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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 632 DE 04 DE JUNHO DE 2024

  • prcarne
  • 4 de jun. de 2024
  • 15 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 632 | 04 de junho de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: mercado abre a semana com tendência de queda

A média nacional das escalas de abate dos frigoríficos fechou a última semana em 14 dias úteis, marcando o nível mais alto já registrado na história, segundo a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$215,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de treze dias

 

Depois do feriado de Corpus Christi, o mercado brasileiro do boi gordo continuou enfrentando a pressão de baixa sobre os preços da arroba, reflexo do excesso de oferta de animais terminados – a tradicional “desova de fim de safra”. “Essa situação decorre da incapacidade de retenção nas pastagens desgastadas pelo clima frio e seco, o que obriga os pecuaristas a venderem os seus animais terminados”, ressaltaram os analistas da Agrifatto. A média nacional das escalas de abate dos frigoríficos brasileiros fechou a última semana em 14 dias úteis, marcando o nível mais alto já registrado na história, contabilizou a Agrifatto. Segundo a consultoria, as indústrias continuam operando com cautela, adquirindo apenas o necessário para manter as escalas controladas. “Diante das dificuldades expostas, a tendência de crescimento na oferta de boiadas gordas e de queda nos preços da arroba deve persistir por algumas semanas”, prevê a Agrifatto. Na segunda-feira (3/6), a cotação do boi gordo em São Paulo permaneceu estável, em R$ 220/@ (valor médio entre o animal “comum” e o “boi-China”), de acordo com apuração da Agrifatto. “Pelo quarto dia seguido, todas as 17 praças acompanhadas mantiveram as suas cotações inalteradas”, destaca a consultoria. Segundo levantamento da Scot Consultoria, junho começou devagar no mercado físico do boi gordo. “Foram poucos negócios, ainda em resposta ao feriado da última quinta-feira”, dizem os analistas. Em função desse quadro, afirma a Scot, os compradores de São Paulo abriram o dia pagando menos pela arroba da vaca, negociada agora por R$ 200/@, um recuo diário de R$ 2/@. As cotações das outras categorias apresentaram estabilidade na praça paulista, conforme os dados da Scot. O boi gordo “comum” segue valendo R$ 222/@, a novilha é vendida por R$ 212/@ e o “boi China” está apregoado em R$ 227/@. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (3/6): São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abates de quinze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de quinze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de quinze dias; Pará — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de vinte dias; Goiás — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dezesseis dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de quinze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Cotações em alta para o mercado de suínos

Preços com predominância de altas, após caírem com força no encerramento de maio em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, segundo análise divulgada pelo órgão

Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 124,00, enquanto a carcaça especial subiu 1,03%, fechando em R$ 9,80/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (31), o preço ficou estável somente em Minas Gerais (R$ 6,68/kg), e houve queda apenas no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,97%, chegando a R$ 6,14/kg. Houve aumento de 0,65% no Paraná, alcançando R$ 6,17/kg, incremento de 0,84% em Santa Catarina, com valor de R$ 5,97/kg, e de 0,30% em São Paulo, fechando em R$ 6,64/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: preços com mudanças tímidas

Segundo análise do Cepea, os preços médios de quase todos os produtos de origem avícola acompanhados pelo Cepea devem encerrar maio abaixo dos verificados em abril. Segundo pesquisadores do órgão, a pressão vem da demanda enfraquecida na maior parte do mês; houve pequena reação apenas na semana que antecedeu o Dia das Mães

 

Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,48%, fechando em R$ 6,30/kg, em média. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, valendo R$ 4,73/kg, enquanto em Santa Catarina, houve queda de 0,45%, fechando em R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (31), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram tímida alta de 0,14%, valendo, respectivamente, R$ 7,02/kg e R$ 7,30/kg.

Cepea/Esalq

 

Projeções de negócios e novos importadores para o setor de aves e suínos na SIAL China

Terminou bem-sucedida a ação liderada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), na SIAL China, evento com foco comercial promovido na semana passada, em Xangai

 

Levando agroindústrias associadas para o espaço exclusivo da avicultura e da suinocultura do Brasil na SIAL China, a ABPA organizou encontros de negócios com importadores e potenciais clientes da indústria exportadora de carne de frango e de carne suína no Brasil. Na mesma agenda, o diretor de mercados, Luís Rua, e a analista de promoção comercial, Julia Arantes, representantes da ABPA no evento, participaram de diversos encontros com stakeholders, incluindo membros do governo e de organizações importadoras do produto brasileiro. Reforçando a ação de imagem da proteína animal do Brasil, milhares de materiais promocionais da avicultura e da suinocultura do Brasil foram distribuídos para o público importador presente na SIAL China, fortalecendo atributos de produtos e das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, além de contatos das empresas exportadoras. “O êxito da ação em Xangai se traduzirá em milhões de dólares em negócios, com o nosso principal mercado importador de proteínas, ao longo dos próximos meses. Foi uma oportunidade fundamental não apenas para ampliar as exportações, como também para reforçar nossa posição como parceiro no auxílio à segurança alimentar chinesa”, disse Rua em comunicado divulgado pela ABPA na segunda-feira (3).

Carnetec

 

GOVERNO

 

Brasil encerra mês de maio com recorde de aberturas de mercado no exterior

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, foram 15 novos mercados, de 10 países diferentes, nos 31 dias do mês

 

O mês de maio se encerrou com os melhores resultados em aberturas de mercados para o agronegócio brasileiro. A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou que foram 15 novos mercados, de 10 países diferentes, nos 31 dias do mês. Trata-se do melhor desempenho da série histórica do mês, superando o último recorde, de maio de 2020, quando foram registrados oito novos acordos em cinco nações. Em maio de 2023, foram abertos sete mercados em sete países. Até o momento, o atual governo calcula 124 acordos em 51 países. O mês também bateu o recorde do ano, ultrapassando os dez acordos de março, nove de janeiro, sete de fevereiro e cinco de abril. O total do ano já está em 46 novos mercados em 27 países. Os destaques vão para os negócios em pescados, na África do Sul, Austrália e Índia; carne e aves em El Salvador e Lesoto; suínos para o Butão; e café verde na Zâmbia. Assim, todos os continentes já fecharam acordo com o Brasil no setor de agronegócio em 2024. O agronegócio continua representando grande parte dos acordos internacionais do país. Somente nos primeiros quatro meses do ano, o setor representou 49,3% do total das exportações, gerando uma receita de US$ 52,39 bilhões, número 3,7% maior que o registrado em 2023. No mesmo período do ano passado, foram US$ 50,52 bilhões. “A abertura de novos mercados é um testemunho da competitividade e da confiabilidade do setor produtivo brasileiro, reconhecido em mais de 200 países e territórios. Esse resultado é fruto do trabalho conjunto de muitos, sob a liderança dos Ministros Carlos Fávaro e Mauro Vieira, em especial de nossos adidos agrícolas nas negociações comerciais bilaterais. É importante lembrar que 65% das aberturas desta gestão ocorreram em postos onde temos adidos. E ainda há muitos mais recordes por vir”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, em nota divulgada pelo Ministério da Agricultura.

MAPA

 

EMPRESAS

 

JBS anuncia abertura de mil vagas no RS, duplicação da linha de frangos na Languiru

A JBS anunciou na segunda-feira (3) a abertura de mais de mil vagas em suas unidades no Rio Grande do Sul, incluindo 240 novos postos de trabalho na cidade de Westfália com a duplicação da linha de frango na unidade da Cooperativa Languiru

 

As informações foram divulgadas em reunião com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, segundo nota divulgada pela JBS. A maioria das vagas de trabalho é para as unidades de produção de aves da Seara de Montenegro e Passo Fundo e para a planta de produção de suínos de Seberi, com mais de 180 posições em aberto em cada unidade. “Confiamos na recuperação do Rio Grande do Sul. Não só manteremos todos os empregos e operações no estado, onde operamos há 15 anos e empregamos mais de 16 mil pessoas, como estamos com mais 1 mil vagas em processo de contratação”, disse o presidente global da JBS, Gilberto Tomazoni. A JBS disse que a ampliação da produção de frangos com a Cooperativa Languiru reforça a parceria fechada no ano passado. “Esse movimento demonstra nossa confiança na produção agropecuária no estado, ainda mais neste momento de crise”, disse o presidente da Seara, João Campos. Em novembro do ano passado, a JBS apresentou proposta para aquisição da planta de suínos da Cooperativa Languiru em Poço das Antas (RS). Em janeiro deste ano, a JBS firmou contrato com a Cooperativa Languiru para abates de aves na unidade em Westfália. A JBS também informou na segunda-feira (3) que iniciou a distribuição de 1 milhão de quilos de proteínas para abastecer cozinhas comunitárias no RS, como parte das doações programadas para o atendimento às pessoas afetadas pelas enchentes no estado.

Carnetec

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Custo de produção caiu para as principais culturas no Paraná

Gastos por hectares nas lavouras de soja, milho e trigo caíram, diz Deral. Produtores de soja paranaenses gastaram 12,05% menos do que na temporada 2022/23

 

Os produtores paranaenses gastaram em média R$ 5.670,69 para cada hectare plantado com soja em 2023/24, sendo R$ 3.069,46 de custos variáveis, como a compra de fertilizantes ou despesas com mão de obra. A informação é do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná. O valor é 12,05% menor que o desembolsado na temporada 2022/23. Em relação ao milho de primeira safra, a queda foi de 7,6%, para R$ 7.621,36 por hectare, em média. Já para o cultivo de milho safrinha, os produtores do Paraná desembolsaram R$ 5.518,26 nesta safra em média, na comparação com R$ 5.890,38 em 2023/24. No caso do trigo, que ainda está sendo semeado, a estimativa do Deral aponta para um gasto médio de R$ 5.900,19 por hectare na temporada atual, em relação a estimativa de R$ 6.318,09 no ciclo passado.

Globo Rural

 

Concessionária EPR Litoral Pioneiro apresenta plano de investimentos e cronograma de obras do Lote 2

A diretoria executiva do Sistema Ocepar recebeu, na quarta-feira (29/05), a visita do diretor-presidente e do diretor-executivo da concessionária EPR Litoral Pioneiro, Marcos de Oliveira Moreira e Roberto Longman. A empresa é a responsável pelas obras do Lote 2 do Novo Anel de Integração das rodovias do Paraná, que compreende as regiões do Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro do Estado. A concessionária está completando 100 dias de operação

 

Moreira explicou que a visita ao Sistema Ocepar se deve à importância do setor cooperativista como usuário das rodovias em função da grande movimentação de cargas ao longo do ano. “Queremos ter presença nas cooperativas do Paraná e em todos os fóruns adequados para garantir a transparência necessária”, disse o diretor-presidente. Ele informou que um roteiro de visitas a prefeituras, câmara de vereadores, associações representativas de diversos setores da sociedade organizada e entidades não-governamentais está sendo cumprido. “Estamos buscando conquistar o que chamamos de ‘licença social’ de todos impactados direto com nossa atividade”, declarou. Ao longo da reunião, os diretores da concessionária disseram que esperam contar com a inteligência do Sistema Ocepar, com dados e informações sobre o transporte das mercadorias das cooperativas pelas rodovias concedidas. Modelo de concessão - A EPR Litoral Pioneiro apresentou em detalhes o modelo de concessão, o plano de obras e os investimentos que constam no contrato de concessão ao longo dos 30 anos de vigência. “É importante fazer a divulgação das diferenças que tem o novo programa de concessão de estradas do Paraná, com investimentos bastante expressivo já nos primeiros anos”, disse Moreira. Ele informou que o trecho da BR-277 que liga Curitiba a Paranaguá será triplicado e obras de duplicação serão feitas nos outros dois núcleos que estão sob a responsabilidade da concessionária, nos Campos Gerais e no Norte Pioneiro. Investimentos - No total, serão 605 quilômetros com investimento de R$ 8 bilhões nos primeiros sete anos, de um total de R$ 12 bilhões que serão investidos ao longo de todo o contrato de concessão, que dura 30 anos. ” Serão 350 quilômetros de duplicações e a triplicação do trecho da BR 277 [de Curitiba a Paranaguá]”, informou o diretor-presidente. Ele acrescentou que serão feitos investimentos também em conectividade, com sinal de wifi e câmeras instalada por todos os trechos.  “Já estamos desde o dia 28 de fevereiro operando com serviço de guincho, inspeção e ambulância, o que traz melhorias e confiança em relação à segurança para o motorista”, acrescentou Moreira. “Temos dois pontos principais que vamos focar: segurança e fluidez”, frisou o diretor-executivo, Roberto Longman. O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, informou aos diretores da concessionária que o setor cooperativista se posicionou contrário à proposta de prorrogação dos contratos de concessão das rodovias, que culminou no novo processo licitatório. “Além disso, contribuímos com a definição do atual modelo, sem a cobrança de outorga”, disse Ricken. Participaram da reunião também o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti e o superintendente da Fecoopar, Nelson Costa.

OCEPAR

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista acompanha exterior e cai ante o real

O dólar à vista fechou a segunda-feira em baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante boa parte das divisas no exterior

 

A moeda norte-americana à vista encerrou o dia cotada a 5,2346 reais na venda, em baixa de 0,31%. Às 17h17, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a 5,2475 reais na venda. Na sexta-feira a disputa pela formação da taxa Ptax já havia empurrado o dólar no Brasil para acima dos 5,25 reais, o que segundo alguns profissionais deixava uma margem para ajustes na segunda-feira. Somente após a divulgação de números fracos sobre a indústria norte-americana a moeda se firmou em queda no exterior, o que também pesou sobre as cotações no Brasil. O Índice de Gerentes de Compras do setor de manufatura do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) caiu de 49,2 em abril para 48,7 em maio. Foi o segundo declínio consecutivo e o segundo mês abaixo do nível de 50, que separa o crescimento da contração. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 49,6.

Os números deram fôlego à leitura de que o Federal Reserve pode cortar juros em 2024, o que fez as taxas dos Treasuries e as cotações do dólar cederem no exterior. No Brasil, a moeda à vista também renovou mínimas. “O dólar chegou a trabalhar em alta mais cedo, mas engatou a queda depois dos dados norte-americanos”, comentou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, acrescentando que a eleição de Sheinbaum na presidência do México era outro fator citado nas mesas para que o real ganhasse força. A eleição de Sheinbaum e as vitórias do partido governista no Congresso ligaram a luz amarela nos mercados, em meio a preocupações sobre a disposição da nova presidente em promover o equilíbrio orçamentário no México. Com isso, parte dos investidores fugiu do peso mexicano -- que cedia mais de 3% durante a tarde -- e realocou recursos em outras divisas, como o peso chileno e o real.

Reuters

 

Ibovespa fecha quase estável pressionado por Vale, mas apoiado por bancos

O Ibovespa fechou quase estável na segunda-feira, após um pregão sem tendência única, em meio à pressão negativa de Vale, mas suporte de bancos, com o noticiário mostrando uma nova revisão para cima em projeções de economistas para a taxa básica de juros no Brasil em 2024

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa registrou uma variação negativa de 0,05%, a 122.180,11 pontos, após ajustes de fechamento. O volume financeiro somou 21,15 bilhões de reais, de uma média diária de 23,6 bilhões de reais no ano. De acordo com o gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, não há catalisadores que estimulem compras na bolsa paulista no curto prazo. Mesmo em um dia de queda nos yields dos Treasuries, disse, perspectivas mais negativas do lado fiscal e da inflação no Brasil minam o interesse pelas ações brasileiras. Na segunda-feira, pesquisa Focus realizada pelo Banco Central com economistas mostrou novo aumento na previsão para a Selic, com as estimativas agora apontando apenas mais um corte de 0,25 ponto percentual em 2024, com a taxa terminando o ano a 10,25%. Para 2025, o prognóstico passou de 9% para 9,18%. A pesquisa também mostrou nova deterioração nas previsões para a inflação medida pelo IPCA para 2024 e 2025. Dados da B3 mostram que o estrangeiro também continua vendendo mais do que comprando, com o saldo em maio até o dia 29 negativo em 824,8 milhões de reais. No ano, a saída líquida supera 35 bilhões de reais, conforme os dados mais recentes disponíveis, que não consideram ofertas de ações. Nem o forte alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano nesta sessão, com dados de atividade manufatureira dos Estados Unidos favorecendo expectativas de que o Federal Reserve corte a taxa de juros ainda este ano, foi suficiente para entusiasmar investidores no mercado brasileiro. Em sua carteira recomendada para o mês, estrategistas do BTG Pactual afirmaram que, depois de mais um desempenho fraco em maio, ainda acreditam que o Ibovespa está muito barato e que já precifica perspectivas fiscais piores no Brasil e cortes mais lentos e menores nas taxas de juros dos EUA. "Não vislumbramos nenhum catalisador doméstico relevante, mas acreditamos que uma melhora nas perspectivas de corte de juros nos EUA pode ser suficiente para desencadear uma performance melhor", afirmaram Carlos Sequeira e equipe em relatório enviado a clientes.

Reuters

 

Mercado financeiro projeta inflação de 3,88% em 2024

O mercado financeiro elevou pela quarta vez seguida a previsão da inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, divulgado na segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2024 em 3,88%.  Na semana passada, a projeção era 3,86%. E, há quatro semanas, 3,72%.

 

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado financeiro consultados pelo BC. Para 2025, eles também elevaram a projeção de inflação que passou de 3,75% para 3,77%. Para 2026, os analistas projetaram inflação de 3,6% e, em 2027, feche em 3,5%. O boletim registra ainda elevação na previsão da taxa básica de juros, a Selic, para este ano. Segundo o Focus, a taxa deve fechar 2024 em 10,25%. Atualmente a Selic está em 10,5%. Na projeção da semana passada, a projeção dos analistas indicava a Selic em 10% para este ano. Diferentemente da previsão de quatro semanas atrás, quando apontavam para uma taxa de 9,63%. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em relação ao anunciado na semana passada, foi mantida pelos técnicos ouvidos pelo BC, quando estimaram 2,05%. A projeção para os próximos três anos (2025, 2026 e 2027) é 2%. Em relação ao câmbio, o Focus também manteve a projeção da semana passada, o dólar fechando 2024 em R$ 5,05. Há quatro semanas, a previsão dos analistas para a moeda norte-americana era R$ 5,00. Para 2025, a expectativa é que o dólar fique em R$ 5,05. Para 2026 e 2027, a previsão é R$ 5,10.

Agência Brasil

 

Indústria do Brasil perde força em maio com enchentes no RS e demanda menor, mostra PMI

A indústria brasileira perdeu força em maio diante do impacto sobre a produção das enchentes no Rio Grande do Sul, do fechamento de empresas e de uma demanda menor, mas ainda permaneceu em território de expansão pelo quinto mês seguido, apontou o Índice de Gerentes de Compras (PMI) na segunda-feira

 

Em maio, o PMI da indústria brasileira, compilado pela S&P Global, caiu a 52,1, de 55,9 em abril, permanecendo acima da marca que separa crescimento de contração. De acordo com a nota da pesquisa, os dados de maio excluem as respostas de entrevistados do Rio Grande do Sul. "O PMI ficaria aproximadamente dois pontos mais baixo quando ajustado para as prováveis respostas negativas das empresas sediadas em regiões diretamente impactadas pelas enchentes e, portanto, incapazes de responder à pesquisa", apontou a nota. Houve um leve enfraquecimento na confiança empresarial em meio às preocupações das empresas com o impacto sobre a economia das enchentes no Rio Grande do Sul, a distribuição de insumos, encomendas de clientes e o setor fiscal. "Os resultados do PMI mostraram alguma resiliência da indústria brasileira, quando se exclui respostas de empresas impactadas diretamente pelas enchentes catastróficas no Rio Grande do Sul", avaliou a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima. "Com as enchentes destruindo casas, lojas, fazendas, aeroportos, estradas, pontes e mais, as indústrias tiveram dificuldades para receber insumos comprados e estavam preocupadas com o impacto na economia, encomendas de clientes e o orçamento fiscal", completou. As novas encomendas aumentaram em maio, o que as empresas atribuíram a publicidade e o ao lançamento de novos produtos. Mas a taxa de crescimento foi a mais fraca na sequência de cinco meses de ganhos devido à tragédia no Estado gaúcho e ao fechamento de empresas. As vendas internacionais aumentaram pelo segundo mês seguido em meio a ganhos do Canadá, França, Alemanha, Japão, América do Sul e Reino Unido. O ritmo, no entanto, enfraqueceu em relação ao que foi registrado em abril, devido à demanda fraca da África, Argentina, China e Estados Unidos. Diante desse cenário, a produção nas fábricas brasileiras ficou amplamente estagnada em maio, mas a criação de vagas de trabalho acelerou para o ritmo mais forte em quase três anos graças às expectativas de que a demanda e a produção vão se recuperar no médio prazo. Em relação à inflação, as pressões de custos atingiram máxima desde agosto de 2022, com os entrevistados citando preços mais altos de commodities, fraqueza cambial e alta dos fretes. De acordo com a pesquisa, embora algumas empresas tenham repassado os custos para seus clientes elevando os preços de venda, outras evitaram fazer em isso em maio às pressões competitivas.

Reuters

 

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