Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 618 | 14 de maio de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Mercado do boi abre a semana com preços estáveis na maior parte das praças
Segundo a Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, o mercado está bem ofertado e as escalas de abate das indústrias atendem, em média, 13 dias. No Paraná, o boi vale R$220,00 por arroba. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias
Na segunda-feira (13/5), os preços do boi gordo ficaram estáveis na maioria das praças pecuárias brasileiras, segundo levantamento realizado diariamente pelas consultorias do setor. Segundo a Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, o mercado está bem ofertado e as escalas de abate atendem, em média, 13 dias. A arroba do boi gordo segue negociada em R$ 230, a da vaca em R$ 205 e a da novilha em R$ 220 preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está apregoada em R$ 235/@, com ágio de R$ 5/@. Considerando o desempenho histórico do boi gordo no mercado físico paulista, a variação do preço da arroba entre abril e maio é de -1,86%, informa a Agrifatto. “Ainda que a parcial deste mês esteja 0,82% acima do registrado em abril/24, a atual movimentação dos preços do boi gordo na B3 já está apontando para baixo e isso provavelmente vai se traduzir em uma média final de maio/24 abaixo da registrada em abril/24”, prevê a consultoria. Na última semana, o indicador Agrifatto apontou para um recuo de 1,27% na cotação do animal paulista, ficando cotado a R$ 228,06/@ – o menor nível semanal desde a última emana de mar/24. “A necessidade de comercializar os animais conforme o pasto vai perdendo qualidade nutricional cresceu e, com isso, os pecuaristas aceitaram valores menores nos seus animais”, ressalta a Agrifatto. O Indicador Cepea apontou para uma alta de de 0,61% no comparativo semanal, fechando o período com o valor médio de R$ 232,38/@, acrescenta a consultoria. Na B3, esse período de “safra” também refletiu nos contratos futuros ao longo da última semana. Todos os vencimentos registraram fortes recuos no período semanal, com destaque para o contrato de outubro/24, que fechou a sexta-feira a R$ 237,30/@, caindo 2,51% no comparativo semanal e atingindo o menor patamar desde que começou a ser negociado na B3. “O sentimento negativo no mercado físico tomou conta das negociações de boi gordo B3 e não à toa o ágio que os operadores de mercado estão dispostos a pagar sobre o preço físico despencou”, reforça a Agrifatto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de doze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de doze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de dez dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias;
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO
Exportação de Carne bovina in natura alcança de 75,4 mil toneladas até segunda semana de maio/24
Média diária exportada registrou um avanço de 40,7% em maio/24. Preços médios caíram 11,9%
Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura alcançou 75,4 mil toneladas até a segunda semana de maio/24. No ano anterior, o volume embarcado alcançou 168,4 mil em 22 dias úteis. A média diária exportada até a segunda semana de maio/24 ficou em 10,7 mil toneladas com incremento de 40,7% ao volume exportado em maio/23 que ficou em 7,6 mil toneladas. O preço médio na segunda semana de maio/24 ficou com US$ 4.491 mil por tonelada, queda de 11,9% frente aos dados divulgados em maio de 2023, com preços médios de US$ 5.095 mil por tonelada. O valor negociado para o produto até a segunda semana de maio/24 ficou em US$ 338.6 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de maio do ano anterior foi de US$ 858.2 milhões. A média diária ficou em US$ 48,3 milhões e registrou um avanço de 24%, frente ao observado no mês de maio do ano passado, que ficou em US$ 39 milhões.
Agência Safras
SUÍNOS
Preços no mercado de suínos subiram na segunda-feira (13)
De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve elevação de 3,20%, com preço médio de R$ 129,00, enquanto a carcaça especial subiu 0,97%, fechando em R$ 10,40/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (10), o preço ficou estável no Paraná (R$ 6,14/kg), e em Santa Catarina (R$ 5,99/kg). Houve alta de 0,58% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,95/kg, avanço de 0,17% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 5,89/kg, e de 1,37% em São Paulo, fechando em R$ 6,66/kg.
Cepea/Esalq
Embarques de carne suína em maio estão mais lentos que maio/2023
Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura até a segunda semana de maio (sete dias úteis), chegaram a 34,76% do volume total embarcado no mês de maio/2023.
A receita obtida, US$ 72,2 milhões, representa 30,72% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 235,2 milhões. No volume embarcado, as 31.609 toneladas representam 34,76% do total de maio do ano passado, com 90.916 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 10,3 milhões, valor 3,4% menor do que o de maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 1,98% observando os US$ 10,1 milhões da semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.515 toneladas houve elevação de 9,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, aumento de 2,60%, comparado às 4.401 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.286, ele é 11,6% inferior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 0,60% em relação aos US$ 2.300 anteriores.
Agência Safras
Suínos/Cepea: Com baixa demanda interna e oferta elevada no spot, preços do vivo caíram em abril
Os preços do suíno vivo caíram em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea em abril. Na SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o animal se desvalorizou 1,9% em relação a março, negociado à média de R$ 6,55/kg em abril
Os embarques brasileiros de carne suína, considerando-se produtos in natura e processados, registraram forte avanço de março para abril. De acordo com os dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea, foram enviadas 111,6 mil toneladas de produtos suinícolas em abril, significativa alta de 23,1% em relação ao volume de março/24 e 8% acima do de abril/23. A queda nos preços pagos pelo suíno vivo no mercado independente em abril reduziu o poder de compra do suinocultor paulista frente ao farelo de soja. Em relação ao milho, a situação do produtor melhorou no último mês, já que a cotação do cereal caiu mais que a do animal. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço do suíno recuou 1,9% de março para abril, com a média passando para R$ 6,56/kg. A competitividade da carne suína caiu frente à bovina e à de frango em abril. Isso porque as proteínas concorrentes se desvalorizaram mais que a suína, comparando-se as médias de abril com as de março, no atacado da Grande São Paulo. Levantamento do Cepea mostra que as cotações dos produtos suinícolas iniciaram abril refletindo o típico aquecimento da demanda em período de recebimento de salários.
Cepea
FRANGOS
Segunda-feira (13) com cotações estáveis para o mercado do frango
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, da mesma forma que a ave no atacado, fechando em R$ 6,50/kg, em média
Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,40/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (10), a ave congelada teve alta de 0,42%, alcançando R$ 7,18/kg, enquanto o frango resfriado aumentou 1,09%, fechando em R$ 7,40/kg.
Cepea/Esalq
Volume de carne de frango exportado em 7 dias úteis atinge 42% da movimentação de maio/23
Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de maio (sete dias úteis), atingiram 42,27% em volume embarcado em maio do ano passado
A receita obtida, US$ 295,6 milhões, representa 37,80% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2023, que foi de US$ 781.9 milhões. No volume embarcado, as 169.394 toneladas representam 42,27% do total registrado em maio do ano passado, quantidade de 400.704 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 42,2 milhões, valor 18,8% maior do que o registrado em maio de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve incremento de 13,71% quando comparado aos US$ 37,1 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 24.199 toneladas, crescimento de 32,9% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, elevação de 17,52% em relação às 20.591 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.745, ele é 10,6% inferior ao praticado em maio do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa recuo de 3,32% no comparativo ao valor de US$ 1.803 visto na semana passada.
Agência Safras
EMPRESAS
Três plantas da Minerva no Paraguai são habilitadas a exportar para o Canadá
A Minerva Foods disse na segunda-feira (13) que suas plantas paraguaias de abate de bovinos Frigomerc, San Antonio e Belén foram autorizadas a exportar carne bovina ao Canadá
Juntas, as três plantas têm capacidade de abate de cerca de 6,3 mil cabeças por dia. “A aprovação da exportação de carne bovina paraguaia para o Canadá é mais um importante passo para os produtores do país, ampliando assim a capilaridade da carne bovina paraguaia no mercado global, maximizando a nossa capacidade de arbitragem para mercados premium”, disse a Minerva em comunicado. A empresa disse que o Canadá é um mercado de alta renda, forte capacidade de consumo e que possui um dos mais exigentes e restritos controles sanitários e de qualidade no mercado global de proteína bovina, “atestando assim a saudabilidade da produção paraguaia de carne bovina”.
Carnetec
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Nota fiscal eletrônica: adesão obrigatória de produtores rurais a NFP-e é adiada com as chuvas no RS
O prazo para que os produtores rurais emitam exclusivamente a Nota Fiscal de Produtor Eletrônica (NFP-e) nas transações que envolvam circulação de mercadorias foi estendido até 2 de janeiro de 2025. O adiamento ocorre em decorrência das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul e que, ao afetarem cerca de 1,4 milhão de pessoas, deixaram o estado em situação de calamidade pública
Originalmente, a transição para o novo documento fiscal estava programada para iniciar em 1º de maio, nos casos de operações interestaduais do setor agropecuário e de produtores rurais com faturamento superior a R$ 1 milhão no ano de 2022. Para as demais situações, a implementação estava prevista para começar em 1º de dezembro. Ambos os prazos passaram para 2 de janeiro de 2025. Uma das consequências das fortes chuvas no estado gaúcho foi a interrupção da operação de um dos data centers da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS), o que levou à transferência de alguns serviços da pasta para o ambiente tecnológico de nuvem. Além disso, a tragédia comprometeu a capacidade de adesão de produtores ao novo sistema nos prazos inicialmente estabelecidos. A mudança foi determinada pelo Ajuste Sinief nº 10/2024, aprovado na terça-feira (07/05) pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), com efeitos retroativos a 1º de maio. “A medida permite que os produtores rurais tenham tempo adicional para se familiarizarem e se ajustarem. Isso se torna particularmente crucial em momentos como este que o Rio Grande do Sul atravessa, que afeta a capacidade de adaptação”, diz o coordenador de Fiscalização da Receita Estadual do Paraná, Estêvão Ramalho de Oliveira. “A prorrogação oferece um respiro necessário, permitindo que os produtores rurais enfrentem melhor os desafios impostos.” Histórico - A NFP-e é um documento exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, destinado a registrar transações que envolvam a circulação de mercadorias para fins fiscais. Ao substituir o documento em papel, a NFP-e (modelo 55) possui as mesmas atribuições e validade jurídica que a Nota Fiscal de Produtor (modelo 4), que será gradualmente substituída pelo ambiente eletrônico. Desde 1º de janeiro de 2021, os produtores rurais com faturamento anual superior a R$ 200 mil já estavam obrigados a utilizar a NFP-e em operações interestaduais. Aos poucos, a obrigatoriedade se estenderá a todas as operações, tanto internas quanto interestaduais. A adesão obrigatória à NFP-e estava inicialmente programada para entrar em vigor em 1º de maio de 2023. Em abril do ano passado, o Confaz estendeu o prazo de adesão por um ano, e agora o postergou para o início de 2025. O sistema emissor da NFP-e está acessível por meio do portal Receita/PR.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar fecha perto da estabilidade antes de ata do Copom
A expectativa antes da divulgação, na terça-feira, da ata do último encontro do Copom engessou o mercado de moedas e fez o dólar terminar a sessão da segunda-feira muito próximo da estabilidade ante o real, ainda que pela manhã as cotações tenham ensaiado um ajuste de baixa um pouco maior.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1515 reais na venda, em leve queda de 0,12%. Em maio, a divisa acumula baixa de 0,79%. Às 17h10, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,32%, a 5,158 reais na venda. Após três avanços consecutivos, com o mercado reagindo à decisão da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o dólar iniciou a segunda-feira ensaiando um ajuste de baixa. “Temos visto um aumento da volatilidade de modo geral. As próprias opções têm mostrado isso, com aumento da VOL (volatilidade implícita)”, pontuou durante a tarde Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM. “Só que a gente tem hoje (segunda-feira) alguma cautela extra em função da ata do Copom amanhã. Embora a gente tenha visto alguma postura positiva mais cedo, ao que tudo indica o mercado quer ficar neutro para aguardar a ata”, acrescentou. A cautela predominou porque o mercado buscará na ata um esclarecimento sobre a divisão acirrada no último encontro do Copom, quando cinco dirigentes votaram pelo corte de 25 pontos-base da taxa básica Selic, para 10,25% ao ano, e quatro defenderam redução de 50 pontos-base. No exterior, a expectativa gira em torno da divulgação de dados importantes de inflação nos EUA nas próximas sessões: preços ao produtor na terça-feira e preços ao consumidor na quarta-feira. No fim da tarde da segunda-feira, o dólar se mantinha em queda ante as divisas fortes e ante boa parte das moedas de exportadores de commodities e emergentes.
Reuters
Ibovespa fecha em alta com balanços em foco e à espera de ata do BC
O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, em meio à repercussão de resultados corporativos, com destaque para Azul, BTG Pactual e Yduqs, enquanto o final do dia reserva as performances trimestrais de Petrobras e Natura&Co, entre outros
Investidores também aguardam a ata da última reunião de política monetária do banco central brasileiro na terça-feira antes da abertura, principalmente após a decisão dividida da semana passada, que reduziu a Selic para 10,50% ao ano. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,44%, a 128.154,79 pontos, tendo chegado a 128.669,39 pontos na máxima e a 127.598,83 pontos na mínima do pregão. O volume financeiro somou 18,35 bilhões de reais, abaixo da média diária no ano de 23,95 bilhões de reais. A agenda externa é mais um componente sob os holofotes, com destaque para dados de inflação nos Estados Unidos, principalmente o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de abril na quarta-feira. De acordo com o CEO da Hike Capital, Jonas Carvalho, o pregão brasileiro teve uma sessão de liquidez reduzida, o que é natural antes de divulgações relevantes, como é o caso da ata da última decisão do BC no Brasil e dos dados de inflação nos EUA. “É uma semana importante, com bastante coisa para monitorar”, acrescentou. O analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, também observou volatilidade em meio à expectativa para a ata, que pode sinalizar o ritmo de cortes da Selic, mas citou também notícias da China que ajudaram papéis de mineração e siderurgia. Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira mostrou que a mediana das projeções agora aponta a Selic a 9,75% no final do ano, de 9,63% no levantamento anterior. Para a decisão de junho, permaneceu a projeção de corte de 0,25 ponto percentual.
Reuters
Projeção do IPCA sobe para 3,76% e da Selic a 9,75% no fim do ano, aponta Focus
Mediana das projeções do mercado para o PIB em 2024 subiu de 2,05% para 2,09%
A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira neste ano voltou a subir, agora de 3,72% para 3,76%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado na segunda-feira (13) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2025, a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também teve um ajuste para cima, de 3,64% para 3,66%. Para 2026, permaneceu em 3,50%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas subiu de 9,63% para 9,75% no fim de 2024, manteve-se em 9,00% no de 2025 e foi de 8,75% para 9,00% em 2026. A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,00% em 2024, 2025 e 2026, com margem de tolerância 1,5 ponto percentual (p.p.) para cima ou para baixo. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2024 voltou a subir, agora de 2,05% para 2,09%. Para 2025 e 2026, as medianas das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mantiveram-se em 2,00%. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março será divulgado na próxima quarta-feira, 15. O PIB do primeiro trimestre será conhecido em 4 de junho. A mediana das estimativas para o dólar no fim de 2024 foi mantida em R$ 5,00, segundo o Relatório Focus. Para 2025, a mediana das estimativas para a moeda americana também ficou parada, em R$ 5,05 entre uma semana e outra. Para 2026, permaneceu em R$ 5,10. A mediana das estimativas para o IPCA no fim de 2024 subiu de 3,74% para 3,82% entre os economistas que mais acertam as previsões compiladas pelo Banco Central para o relatório Focus, os chamados Top 5, de médio prazo. Para 2025, a mediana das expectativas para a inflação oficial brasileira permaneceu inalterada em 3,59% entre eles. Para 2026, manteve-se em 3,39%.
Valor Econômico
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