
Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 622|20 de maio de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Mercado brasileiro do boi gordo “sente o fim da safra de capim”
Em São Paulo, durante a semana, os preços do boi “comum” e do “boi-China” caíram, respectivamente, R$ 3/@ e R$ 5/@, para R$ 227/@ e R$ 230/@, segundo a consultoria. No Paraná, o boi vale R$220,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias
O avanço do outono e a pressão da aproximação do fim da “safra de capim” estão ditando o mercado brasileiro do boi gordo, relata o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. “A oferta de boiadas gordas melhorou, as escalas de abate avançaram e os preços da arroba cederam”, destaca Fabbri, fazendo um resumo do comportamento do mercado nesta semana encerrada em 17 de maio. Das 32 praças monitoradas pela Scot, a cotação do boi gordo na semana ficou estável em 14 e caiu em 17, aponta Fabbri. “Mas onde há estabilidade, o mercado está baixista”, ressalta o analista. Em São Paulo, durante a semana, os preços do boi “comum” e do “boi-China” caíram, respectivamente, R$ 3/@ e R$ 5/@, para R$ 227/@ e R$ 230/@, segundo apuração da Scot. Para a vaca e a novilha gordas, os preços permaneceram estáveis. Segundo Fabbri, a exportação, o consumo doméstico, a margem da indústria nos atuais patamares de preços, além do dólar em alta, “colaboraram, até o momento, para que a pressão de baixa não seja tão intensa, mesmo com a perspectiva de maior oferta de bovinos da história para o acumulado do período”. No mercado doméstico, a expectativa sobre o consumo para o Dia das Mães confirmou-se, mas ainda há boa oferta de carne bovina, o que colabora com a pressão de baixa, observa o analista. Por sua vez, a exportação de carne bovina segue firme e, até a segunda semana de maio, a média diária embarcada (10,7 mil toneladas) está 40,7% maior do que a média em maio/23. “O prognóstico climático aponta para intensificação do período seco para a segunda quinzena, o que, em curto prazo, deve manter a pressão baixista sobre os preços da arroba”, prevê Fabbri. No mercado futuro, na quinta-feira (16/5), todos os contratos do boi gordo apresentaram valorização, informa a Agrifatto. O contrato com vencimento em maio/24 fechou cotado a R$ 225,15/@, um avanço de 0,16% em relação ao dia anterior. Por sua vez, o contrato com vencimento em outubro/4 foi negociado a R$ 237,45/@, com valorização diária de 0,27%. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (17/5): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de treze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de treze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de catorze dias; Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de catorze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de treze dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias; Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias;
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO
Escalas de abate avançam e atingem o maior nível na média Brasil desde ago/22
A média nacional das programações de abate finalizou a semana em 12 dias úteis, com avanço de 1 dia útil perante o quadro observado na semana anterior, informa a Agrifatto. Mato Grosso do Sul/Paraná – Os dois Estados encerraram a semana com as escalas de abate em 10 dias úteis, apresentando estabilidade no comparativo semanal.
Com o fim das chuvas, o pecuarista vai encontrando cada vez mais dificuldade em reter o gado no pasto, elevando a necessidade de negociação da mercadoria com os frigoríficos, relata a Agrifatto. Além disso, no decorrer desta semana, o escoamento da carne bovina no atacado não foi como o esperado, aponta a consultoria. “Apesar do feriado do Dia das Mães (no último domingo), as vendas no mercado doméstico não atenderam às expectativas”, afirmam os analistas da Agrifatto, que acrescentam: “Com os estoques bem abastecidos, as indústrias mantiveram a pressão sobre os preços do boi gordo”. Diante desse cenário, a média nacional das escalas de abate finalizou a semana em 12 dias úteis, com avanço de 1 dia útil perante o quadro observado na semana anterior, informa a Agrifatto. “Foi o maior nível desde agosto/22”, ressalta a consultoria. Tocantins – O principal destaque da semana vai para o Tocantins, com as escalas de abate avançando 3 dias úteis perante o quadro registrado na semana anterior, fechando o período com 14 dias úteis, o maior patamar para uma sexta-feira desde o dia 02/06/2023. Mato Grosso – O Estado também apresentou avanço considerável nas programações de abate. A semana fechou com crescimento de 3 dias úteis nas escalas dos frigoríficos do Estado, atingindo 13 dias úteis, maior valor desde 25/08/2023. Minas Gerais – As escalas encerraram em 13 dias úteis, com avanço de 2 dias úteis sobre a semana anterior. São Paulo – A semana fechou com um recuo de 1 dia útil em relação ao quadro observado na semana anterior, encerrando com 12 dias de abates programados. Pará – As escalas ficaram próximas de 13 dias úteis, apresentando avanço de 1 dia útil sobre a sexta-feira da semana anterior. Rondônia – As escalas de abate encerraram-se em 13 dias úteis, apresentando um avanço de 1 dia útil no comparativo semanal. Goiás – Os frigoríficos locais fecharam a semana com as escalas em 11 dias úteis, mostrando um avanço de 1 dia útil sobre a sexta-feira anterior. Mato Grosso do Sul/Paraná – Os dois Estados encerraram a semana com as escalas de abate em 10 dias úteis, apresentando estabilidade no comparativo semanal.
Portal DBO
Exportação de carne bovina aumenta 80% em abril
Apesar da queda nos preços, volume embarcado é o terceiro melhor da história para um mês. No quadrimestre, o volume comercializado ficou em 924.821 toneladas, 45% acima do mesmo período de 2023
O Brasil exportou 252.643 toneladas de carne bovina em abril. O volume é 80% superior ao embarcado no mesmo mês de 2023, quando ficou em 140.475 toneladas. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), esta foi a terceira melhor movimentação da história. O recorde é de dezembro de 2023, quando o país vendeu ao exterior 282.514 toneladas. O segundo melhor resultado é de novembro do ano passado, com 256 mil toneladas. O preço médio da tonelada em abril de 2024 ficou em US$ 4.185, abaixo dos US$ 4.444 de abril de 2023. No entanto, com o incremento expressivo em volume, a receita das exportações de carne bovina somou US$ 1,057 bilhão no mês passado, 69% acima do valor de abril de 2023. A Abrafrigo informa que, no acumulado do quadrimestre, a receita total alcançou US$ 3,768 bilhões contra US$ 2,879 bilhões em 2023 (+31%). O volume comercializado ficou em 639.293 toneladas no ano passado e agora alcança 924.821 toneladas (+45%). A China segue como o maior cliente da carne brasileira, com 40,9% do total das compras. O volume vendido ao país asiático chegou a 377.989 toneladas nos quatro primeiros meses deste ano (+40,5%). Os Estados Unidos se mantiveram na segunda posição e ampliaram suas aquisições em 78,3% no quadrimestre, importando 134.161 toneladas em 2024. Emirados Árabes e Hong Kong ocupam o terceiro e o quarto lugar, respectivamente. Segundo a Abrafrigo, neste quadrimestre, 87 países aumentaram as importações de carne bovina do Brasil, enquanto outros 61 reduziram.
Valor Econômico
SUÍNOS
Sexta-feira (17) com cotações estáveis para o mercado de suínos
Segundo análise do Cepea, o poder de compra de suinocultores paulistas frente ao farelo de soja vem caindo nesta parcial de maio, porque a oleaginosa tem se valorizado mais que o animal vivo. Para ambos, o impulso vem da demanda aquecida
De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 134,00, da mesma forma que a carcaça especial, fechando em R$ 10,50/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (16), houve aumento de 1,25% no Paraná, chegando a R$ 6,46/kg, e de 0,32% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,31/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,27/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,20/kg), e em São Paulo (R$ 6,96/kg).
Cepea/Esalq
FRANGOS
Quedas pontuais na sexta-feira (17) no mercado do frango
De acordo com análise do Cepea, enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo. Pesquisas do órgão mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes
Segundo a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 1,56%, fechando em R$ 6,30/kg, em média. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 1,36%, com preço de R$ 4,34/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (16), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, valendo, respectivamente, R$ 7,14/kg e R$ 7,36/kg.
Cepea/Esalq
Abertura de mercado para carne de aves no Lesoto
O Brasil abriu mercado para a exportação de 121 novos produtos agropecuários em 51 países, nos cinco continentes, desde 2023
O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, por parte do Reino do Lesoto, da abertura de mercado para exportação de carne de aves do Brasil. As negociações tiveram início em novembro do ano passado. Anualmente, o Lesoto importa em torno de 8 mil toneladas de carne de aves. O Brasil exporta carne de frango para 172 países, sendo responsável por 38% do total do comércio internacional desse produto. No ano passado, foram exportados mais de US$ 9,61 bilhões, equivalentes a 5 milhões de toneladas. Desde o início de 2023, início do terceiro mandato do Presidente Lula, o Brasil abriu mercado para a exportação de 121 novos produtos agropecuários em 51 países, nos cinco continentes.
Mapa
Frango/Cepea: Carne ganha competitividade frente a concorrentes
Pressão sobre os valores vem da baixa demanda
Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo. Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes. Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques. No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.
Cepea
LEGISLAÇÃO
Zanin suspende por 60 dias decisão que reonerou folha de pagamentos
Ministro do STF afirma que liminar pode voltar a ter eficácia caso não haja acordo entre governo e Legislativo após esse prazo
O Ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu por 60 dias a decisão proferida por ele no final do mês de abril que restabeleceu, a pedido do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a reoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e de prefeituras a partir deste ano. Zanin afirmou que a decisão, tomada na sexta-feira (17), visa "assegurar a possibilidade de obtenção de solução por meio de diálogo interinstitucional" para superar a controvérsia. A desoneração havia sido vetada por Lula no fim do ano passado, mas o Congresso Nacional derrubou o ato presidencial. "Transcorrido o prazo de 60 (sessenta) dias sem solução, a liminar [decisão provisória de abril] deferida retomará sua eficácia plena, sem prejuízo da instrução e do julgamento da presente ação de controle concentrado e independentemente de nova intimação", afirmou Zanin. Na quarta (15), a AGU (Advocacia-Geral da União) ingressou no STF com um pedido para suspender a decisão de Zanin por 60 dias, prazo necessário para a busca de acordo. No pedido, a AGU afirmou que "um intenso diálogo interinstitucional que envolveu nos últimos dias autoridades do governo federal e parlamentares, entre os quais o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, resultou em um acordo para solucionar a controvérsia por meio de proposições legislativas". O Senado também se manifestou junto ao Supremo pela suspensão da medida de Zanin que reonerou as prefeituras, em manifestação desta sexta. A redução do percentual pago pelas prefeituras foi incluída pelos parlamentares no projeto que prorrogou a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia. O Executivo corre contra o tempo para fechar o acordo antes da Marcha Anual de Prefeitos, que ocorre na próxima semana, em Brasília. O encontro reunirá 8.000 pessoas, segundo cálculos da CNM (Confederação Nacional dos Municípios). No caso das empresas, o modelo de desoneração da folha, suspenso pelo STF, permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência. As alíquotas variam a depender de cada um dos 17 setores beneficiados.
Folha de SP
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Com 6 milhões de trabalhadores, Paraná alcança maior número de pessoas ocupadas da história
O nível geral de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar) voltou a subir e chegou a 62,3% no Paraná, melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2023 (62,7%). No último trimestre de 2023 o índice era de 61,9%
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o Paraná alcançou o número de 6 milhões de pessoas ocupadas no primeiro trimestre de 2024, o maior patamar da série histórica em números absolutos. No último trimestre do ano passado eram 5,9 milhões, no primeiro trimestre de 2023, 5,7 milhões, e no começo da série histórica, no primeiro trimestre de 2012, 5,2 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados na sexta-feira (17). Com isso, o nível geral de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar) voltou a subir e chegou a 62,3% no Paraná, melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2022 (62,7%). No último trimestre de 2023 o índice era de 61,9%. Outro destaque da pesquisa é o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado. O Paraná tem o segundo melhor indicador do País, com 81,8%, atrás apenas de Santa Catarina (87,2%), e à frente de São Paulo (81,4%), Rio Grande do Sul (81,3%) e Rondônia (78,7%). A média nacional é de 73,9%. Os menores resultados foram no Piauí (49,4%), Maranhão (52%) e Ceará (54,9%). Com 3,3 milhões de pessoas, esse também é o maior resultado da série histórica da PNAD Contínua. No último trimestre de 2023 eram 3,2 milhões de pessoas e no primeiro trimestre daquele ano, 3,1 milhões. No começo da série histórica, em janeiro a março de 2012, eram 2,8 milhões. Além disso, o número de pessoas empregadas no setor privado com carteira assinada também bateu recorde, com 2,7 milhões. O maior número da série tinha sido no último trimestre do ano passado, com 2,6 milhões. A taxa de desocupação do Paraná ficou em 4,8% no primeiro trimestre de 2024, a quarta menor do País, atrás de Mato Grosso e Rondônia (3,7%) e Santa Catarina (3,8%). O resultado é bem superior à média nacional, que encerrou o período de janeiro a março em 7,9%. De acordo com a PNAD Contínua, frente ao 4º trimestre de 2023 a taxa de desocupação cresceu em oito Unidades da Federação, ficou estável em 18 e caiu apenas no Amapá (ainda em patamar alto, de 10,8%). Esse é o quarto trimestre seguido em que a taxa fica abaixo de 5% no Paraná. É a primeira vez desde o período que engloba o terceiro trimestre de 2013 e o quarto trimestre de 2014 que a taxa se mantém tanto tempo nesse patamar. No começo da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego no Estado era de 5,6%. A taxa de informalidade do Paraná também é baixa no comparativo com a média nacional. Ela ficou em 31,3% no primeiro trimestre, enquanto a do Brasil encerrou com 38,9% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%). Segundo o IBGE, o cálculo dessa taxa utiliza empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar. A taxa de subutilização também ficou abaixo da média nacional. No primeiro trimestre de 2024, ela fechou em 10,5% no Paraná, enquanto a média nacional encerrou em 17,9%. O Piauí (37,1%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%). Ela envolve o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada. Ainda de acordo com a pesquisa, o rendimento médio real mensal habitual foi estimado em R$ 3.123 no primeiro trimestre de 2024, crescendo tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.077) e quanto relação ao primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.004). Na comparação entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, a região Sul (R$ 2.475) foi a única que apresentou crescimento, enquanto as demais permaneceram estáveis. No Paraná, o rendimento real saltou de R$ 3.275 para R$ 3.401 entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, uma variação de 3,9%. No comparativo com o primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.190), o crescimento foi de 6,6%.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar cai ante real com declarações de Campos Neto e influência externa
O dólar à vista fechou a sexta-feira em baixa ante o real sob influência de comentários sobre juros do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, venda de moeda por parte de exportadores e queda da moeda norte-americana no exterior
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,1031 reais na venda, em baixa de 0,54%. Na semana, a divisa acumulou baixa de 1,06%. Às 17h05, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,62%, a 5,1075 reais na venda. Em um dia de agenda de indicadores relativamente esvaziada, os condutores do mercado de câmbio no Brasil foram em sua maioria baixistas para o dólar. Após registrar a cotação máxima do dia às 9h00, de 5,1391 reais (+0,16%), o dólar perdeu força gradativamente, impactado por um conjunto de fatores. Em primeiro lugar, repercutiu nas mesas de operação entrevista concedida por Campos Neto ao Estadão, em que afirmou que não poderia antecipar novos cortes da taxa básica Selic, hoje em 10,50% ao ano. Ele também defendeu que é prerrogativa da autarquia mudar sua orientação futura quando necessário e disse que a instituição precisa “de tempo, serenidade e calma para saber como as variáveis vão se desenrolar” até a próxima reunião. “Campos Neto falou no sentido de que talvez não corte mais juros, e isso é favorável para o real em função da arbitragem”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. Com taxas de juros mais elevadas, o Brasil seguirá, em tese, atrativo ao capital internacional, o que traz pressão de baixa para o dólar. Um segundo fator para a baixa do dólar, conforme Rugik, é que exportadores aproveitaram as cotações em níveis mais elevados para vender moeda. Durante a tarde a divisa dos EUA ainda renovou as mínimas no Brasil, ajudada pelo exterior, onde o dólar cedia ante boa parte das demais divisas. Especificamente, o real era ajudado pela nova alta do minério de ferro no mercado internacional, em meio aos esforços recentes da China para sustentar seu setor imobiliário. O Brasil é um grande exportador da commodity.
Reuters
Ibovespa fecha quase estável após semana agitada
O Ibovespa fechou com uma variação modesta na sexta-feira, após uma semana agitada, com Petrobras ainda penalizada pela troca no comando da estatal, enquanto Vale proporcionou um suporte relevante na esteira da alta do minério de ferro após anúncio de medidas para o setor imobiliário na China
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,05%, a 128.224,49 pontos, acumulando na semana uma variação positiva de 0,49%, de acordo com dados preliminares, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre ações.
Reuters
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