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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 628 DE 28 DE MAIO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 628 | 28 de maio de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Preços do boi gordo abrem a semana estáveis, mas pressão negativa se mantém

“O escoamento de carne está moroso, com a oferta de boiadas atendendo as lacunas das escalas de abate já bem-posicionadas”, destacou a Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$215,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias

 

“Os produtores perderam a capacidade de retenção dos animais e não têm outra alternativa senão aliviar a lotação das pastagens já desgastadas”, observou a Agrifatto. Pagando apenas os preços de “balcão”, continua a consultoria, muitos frigoríficos, fortalecidos pelo conforto das escalas de abate, estão optando por se retirar estrategicamente das compras, intensificando, assim, a pressão de baixa nos preços da arroba. Na avaliação dos analistas da Agrifatto, a tendência de aumento na oferta e queda nos preços do boi gordo pode persistir por várias semanas. Ontem, segunda-feira (27/5), a cotação do boi gordo em São Paulo permaneceu estável em R$ 222,50/@ (média entre os valores do animal “comum” e do “boi-China”), de acordo com os dados da Agrifatto. “Pelo segundo dia seguido, todas as 17 praças acompanhadas mantiveram os preços (do boi gordo) estáveis”, destacou a Agrifatto.

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, as escalas de abate dos frigoríficos não mudaram, o que indica baixo volume de negócios. “O escoamento de carne está moroso, com a oferta de boiadas atendendo as lacunas das escalas de abate já bem-posicionadas”, reforçou a Scot. Com isso, diz a consultoria, os preços dos animais terminados fecharam a segunda-feira estáveis nas praças paulistas, em relação ao quadro observado na sexta-feira (24/5). O boi “comum” está apregoado em R$ 222/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 203/@ e R$ 213/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot. O “boi-China” (base SP) está cotado em R$ 227/@, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum), acrescentou a Scot. No mercado futuro, o contrato com vencimento para junho/24 ficou cotado em R$ 227,50/@ na última sexta-feira, um ligeiro recuo de 0,18% no comparativo diário. Nos últimos três anos, o comportamento do preço do boi gordo a partir de maio foi “bem negativo”. Em 2021, 2022 e 2023, o valor médio da arroba entre maio e outubro caiu 13%, 8% e 10%, respectivamente. Em 2019, porém, houve alta de 7% no período de maio a outubro e, em 2020, a valorização nesse mesmo intervalo foi de 32%. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (27/5): São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abates de catorze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de catorze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de catorze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de quinze dias; Pará — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de quinze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$195,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$205,00. Média de R$200,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de catorze dias; Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de catorze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias; Paraná — O boi vale R$215,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Lula diz que empresários do setor vão doar 2 mil toneladas de carne ao Rio Grande do Sul

Frigorífico Argus e Astra, empresas do Paraná associadas ao Sindicarne-PR participaram da reunião e adeririam a doação. Governo irá organizar a logística da distribuição por abrigos e cozinhas solidárias

 

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que empresários do setor de carne vão doar 2 mil toneladas do produto ao Rio Grande do Sul. As entidades do setor foram chamadas pelo Palácio do Planalto para que o governo pudesse organizar a logística das doações pelo estado.

— Sou muito grato ao setor de proteína animal por terem aceitado o chamamento desta reunião para pensarmos juntos ações de solidariedade para o Sul, convocada pelo Ministro Carlos Fávaro aqui em Brasília. Uma demonstração de que esse país tem solução ao deixarmos de lado as nossas diferenças para ajudar quem mais precisa. Todas essas doações, que já somam 2 milhões de quilos de carne, vão chegar aos gaúchos e gaúchas — disse o Presidente. O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo irá organizar a logística de entrega das carnes junto a abrigos e cozinhas solidárias usando os centros de distribuição das empresas privadas. “Será feita uma organização com as entidades, como governo, fiquei como ponto focal aqui, vou procurar o governador, o Ministro Paulo Pimenta, para que a gente crie essa rede para saber o que, para quem, qual quantidade e quantas pessoas são servidas em cada centro onde serve alimentação. Vamos criar uma estrutura logística permanente para que esse setor tão importante da economia, e que se mostrou agora, mais do que eficiente para vender carne para o Brasil e o mundo, se demonstrou eficiente em solidariedade”, explicou Fávaro. As doações incluem carne bovina, suína e de frango. Segundo Fávaro, a quantidade anunciada para o Rio Grande do Sul não será distribuída de uma única vez para evitar desperdício. “Com a capilaridade da iniciativa privada também queremos nos blindar os malfeitores, as pessoas que têm coragem de roubar cargas para vender. Então a participação da iniciativa privada, com os hubs logísticos que já tem, vamos apontar para onde levar, nessa cozinha precisa de tanto, nesse cadastro precisa tanto. Queremos ter um programa permanente, enquanto for necessário”, explicou. Do total, a JBS anunciou a doação de mil toneladas de proteína e disponibilizou sua estrutura logística para apoiar a distribuição das doações de outras empresas do setor. O encontro reuniu 32 empresários e representantes do setor. Estavam na mesa com Lula empresários como os irmãos Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F, Marcos Molina da BRF-Marfrig e Luiz Bueno da Mercúrio Alimentos. Entre as entidades, estavam líderes da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).

O Globo/G1

 

SUÍNOS

 

Suínos: preço estável só no Paraná. Quedas em SP, MG e SC

Segundo análise do Cepea, os preços médios deste mês da carne suína e bovina, ambas negociadas no atacado da Grande São Paulo, estão acima dos verificados em abril

 

Segundo informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (24), o preço ficou estável somente no Paraná (R$ 6,50/kg), e houve alta apenas no Rio Grande do Sul, na ordem de 0,48%, chegando a R$ 6,30/kg. Foram registradas quedas de 1,95% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,05/kg, baixa de 0,32% em Santa Catarina, com preço de R$ 6,31/kg, e recuo de 1,14% em São Paulo, fechando em R$ 6,94/kg.

Cepea/Esalq

 

Em 17 dias úteis, exportação de carne suína in natura equivale a 81,88% do volume embarcado em maio/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura até a quarta semana de maio (17 dias úteis), atingiu 81,88% do total em volume embarcado em todo o mês de maio de 2023

 

A receita obtida, US$ 170,8 milhões, representa 72,64% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 235,2 milhões. No volume embarcado, as 74.450 toneladas representam 81,88% do total registrado em maio do ano passado, quantidade de 90.916 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 10 milhões, quantia 6% menor do que a de maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 10,43% observando os US$ 9.102, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.379 toneladas, aumento de 6% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, elevação de 11,03%, comparado às 3.944 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.295, ele é 11,3% inferior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 0,54% em relação aos US$ 2.307 anteriores.

Agência Safras

 

FRANGOS

 

Frango: cotações no mercado se mantêm estáveis nesta segunda-feira (27)

De acordo com análise do Cepea, os preços médios do frango vivo em maio estão abaixo dos observados em abril, ao passo que os do farelo de soja, importante insumo da atividade, apresentam forte alta

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,35/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (24), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 7,02/kg e R$ 7,29/kg. 

Cepea/Esalq

 

Média diária de carne de frango exportada na 4ª semana de maio sobe 14,2% em relação a maio/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura até a quarta semana de maio (17 dias úteis), registraram alta de 14,2% nas toneladas por média diária em relação a maio do ano passado

 

A receita obtida, US$ 626 milhões, representa 80,06% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 781,9 milhões. No volume embarcado, as 353.654 toneladas representam 88,25% do total registrado em maio do ano passado, com 400.704 toneladas. A receita por média diária até o momento do mês foi de US$ 36,8 milhões, quantia 3,6% a mais do que o registrado em maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 3,26% quando comparado aos US$ 35,6 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.803 toneladas, houve elevação de 14,2% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Comparado ao resultado da semana anterior, aumento de 2,36% em relação às 20.322 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.770, ele é 9,3% inferior ao praticado em maio do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,88% no comparativo ao valor de US$ 1.754 visto na semana passada.

Agência Safras

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Custos de produção de frangos e suínos acumulam queda em 2024

Em abril, os gastos tiveram leve alta, informa a Embrapa. A ração foi o principal item de custo na criação de frangos em abril

 

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram leve alta em abril, porém acumulam quedas em 2024 e em 12 meses, de acordo com levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Suínos e Aves divulgado na segunda-feira (27/5). A análise, feita pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da unidade (Cias), considera os Estados líderes em produção e exportação, Paraná e Santa Catarina. o Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte foi de R$ 4,28, alta de 0,1% em relação a março. Entretanto, no acumulado no ano houve recuo de 3,1% e nos últimos doze meses, queda de 14,1%, com o indicador ICPFrango chegando aos 330,95 pontos. “O custo com rações apresentou queda de 0,3% no mês, mas compensados pelo aumento dos custos com pintos de um dia e juros sobre capital para investimento. A ração foi o principal item de custo com participação de 66,1%, enquanto genética e juros sobre capital investido representavam 15,4% e 3,3% do custo total, respectivamente”, disse a Embrapa no estudo. Já o custo de produção por quilo de suíno vivo em Santa Catarina foi de R$ 5,63, alta de 0,2% em abril em relação a março. No acumulado no ano, a despesa caiu 9,3% e nos últimos doze meses, a baixa foi de 12,3%, com o ICPSuíno em 321,85 pontos. “O custo com rações e os juros sobre capital de giro e para investimento foram determinantes, com participação de 72,9% e 7,2% do custo total, respectivamente”, acrescentou. Os custos tiveram comportamentos diferentes no mês de abril nos Estados da região Sul. Houve alta nos custos de produção de suínos no Paraná. Por outro lado, as duas criações no Rio Grande do Sul e a produção de frangos em Santa Catarina apresentaram queda nas despesas.

Globo Rural 

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha perto da estabilidade ante o real em dia de feriado nos EUA

Numa sessão de liquidez reduzida no Brasil e no exterior em função do feriado nos Estados Unidos, o dólar à vista fechou a segunda-feira perto da estabilidade ante o real, após oscilar em margens bastante estreitas na ausência de notícias de impacto para conduzir os preços

 

O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,1719 reais na venda, em leve alta de 0,07%. Em maio, a divisa acumula baixa de 0,40%. Às 17h10, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 5,172 reais na venda. O feriado do Memorial Day manteve o mercado norte-americano fechado, o que reduziu a liquidez nos mercados globais de moedas, incluindo o brasileiro. No início do dia a divisa dos EUA oscilou no território negativo ante o real, sem que profissionais do mercado apontassem motivos específicos para o movimento. A cautela antes da fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, programada para o início da tarde, motivou certa procura por proteção no dólar, conforme um profissional ouvido pela Reuters. A fala de Campos Neto, iniciada perto das 13h30, reforçou o viés de baixa das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), mas foi incapaz de provocar movimentos mais amplos do dólar. Campos Neto reconheceu que as expectativas de inflação subiram em função de ruídos recentes, relacionados às contas públicas, à credibilidade do BC e a seu compromisso com a meta de inflação. Além disso, citou as preocupações com os impactos econômicos da tragédia no Rio Grande do Sul, o cenário externo desfavorável e a divisão de votos na última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC sobre a taxa básica Selic. Ao mesmo tempo, afirmou que as expectativas de inflação devem melhorar no longo prazo. “(A expectativa de inflação) voltou a subir... A gente entende que no longo prazo isso deve se estabilizar e voltar a melhorar", disse Campos Neto em evento promovido pelo grupo Lide, em São Paulo. No exterior, em dia de liquidez também reduzida, o dólar cedia no fim da tarde ante as divisas fortes e caía ante a maior parte das demais moedas.

Reuters

 

Ibovespa tem alta marginal com Petrobras em dia sem liquidez por feriado nos EUA

O Ibovespa fechou com um acréscimo tímido na segunda-feira, marcada por volume reduzido em razão de feriado nos Estados Unidos, com a Petrobras oferecendo um suporte positivo relevante ajudada pela alta dos preços do petróleo no exterior

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,15%, a 124.495,68 pontos. O giro financeiro somou 10,3 bilhões de reais, de uma média diária de 24 bilhões de reais em 2024. Nos Estados Unidos, as bolsas não funcionaram devido ao feriado do Memorial Day. A semana no Brasil, por sua vez, começou com nova piora nas projeções para a inflação. Pesquisa Focus mostrou que a estimativa para o IPCA em 2024 é agora de 3,86%, ante previsão de 3,80% há uma semana. Para 2025, passou de 3,74% para 3,75%. As estimativas para a Selic, a taxa básica de juros, porém, foram mantidas tanto para o final deste ano, quanto para o ano que vem, em 10,00% e 9,00%, respectivamente. Na terça-feira, o IBGE divulga o IPCA-15 de maio, que segundo economistas do Bradesco deve apresentar alta de 0,49%, em resultado pressionado por preços administrados e de alimentos, mas com composição benigna. Também estão previstos na agenda local na próxima sessão dados do mercado de trabalho (Caged), preços ao produtor, confiança da indústria e resultado primário do governo central. De acordo com o superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, com o mercado norte-americano fechado e nova piora na perspectiva de inflação no Brasil, tendo a divulgação do IPCA-15 na terça-feira, prevaleceu a cautela. "Tal cenário não anima nem o comprador nem o vendedor. Mercado fica sem tendência e sem liquidez", afirmou.

Reuters

 

Mercado eleva expectativa de IPCA de 2024 pela 3ª vez seguida

Participantes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central elevaram na segunda-feira expectativa para alta da inflação medida pelo IPCA pela terceira semana consecutiva, mostrou pesquisa Focus realizada pelo BC

 

A estimativa para o IPCA é agora de 3,86% ao final de 2024, ante expectativa de 3,80% há uma semana, mostrou a pesquisa. Já para o ano que vem, a projeção teve ligeira alta, para 3,75%, ante 3,74%, apontou o Focus. As instituições consultadas pelo BC também elevaram a expectativa para a inflação medida pelo IPCA em 2026, agora em 3,58%, ante 3,50% na semana anterior, e mantiveram as estimativas para o IPCA ao final de 2027 em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Ao mesmo tempo, o mercado manteve as estimativas para a Selic, a taxa básica de juros, tanto no final deste ano, quanto para o ano que vem, em 10,00% e 9,00%, respectivamente. O Focus também apontou manutenção nas expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e o próximo, em 2,05% e 2,00%, respectivamente. Já no caso da taxa de câmbio, a pesquisa da autoridade monetária apontou ligeiro ajuste para cima na expectativa para o final de 2024, em 5,05 reais por dólar, ante 5,04, e manutenção para a expectativa do câmbio no final de 2025, em 5,05 reais por dólar.

Reuters

 

Concessões de empréstimos no Brasil caem 1,6% em abril; estoque de crédito sobe 0,2%

As concessões de empréstimos no Brasil recuaram 1,6% em abril na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na segunda-feira, com o estoque total de crédito avançando 0,2% no período, a 5,894 trilhões de reais

 

A leve alta no estoque de crédito foi resultado de queda de 0,9% no saldo das operações de crédito às pessoas jurídicas e de ganho de 0,9% no de pessoas físicas, que totalizaram 2,250 trilhões e 3,644 trilhões de reais em abril, respectivamente. No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram queda de 1,0% em relação a março. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve queda de 6,8% no período. No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,6%, contra 4,5% no mês anterior. Já as taxas bancárias médias apresentaram queda. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 40,4% em abril, redução de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, houve queda de 0,4 ponto no mês, a 10,2%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, recuou para 29,6 pontos percentuais nos recursos livres, contra 30,1 pontos no mês anterior.

Reuters

 

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