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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 602 DE 19 DE ABRIL DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 602 | 19 de abril de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Indústrias compram só o suficiente para o preenchimento das escalas de abate

“O mercado paulista está menos ofertado no momento e, para compor as escalas de abate, os frigoríficos estão pagando R$ 2/@ a mais para boiadas destinadas ao mercado interno”, relata a Scot Consultoria, mas “há compradores ofertando o mesmo preço do boi-China (padrão-exportação) para o boi comum”. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias

 

Pelos dados da Scot, a arroba do macho terminado destinado ao mercado doméstico está valendo agora R$ 232 em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” abatido no mercado paulista está cotado em R$ 235/@, com ágio de apenas R$ 3/@ em relação ao preço do animal “comum”, acrescentou a Scot. Na avaliação da Agrifatto, a conjunção de um bom volume de chuvas e relatos de maior dificuldade em encontrar fêmeas está dando suporte para que o boi gordo passe por valorização em algumas regiões brasileiras, como foi o caso da praça paulista. O estado, diz a Agrifatto, apresentou a maior força nos últimos dias, onde o boi gordo já emplacou alta de 1,4% no comparativo semanal, atingindo o maior patamar desde o dia 28 de fevereiro deste ano. Pelos dados da consultoria, os pecuaristas de São Paulo negociam o boi gordo (média entre o animal “comum” e o “boi-China”) em R$ 232,50/@. Diante da “queda de braços”, as cotações do boi gordo seguem estáveis na maioria das praças brasileiras, registrando apenas algumas altas pontuais (como em São Paulo). No mercado futuro, na quarta-feira, o contrato do boi gordo com vencimento para abril de 2024 encerrou cotado em R$ 234,40/@ na bolsa B3, com baixa de 0,53% em relação ao dia anterior. Em contrapartida, o contrato para maio de 2024 encerrou o pregão a R$ 236,20, apresentando um aumento de 0,21% em comparação com o valor de terça-feira (16/4). Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (18/4): São Paulo — O “boi comum” vale R$230,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$232,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Pausa nas Quedas das cotações no mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 123,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,40/kg. 

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (17), houve tímida alta de 0,16% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,38/kg, e ligeira queda de 0,15% em São Paulo, atingido R$ 6,63/kg. Os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,16/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,12/kg), e Santa Catarina (R$ 5,91/kg).

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: preços em queda generalizada

Em São Paulo o preço caiu, passando de R$ 6,83/kg vivo para R$ 6,40/kg, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

 

"A razão da queda é motivada pelo baixo consumo na ponta do atacado e varejo. Há uma disputa ferrenha entre o mercado varejista e os frigoríficos. Como existe uma oferta acentuada de animais vivos e abatidos, provoca-se uma disputa forte no mercado, e prevalece a lei da oferta e demanda. Infelizmente o suinocultor paulista passa a perder a lucratividade mais uma vez ao atingir este patamar de preço de venda", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, houve queda, passando de R$ 6,60/kg vivo para R$ 6,20/kg vivo, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal caiu, saindo de R$ 6,30/kg vivo para R$ 5,95/kg vivo. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 11/04/2024 a 17/04/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 0,32%, fechando a semana em R$ 5,78/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,21/kg vivo", informou o Lapesui.

Agrolink

 

Suínos/Cepea: Preços maiores na 1ª quinzena reduzem competitividade da carne

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários

 

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas. Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

Cepea

 

Brasil registra focos de peste suína clássica no Piauí

Até o momento, 24 casos foram confirmados, houve 14 mortes e três suínos foram abatidos.

Casos da doença foram encontrados em suínos de quintal

 

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou a existência de focos da doença peste suína clássica (PSC) em uma criação de porcos no Piauí. A ocorrência começou a ser investigada no final de março e o reporte mais recente ao órgão internacional foi realizado na quarta-feira (17/4). “A suspeita foi detectada na vigilância passiva realizada em suínos de quintal. As investigações continuam para identificar ligações epidemiológicas. O Estado do Piauí não faz parte da zona livre de peste suína clássica do Brasil e há restrições de circulação de animais e produtos entre esta zona e a zona livre de PSC”, informou a OMSA em relatório. Até o momento, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, 24 casos foram confirmados, houve 14 mortes e três suínos foram abatidos. A região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Significa que não há risco para o consumo e exportações da proteína, apesar da ocorrência no Piauí.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Frango: mudanças sutis na quinta-feira (18)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,31%, valendo R$ 6,40/kg

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,39/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (18), a ave congelada teve queda de 0,55%, chegando a R$ 7,19/kg, e o frango congelado subiu 0,40%, alcançando R$ 7,45/kg.

Cepea/Esalq


Risco de gripe aviária infectar humanos é 'enorme preocupação', diz OMS

Até o momento, não há evidências de que a doença esteja se espalhando entre humanos. Risco de transmissão da gripe aviária para humanos aumentou, diz OMS

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou na quinta-feira (18/4) “enorme preocupação” com a disseminação em humanos da gripe aviária H5N1 que possui uma taxa de mortalidade "extraordinariamente alta". Um surto que começou em 2020 resultou na morte de milhões de aves. Mais recentemente, a disseminação do vírus em várias espécies de mamíferos, incluindo em gado doméstico nos Estados Unidos, aumentou o risco de transmissão para humanos, disse a OMS. "Isso continua sendo, acredito, uma preocupação enorme", disse o cientista-chefe da agência de saúde da ONU, Jeremy Farrar, em coletiva de imprensa em Genebra. "A grande preocupação, é claro, é que, ao infectar patos e galinhas e, em seguida, cada vez mais mamíferos, esse vírus agora evolui e desenvolve a capacidade de infectar humanos e, então, criticamente, a capacidade de passar de humano para humano", acrescentou. Até o momento, não há evidências de que a gripe aviária esteja se espalhando entre humanos. Mas nos casos em que humanos foram infectados por contato com animais ao longo dos últimos 20 anos, "a taxa de mortalidade é extraordinariamente alta", disse Farrar. Autoridades dos EUA relataram neste mês que uma pessoa no Texas estava se recuperando da gripe aviária após exposição ao gado leiteiro, com 16 rebanhos em seis estados infectados, aparentemente após exposição a aves selvagens. De 2003 a 2024, foram relatados 889 casos e 463 mortes causadas pelo H5N1 em todo o mundo, segundo a OMS, colocando a taxa de letalidade em 52%. Farrar pediu um aumento na monitorização, dizendo que era "muito importante entender quantas infecções humanas estão ocorrendo...porque é aí que a adaptação [do vírus] ocorrerá". Ele disse que esforços estavam em andamento para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos para H5N1, e enfatizou a necessidade de garantir que as autoridades de saúde regionais e nacionais ao redor do mundo tivessem capacidade para diagnosticar o vírus.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Petrobras aprova retomada de fábrica de fertilizantes no Paraná

A diretoria da Petrobras aprovou, por unanimidade, medidas iniciais para a revitalização e futura retomada das operações da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná, que está hibernada desde 2020, afirmou a companhia na noite de quarta-feira

 

Situada ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a Ansa possui capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32). Segundo a Petrobras, a diretoria aprovou a negociação com ex-empregados, e junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), dos termos da contratação; e o início dos trâmites para contratação de serviços de manutenção e materiais críticos relativos à retomada da fábrica. Além disso, foi recomendado que a Ansa realize trabalhos de campo, buscando a otimização do escopo da parada programada e avaliação da integridade dos equipamentos. "A diretoria de processos industriais também já iniciou os estudos para reativar a unidade de produção de ARLA 32 e o trading de fertilizantes nitrogenados, ureia pecuária e industrial, com vistas a voltar ao mercado e se antecipar ao início da produção", acrescentou a estatal.

Reuters

 

Paraná tem o maior número de empresas inadimplentes no Sul 

Estado registrou mais de 400 mil negócios no vermelho e total nacional foi de recuo em relação a janeiro, aponta dados da Serasa Experian 

 

De acordo com o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, em fevereiro, o Paraná foi a Unidade Federativa (UF) do Sul com o maior número de negócios inadimplentes (422.405). O Rio Grande do Sul veio na sequência com 369.465 empreendimentos com o CNPJ no vermelho. No cenário nacional, os dados do indicador revelaram que, em fevereiro deste ano, foram contabilizados 6,6 milhões de CNPJs no vermelho, número menor ao registrado em janeiro e que retorna ao patamar de estabilidade registrada desde julho do ano passado. No período analisado, as dívidas somaram R$ 130 bilhões com o ticket médio de cada débito estimado em R$ 2.745,6. "A redução da taxa Selic e a diminuição da inflação foram fatores que impactaram o bolso dos brasileiros, que designaram recursos para pagar suas contas. E esses pagamentos são destinados a empresas que ganham mais fôlego para liquidarem seus próprios débitos e diminuir a inadimplência. Outro impacto direto que as reduções trazem para a saúde financeira é que quanto menor a taxa de juros, menor é a despesa financeira que os negócios incorrem, aliviando o caixa e permitindo às companhias trocarem dívidas velhas e caras por dívidas novas e mais baratas”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. A perspectiva para os próximos meses deste ano, ainda segundo o especialista, é de que as companhias recuperem parte de sua robustez, contribuindo para a diminuição do avanço da insolvência no país. Em fevereiro, a maior parte das dívidas das empresas inadimplentes eram com Indústrias, Terceiro Setor e Primário, classificados como “Outros” (28,5%). Já o setor de “Securitizadoras” foi o que menos registrou débitos vencidos (1,0%). O indicador também mostrou que mais da metade das empresas inadimplentes em fevereiro de 2024 eram do segmento de “Serviços” (55,0%), e os negócios do “Comércio” ficaram em segundo lugar (36,3%). Na visão por regiões, São Paulo liderou o ranking das Unidades Federativas (UFs) com mais empresas inadimplentes (2.163.730), seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Roraima foi o estado com menos CNPJs no vermelho em fevereiro (9.680).

Folha de Londrina

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em leve alta ante real com foco no exterior

Após o pequeno alívio da véspera, o dólar teve leve alta ante o real na quinta-feira, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas em meio à expectativa de menos cortes de juros nos EUA este ano, reforçada por declarações de dirigentes do Federal Reserve

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2508 reais na venda, em leve alta de 0,12%. Em abril a divisa acumula alta de 4,69%. Às 17h19, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,32%, a 5,2545 reais na venda. A moeda norte-americana oscilou entre leves altas e baixas no início do dia, em meio à divulgação de dados mistos sobre a economia dos EUA e em sintonia com o cenário externo. Quando o dólar começou a acelerar um pouco mais em outras praças ele também ganhou força no Brasil. “O dólar deu uma acelerada após declarações dos ‘Fed boys’ no sentido de que é muito cedo para cortar juros nos EUA. A moeda subiu ante o real e antepares como o rand sul-africano e o peso mexicano”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, em referência a declarações de autoridades do Fed. O presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse que não há motivos urgentes para reduzir os juros nos EUA neste momento, enquanto o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que não está com “muita pressa” para cortar as taxas. Essas declarações contribuíram para um novo dia de alta dos rendimentos dos Treasuries, o que também deu certo suporte ao dólar ante as demais divisas. À tarde, durante evento em Washington, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ponderou que um cenário com dólar forte “é sempre um problema” e pode gerar reação de bancos centrais pelo mundo. "No caso do Brasil, o dólar é flutuante. O que é relevante para nós é o impacto do dólar na nossa função de reação, no que fazemos no BC, mas entendo que o Brasil tem uma situação diferente porque nossas contas externas são muito fortes", afirmou Campos Neto. Os dados de fluxo cambial divulgados durante a tarde pelo BC corroboraram esta percepção. O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 1,278 bilhão de dólares em abril até o dia 12, com saídas líquidas de 4,236 bilhões de dólares pelo canal financeiro e entradas de 5,514 bilhões de dólares pela via comercial.

Reuters

 

Ibovespa interrompe sequência de quedas com alta tímida

Ainda assim, investidores seguem apontando para uma deterioração dos cenários macro local e global, o que deve manter os ativos pressionados no curto prazo 

 

Depois de seis quedas consecutivas, o Ibovespa apresentou alguma recuperação à tarde e encerrou a sessão de hoje em leve alta. Não obstante, investidores seguem apontando para uma deterioração dos cenários macro local e global, o que deve manter os ativos pressionados no curto prazo. No fim do dia, o índice subiu 0,02%, aos 124.196 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16,42 bilhões no Ibovespa e R$ 21,75 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,22%, aos 5.011 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,06%, aos 37.775 pontos e Nasdaq recuou 0,52%, aos 15.601 pontos. Incertezas sobre os ciclos de afrouxamento monetário dos Estados Unidos e, nos últimos dias, do Brasil, seguiram impactando os mercados locais e limitando o espaço para que os ativos se recuperem após perdas relevantes nos últimos dias. Nessa linha, o Ibovespa operou no vermelho durante a maior parte do dia e só virou para o positivo nos últimos minutos da sessão, ajudado pela alta de 0,37% de Vale ON. Lucca Silva, analista de renda variável da Persevera Asset, diz que fatores locais como a mudança da meta fiscal de 2025 e falas conservadoras do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, impactaram negativamente os ativos nos últimos dias, mas entende que a piora do ambiente externo pesa muito na performance dos mercados nos últimos dias. “A volatilidade estava muito baixa antes, destoando do cenário de incertezas geopolíticas e em relação à política monetária de países desenvolvidos”, diz. Nessa linha, opina que o fator ‘momentum’ tende a seguir pressionando os negócios, na medida em que o fluxo comprador para ativos de risco tem arrefecido. “O macro tende a continuar se sobressaindo e o recurso estrangeiro, que tem mais força para mover o mercado local, está muito alinhado com o cenário de juros lá fora. Enquanto não tivermos uma mudança nesse sentido, e por mais que gostemos de alguns papéis, pode fazer mais sentido reduzir exposição pensando em possíveis quedas adicionais”, afirma.

Valor Econômico

 

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$1,278 bi em abril até dia 12, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 1,278 bilhão de dólares em abril até o dia 12, em movimento puxado pela via comercial, informou na quinta-feira o Banco Central

 

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 4,236 bilhões de dólares em abril até o dia 12. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril até o dia 12 foi positivo em 5,514 bilhões de dólares. Na semana passada, de 8 a 12 de abril, o fluxo cambial total foi positivo em 1,962 bilhões de dólares. No acumulado do ano até 12 de abril, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 6,041 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 11,372 bilhões de dólares. Normalmente divulgados às quartas-feiras, os dados do fluxo cambial saíram na quinta-feira em função do movimento dos servidores do Banco Central por melhores salários.

Reuters

 

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