora
Em São Paulo, o mercado teve alta, saindo de R$ 6,83/kg vivo para R$ 7,15/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, houve alta, passando de R$ 6,70/kg vivo para R$ 7,30/kg, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, saindo de R$ 6,29/kg vivo para R$ 6,35/kg vivo.
Agrolink
Exportações de carne suína encerram maio com índices abaixo de abril deste ano
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura, até a quinta semana de maio (21 dias úteis), tiveram queda na receita em relação a maio do ano passado, e no volume embarcado no comparativo com abril deste ano
A receita obtida, US$ 210 milhões, representa 89,3% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 235,2 milhões. No volume embarcado, as 91.629 toneladas representam ligeiro aumento de 0,78% sobre o total registrado em maio do ano passado, com 90.916 toneladas. Em relação ao mês de abril, o faturamento de US$ 210 milhões em maio representa queda de 5,6% em comparação com US$ 222,7 milhões arrecadados em abril deste ano. No volume embarcado, as 91.629 toneladas são 5,36% inferiores em relação às 96.822 toneladas exportadas em março. O faturamento por média diária foi de US$ 10 milhões quantia 10,7% a menor do que a de maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 0,48% observando os US$ 10 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.363 toneladas, houve aumento de 0,8% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, observa-se queda de 0,36%, comparado às 4.379 toneladas da semana passada. Já no preço pago por tonelada, US$ 2.292, ele é 11,4% inferior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 0,11% em relação aos US$ 2.295,275 anteriores.
Agência Safras
Suínos/Cepea: Carne inicia mês com reações de preço
Depois de recuarem com certa força no encerramento de maio, os preços de produtos suinícolas levantados pelo Cepea reagiram neste começo de junho
Segundo pesquisadores do Cepea, como tradicionalmente observa-se em início de mês, a demanda pela proteína suína se aqueceu – muitos consumidores recebem pagamentos neste período, resultando em aumento no poder de compra. Já no caso do animal vivo, levantamentos do Cepea apontam que os valores vêm apresentando comportamentos distintos dentre as praças acompanhadas. Apesar disso, suinocultores consultados pelo Cepea relatam que as vendas têm melhorado nos últimos dias, o que, por sua vez, deve possibilitar reajustes positivos no valor do animal no curto prazo.
Cepea
FRANGOS
Frango congelado ou resfriado têm leves altas na quinta-feira (6) em SP
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, da mesma forma que a ave no atacado, fechando em R$ 6,40/kg, em média
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, valendo R$ 4,73/kg, assim como em Santa Catarina, fechando em R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (5), a ave congelada teve aumento de 0,85%, alcançando R$ 7,11/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,68%, fechando em R$ 7,37/kg.
Cepea/Esalq
Volume de carne de frango exportado em maio subiu em relação ao ano passado
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura até a quarta semana de maio (21 dias úteis), registraram aumento no volume embarcado no comparativo com maio do ano passado
A receita obtida, US$ 752, 6 milhões, representa 96,25% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 781,9 milhões. No volume embarcado, as 424.917 toneladas representam aumento de 6,04% sobre o total registrado em maio do ano passado, quantidade de 400.704 toneladas. Em relação ao mês de abril, o faturamento de US$ 752,6 milhões em maio representa diminuição de 7,88% em comparação com US$ 817 milhões arrecadados em abril deste ano. Já o volume embarcado até o final de maio, 424.917 toneladas, é 6,20% inferior do que as 453.012 toneladas exportadas em abril. O faturamento por média diária foi de US$ 35, 8 milhões, valor 3,7% a menor do que o registrado em maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 2,6% quando comparado aos US$ 36.828,598 vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.234 toneladas, houve elevação de 6,0% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, diminuição de 2,73% em relação às 20.803 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.771, ele é 9,2% inferior ao praticado em maio do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,05% no comparativo ao valor de US$ 1.770,331 visto na semana passada.
Agência Safras
CARNES
Abates de frangos e suínos caem no primeiro trimestre, diz IBGE
Produção de ovos de galinha atingiu novo recorde nos primeiros três meses do ano. O abate de frangos no país totalizou 1,59 bilhão de aves no primeiro trimestre de 2024
Os abates de frangos e de suínos no Brasil sofreram reduções durante o primeiro trimestre de 2024 em comparação com igual período do ano passado, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha. Segundo o IBGE, o preço da carne bovina se desvalorizou com a maior oferta desta proteína no primeiro trimestre, o que afetou os mercados de carne suína e de frango. Com isso, o abate desses animais caiu no primeiro trimestre de 2024, embora em ambos os casos ainda se mantenham no segundo maior nível da série histórica para um primeiro trimestre. “A queda no abate de frangos é provavelmente ocasionada por uma regulação na oferta de carne pelo setor. A carne bovina, proteína substituta ao frango, desvalorizou bastante nos últimos meses, o que dificulta o repasse de custos da cadeia produtiva da avicultura de corte ao consumidor final”, afirma o supervisor das Estatísticas de Produção Pecuária do IBGE, Bernardo Viscardi. “A desvalorização da carne bovina também afeta o escoamento da carne suína no mercado interno”, completa. O abate de frangos no país totalizou 1,59 bilhão de aves no primeiro trimestre de 2024, o que representou queda de 1,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023; e crescimento de 4% na comparação com o quarto trimestre de 2023. Quando se considera o resultado por regiões, 13 das 25 unidades da federação acompanhadas pelo IBGE tiveram queda no abate. Entre aquelas com participação acima de 1% no abate nacional, foram registrados recuos em Rio Grande do Sul (-21,52 milhões de aves), Minas Gerais (-3,83 milhões de aves), Goiás (-2,92 milhões de aves), Bahia (-2,80 milhões de aves) e Mato Grosso (-631,25 mil aves). Em contrapartida, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+7,13 milhões de aves), Paraná (+3,83 milhões de aves), São Paulo (+1,87 milhões de aves) e Mato Grosso do Sul (+73,30 mil aves). O Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 34,6% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%). O IBGE detalhou, ainda, que o peso acumulado das carcaças foi de 3,366 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2024, recuo de 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e alta de 5,5% frente ao resultado do trimestre imediatamente anterior.
Globo Rural
GOVERNO
Desembolso do crédito rural chega a R$ 373,4 bilhões em onze meses
Até o momento, o total do desembolso corresponde a 86% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores
A um mês do novo Plano Safra, o montante do desembolso do crédito rural do Plano Safra 2023/24 chegou a R$ 373,4 bilhões, no período de julho/2023 até maio/2024. Um aumento de 13% em relação a igual período da safra passada. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 205,4 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 90,6 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 48,5 bilhões e, as de industrialização, R$ 28,9 bilhões. Foram realizados 2.025.768 contratos no período de onze meses do ano agrícola, sendo 1.531.980 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 175.511 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 54,5 bilhões no Pronaf e, de R$ 46,8 bilhões no Pronamp. Os demais produtores formalizaram 318.277 contratos, correspondendo a R$ 272 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras. O total de R$ 373,4 bilhões corresponde a 86% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões. Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 318,9 bilhões de julho a maio, correspondendo a uma alta de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 88% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões. Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Pronamp alcançou R$ 4,4 bilhões, alta de 105%. E os financiamentos para o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) tiveram contratações da ordem de R$ 7,2 bilhões, significando um aumento de 56% em relação a igual período na safra anterior. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 12 bilhões, significando um aumento de 192% em relação a igual período da safra anterior. É importante destacar, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding do crédito rural: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que respondeu a 48% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos onze meses da safra atual, se situando em R$ 152 bilhões, observou um aumento de 74% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 87 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.
MAPA
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Petrobras irá retomar atividade em fábrica de fertilizantes no Paraná
A previsão é que o início das operações na fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenado aconteça no segundo semestre de 2025
A diretoria da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (6/6) a retomada das atividades operacionais da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenado, localizada no Paraná. A previsão é que o início das operações aconteça no segundo semestre de 2025. As atividades na planta estavam paralisadas desde 2020. “Serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada da fábrica, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos”, escreveu a Petrobras em comunicado divulgado ao mercado. A empresa também poderá recontratar antigos funcionários. A recontratação está condicionada à homologação de acordo pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A Araucária Nitrogenado possui capacidade de produção de 720 mil toneladas por ano de ureia e 475 mil toneladas por ano de amônia, além de 450 mil metros cúbicos por ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32).
Valor Econômico
Com recorde, Paraná lidera produção de frango; abate de suínos também avança
No 1º trimestre, Estado vai na tendência oposta do Brasil, que registrou queda em alguns indicadores da produção de proteína animal, e segue como maior abatedor de frangos e segundo de suínos. Também houve crescimento na produção de carne bovina, couro, leite e ovos
Apesar de representar um menor percentual em nível nacional, também houve espaço para um aumento de 46,73 mil cabeças de boi no Paraná – de 293.414 no 1º trimestre de 2023 para 340.144 no 1º trimestre de 2024 (alta de 16%). Neste ano, 3,65% de toda a carne bovina produzida no Brasil é de origem paranaense. Por fim, os curtumes instalados no Paraná declararam ter recebido 788 mil peças de couro bovino de janeiro a março de 2024, 75 mil peças a mais do que as 713 mil do mesmo período de 2023, o que significa uma alta de 10,5%. No caso do frango, o Paraná abateu 3,83 milhões de cabeças a mais entre janeiro e março de 2024 do que em relação ao mesmo período do ano passado (de 546,9 milhões para 550,7 milhões), uma alta de 0,7% que só foi menor do que a registrada em Santa Catarina, onde houve aumento de 7,13 milhões de unidades. Com isso, o Estado alcançou um novo recorde entre todos os trimestres da série histórica analisada pelo IBGE. O Paraná também manteve uma ampla margem na liderança do segmento, respondendo por 34,6% da produção nacional, bem à frente de Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%). Em todo o País, houve queda de 1,2% nos abates de frango entre os 1º trimestres de 2023 e 2024 – de 1,61 bilhão para 1,59 bilhão de cabeças. Outro destaque paranaense aconteceu na produção de carne suína. O Estado teve aumento mais expressivo no intervalo de tempo analisado entre os estados, com 197,93 mil cabeças a mais (6,8%), o que o manteve na vice-liderança nacional, com 22,3% da produção. Foram 3,104 milhões de suínos produzidos no trimestre, segundo melhor resultado para três meses da história, atrás apenas do terceiro trimestre de 2023 (3,134 milhões). O resultado foi o inverso do Brasil, que teve uma queda de 1,6% entre os dois trimestres de referência (229,81 mil cabeças a menos), com desempenhos negativos em 15 dos 24 estados analisados pelo IBGE. O maior destaque entre os produtos aconteceu no leite, com 27,33 milhões de litros a mais nos três primeiros meses de 2024 no comparativo com o mesmo período do ano passado (alta de 3,1%), chegando a 897 milhões de litros. A variação foi a segunda maior do País, atrás apenas de Minas Gerais, que registrou uma alta de 116,11 milhões de litros. Não por acaso, os dois estados continuam a ser os maiores produtores do País, com Minas Gerais respondendo por 25,3% da captação nacional e o Paraná por 14,5%. Outro segmento em que o Paraná ocupa a segunda colocação é na produção de ovos, respondendo por 10,1% da produção nacional em um ranking liderado por São Paulo (26,4%). Mesmo com o alto volume, o Estado conseguiu ampliar em 5,80 milhões de dúzias (5,5%) a produção de janeiro a março deste ano em relação aos mesmos meses de 2023, chegando a 111 milhões no período. Com isso, o 1º trimestre de 2024 também foi o melhor da história para o setor.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar cai e volta a ser cotado abaixo de R$5,25 em dia favorável aos ativos brasileiros
Após atingir na véspera o maior valor desde janeiro do ano passado, o dólar à vista fechou a quinta-feira em baixa firme ante o real, com as cotações em sintonia com o recuo da moeda norte-americana no exterior, com a alta do Ibovespa e com a baixa dos juros futuros, em um dia favorável para os ativos brasileiros
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,2492 reais na venda, em baixa de 0,90%. Às 17h09, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,93%, a 5,2620 reais na venda. No início do dia a moeda à vista chegou a subir pontualmente, marcando a cotação máxima de 5,3102 reais (+0,25%) às 9h08. No entanto, o recuo da divisa norte-americana ante outras moedas no exterior, o avanço firme de commodities como petróleo e minério de ferro e o ambiente mais favorável para os ativos brasileiros conduziram o dólar para o território negativo ainda na primeira hora de negócios. Profissional ouvido pela Reuters pontuou que o dia era positivo para os ativos brasileiros de modo geral, o que se refletia no forte avanço do Ibovespa, na queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) e no recuo do dólar ante o real, que chegou a ser superior a 1% durante a sessão. No exterior, o dólar também cedia no fim da tarde ante a maioria das demais moedas, com exceção de divisas como o peso mexicano -- pressionado desde a vitória da esquerda nas eleições presidenciais -- e a rupia indiana. Os negócios com moedas eram permeados ainda pela expectativa antes da divulgação, na sexta-feira, dos dados do relatório de empregos payroll. A avaliação é de que os números podem abrir espaço para mudanças substanciais nas cotações, em meio a apostas sobre quando o Federal Reserve iniciará o processo de corte de juros.
Reuters
Ibovespa encerra série de perdas e sobe com ajuda de Vale e alívio na curva de juros
O Ibovespa encerrou uma sequência de seis quedas e fechou em alta na quinta-feira, ajudado pelo avanço de commodities como o minério de ferro e o petróleo, o que beneficiou principalmente as ações de Vale e Petrobras, mas também pelo alívio na curva de DI, que apoiou papéis sensíveis à economia doméstica
Investidores encerraram o pregão na expectativa de dados de emprego dos Estados Unidos na sexta-feira, que podem reforçar -- ou não -- as apostas sobre um primeiro corte de juros na maior economia do mundo neste ano. Números durante a semana sinalizam que o mercado de trabalho parece estar se reequilibrando. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,26%, a 122.939,63 pontos, de acordo com dados preliminares, após perder quase 2,5% em seis sessões. Na máxima do dia, chegou a 123.245,79 pontos. Na mínima, marcou 121.377,07 pontos. O volume financeiro, porém, segue baixo, totalizando 16,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais, de uma média diária no ano de 23,8 bilhões de reais.
Reuters
Balança comercial brasileira tem superávit de US$8,5 bi em maio
A balança comercial brasileira registrou superávit de 8,534 bilhões de dólares em maio, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados na quarta-feira.
O resultado, que ficou em linha com o saldo positivo de 8,55 bilhões de dólares projetado por analistas em pesquisa da Reuters, é 22,3% menor que o observado em maio de 2023, quando houve superávit comercial de 11 bilhões de reais. O dado do mês passado é fruto de 30,338 bilhões de dólares em exportações, uma queda de 7,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, e 21,804 bilhões de dólares em importações, que tiveram alta de 0,5%. Em maio, segundo o MDIC, houve queda nas cotações dos produtos comercializados, com redução de 5,1% no preço médio dos itens exportados e de 6,5%, dos importados. No período, os volumes vendidos pelo Brasil ao exterior também tiveram queda, um recuo de 1,9%, enquanto o volume importado cresceu 7,5%. No recorte por setores, houve alta de 13,8% no valor das exportações da indústria extrativa, puxado pelas vendas de petróleo. O valor dos embarques da agropecuária teve queda de 18,5%, com recuo na venda de soja, e as vendas da indústria de transformação caíram 9,2%, registrando perdas em combustíveis e farelo de soja. Os dados da pasta mostraram ainda que o saldo comercial acumulado de janeiro a maio foi de 35,887 bilhões de dólares, 3,9% maior que o observado no mesmo período de 2023. O desempenho foi resultado de exportações de 138,809 bilhões de dólares e importações de 102,922 bilhões de dólares.
Reuters
As 10 maiores economias do mundo em 2024, segundo ranking atualizado do FMI
A projeção é que a economia brasileira terminará 2024 como a oitava maior do mundo
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,8%, no primeiro trimestre de 2024, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o crescimento, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a economia brasileira terminará 2024 como a oitava maior do mundo, tendo uma alta de cerca de 2,2% em 2024, ficando à frente de países como a Itália e o Canadá. A expectativa é que a posição siga pelo menos até 2029, último ano calculado pelo fundo. Já para a economia mundial, o FMI projeta um crescimento similar ao de 2023, de 3,2% durante 2024 e 2025. Em relação a inflação mediana, o fundo projeta uma queda, indo de 2,8% em 2024 para 2,4% no ano seguinte. "Os mercados estão reagindo muito bem à perspectiva de os bancos centrais abandonarem a política monetária restritiva. Além disso, as condições financeiras estão melhorando, as avaliações das ações dispararam, os fluxos de capital para a maioria das economias de mercado emergentes, excluindo a China, têm sido dinâmicos, e alguns países recuperaram o acesso ao mercado", destacou o fundo. Entre as 10 maiores economias, os Estados Unidos lideram o ranking com um PIB de US$ 28,7 trilhões e um crescimento de 2,7% em 2024, um aumento de 0,6 ponto porcentual em relação a previsão anterior. A China aparece em segundo lugar com US$ 18,53 trilhões, seguida pela Alemanha, com US$ 4,59 trilhões. Confira as 10 maiores economias do mundo projetadas pelo FMI: 1. Estados Unidos: US$ 28,781trilhões 2. China: US$ 18,532 trilhões 3. Alemanha: US$ 4,591 trilhões 4. Japão: US$ 4,110 trilhões 5. Índia: US$ 3,937 trilhões 6. Reino Unido: US$ 3,495 trilhões 7. França: US$ 3,130 trilhões 8. Brasil: US$ 2,331 trilhões 9. Itália: US$ 2,328 trilhões Canadá: US$ 2,242 trilhões
Valor Econômico
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