
Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 4 | nº 608 | 29 de abril de 2024
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Preços do boi gordo seguem estáveis
Na sexta-feira (26/4), o mercado brasileiro do boi gordo seguiu devagar, com preços firmes na maioria das praças pecuárias, relataram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias
Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, o animal terminado “comum” (direcionado ao mercado interno) segue valendo R$232/@ no Estado de São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). A arroba do “boi-China” (base SP) está sendo comercializada em R$ 235, com ágio de R$ 3/@, acrescenta a Scot. Segundo a Agrifatto, ao longo desta semana, os frigoríficos brasileiros exerceram, sem muito sucesso, uma forte pressão baixista sobre a arroba e adquiriram apenas o necessário para manter o atendimento das escalas em nove dias, na média nacional. “Como resultado efetivo e imediato da pressão sobre os preços, 6 das 17 regiões produtoras monitoradas registraram desvalorização da arroba na quinta-feira (25/4): SP, BA, ES, PA, RJ e TO); as outras 11 mantiveram os preços estáveis”, afirma a Agrifatto. Na sexta-feira (25/6), o preço médio do boi gordo em São Paulo continuou estável, em R$ 230/@, de acordo com a apuração da Agrifatto, considerando a média entre o animal “comum” e o “boi-China”. Três das 17 praças acompanhadas passaram por ajuste negativo na arroba neste último dia da semana (BA, ES e RJ), aponta a consultoria, acrescentando que outras 14 regiões mantiveram suas cotações estáveis. Na B3, durante a semana, os preços dos futuros do boi gordo flutuaram intensamente de forma negativa em pelo menos três pregões consecutivos. Na quinta-feira (25/4), houve uma queda geral nos contratos, ressalta a Agrifatto. O contrato com vencimento para abril/24 encerrou o pregão cotado a R$ 232,47/@, com queda de 0,36% em comparação ao dia anterior. Enquanto isso, o vencimento para maio/24 foi precificado a R$ 231,90/@, com retração diária de 0,47%. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (26/4): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de dez dias.
Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO
Estatística da pecuária (Noroeste-PR)
Na praça, a cotação da novilha caiu, enquanto os preços do boi e vaca gorda permaneceram estáveis ao longo da semana
Na comparação semanal, segundo levantamento da Scot Consultoria, a arroba da novilha caiu R$4,50, queda de 2,08%, estando negociada a R$212,00, preço a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). Enquanto, para o boi e a vaca, a cotação ficou estável em R$221,50/@ e R$192,00/@, respectivamente, preços a prazo e livre de impostos (Senar e Funrural). O diferencial de base é de R$7,00/@ ou 3,16% a menos que a cotação em São Paulo, onde o boi está sendo comercializado a R$228,50/@, preço a prazo, descontados os impostos. O poder de retenção das boiadas tende a perder intensidade nos próximos dias, conforme avançar o outono. Com a previsão de geada e clima ameno, consequentemente, deverá ocorrer menor poder de negociação dos pecuaristas em relação aos compradores.
Scot Consultoria
SUÍNOS
Mercado de suínos fechou a sexta-feira (26) estável
A semana de negociações para o mercado de suínos termina a sexta-feira (26) com cotações, na maioria, estáveis. De acordo com análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne caíram nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 118,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,10/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (25), houve alta de 0,82% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,12%, e queda de 0,35% no Paraná, atingindo R$ 5,69/kg. Os valores ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 5,77/kg), Santa Catarina (R$ 5,69/kg), e São Paulo (R$ 6,37/kg).
Cepea/Esalq
Preços do frango estáveis na sexta-feira (26)
A sexta-feira (26) terminou para o mercado do frango com preços mais próximos da estabilidade. Segundo análise do Cepea, enquanto os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo recuam comparando-se a média parcial de abril com a de março, os da suína registram variação positiva
Como resultado, pesquisas do Cepea apontam novo ganho de competitividade da proteína avícola. Já frente à bovina, com valores em queda também no atacado da Grande SP, verifica-se perda de competitividade da carne de frango. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre as cotações da proteína avícola vem da baixa demanda na maior parte do mês, o que levou agentes atacadistas a reajustarem negativamente os preços, a fim de não aumentar seus estoques. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 4,80/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,81%, valendo R$ 6,15/kg. No caso do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (25) o preço da ave congelada ficou estável em R$ 7,07/kg, assim como o valor do frango resfriado, fechando em R$ 7,22/kg.
Cepea/Esalq
FRANGOS
Preços do frango estáveis na sexta-feira (26)
A sexta-feira (26) terminou para o mercado do frango com preços mais próximos da estabilidade. Segundo análise do Cepea, enquanto os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo recuam comparando-se a média parcial de abril com a de março, os da suína registram variação positiva
Como resultado, pesquisas do Cepea apontam novo ganho de competitividade da proteína avícola. Já frente à bovina, com valores em queda também no atacado da Grande SP, verifica-se perda de competitividade da carne de frango. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre as cotações da proteína avícola vem da baixa demanda na maior parte do mês, o que levou agentes atacadistas a reajustarem negativamente os preços, a fim de não aumentar seus estoques. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 4,80/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,81%, valendo R$ 6,15/kg. No caso do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (25) o preço da ave congelada ficou estável em R$ 7,07/kg, assim como o valor do frango resfriado, fechando em R$ 7,22/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: Carne de frango segue mais competitiva que a suína
Enquanto os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo recuam comparando-se a média parcial de abril com a de março, os da suína registram variação positiva
Como resultado, pesquisas do Cepea apontam novo ganho de competitividade da proteína avícola. Já frente à bovina, com valores em queda também no atacado da Grande SP, verifica-se perda de competitividade da carne de frango. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre as cotações da proteína avícola vem da baixa demanda na maior parte do mês, o que levou agentes atacadistas a reajustarem negativamente os preços, a fim de não aumentar seus estoques.
Cepea
Gripe Aviária: EUA encontram vestígios em leite à venda no varejo e Brasil confirma novo caso
Enquanto americanos se veem cada vez mais preocupados com o contágio dos rebanhos pela doença, governo brasileiro registrou mais um foco em ave silvestre no Espírito Santo. Com uma nova identificação de vestígios de gripe aviária, cresce a preocupação dos americanos com a produção leiteira
Vestígios do vírus da gripe aviária foram encontrados em amostras de leite vendidas em estabelecimentos comerciais dos Estados Unidos, reportou a Food & Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), agência nacional responsável por supervisionar a qualidade dos alimentos. Levantamento inicial feito pela FDA constatou a presença da influenza em uma a cada cinco amostras coletadas em estabelecimentos do país. Apesar disso, o consumo de leite nos EUA não representa riscos, de acordo com a agência. “Os resultados positivos não representam necessariamente um risco para os consumidores. Testes adicionais são necessários para determinar se o patógeno intacto ainda está presente e se permanece infeccioso, o que ajudaria a determinar se existe algum risco de doença associado ao consumo do produto”, disse a FDA. Em uma nova rodada de testes, nesta sexta-feira (26/4), a agência comunicou que a pasteurização se mostrou eficaz em neutralizar a presença do vírus da gripe aviária no leite. O órgão de saúde confirmou ainda resultados negativos para a presença do vírus no leite em pó e em fórmulas infantis. A FDA está avaliando ainda outras 297 amostras coletadas no varejo em 38 Estados americanos. Apesar de toda preocupação envolvendo os casos de gripe aviária em rebanhos leiteiros e ainda no produto, a FDA e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), afirmam que o fornecimento de leite local é seguro devido ao processo de pasteurização e pelo descarte dos animais doentes. O Ministério da Agricultura confirmou, também na sexta-feira (26/4) um novo foco de gripe aviária em ave silvestre. De acordo com dados da ferramenta online da Pasta que monitora as ocorrências, o vírus foi identificado em um pássaro da espécie trinta-réis-de-bando em Vitória (ES). O Brasil agora soma 164 casos de gripe aviária, que acometeram 161 animais silvestres e três aves de subsistência.
Globo Rural
GOVERNO
Governo federal anuncia linha de crédito “versátil” na Agrishow 2024
Montante de recursos pode atingir R$ 80 bilhões, que serão destinados para crédito, seguro e armazenagem. Governo anuncia recursos para o setor durante a Agrishow 2024
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, anunciou durante a abertura da Agrishow 2024, no domingo (28/4), que o governo federal deve destinar cerca de R$ 80 bilhões para crédito, seguro e armazenagem no agro por meio de bancos e órgãos federais. A 29ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação é considerada a maior do tipo a céu aberto no mundo e costuma servir de palco tanto para os lançamentos do setor quanto para políticas públicas de incentivo ao agronegócio. As verbas federais deste ano serão destinadas por meio dos orçamentos dos ministérios da Agricultura, da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), da Agricultura Familiar e, claro, do Desenvolvimento. Depois de lançar uma linha com adesão recorde em 2023 no mesmo evento (dolarizada para reduzir juros para quem recebe em moeda estrangeira), o governo federal este ano vai disponibilizar recursos mais versáteis. Entre as novidades, Alckmin destacou a nova Lei de Depreciação Super Acelerada, medida federal em trâmite que vai passar a depreciar maquinários agrícolas em 2 anos em vez de 15 anos como forma de estimular a compra de equipamentos mais atualizados. “Vai diminuir o imposto de renda da pessoa jurídica e o imposto sobre o lucro líquido para quem trocar máquinas. O produtor vai ganhar em produtividade e teremos inovação para toda agricultura”, disse Alckmin. O vice-presidente também anunciou a criação da nova Letra de Crédito para Desenvolvimento (LCD), que deve contribuir com a liberação de recursos com juros de 1% a 1,5% menores que os praticados. Quanto à nova linha de crédito 2024 para a Agrishow, titular da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou que a proposta é disponibilizar recursos também para agricultores que estão com dificuldades e correndo risco de inadimplência, de forma a evitar um problema em cadeia. “Está sendo uma safra difícil por causa das mudanças climáticas. Essa linha lançada vai muito além do que você pode buscar do seu revendedor, da sua cooperativa. Será para recuperar o capital de giro ou continuar investindo, fazendo esse setor cada vez mais forte e eficiente”, afirma o ministro. Fávaro apontou que o governo federal, a pedido do presidente Lula, tem como meta reduzir o endividamento e as taxas de juros também para o universo do agro, base de extrema importância na economia nacional. “Em 2023 a taxa de juros em julho foi de 14% ao ano, as piores taxas, as mais caras da história, porque a inflação mostrou declínio e era uma taxa de 10% de juros real. Este ano, vamos buscar taxas menores, dizer para o agricultor: agora é hora de investir. Esta Agrishow é um marco para comprar equipamento e melhorar a produtividade”, pontuou Fávaro. A desoneração dos combustíveis verdes é outra vertente que foi defendida no evento. O ministro classificou como “predatória” a política de impostos similares para combustíveis fósseis e renováveis e anunciou que o biodiesel e o etanol devem cada vez mais estar presentes nas políticas sustentáveis e de desoneração verde do país. Outro desafio tem sido reconectar o Brasil com o mundo. “O resultado disso começa a aparecer. Abrimos para o agronegócio brasileiro 109 mercados e oportunidades novas em 50 países”, disse Fávaro. Paulo Vieira, ministro da Agricultura Familiar, confirmou que a meta é de ir de 18% para 75% na mecanização nas propriedades e agronegócios familiares. A ministra Luciana Silva, Ciência, Tecnologia e Inovação, também esteve no evento e disse que 12,6% dos recursos da Pasta estão voltados para o setor agrícola, sendo metade disso revertido em crédito. “São parcerias que buscam fomentar cooperativas para inovar e melhorar produtividade”, disse Silva. A ministra também frisou que as taxas para esses projetos são de 2,3% e que as carências para pagamento variam de 48 meses a 192 meses conforme o perfil do projeto.
Globo Rural
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Adesão obrigatória de produtores rurais à nota fiscal eletrônica começa em 1º de maio
Inicialmente, a exigência valerá para todas as operações interestaduais do setor, além daquelas feitas por produtores rurais que tenham obtido faturamento superior a R$ 1 milhão em 2023. A partir de 1º de dezembro de 2024, a NFP-e será obrigatória também para os demais produtores rurais em operações internas
Produtores rurais estarão sujeitos, a partir da próxima quarta-feira (1º), à obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal de Produtor Eletrônica (NFP-e). A transição para o novo tipo de documento fiscal ocorrerá de forma escalonada. Inicialmente, a exigência valerá para todas as operações interestaduais do setor, além daquelas feitas por produtores rurais que tenham obtido faturamento superior a R$ 1 milhão no ano de 2023. A partir de 1º de dezembro de 2024, a NFP-e será obrigatória também para os demais produtores rurais em operações internas, ou seja, aquelas que forem realizadas dentro do próprio Estado. Os prazos de adesão foram estabelecidos pelo Ajuste SINIEF nº 1/2024, aprovado nesta quinta-feira (25) pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Eles implicam uma mudança no processo de documentação fiscal para a circulação de mercadorias no setor agropecuário. A NFP-e é um documento exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, destinado a registrar, para fins fiscais, transações que envolvam a circulação de mercadorias. Ao substituir o documento em papel, a NFP-e (modelo 55) possui as mesmas atribuições e validade jurídica que a Nota Fiscal de Produtor (modelo 4), porém, agora adaptada ao ambiente eletrônico. De acordo com o inspetor-geral de Fiscalização da Receita Estadual do Paraná, Estêvão Ramalho de Oliveira, a decisão de adotar uma obrigatoriedade gradativa levou em consideração as necessidades dos produtores. “Ao oferecer mais tempo àqueles de menor porte, para que se ajustem aos sistemas necessários para a emissão das notas eletrônicas, a mudança busca garantir uma transição suave para o novo tipo de documento fiscal”, diz. Desde 1º de janeiro de 2021, os produtores rurais com faturamento anual superior a R$ 200 mil já estavam obrigados a utilizar a NFP-e em operações interestaduais. Aos poucos, a obrigatoriedade se estenderá a todas as operações, tanto internas quanto interestaduais. A adesão obrigatória à NFP-e estava inicialmente programada para entrar em vigor em 1º de maio de 2023. Em abril do ano passado, o Confaz estendeu o prazo de adesão por um ano, e agora prevê o escalonamento de acordo com o faturamento do produtor rural. “A NFP-e aumenta a transparência e o controle nas transações comerciais do setor rural, além de facilitar o acompanhamento e a fiscalização por parte das autoridades fiscais. Contribui também para combater a sonegação de impostos e promover um ambiente de negócios mais justo e regulamentado”, complementa Lhugo Tanaka Junior, chefe do setor de Documentação Fiscal Eletrônica da Receita Estadual. O sistema emissor da NFP-e está acessível por meio do portal Receita/PR, no qual é necessário se cadastrar para utilizá-lo.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar fecha em queda de 0,94%, a R$5,1168 na venda; moeda perde 1,58% na semana
O dólar fechou em forte queda frente ao real na sexta-feira, interrompendo uma série de ganhos semanais, conforme dados de inflação norte-americanos em linha com o esperado derrubaram os rendimentos dos Treasuries
A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,94%, a 5,1168 reais na venda, marcando a desvalorização diária mais intensa em uma semana e o patamar de encerramento mais baixo desde 11 de abril (5,0908). Frente ao encerramento da última sexta-feira, o dólar caiu 1,58%, interrompendo sequência de quatro fortes ganhos semanais consecutivos, período em que havia disparado cerca de 4%. Após movimentos exacerbados da taxa de câmbio, é normal haver eventuais ajustes no sentido oposto, conforme investidores realizam lucros. A baixa da divisa norte-americana neste pregão veio em linha com recuo nas taxas dos títulos dos Estados Unidos, depois que dados mostraram que a inflação no país aumentou moderadamente em março, ficando em linha com as expectativas do mercado. O índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação, subiu 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta sexta-feira. Os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE. Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro. "A inflação do PCE em março foi forte, mas não tão ruim quanto se temia após a grande surpresa positiva nos dados trimestrais", disse o Bank of America em relatório a clientes. Mas, com o alívio da sexta-feira, operadores de futuros atrelados ao juro básico do Fed estão precificando novamente uma primeira redução em setembro, segundo dados do LSEG. Essa precificação, no entanto, segue muito mais conservadora do que a previsão predominante no final do ano passado de que o Fed começaria a afrouxar a política monetária já em março. "Eles não contribuem para gerar a confiança extra de que a inflação está de fato convergindo de forma sustentável para a meta de 2%." No Brasil, dados de mais cedo mostraram que o IPCA-15 subiu menos do que o esperado em abril, com uma queda nos custos de transportes compensando o peso dos preços de alimentos, levando a taxa em 12 meses a ficar abaixo de 4%.
Reuters
Ibovespa fecha em alta com dados de inflação no Brasil e nos EUA
O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, com esperanças de um início de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro após uma leitura de inflação nos Estados Unidos dentro das expectativas, além de um aumento menor do que o esperado no IPCA-15 no Brasil
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,54%, a 126.563,45 pontos, de acordo com dados preliminares, acumulando na semana avanço de 1,15%. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 126.826,13 pontos. Na mínima, a 124.650,92 pontos. O volume financeiro no pregão somava 16,74 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Reuters
É muito difícil PIB do Brasil crescer menos de 2% em 2024, diz Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na sexta-feira que é muito difícil que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça menos que 2% em 2024, considerando o resultado do ano passado e dados do primeiro trimestre
Em evento promovido pela Young Presidents’ Organization, Campos Neto disse que para essa previsão não se confirmar, seria necessário ocorrer “algo muito diferente” no segundo semestre deste ano. A avaliação mostra uma melhora em relação às previsões oficiais do BC. Em sua mais recente projeção, feita no fim de março, a autoridade monetária elevou de 1,7% para 1,9% a estimativa para o crescimento da atividade no Brasil.
Reuters
Confiança da indústria do Brasil melhora em abril, diz FGV
A confiança da indústria no Brasil apresentou melhora em abril, embora com sinais distintos entre indicadores de situação atual e sobre o futuro dos negócios, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,3 ponto em abril na comparação com o mês anterior, para 96,8, de acordo com os dados da FGV. O Índice de Situação Atual (ISA), que mede a confiança dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, recuou 0,6 ponto e foi a 96,0. Mas esse resultado foi compensando pelo avanço de 1,4 ponto do Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, para 97,8, maior patamar desde setembro de 2022 (97,9 pontos). "Apesar da melhora gradual da demanda presente, os empresários observam o nível de estoques aumentar novamente. Há uma perspectiva positiva relacionada ao ambiente de negócios no segundo semestre e sobre contratações nos próximos meses, embora as expectativas sejam de receio quanto à produção", explicou Stéfano Pacini, economista da FGV IBRE. Pacini citou ainda que a queda na taxa de juros, o controle da inflação, a melhora nos indicadores de trabalho e renda, e o avanço da nova política industrial e da reforma tributária podem ser decisivos para confirmar o otimismo nos próximos meses.
Reuters
Desemprego sobe para 7,8% até fevereiro, mas é o menor para o período desde 2015
Resultado foi idêntico à mediana das expectativas de analistas, mas é o menor para o período desde 2015
O resultado ficou acima do verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em novembro (7,5%) e abaixo do resultado de igual período de 2022 (8,6%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre encerrado em janeiro, a taxa estava em 7,6%. O resultado foi idêntico à mediana das expectativas de 28 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, com intervalo de projeções indo de 7,6% a 8,1%. No trimestre encerrado em fevereiro, o país tinha 8,5 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta aumento de 4,1% frente ao trimestre anterior, encerrado em novembro (mais 332 mil pessoas) e queda de 7,5% frente a igual período de 2023 (9,2 milhões de pessoas). Entre novembro e fevereiro, a população ocupada — empregados, empregadores, funcionários públicos — era de 100,2 milhões de pessoas. Isso representa estabilidade em relação ao trimestre anterior. Frente a igual trimestre de 2023, subiu 2,2% (99,1 milhões de pessoas). Já a força de trabalho — que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade — estava em 100,8 milhões no trimestre móvel encerrado em fevereiro, estável frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro, e 1,3% acima de igual período do ano passado (mais 1,4 milhão de pessoas).
Valor Econômico
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