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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 585 DE 26 DE MARÇO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 585 | 26 de março de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: mercado ainda morno e com pressão de baixa

Feriado de Páscoa e menor poder de renda do brasileiro tendem a reduzir mais o consumo de carne bovina, afastando os frigoríficos das compras de boiadas, relatam as consultorias. No Paraná o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias

 

Na segunda-feira (25/3), prevaleceu a estabilidade nos preços do boi gordo na maioria das praças pecuárias brasileiras, apesar da continuidade da pressão de baixa, segundo apuração das consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Pelos dados da Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, após recuo de R$ 5/@ para o boi “comum” na última sexta-feira, a semana começa apresentando estabilidade nas cotações da arroba. Apesar dos compradores estarem menos ativos às segundas-feiras, parte da indústria frigorifica já retomou as negociações e está completando as suas escalas de abate, que hoje giram em torno de 10 dias. Com isso, o boi gordo “comum” é negociado por R$ 225/@ em SP, enquanto a vaca gorda e novilha são vendidas por R$ 205/@ e R$ 220/@ (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. O “boi-China” está cotado em R$ 235/@, com ágio de R$ 10/@ sobre o valor do animal “comum”. Segundo levantamento da Agrifatto, o mercado físico do boi gordo seguiu sensível na última semana e os preços passaram por reajustes negativos na maior parte das regiões acompanhadas pela consultoria. Na avaliação dos analistas da Agrifatto, a última semana de março/24 será marcada pela Semana Santa (feriado de Páscoa), período em que pode haver redução no consumo doméstico, devido às práticas religiosas realizadas por fiéis.

Na B3, o mercado futuro do boi gordo ainda apresenta um certo pessimismo no curto prazo. “Nem mesmo a notícia de habilitações de novas plantas frigoríficas para a China foi capaz de aliviar a pressão negativa nos preços da arroba”, afirmam os analistas da Agrifatto. Com isso, todos os contratos passaram por desvalorizações na semana passada, com destaque do vencimento para julho/24, que encerrou a sexta-feira em R$ 231/@, queda semanal de 1,5%. Segundo apurou a Agrifatto, na semana passada, o Estado que mais sofreu com a desvalorização nos preços o boi gordo foi Rondônia, que viu a cotação recuar 1,44% no comparativo semanal e fechar o período semanal em R$ 189,82/@. Por sua vez, no Pará, foi registrado uma variação positiva de 0,51% e o boi gordo fechou o período em R$ 210,46/@. No Mato Grosso, o Imea trouxe em seu último boletim que a utilização da capacidade frigorífica total atingiu índice de 75,09% em fevereiro, 47,76 pontos percentuais superior à taxa de fevereiro/23 e 26,94 pontos percentuais acima da média histórica – foi o maior patamar registrado para fevereiro e o segundo maior resultado desde o início da série histórica mensal. “Isso reforça o crescimento da oferta de animais terminados pelo País, resultando em maior volume de abates, que vem sendo intensificado pela elevada quantidade de fêmeas destinadas para a produção de carne”, observa a Agrifatto, que completa: “A diferença de preço entre o boi gordo e a vaca gorda segue em níveis elevados, sinalizando que a fêmea está em um momento mais sensível do que o macho”. Essa diferença, informa a Agrifatto, encontra-se atualmente em 10,05%, 2,09 pontos percentuais da média histórica. No atacado encaminhando para a última semana de março/24, a média da carcaça casada ficou em R$ 15,67/kg no mercado paulista, o que representou desvalorização semanal de 1,80%, segundo apurou a Agrifatto. “As entregas do atacado apresentaram desempenho fraco, conservado volume similar ao da semana anterior”, relata a consultoria, que acrescenta. Esses fatores, afirmam os analistas, indicam expectativas menos otimistas por parte dos atacadistas e mais desdobramentos deverão ser observados no decorrer da semana. O dianteiro bovino foi o único a registrar valorização na última semana e apresentou alta de 0,44%, fechando o período em R$ 13,87/kg. Já o traseiro se desvalorizou em 3,48% na média semanal, cotado a R$ 17,82/kg, informa a Agrifatto. Cotações: São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de doze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Volume exportado de Carne bovina in natura avança 12,55% até a quarta semana de março/24. preço médio recua

Volume exportado atingiu 139,9 mil toneladas em 16 dias úteis

 

O volume exportado de carne bovina in natura alcançou 139,9 mil toneladas até a quarta semana de março/24, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O volume exportado até o momento tem um crescimento de 12,55% frente ao registrado em março do ano anterior, com 124,3 mil toneladas em 23 dias úteis. A média diária exportada ficou em 8,7 mil toneladas e isso representa um avanço de 61,7% frente ao comparativo anual. No ano anterior, a média diária exportada em março de 2023 ficou em 5,4 mil toneladas. O preço médio pago pela proteína até a quarta semana de março/24 ficou com US$ 4.526 por tonelada, queda de 5,9% frente aos dados divulgados em março de 2023, com valor médio de US$ 4.811 mil por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 633,395 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de março do ano anterior foi de US$ 598,4 milhões. A média diária ficou em US$ 39,5 milhões, avanço de 52,1%, frente ao observado no mês de março do ano passado, com US$ 26 milhões.

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Preço da carcaça suína cai 2,02% em São Paulo na segunda-feira (25)

O mercado de suínos encerrou a segunda-feira (25) registrando preços estáveis ou em queda. Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto os preços médios da carne suína apresentam leve queda neste mês, em relação ao anterior, os valores da de frango e da bovina registram recuos um pouco maiores – todas no atacado da Grande São Paulo

 

Com o resultado, a proteína suína perdeu competitividade frente às principais substitutas. Segundo pesquisadores do órgão, a pressão da carne suína está atrelada sobretudo à menor liquidez interna, principalmente na primeira quinzena. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, enquanto a carcaça especial baixou 2,02%, com valor de R$ 9,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (22), houve queda de 0,45% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,70/kg, e de 0,16% no Paraná, atingindo R$ 6,36/kg. Os valores ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), Santa Catarina (R$ 6,20/kg), e São Paulo (R$ 6,72/kg).

Cepea/Esalq

 

Exportações de carne suína do Brasil na 4ª semana de março perdem o ritmo

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada, referentes à quarta semana de março (16 dias úteis), houve uma diminuição de ritmo

 

A receita obtida com as exportações, US$ 138,7 milhões, representa 60% do total arrecadado em todo o mês de março de 2023, que foi de US$ 231,5 milhões. No volume embarcado, as 60.875 toneladas são 63,9% do total registrado em março do ano passado, com 95.225 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 8.668, valor 13,9% menor do que o de março de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 10,30% observando os US$ 9.664, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 3.804 toneladas, houve retração de 8,1% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado a semana anterior, baixa de 10,36%, em relação às 4.244 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.278 ele é 6,3% inferior ao praticado em março passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,06% em relação aos US$ 2.276 anteriores.

Agência Safras 

 

FRANGOS

 

Em 16 dias úteis, volume e receita da carne de frango exportadas superam os 60%

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves na quarta semana de março (16 dias úteis), cresceram tanto na arrecadação quanto o volume embarcado e superaram os 60%

 

A receita obtida, US$ 560,8 milhões, representa 62,23% do total arrecadado em todo o mês de março de 2023, que foi de US$ 901,2 milhões. No volume embarcado, as 314.097 toneladas são 64,91% do total registrado em março do ano passado, com 483.886 toneladas. O faturamento por média diária até o momento do mês foi de US$ 35 milhões, valor 10,5% menor do que o registrado em março de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 4,18% quando comparado aos US$ 36.5 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 19.631 toneladas, houve diminuição de 6,7% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Quando comparado a semana anterior, retração de 4,70% em relação às 20.600 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.785, ele é 4,1% inferior ao praticado em março do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa avanço de 0,54% no comparativo ao valor de US$ 1.775 visto na semana passada.

Agência Safras

 

Cotações do frango no atacado e na granja em SP cedem na segunda-feira (25)

As cotações no mercado do frango tiveram queda no Estado de São Paulo na segunda-feira (25), enquanto se mantiveram estáveis em outras praças

 

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja caiu 1,96%, valendo R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,47%, valendo R$ 6,42/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou inalterado em Santa Catarina, custando R$ 4,42/kg, da mesma maneira que no Paraná, com valor de R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (22), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, valendo, respectivamente, R$ 7,28/kg e R$ 7,44/kg. 

Cepea/Esalq

 

EMPRESAS

 

Minerva Foods reverte prejuízo e lucra R$ 19,8 mi no 4º tri

A Minerva Foods teve um lucro líquido de R$ 19,8 milhões no quarto trimestre de 2023, revertendo um prejuízo de R$ 25,7 milhões no mesmo período do ano anterior, informou a empresa na noite de segunda-feira (25)

 

No acumulado de 2023, a Marfrig teve um lucro de R$ 395,5 milhões, uma queda de 39,6% em relação a 2022, conforme o demonstrativo de resultados divulgado pela companhia. A receita líquida do quarto trimestre caiu 9,8% para R$ 6,2 bilhões. No ano, a receita somou R$ 26,9 bilhões, queda de 13,2% em comparação a 2022. A Minerva disse que os resultados contábeis das operações na Argentina foram influenciados pela desvalorização cambial ocorrida no quarto trimestre, impactando os níveis de receita, Ebitda e lucratividade da empresa. Esse impacto é contábil, sem efeito caixa. “A receita líquida da companhia foi impactada negativamente no montante de R$ 1,5 bilhão, que normalizado alcança R$ 7.666 milhões [R$ 7,6 bilhões] no trimestre e R$ 28,4 bilhões no ano”, disse a Minerva. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da companhia somou R$ 605,9 milhões no quarto trimestre, queda de 0,3%. No ano, o Ebitda fechou em R$ 2,6 bilhões, 9,7% abaixo do registrado em 2022. A Minerva abateu 1,078 milhão de cabeças de bovinos no quarto trimestre, aumento de 26,1% em relação ao mesmo período de 2022 e de 15% comparado ao terceiro trimestre de 2023. No acumulado de 2023, foram abatidos 3,874 milhões de cabeças, alta de 3%.

Carnetec

 

JBS anuncia entrada em novo mercado

Empresa entra no mercado de farmácias de manipulação; parceira venderá seu colágeno em cerca de 8 mil pontos de venda no país

 

Após investimento de R$ 400 milhões da JBS para a criação da Genu-in, marca especializada em peptídeos de colágeno e gelatina, a empresa avança em sua estratégia de expansão e acaba de anunciar parceria com a Galena Farmacêutica, pioneira na distribuição de insumos, para venda exclusiva de seu colágeno no mercado magistral, representado pelas farmácias de manipulação. Com dois anos de atuação, a Genu-in, que tem produtos presentes em diversos países, visa expandir seus negócios para novos setores. O colágeno é o quarto item mais prescrito pelos nutricionistas, de acordo com a Pesquisa Anual da E4, agência especializada em nutrição. Com a iniciativa para a venda exclusiva por meio da Galena Farmacêutica, a Genu-in estima alcançar cerca de 8 mil pontos de venda em todo o Brasil. Com portfólio inovador, a Galena Farmacêutica tem participação superior a 80% na distribuição nacional e, ao longo dos últimos 37 anos, se destaca por sua atuação representando no Brasil grandes laboratórios da Europa e dos Estados Unidos. A empresa foi escolhida pela Genu-in em razão de sua relevância no mercado, visto que é uma das marcas mais recomendadas pelos nutricionistas para produtos de manipulação, representando 41,7% das opiniões, ainda segundo a Pesquisa Anual da E4. Para Agenor Giuliette Jr, presidente da Galena Farmacêutica, a decisão de optar pela parceria com a Genu-in está fundamentada no fato de que ela é a única marca no mercado que detém o controle total da cadeia produtiva, desde as fazendas até o produto. “Esse controle e monitoramento da matéria-prima asseguram a produção de itens de qualidade superior e transparência total para o consumidor. Além de se tratar de uma operação altamente tecnológica com uma fábrica 4.0 que entrega o que há de melhor em sustentabilidade”, disse ele em nota divulgada pela JBS na segunda-feira (25). Com atuação no mercado B2B (business to business), a Genu-in utiliza subprodutos da cadeia bovina para a produção de peptídeos de colágeno e gelatina, reforçando o conceito de economia circular no ecossistema de geração de valor da JBS. Segundo Ricardo Gelain, diretor executivo da Genu-in, “a parceria vai ao encontro da estratégia de expansão da marca e visa a ampliação para novos canais de distribuição, além de se aproximar ainda mais de seu público-alvo, como médicos e nutricionistas”. Segundo Gelain, essa aproximação com os prescritores de colágeno será muito importante para a empresa atender cada vez mais às necessidades de seu público. “Estamos entusiasmados com essa união, pois representa a entrada em um mercado muito importante para nós. Saber que poderemos ajudar as pessoas por meio de nossos produtos é o que nos move a continuar neste caminho”, completou o executivo.

Carnetec

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com 5,3 milhões de toneladas, portos registram novo recorde de movimentação em fevereiro

A Portos do Paraná, empresa pública do Governo do Paraná, bateu um novo recorde de movimentação em fevereiro de 2024. Circularam nos portos de Antonina e Paranaguá 5.350.437 toneladas, melhor número da história para o segundo mês do ano. O registro supera fevereiro de 2022 (5.075.118 toneladas) em 5%.

 

A Portos do Paraná, empresa pública do Governo do Paraná, bateu um novo recorde de movimentação em fevereiro de 2024. Circularam nos portos de Antonina e Paranaguá 5.350.437 toneladas, melhor número da história para o segundo mês do ano. O registro supera fevereiro de 2022 (5.075.118 toneladas) em 5%. O aumento em relação a fevereiro do ano passado foi de 8% (4.578.808 toneladas). Na exportação (3.146.193 toneladas), as cargas de soja e açúcar tiveram a maior movimentação no mês. O grão de soja apresentou um crescimento de 172% em comparação a 2023, passando de 453.595 toneladas para 1.235.113 toneladas. Já o açúcar foi de 222.452 toneladas em fevereiro de 2023 para 496.978 toneladas este ano, representando um aumento de 123%. Outros destaques foram derivados de petróleo e trigo. No sentido importação (2.204.244 toneladas), os fertilizantes tiveram o maior volume movimentado, também com crescimento entre os dois meses: de 803.594 toneladas em 2023 para 924.712 este ano, representando aumento de 15%. A Portos do Paraná é a principal porta de entrada do insumo no País, representando 31,6% da movimentação nacional. Também houve expansão na compra de óleos vegetais (de 34.783 toneladas para 50.191 toneladas), sal (de 16.188 toneladas para 19.562 toneladas) e trigo (de 58.306 toneladas para 74.896 toneladas). Outro destaque é de movimentação do primeiro bimestre de 2024. Nos meses de janeiro e fevereiro houve um crescimento de 19% na movimentação geral. Foram 10,4 milhões de toneladas este ano contra 8,7 milhões de toneladas em 2023. “A nossa expectativa é de que a movimentação de cargas siga em ritmo elevado no primeiro semestre”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. Em janeiro, a empresa pública movimentou 5.064.683 toneladas, volume 20% maior em comparação ao recorde anterior registrado em janeiro do ano passado (4.207.257). Outro recorde foi registrado em 2023, com movimentação anual de 65 milhões de toneladas, número que estava programado para ser alcançado apenas em 2040. Atualmente o maior volume que sai dos portos paranaenses tem como destino a China. 

Agência Estadual de Notícias

 

GOVERNO

 

Plano do governo para renegociação de parcelas de operações de crédito rural aos produtores deve sair nesta semana, diz Fávaro

Expectativa é que recurso seja retirado da reserva para equalização de juros de novos financiamentos do Plano Safra 2024/25; produtores precisarão de comprovação de impactos

 

O plano do governo federal para renegociação de parcelas de operações de crédito rural de investimento aos produtores de soja, milho, pecuária bovina e leite deve sair nesta semana, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista na segunda-feira (25) para a Rádio Cultura 90.7 FM de Cuiabá (MT). "Será essa semana... Está tudo estruturado, depende de um voto do Conselho Monetário Nacional (CMN), que não foi na semana passada porque nós estávamos esperando o resultado do Copom, que foi muito bom e a taxa básica de juro caiu meio porcento e isso representa menos despesas de dinheiro público para rolar essa dívida", disse o ministro durante a entrevista. A expectativa é que o recurso dessa operação apontada por Fávaro seja retirado da reserva para equalização de juros de novos financiamentos do Plano Safra 2024/25, que sairá no segundo semestre. O Valor Econômico apurou junto fontes do governo que seja necessário cerca de R$ 1,5 bilhão para a prorrogação das parcelas dos produtores. Para acesso à prorrogação de parcelas, os produtores deverão apresentar laudos ou comprovação de estado de emergência da cidade ou estado que possuem propriedade para terem acesso à rolagem das parcelas de investimentos. Fávaro mencionou sobre esse programa nos últimos dias durante abertura do Show Safra, em Lucas do Rio Verde (MT), e que ele havia tido uma determinação do próprio Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão acompanha o cenário complicado no campo relatado por diversos agricultores e seus impactos. "Os produtores vivem esse momento de incerteza... Preços achatados internacionalmente, endividamento desequilibrado e uma seca sem precedentes com produtividades muito baixas aqui no estado de Mato Grosso. Se a gente não fizer nada, esse produtor ao vencer seu financiamento ou sua parcela de investimento vai se tornar inadimplente", disse Fávaro.

Valor Econômico

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar termina sessão em baixa no Brasil após tocar em 5 reais

Após ter atingido novamente a casa de 5 reais, o dólar à vista fechou a segunda-feira em queda ante o real, com participantes do mercado aproveitando as cotações mais altas para vender moeda, em meio à expectativa pela divulgação de dados e documentos econômicos no restante da semana, tanto no Brasil quanto no exterior

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9741 reais na venda, em queda de 0,49%. Em março, a moeda norte-americana acumula alta de 0,05%. Perto das 17h10, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento na B3 caía 0,58%, a 4,975 reais na venda. No início do dia o dólar à vista chegou a subir no Brasil, se reaproximando dos 5 reais, o que disparou um movimento de venda por parte de exportadores e investidores com posições compradas na moeda norte-americana, o que fez com que o dólar migrasse para o território negativo. “Tivemos dois momentos na sessão. Primeiro, o dólar encostou nos 5 reais, em meio à expectativa pela agenda pesada (de indicadores) nesta semana”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Quando o dólar encostou em 5 reais, houve um desmonte de posições compradas, com investidores realizando lucros. Aí o dólar passou a acompanhar o exterior”. O recuo do dólar ante o real durante toda a tarde estava em sintonia com o exterior, onde a divisa dos EUA registrou perdas ante outras moedas desde cedo. Perto das 17h10, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,20%, a 104,220. No Brasil, as atenções seguem voltadas para a divulgação de dados no restante da semana. Na terça-feira serão divulgados a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e o IPCA-15 de março, além de números de confiança do consumidor dos EUA. Na quarta saem números do governo central e do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) no Brasil. Na quinta-feira os destaques são o Relatório de Inflação do BC e o PIB dos EUA no quarto trimestre.

Reuters

 

Ibovespa fecha com declínio discreto; petrolíferas sobem

O Ibovespa fechou com um declínio discreto na segunda-feira, com Casas Bahia entre as maiores quedas antes da divulgação do balanço do último trimestre do ano passado, enquanto petrolíferas foram destaque de alta, endossadas pelo avanço do petróleo no mercado externo

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,08%, a 126.931,47 pontos. Na máxima do dia, chegou a 127.224,32 pontos. Na mínima, a 126.750,47 pontos. O volume financeiro somou 16,4 bilhões de reais. Investidores da bolsa paulista estão na expectativa da ata da última decisão de juros do Banco Central, na semana passada, quando a Selic foi reduzida em 0,50 ponto percentual, para 10,75% ao ano, e a autoridade monetária sinalizou apenas mais um corte -- diferentemente das orientações futuras anteriores. De acordo com o analista Nilson Marcelo, da CM Capital, o mercado não ficou satisfeito com desfecho da reunião. Apesar do corte, ele citou que as expectativas já não são mais as mesmas e há dúvidas sobre os próximos movimentos. "Qualquer novidade que apareça, pode tentar sanar essas dúvidas", pontuou. O documento está previsto para terça-feira, quando a agenda também traz o resultado de março do IPCA-15. O chefe da área de renda variável da InvestSmart, Pedro Mattos, também notou um pouco de receio com a cena fiscal, após estimativas do governo de déficit primário em 2024, embora as previsões tenham ficado na banda de tolerância e tenham sido consideradas mais realistas pelo mercado. "Um ponto positivo." A semana mais curta em razão do feriado e a proximidade do encerramento da temporada de balanços no Brasil também foram apontadas por Marcelo, da CM, como razões para o movimento mais "lateralizado" do pregão brasileiro. No exterior, Wall Street fechou com sinal negativo, após uma semana robusta, com agentes na expectativa de dados da economia norte-americana na semana, entre eles o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE). O rendimento do Treasury de 10 ano subia a 4,2493% no final do dia.

Reuters

 

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