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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 594 DE 09 DE ABRIL DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 594 | 09 de abril de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Preço do boi abre semana estável, mas analistas alertam para tendência de baixa

Oferta excessiva de fêmeas e as previsões de desova natural da safra de boiadas são alguns dos fatores que podem estimular um movimento de queda da arroba nos curto e médio prazos. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias

 

Com fraqueza no varejo de carne bovina e a queda nas exportações em março/24, os frigoríficos podem pressionar por redução de preços do boi gordo, relatam os analistas da Agrifatto, que também atribuem o movimento de baixa à oferta excessiva de fêmeas e às previsões de desova natural da safra de boiadas nos próximos meses. “Não seria surpreendente se a indústria da carne voltasse a pressionar fortemente pela redução dos preços do animal terminado nos curto e médio prazos, ressaltou a Agrifatto. Em uma típica calmaria de segundas-feiras, o preço médio do boi gordo em São Paulo permaneceu ontem em R$ 227,50/@. “Pelo quarto dia consecutivo, todas as 17 praças monitoradas registraram cotações estáveis”, disse a consultoria. Segundo a Scot Consultoria, com poucas negociações na praça paulista, os preços dos animais terminados andaram de lado na segunda-feira (8/4) e as escalas de abate seguem, em média, em 8 dias. O boi gordo segue precificado em R$ 227/@ no Estado de São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com os dados da Scot. A arroba do “boi-China” está valendo R$ 235, com ágio de R$ 8/@ sobre o animal “comum”. No mercado atacadista de carne com osso, o preço da carcaça casada de boi castrado caiu 3,1% na última semana, em relação à semana anterior (base São Paulo), precificada em R$15,65/kg, segundo a Scot. A carcaça casada de boi inteiro ficou estável, negociada a R$ 15/kg. Para as carcaças casadas de novilha e vaca houve incremento nos preços, negociadas em 14,50/kg (+1,0%) e R$14,00/kg (+0,4%), respectivamente. Para as outras carnes, como a carcaça especial suína, a cotação subiu 3,1% em comparação com a última semana, sendo negociada, em média, a R$ 9,90/kg. O preço do frango fechou o período em R$ 6,62/kg, aumento semanal de 3,1%, de acordo com dados da Scot. “Com o incremento nos preços das carnes concorrentes, a carcaça do boi está mais competitiva frente às demais”, observaram os analistas. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (8/4): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

China habilita 7 frigoríficos brasileiros a exportar derivado bovino incomum

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou na noite de segunda-feira (8) decisão do governo chinês de habilitar sete frigoríficos nacionais a exportar soro fetal bovino para o país asiático. Três dos estabelecimentos estão em Goiás, dois em São Paulo, um em Mato Grosso do Sul e um em Minas Gerais

Embora pouco conhecido no mercado de exportações de subprodutos animais, o soro fetal bovino é um componente fundamental para o cultivo de células em laboratório, contribuindo para avanços na pesquisa biomédica e na produção de vacinas e medicamentos. O Mapa considera essa nova abertura como "a segunda grande habilitação pela China de estabelecimentos para exportação em menos de um mês". Em meados de março, foram concedidas 38 autorizações, sendo oito abatedouros de frango, 24 de bovinos, um estabelecimento de termo processamento de carne bovina e cinco entrepostos. “Essas novas habilitações são fruto do bom relacionamento estabelecido com a República Popular da China desde o início desta gestão. Graças à liderança do Presidente Lula e dos Ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), estamos testemunhando um grande avanço nas relações comerciais, com a autorização de uma ampla gama de estabelecimentos para exportar carne bovina e seus subprodutos para aquele país. Isso é motivo de grande entusiasmo para todos nós”, afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, em nota.

Carnetec

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos com cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 127,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,90/kg

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (5), houve leve alta de 1,06% em São Paulo, chegando a R$ 6,66/kg, e queda de 0,66% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,00/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,37/kg), Paraná (R$ 6,24/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 6,13/kg).

Cepea/Esalq

 

Volume e receita com exportações de carne suína caíram em março

Receita gerada pelos embarques totalizou US$ 192,8 milhões, com queda de 22,5%. No primeiro trimestre deste ano, as vendas externas de carne suína atingiram 289,4 mil toneladas

 

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 91,9 mil toneladas em março, disse hoje a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 14% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 106,9 mil toneladas. No mesmo período, a receita gerada pelos embarques totalizou US$ 192,8 milhões, com queda de 22,5%. Já no primeiro trimestre deste ano, as vendas externas do produto atingiram 289,4 mil toneladas, crescimento de 5,3% na mesma base de comparação. Os embarques geraram receitas de US$ 597,7 milhões no período, com uma queda de 7,5% se comparado com o faturamento dos três primeiros meses do ano passado. “Apesar da retração pontual em março, os embarques totais do ano seguem em níveis acima dos registrados no mesmo período do ano passado. É um indicativo importante da manutenção das perspectivas positivas para o ano, especialmente com a consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil”, disse, em nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Principal destino das exportações do setor, a China importou 19,3 mil toneladas em março, volume 46,8% menor do que o total embarcado no mesmo mês de 2023. Em seguida estão Filipinas, com 14,6 mil toneladas (+54,8%) e Hong Kong, com 7,4 mil toneladas (-44%). Entre os Estados exportadores, Santa Catarina seguiu na liderança, com 53,9 mil toneladas embarcadas em março (-6,2%), seguido por Rio Grande do Sul, com 18,7 mil toneladas (-27,8%) e Paraná, com 10,2 mil toneladas (-31,6%). O diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, destaca que os embarques de carne suína vêm experimentando elevações comparativas acima de 100% nas vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas. “É uma importante ampliação da diversificação dos destinos de exportações, em um momento em que a China tem comprado volumes menores de seus fornecedores. No caso do mercado filipino, que já é o segundo maior importador, esperamos ver números ainda mais expressivos nos próximos meses, após o recente estabelecimento da acreditação do sistema brasileiro pelas autoridades do país asiático”, avaliou.

ABPA

 

Primeira semana de abril tem resultados melhores para exportação de carne suína do que o final de março

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura, referentes à primeira semana de abril (cinco dias úteis), mostrou melhores resultados que a última semana de março. 

 

A receita obtida, US$ 55,9 milhões, representa 23,77% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 235.5 milhões. No volume embarcado, as 24.442 toneladas são 26,29% do total registrado em abril do ano passado, com 92.955 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 11,1 milhões, quantia 14,4% menor do que a de abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 24,98% observando os US$ 8,9 milhões da semana passada. Em toneladas por média diária, foram 4.888 toneladas, redução de 5,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado a semana anterior, elevação de 24,03%, comparado às 3.941 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.290, ele é 9,6% inferior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,76% em relação aos US$ 2.272 anteriores.

Agência Safras

 

FRANGOS

 

Segunda-feira (8) de estabilidade no mercado do frango

Segunda-feira (8) com cotações sem mudanças para o mercado do frango. Segundo pesquisadores do Cepea, a carne de frango ganhou competitividade frente à suína em março, mas perdeu para a de boi

 

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,65/kg. Na cotação do animal vivo, o Paraná ficou não mudou, valendo R$ 4,56/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, com valor de R$ 4,43/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (5), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com valores estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,17/kg e R$ 7,38/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango: exportações no começo de abril ainda estão abaixo de abril/2023

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na primeira semana de abril (cinco dias úteis), estão abaixo de abril de 2023, mas melhoraram os resultados quando se compara com a última semana de março

 

A receita obtida, US$ 195,6 milhões, representa 25,38% do total arrecadado em todo o mês de abril de 2023, que foi de US$ 771 milhões. No volume embarcado, as 107.393 toneladas são 26,32% do total registrado em abril do ano passado, na quantidade de 407.886 toneladas. O faturamento por média diária foi de US$ 39,1 milhões, quantia 8,6% menor do que a registrada em abril de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 13,66% quando comparado aos US$ 34,4 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 21.478 toneladas, queda de 5,2% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado ao resultado da semana anterior, elevação de 9,78% em relação às 19.563 toneladas da semana anterior. Já no preço pago por tonelada, US$ 1.822, ele é 3,6% inferior ao praticado em abril do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa crescimento de 3,5% no comparativo aos US$ 1.760 vistos na semana passada.

Agência Safras

 

Casos de gripe aviária no Brasil chegam a 161 com nova ocorrência no RJ

Um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade foi confirmado pela plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dedicada a informar ocorrências da doença no país

 

O caso foi detectado em uma ave do tipo Trinta-réis-boreal em São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro. Desta forma, o país soma agora 161 casos da doença, sendo 3 em aves de subsistência e 5 em mamíferos marinhos. Ainda há três casos sendo investigados pelo MAPA. TOTAL DE CASOS DE GRIPE AVIÁRIA NO BRASIL: 161. Espírito Santo: 33 (sendo 32 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência). Rio de Janeiro: 29 (aves silvestres). Rio Grande do Sul: 06 (03 em ave silvestre e 03 em animais marinhos). São Paulo: 54 (53 em aves silvestres e 01 em mamífero marinho). Bahia: 04 (aves silvestres). Paraná: 13 (aves silvestres). Santa Catarina: 21 (19 em ave silvestre, 01 em ave de subsistência e 01 em mamífero marinho). Mato Grosso do Sul: 01 em ave de subsistência.

MAPA

 

INTERNACIONAL

 

Exportações de carne bovina da Austrália disparam em março/24

No acumulado do primeiro trimestre de 2024, as exportações australianas de carne bovina atingiram 275.992 toneladas

 

As exportações de carne bovina da Austrália atingiram 106.573 toneladas em março/24, um aumento de 12.700 toneladas (ou 14%) sobre o mês anterior e 7% a mais que em março de 2023, informa o portal australiano beefcentral.com. Segundo o site, o mês passado registrou o maior volume mensal para as exportações de março desde o extraordinário ano de seca de 2015 na Austrália, quando se alcançou um recorde histórico de março de 123.464 toneladas embarcadas. No acumulado do primeiro trimestre de 2024, as exportações australianas de carne bovina atingiram 275.992 toneladas, um aumento de 25% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2023. Segundo o portal, em março/24, os embarques cresceram em praticamente todos os mercados, com destaque para os Estados Unidos, que compraram 26.484 toneladas da proteína australiana – um aumento de 5.100 toneladas ou 24% em relação ao resultado do mês anterior. No primeiro trimestre, as exportações para os EUA subiram para 68.095 toneladas, um forte aumento de 79,4% ou 30.000 toneladas em relação ao mesmo período do ano anterior. O Japão ocupou o segundo lugar no mês passado, com embarques totalizando 21.007 toneladas, uma queda de cerca de 2.800 toneladas ou 12% em relação ao mês anterior, mas 3% acima do resultado de março do ano passado. No primeiro trimestre, o Japão adquiriu 61.132 toneladas de carne bovina australiana resfriada e congelada, 12 mil toneladas ou 24% a mais que no mesmo período do ano passado. Apesar das atuais dificuldades econômicas, a China continuou a operar solidamente durante março/24, principalmente com produtos australianos congelados – os embarques totais ao mercado chinês atingiram 16.494 toneladas, 5% acima do resultado de fevereiro/24, mas 3.400 toneladas ou 17% abaixo do volume obtido em março do ano passado. O volume do primeiro trimestre para a China atingiu 46.341 toneladas, uma queda de 3.300 toneladas ou 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

BeefCentral

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com US$ 5,4 bilhões no 1º trimestre, Paraná segue como um dos maiores exportadores do país

As exportações do Paraná somaram US$ 5,42 bilhões no 1º trimestre do ano, um acréscimo de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 5,2 milhões). A receita do trimestre é resultado da soma de US$ 1,91 bilhão movimentados em janeiro, US$ 1,71 bilhão em fevereiro e US$ 1,8 bilhão em março.

 

As exportações do Paraná somaram US$ 5,42 bilhões no 1º trimestre do ano, um acréscimo de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 5,2 milhões). A receita do trimestre é resultado da soma de US$ 1,91 bilhão movimentados em janeiro, US$ 1,71 bilhão em fevereiro e US$ 1,8 bilhão em março. O balanço foi levantado e tabulado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A soja em grão, o açúcar bruto e o açúcar refinado contribuíram significativamente para o crescimento das exportações paranaenses, com aumento respectivo de 161,2% (US$ 1,3 bilhão), 105,5% (US$ 256 milhões) e 380,6% (US$ 61 milhões) das vendas ao Exterior no período. Além dos produtos do agronegócio, também houve crescimento significativo nas exportações de geradores e transformadores elétricos, com elevação de 307,3% no período (chegando a US$ 105,6 milhões), e óleos e combustíveis, com crescimento de 35,1% (US$ 38 milhões). Apenas as exportações de alimentos cresceram 18,9% entre os dois trimestres, saltando de US$ 2,9 bilhões para US$ 3,4 bilhões. A China registrou acréscimo de 71,1% nas aquisições de bens produzidos no Estado, passando a responder por uma fatia de 26% do total das exportações do Paraná entre janeiro e março. As vendas para o país asiático subiram de US$ 822,9 milhões para US$ 1,4 bilhão de um trimestre para outro. A seguir, estão os Estados Unidos, responsável por 6,4% do total das receitas em dólares geradas pelas exportações estaduais, somando US$ 347,4 milhões; e a Argentina, com uma participação relativa de 3,8%, ou US$ 205,2 milhões. Além desses mercados, que são tradicionalmente relevantes para as exportações paranaenses, também houve aumento expressivo das vendas para o Irã (367%), Indonésia (451,7%) e Vietnã (109,8%), comprovando que a diversificação se estende também aos mercados de destino dos bens produzidos no Estado. Já no que se refere às importações, foram registradas compras de US$ 4,2 bilhões pelo Paraná no 1º trimestre, o que resultou em um saldo comercial (exportações menos importações) de US$ 1,2 bilhão no período. Os principais produtos importados pelo Estado foram adubos e fertilizantes (US$ 254,3 milhões), óleos e combustíveis (US$ 327 milhões), autopeças (US$ 279,3 milhões), produtos químicos orgânicos (US$ 251 milhões) e produtos químicos diversos US$ 237,9 milhões.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai no Brasil em dia de ajustes de preços e alta do minério de ferro

O dólar à vista fechou a segunda-feira em baixa ante o real, mas pela sétima sessão consecutiva acima dos 5 reais, em um dia marcado por ajustes de preços após as altas recentes no Brasil e pelo recuo da moeda norte-americana também no exterior, em meio ao avanço do minério de ferro no mercado internacional.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0320 reais na venda, em baixa de 0,65%. Em abril, a divisa acumula alta de 0,33%. Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,73%, a 5,0425 reais na venda. “Estamos acompanhando o exterior. O DXY (dólar index) está caindo numa espécie de correção, e tivemos uma desvalorização forte (do real) na semana passada após o ´payroll´ (relatório de empregos dos EUA) e falas de dirigentes do Federal Reserve”, comentou André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online. Além da correção de preços, as cotações foram influenciadas no dia pela alta do minério de ferro -- importante produto de exportação brasileiro --, pontuou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 3,19%, a 791,5 iuanes (109,42 dólares) a tonelada, o maior valor desde 26 de março. “Dólar perdendo força aqui alinhado com o movimento da moeda antepares (do real) como o peso mexicano e o peso chileno”, comentou Bergallo. “Além disso, o movimento está alinhado com nossa bolsa ganhando tração graças à entrada de estrangeiros, que naturalmente aumentam a oferta de dólar e derrubam a cotação”, acrescentou. No exterior, no fim da tarde o dólar também se mantinha em baixa ante uma cesta de moedas fortes. Sem efeitos maiores sobre as cotações, notícias deram conta na segunda-feira que o governo deve afrouxar a meta fiscal para 2025, de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para superávit de 0,25% ou resultado primário zero. O que poderia ser visto como algo ruim -- a adoção de uma meta fiscal menor -- foi interpretado como positivo por parte do mercado, que possui hoje projeções até piores para o resultado primário em 2025.

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta puxada por salto de Vale

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, flertando com os 129 mil pontos, em meio ao salto das ações da Vale na esteira do avanço do minério de ferro na China.

 

Investidores também estão na expectativa divulgações na semana, como o IPCA de março no Brasil, mas principalmente o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano do mês passado, ambos na quarta-feira. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,62%, a 128.848,74 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 129.178,14 pontos. Na mínima, a 126.796,42 pontos. O volume financeiro somava 17,4 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

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