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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 615 DE 09 DE MAIO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 615 | 09 de maio de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: preço estável, mesmo com oferta maior

Por enquanto, mesmo com a maior oferta de animais neste início de entressafra, as cotações da arroba seguem estáveis na maioria das praças brasileiras, a começar pela região paulista, uma das principais referências no mercado brasileiro do boi gordo. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias.

 

Segundo dados da Scot Consultoria, na quarta-feira (8/5), o quadro foi de estabilidade nos preços dos animais terminados. Com isso, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 232/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). A arroba do “boi-China” (base SP) está valendo R$ 235 no mercado paulista, com ágio de R$ 3/@ sobre o preço do animal macho “comum”. De acordo com apuração da Agrifatto, a entrada dos salários neste início de maio, além da proximidade do domingo de Dia das Mães, tem movimentado o mercado na sua ponta final. “As vendas (de cortes bovinos) de início de semana foram consideradas “boas” nos balcões de varejo e na distribuição do atacado”, observou a Agrifatto. No mercado futuro, ampliando a sequência de quedas na B3, o contrato do boi gordo com vencimento em maio/24 fechou o pregão regular de terça-feira (07/05) cotado em R$ 228,15/@, informa a Agrifatto. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última terça-feira (7/5): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de dez dias; Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias. 

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Volume exportado de carne bovina alcança 208 mil toneladas em abril

Média diária exportada registrou um avanço de 89% em abril. Preços médios 5,10%

 

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o volume exportado de carne bovina in natura alcançou 208 mil toneladas até a quinta semana de abril/24. No ano anterior, o volume embarcado tinha alcançado 110,1 mil toneladas em 18 dias úteis. Já a média diária exportada até a quinta semana de abril/24 ficou em 9,4 mil toneladas e registrou um incremento de 89,00%, frente ao volume total exportado em abril/23 que ficou em 6,1 mil toneladas. O preço médio na quinta semana de abril/24 ficou com US$ 4.531 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 5,10% frente aos dados divulgados em abril de 2023, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 4.773 mil por tonelada. O valor negociado para o produto até a quinta semana de abril/24 ficou em US$ 942,7 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de abril do ano anterior foi de US$ 525,6 milhões. A média diária ficou em US$ 42,8 milhões e registrou um avanço de 79,40%, frente ao observado no mês de abril do ano passado, que ficou em US$ 29,201 milhões. 

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Cotações em alta no mercado de suínos

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 125,00, enquanto a carcaça especial subiu 0,99%, fechando em R$ 10,20/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (7), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul (R$ 5,85/kg), e houve queda apenas em São Paulo, na ordem de 0,15%, com valor de R$ 6,56/kg. Foi registrado aumento de 1,33% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,87/kg, incremento de 1,50% no Paraná, custando R$ 6,08/kg, e de 1,89% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,93/kg.

Cepea/Esalq

 

Exportação de carne suína em abril supera com folga os resultados de março

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada, até o final de abril (22 dias úteis), superaram com folga o registro de embarques e faturamento de março

 

A receita obtida com as exportações de carne suína até o final do mês, US$ 222,7 milhões, representa 94,58% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 235,5 milhões. No volume embarcado, as 96.822 toneladas são 4,15% maiores que o total registrado em abril do ano passado, com 92.955 toneladas. Em relação ao mês de março, o faturamento de US$ 222,7 milhões em abril representa aumento de 24,32% em comparação com US$ 179, 1 milhões arrecadados em março deste ano. Já o volume embarcado contabilizado até o final de abril, 96.822 toneladas é 22,82% superior em relação às 78.827 toneladas exportadas em março. A receita por média diária foi de US$ 10,1 milhões quantia 5,4% menor do que a de abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve elevação de 1,89% observando os US$ 9,9 milhões vistos na semana passada. Nas toneladas por média diária, foram 4.401 toneladas, houve incremento de 4,2% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, alta de 1,44%, comparado às 4.338 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.300 toneladas, ele é 9,2% inferior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,44% em relação aos US$ 2.290,390 anteriores.

Agência Safras


Brasil abre mercado para exportar suínos vivos a cinco países

Essa é a segunda grande abertura comercial para produtos agrícolas brasileiros para a União Econômica Eurasiática em menos de 10 meses. Brasil poderá exportar os animais para Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão

 

Cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) abriram seus mercados para a exportação de suínos vivos do Brasil. A partir de agora, os animais poderão ser enviados para Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão. Em nota, o Ministério da Agricultura afirmou que essa é a segunda grande abertura comercial para produtos agrícolas brasileiros para o bloco em menos de 10 meses. Em setembro de 2023, foram autorizadas as exportações de bovinos vivos para os membros da UEEA. A Pasta informou que, em 2023, o Brasil exportou pouco mais de US$ 1,2 bilhão em produtos do agronegócio para a UEEA, com destaque para soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto. Esse é a 39ª abertura de mercado, em 24 países, neste ano.

Globo Rural


FRANGOS

 

Estabilidade no mercado do frango na quarta-feira

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,46%, fechando em R$ 6,50/kg, em média

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (7), a ave congelada ficou estável em R$ 7,14/kg, da mesma forma que o frango resfriado, fechando em R$ 7,27/kg.

Cepea/Esalq

 

Volume e receita da exportação de carne de frango em abril superam março/24 e abril/23

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), as exportações de carne de aves até o final de abril (22 dias úteis), tiveram crescimento tanto em relação a abril de 2023 quanto a março de 2024

 

A receita obtida, US$ 817 milhões, representa alta de 5,9% sobre o todo arrecadado mês de abril de 2023, com US$ 771 milhões. No volume embarcado, as 453.012 toneladas são 11,06% maiores que o total registrado em abril do ano passado, com 407.886 toneladas. Em relação ao mês de março, o faturamento de US$ 817 milhões em abril representa incremento de 18,63% em comparação com US$ 688,6 milhões arrecadados em março deste ano. No volume embarcado contabilizado até o final de abril, ele é 15,77% superior do que as 391.278 toneladas exportadas em março. A receita por média diária foi de US$ 37,1 milhões, valor 6,0% maior do que o registrado em abril de 2023. Na relação com a semana anterior, houve queda de 2,32% quando comparado aos US$ 38.023,4074 vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 20.591 toneladas, houve crescimento de 11,1% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado a semana anterior, retração de 2,31% em relação às 21.078 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.803, ele é 4,6% inferior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida queda de 0,01% no comparativo ao valor de US$ 1.803,855 visto na semana passada.

Agência Safras

 

EMPRESAS

 

Minerva fechou primeiro trimestre com prejuízo de R$ 186,2 milhões

Companhia sentiu impacto negativo do nível de despesas financeiras e da variação cambial, que pesaram mais do que o aumento nos abates e na receita. Fernando Galletti de Queiroz, CEO da Minerva: conjuntura continua favorável para o mercado de carne bovina

 

A Minerva, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, registrou prejuízo líquido de R$ 186,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, pressionada pelas despesas e impacto cambial, conforme balanço divulgado hoje. No mesmo período de 2023, a companhia havia obtido um lucro de R$ 114 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 628,9 milhões no trimestre, aumento de 18,2% comparado ao desempenho de um ano antes. A receita líquida cresceu 12,6% no intervalo, para R$ 7,187 bilhões. Na mesma linha, o volume de abates da empresa aumentou 23,2%, para 1,03 milhão de cabeças no primeiro trimestre. Apesar do desempenho positivo na geração de caixa operacional, o Ebitda, na receita e nos abates, a Minerva informou em relatório que o resultado financeiro líquido do primeiro trimestre foi negativo em R$ 626,7 milhões, refletindo despesas financeiras, “consequência do aumento de nossa dívida bruta e do impacto, não caixa, da variação cambial no trimestre”. As despesas financeiras saltaram 142,3% entre o primeiro trimestre do ano passado e o intervalo de janeiro a março de 2024, com efeito negativo de R$ 712,5 milhões sobre o balanço. “Vale destacar que, em linha com a sua política de gerenciamento de riscos a companhia mantem protegido, no mínimo, 40% de seu endividamento de longo prazo em moeda estrangeira”, disse a empresa. No ano passado, quando fechou um acordo com a Marfrig para a compra de 16 plantas espalhadas pelo Brasil e América Latina, a expectativa da Minerva era de que estas unidades já estivessem sob sua gestão neste primeiro semestre. Entretanto, os desdobramentos do processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) indicam que a operação tem chances de ser aprovada somente no fim de 2024, o que faz com que a Minerva deixa de atuar com as unidades quando o ciclo do gado ainda está favorável para a indústria no Brasil, com ampla oferta. Na ponta positiva do resultado trimestral, as exportações geraram receita bruta de R$ 4,5 bilhões um crescimento de 5% na comparação anual. A performance do mercado externo na operação Brasil representou 51,5% da receita bruta e 53,6% do volume desta origem. Mesmo com o prejuízo no trimestre, o presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, disse em relatório que a conjuntura continua favorável para o mercado de carne bovina, em função de um desiquilíbrio global entre a oferta e a demanda. “[É] um dos grandes vetores da nossa indústria”, afirmou.

Globo Rural

 

INTERNACIONAL

 

Exportações de carne bovina dos EUA recuam 4% no 1º trimestre de 2024

Em receita, porém, as vendas da proteína norte-americana cresceram 6% no acumulado de janeiro a março deste ano, para US$ 2,48 bilhões, aponta USMEF

 

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos totalizaram 311.865 toneladas no acumulado de janeiro a março de 2024, uma queda de 4% em relação ao primeiro trimestre de 2023, informa a Federação de Exportação de Carne dos Estados Unidos (USMEF). No entanto, em receita, os embarques no primeiro trimestre do ano cresceram 6%, para US$ 2,48 bilhões, considerando a mesma base de comparação. Em março/24, as exportações norte-americanas totalizaram 108.218 toneladas, uma queda de 10% em relação ao grande volume registrado há um ano, relata a USMEF. A receita com os embarques em março ficou em US$ 889,9 milhões, uma ligeira queda em relação ao ano anterior (-0,3%), mas o maior faturamento mensal em nove meses.

Portal DBO

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Vendas do varejo avançam 5% no primeiro trimestre de 2024 no Paraná

Resultado foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico; móveis e eletrodomésticos; e mercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE

 

O volume de vendas do comércio varejista do Paraná aumentou 5% entre janeiro e março de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado positivo foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas no varejo de artigos de uso pessoal e doméstico, com aumento de 11,7% no trimestre; móveis e eletrodomésticos, que registraram alta de 9,1%; e mercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceram 8,6%. A alta no volume de vendas levou a um crescimento na receita nominal do varejo de 7,7% no Paraná no trimestre em relação ao mesmo período de 2023. Nos dados referentes ao varejo ampliado, recorte do IBGE que inclui vendas de materiais de construção, automóveis, peças de veículos e produtos alimentícios no atacado, o aumento nas vendas entre janeiro e março de 2024 no Paraná foi de 3,3%. Considerando os setores incluídos na pesquisa de varejo ampliado, a receita nominal do comércio paranaense registrou crescimento de 5,2% no trimestre, segundo a pesquisa. Na variação mensal do volume de vendas, que compara os resultados do varejo de março de 2024 com o do mês imediatamente anterior, o Paraná registrou crescimento de 0,9%, acima da média nacional, que ficou em 0%, e de estados vizinhos, como Santa Catarina (0,3%) e São Paulo (0,8%). Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, o comércio paranaense registrou alta de 2,2% no volume de vendas em relação ao resultado de março de 2023. No índice nacional, o comércio do Brasil se manteve estável, sem variação positiva ou negativa, na comparação entre as vendas do varejo de março de 2024 com fevereiro. Na comparação com março de 2023, o comércio em âmbito nacional registrou aumento de 2,5%, segundo o IBGE. No acumulado do ano (primeiro trimestre), a alta no volume de vendas do varejo foi de 5,9%. Setorialmente, três atividades tiveram resultados no campo positivo no Brasil no primeiro trimestre: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,2%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,6%).

Agência Estadual de Notícias

 

Ipardes divulga Índice de Preços de Alimentos e Bebidas de abril

O Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná apresentou alta de 0,56% durante abril, resultado menor do que os registrados nos cinco meses anteriores e uma queda de 0,58 ponto percentual em relação a março (1,14%)

 

Entre os seis municípios paranaenses abrangidos no índice medido pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), destaca-se a queda de 0,06% em Cascavel. As altas ocorreram em Curitiba (1%), Maringá (0,96%), Ponta Grossa (0,70%), Foz do Iguaçu (0,48%) e Londrina (0,26%). Dos 35 produtos que compõem o IPR destacam-se as reduções mensais nos preços da banana-caturra (-18,68%), feijão carioca (-7,12%) e feijão preto (-6,98%), explicados pela melhora nas condições de produção e a ampliação dos estoques. “A redução nos preços de banana, feijão carioca e preto está atrelada a uma intensificação da colheita desses produtos, tanto das frutas quanto das leguminosas, o que tem favorecido uma ampliação da maior disponibilidade desses itens nas prateleiras”, explica o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio. Regionalmente, a redução do preço da banana-caturra foi mais significativa em Curitiba (-21,06%), seguida por Ponta Grossa (-20,99%), Londrina (-20,21%), Foz do Iguaçu (-19,91%), Maringá (-15,52%) e Cascavel (-14,12%). Entre as maiores altas relatadas em abril estiveram a do alho (18,63%), cebola (15,01%) e tomate (5,39%), reajustes vinculados ao processo de finalização das últimas safras. Foi constatado aumento no preço do alho, em abril, em Maringá, 22,79%, Londrina, 21,95%, Ponta Grossa, 18,17%, Curitiba, 17,50%, Cascavel, 16,68% e Foz do Iguaçu, 14,91%. Com os números aferidos no mês de abril, o índice acumulado nos últimos 12 meses apresentou, no Paraná uma leve queda, fechando o período com aceleração de 2,80%. Em termos municipais a maior variação acumulada entre maio de 2023 a abril de 2024 ocorreu em Foz do Iguaçu (3,57%), seguido por Cascavel (3,48%), Maringá (2,72%), Ponta Grossa (2,53%), Londrina (2,52%) e Curitiba (1,93%).

Agência Estadual de Notícias

 

Crédito rural chega a R$ 347,2 bilhões em dez meses, aponta Ministério da Agricultura

Valor representa um aumento de 15% se comparado ao mesmo período da safra passada. Recurso corresponde a 80% do montante que foi programado para a atual safra

 

O volume de crédito rural do Plano Safra 2023/24 desembolsado chegou a R$ 347,2 bilhões no período de dez meses, entre julho de 2023 até abril deste ano. O valor representa um aumento de 15% se comparado ao mesmo período da safra passada, segundo o boletim divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na quarta-feira (8/5). O recurso corresponde a 80% do montante que foi programado para a atual safra e que é direcionado a pequenos, médios e grandes produtores. Com os 20% que ainda faltam, o valor total é de R$ 435,8 bilhões. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 191 bilhões, enquanto as contratações das linhas de investimentos foram de R$ 83 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 45 bilhões e, as de industrialização, R$ 27 bilhões. No total, foram realizados mais de 1,8 milhão de contratos no período de nove meses do ano agrícola, dos quais cerca de 1,37 por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 164,27 mil no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). De acordo com o Mapa, os demais produtores formalizaram 292,5 mil contratos, equivalente a R$ 253,5 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras. Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 297,5 bilhões de julho a abril, alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 82% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões. Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores para financiar toda a cadeia foram, respectivamente, de R$ 50 bilhões no Pronaf e de R$ 44 bilhões no Pronamp. Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) teve contratações da ordem de R$ 7 bilhões, incremento de 53% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 4,3 bilhões, alta de 107%. "Em relação às fontes de recursos, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 11,4 bilhões, significando um aumento de 193% em relação a igual período da safra anterior", informou o governo. É importante destacar, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding: a Letra de Crédito do Agronegócio LCA Livre), que respondeu a 49% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos 10 meses da safra atual, se situando em R$ 147 bilhões, observou um aumento de 88% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 77,9 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar avança com possíveis ajustes e investidor à espera do Copom

Sessão é marcada por cautela antes da definição dos juros brasileiros 

 

O dólar à vista exibiu alta moderada na sessão da quarta-feira (8), com os investidores à espera da decisão de política monetária no Brasil, e depois de a moeda americana ter perdido espaço frente ao real nos primeiros pregões do mês. Operadores mencionam, ainda, uma possível correção desse movimento, também com alguma cautela antes da definição dos juros brasileiros. No fim dos negócios à vista, o dólar comercial registrou alta de 0,47%, a R$ 5,0908. Já o euro comercial exibiu valorização de 0,36%, a R$ 5,4701. Perto das 17h05, o dólar futuro para junho avançava 0,26%, a R$ 5,0995. A sessão de ontem teve início com o dólar forte, batendo o patamar de R$ 5,10. Ao longo da manhã, no entanto, a moeda americana perdeu ímpeto, em linha com o movimento externo. De todo modo, o real seguiu entre as divisas mais penalizadas na sessão. Operadores mencionaram o fato de o real ter mostrado melhor desempenho nas últimas sessões para haver uma correção na sessão de hoje. Além disso, profissionais do mercado de câmbio também disseram enxergar alguma cautela antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O economista Matheus Pizzani, da CM Capital, disse esperar por um corte de 0,5 ponto percentual na Selic, como indicado pelo Banco Central na última reunião. “Mas o comunicado deve ser mais conservador, em linha com a forma como o BC vem atuando”, afirmou. “Há quem enxergue um corte de 0,25 ponto porque o cenário externo está mais adverso, mas o próprio BC vinha reforçando que não há relação mecânica entre as taxas lá fora e as taxas aqui.” Para o economista da CM Capital, a seara fiscal até serviu de catalisador para uma piora no câmbio, que foi mais afetado pelo cenário externo, mas a questão não demonstra exercer pressão adicional sobre o real. Em “videocast” mensal, o chefe de pesquisa da Julius Baer Brasil, Samuel Pessôa, disse que a valorização recente do real foi, em maior parte, resposta a uma menor tensão em relação à evolução da dívida pública. “Nossa avaliação sempre foi de que o jogo do presidente Lula até 2026 seria esse, de estica, tensiona, distensiona. Ele vai testando os limites do que pode fazer de política fiscal sem gerar grandes desorganizações no mercado porque sabe que grandes desorganizações vão contra ele”, afirmou Pessôa. “Esse foi um dos motivos pelos quais não resolvemos alterar a projeção de câmbio para o fim do ano”, complementa o economista, ao dizer que espera que o dólar encerre o ano perto de R$ 5,00. “Quando avaliamos as condições só de comércio internacional de muito longo prazo, dos últimos 23 anos, dada as atuais condições que observamos na produtividade do trabalho no Brasil nos termos de troca, o câmbio deveria ser R$ 4,00”, ainda segundo o economista do Julius Baer Brasil. “Achamos que ainda tem uma descompressão do câmbio.”

Valor Econômico                                      

 

Ibovespa sobe antes do Copom e com temporada de balanços no radar

Sessão é marcada pela baixa liquidez em meio à cautela dos investidores 

 

O Ibovespa registrou leve alta na sessão da quarta-feira (8), liderado por ganhos da Petrobras e enquanto investidores analisam e precificam balanços trimestrais de uma série de componentes do índice. Mas a liquidez do dia foi limitada, conforme o mercado seguia aguardando a decisão de política de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). No fim do dia, o índice subiu 0,21%, aos 129.481 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16,74 bilhões no Ibovespa e R$ 21 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 fechou estável, aos 5.187 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,44%, aos 39.056 pontos e Nasdaq recuou 0,18%, aos 16.302 pontos. “Os mercados locais ficaram em compasso de espera nos últimos dias por conta da decisão de juros local, e o impacto nos preços vai depender não só da magnitude do corte, mas da comunicação do Comitê”, diz um gestor. Apesar disso, continua o executivo, a bolsa teve alguma melhora nos últimos dias porque o investidor estrangeiro parece ter diminuído o ritmo de vendas. “A Petrobras, por exemplo, ficou “leve” desde que tirou o fantasma dos dividendos do caminho, e tem recebido fluxo”, diz. Petrobras ON e PN subiram 1,06% e 1,53% na sessão, respectivamente. No dia, também houve grande amplitude entre as maiores altas e quedas, enquanto investidores analisam a temporada de balanços do primeiro trimestre do ano. “As reações aos balanços têm sido fortes, para cima ou para baixo, como ocorre nos Estados Unidos. Mas, em linhas gerais, enxergo a temporada como mais positiva do que negativa até o momento”, completa o gestor.

Valor Econômico

 

BC desacelera corte de juros e reduz Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano

Na reunião de março, o comunicado do BC alertava para a elevação da incerteza e consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária. Decisão não foi unânime; votaram para cortar 0,25 p.p Campos Netto, Carolina Barros, Guillen, Damaso e Brito Gomes

 

Depois de um ciclo de seis cortes seguidos de 0,5 ponto percentual, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir o ritmo de reduções da taxa básica (Selic) e cortou os juros em 0,25 p.p para 10,5% ano na quarta-feira. A decisão veio dentro do que a maior parte do mercado estava esperando. Pesquisa feita pelo Valor com 118 instituições financeiras mostrou que 78 esperavam um corte de 0,25 ponto percentual na Selic e outras 40 projetaram redução de 0,5 ponto. Na reunião de março, quando cortou os juros em 0,50 ponto, para 10,75% ao ano, o BC havia sinalizado que "em se confirmando o cenário esperado", os membros do comitê "unanimemente" anteviam redução de mesma magnitude "na próxima reunião”. Já naquela ocasião, o comunicado do BC alertava para a elevação da incerteza e consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária. Desde então, a incerteza no cenário externo se elevou com a mudança de perspectiva sobre as taxas de juros nos Estados Unidos, projetadas para continuarem altas por mais tempo. No Brasil, houve o impacto no mercado da alteração da meta fiscal de 2025 pelo governo, que passou de um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para déficit zero. A meta de 2026 também mudou, de superávit de 1% do PIB para 0,25%. A ata do Copom será divulgada na próxima terça-feira às 8h. O Copom se reúne novamente em 18 e 19 de junho. Copom: Projeções de inflação no cenário de referência se situam em 3,8% em 2024 e em 3,3% em 2025. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou em seu comunicado que as projeções de inflação em seu cenário de referência se situam em 3,8% em 2024 e em 3,3% em 2025, o que representa um leve aumento em relação às projeções do Copom de março. Na reunião passada, o Copom projetava o IPCA em 3,5% em 2024 e em 3,2% em 2025. As projeções contemplam uma inflação de preços administrados de 4,8% em 2024 e de 4,0% em 2025.

Valor Econômico

 

Balança comercial brasileira tem superávit de US$9,041 bi em abril, diz Mdic

A balança comercial brasileira registrou superávit de 9,041 bilhões de dólares em abril, segundo dados do governo divulgados na quarta-feira, com um volume maior exportado compensando preços mais baixos dos produtos vendidos

 

O saldo do mês foi 13,7% mais forte do que os 8 bilhões de dólares de superávit registrados em abril de 2023, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O valor das exportações subiu 14,1% no período, a 30,920 bilhões de dólares, enquanto as importações cresceram 14,3%, a 21,879 bilhões de dólares. No mês, houve alta de 48,6% no valor das exportações da indústria extrativa, puxado pelas vendas de petróleo, e de 16,6% na indústria de transformação, que registrou ganho nas vendas de combustíveis, açúcar, carne e celulose. O valor dos embarques da agropecuária, por sua vez, teve queda de 7,9%, com recuo na venda de soja. No período, o valor médio dos produtos vendidos pelo Brasil caiu 6,8% na comparação frente a abril de 2023. No entanto, o volume vendido registrou alta de 22,5%. Os dados da pasta mostraram ainda que o saldo comercial acumulado nos quatro primeiros meses do ano foi de 27,736 bilhões de dólares, 17,7% maior que o observado no mesmo período de 2023. O desempenho foi resultado de exportações de 108,849 bilhões de dólares e importações de 81,114 bilhões de dólares.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$1,994 bi em abril, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 1,994 bilhão de dólares em abril, em movimento puxado pela via comercial, informou nesta quarta-feira o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado.

Reuters

 

Vendas no varejo do Brasil têm estabilidade em março, em resultado melhor que o esperado

O setor de varejo no Brasil encerrou o primeiro trimestre com estabilidade das vendas em março em relação ao mês anterior, em resultado que contrariou as expectativas de leve retração depois de dois meses de altas


O dado informado na quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,1% no mês, e mantém o setor no maior patamar da série histórica. Após avanços de 2,7% em janeiro e 1,0% em fevereiro na comparação mensal, o primeiro trimestre apresentou aumento de 2,5% das vendas em relação aos três meses anteriores, ganhando ritmo frente à queda de 0,2% no quarto trimestre de 2023. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 5,7%, contra projeção de alta de 5,05% nessa base de comparação. "Em janeiro e fevereiro houve maior compra de bens de valor agregado por conta da melhora do ambiente econômico. [A estabilidade em março] é uma manutenção do consumo e não mostra uma mudança de rumo ou trajetória. Foi uma acomodação em um trimestre bastante positivo", disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. O varejo tende a apresentar resultado positivo neste ano, favorecido por um mercado de trabalho aquecido, aumento da massa salarial, inflação controlada e redução dos juros, o que beneficia principalmente atividades ligadas ao crédito. A tendência é o consumo das famílias fique mais diversificado entre os diferentes segmentos do varejo, em especial aqueles dependentes do crédito", disse Rafael Perez, economista da Suno Research. Em março, entre as oito atividades pesquisadas, sete apresentaram resultado negativo. A maior queda foi em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, de 8,7%, em resultado influenciado pela valorização do dólar. "É algo muito influente nesse setor por conta das importações. Sempre que o dólar sobe em relação ao real, naturalmente há um aumento de preços que acaba afugentando a demanda neste grupo", disse Santos. A segunda maior queda no mês foi registrada pelo setor de Móveis e eletrodomésticos, cujas vendas recuaram 2,4%. Já as vendas de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram recuo de 0,3%. "O setor de super e hipermercados, mais importante da pesquisa, tem operado perto da estabilidade este ano. A melhora macro, como renda, emprego e crédito acabam direcionando o consumo para bens de maior valor", disse Santos. A única atividade a apresentar aumento das vendas foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, de 1,4%. De acordo com o IBGE, essa foi a terceira atividade com mais peso na pesquisa de março, e seu crescimento explica a estabilidade no resultado geral. No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas recuou 0,3% em março sobre fevereiro. As vendas de veículos caíram 1,4%, enquanto as de materiais de construção recuaram 0,4%. Santos enfatizou ainda que o impacto econômico das inundações no Rio Grande do Sul provocadas pelas fortes chuvas deve aparecer mais à frente e que o IBGE faz a coleta dos dados de forma eletrônica.

Reuters

 

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