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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 584 DE 25 DE MARÇO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 584 | 25 de março de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: mercado interno com pressão de baixa

Com a entrada do outono, a expectativa é de que a pressão de baixa sobre a arroba ganhe força, influenciada pela maior desova de boiadas, prevê o analista Felipe Fabbri, da Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias

 

O mercado brasileiro do boi gordo segue moroso, mas a pressão é baixista, disse o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. “Há capacidade de suporte e retenção de boiadas pelos pecuaristas e cadência na aquisição de matéria-prima pelas indústrias”, resumiu Fabbri.

Desde o início de março, entre as 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot, o movimento flutuou entre estabilidade e queda em 23 praças pecuárias, com a maior baixa registrada no Espírito Santo (4,5%), observou o analista. “Nas praças onde houve alta, este movimento foi comedido e chegou a, no máximo, em 1,3%”, acrescentou. Segundo ele, no mercado interno ainda há dificuldades com relação ao escoamento de carne bovina, prejudicado pelo menor poder aquisitivo da população brasileira, sobretudo nesta segunda metade do mês, quando há um maior esgotamento do dinheiro recebido pelos trabalhadores no começo de março. “Com o avanço do outono, a perspectiva é de que a pressão de baixa se intensifique, com a capacidade de suporte das pastagens no Brasil Central aumentando a concentração de vendas por parte do produtor”, alertou Fabbri. Na sexta-feira (22/3), o preço do boi gordo em São Paulo sofreu queda, segundo apuração da Scot Consultoria. “A perspectiva de baixo escoamento de carne para a próxima semana e o ritmo lento nas negociações pressionaram o preço do boi comum, que caiu R$ 5/@ na comparação com quinta-feira (21/3)”, informa a Scot, referindo-se à praça paulista. Com isso, o boi gordo direcionado ao mercado doméstico (sem prêmio-exportação) é negociado por R$ 225/@, no prazo, valor bruto. Por sua, ainda em SP, a vaca gorda e a novilha terminada valem R$ 205 e R$ 220/@, enquanto o “boi-China” está cotado em R$ 235/@ (ágio de R$ 10/@), de acordo com a Scot. Pelos dados da Agrifatto, o animal terminado caiu para R$ 225/@ em São Paulo. Foi a única região acompanhada pela consultoria com registro de queda diária na sexta-feira, destaca a consultoria. Nas demais praças, os valores da arroba monitorados ficaram laterais, com média de R$ 215,30/@. No mercado da carne bovina, diz a S&P Global, o varejo e o atacado vivenciaram uma demanda abaixo do esperado na segunda quinzena do mês, um cenário que não se configura como surpresa diante da proximidade da Semana Santa. “Historicamente, esse período é marcado pela abstinência de carne vermelha por parte de fiéis de diversas religiões, o que impacta diretamente o consumo e, consequentemente, os preços da arroba”, justificou a S&P Global. No mercado futuro, os contratos do boi gordo enfrentaram mais uma semana de desafios e, no comparativo entre as últimas quintas-feiras, houve desvalorização, com nenhum papel para o primeiro semestre acima dos R$ 230/@, informou a Agrifatto, referindo-se aos negócios na bolsa paulista B3. O vencimento para março/24 fechou o dia 21/03 a R$ 229,35/@, com queda de 2,1% no período, mas parte da perda foi corrigida no pregão desta sexta-feira (22/03/24), informa a consultoria. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (22/3): São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$225,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de doze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Escalas de abate seguem estáveis e alongadas, aponta Agrifatto

Com a média nacional se estabelecendo em 10 dias úteis, indústrias operam com tranquilidade, dificultando a vida dos pecuaristas

 

Os frigoríficos brasileiros continuam adotando uma estratégia de compras moderadas de boiadas gordas na tentativa de manter a pressão negativa sobre o preço da arroba, enquanto os pecuaristas tentam limitar a oferta, à espera de bons negócios, relata a Agrifatto. Tal situação, diz a consultoria, tem mantido as escalas de abate dos frigoríficos estáveis e confortáveis, com a média nacional se estabelecendo em 10 dias úteis. São Paulo – As escalas fecharam em 10 dias úteis, com recuo de 3 dias úteis sobre a sexta-feira anterior. Rondônia – O Estado apresentou avanço semanal de 1 dia útil e as programações de abate estão próximas de 12 dias úteis. Pará – Os frigoríficos paraenses encerraram a semana com as escalas em torno de 11 dias úteis, sem alteração no comparativo semanal. Minas Gerais – As indústrias mineiras apresentaram estabilidade ante a sexta-feira anterior e as programações estão próximas a 11 dias úteis. Tocantins – Os frigoríficos locais estão com as programações de abate próximas a 10 dias úteis, sem alteração no comparativo semanal. Paraná – As indústrias do Estado fecharam a semana com 9 dias úteis de escalas programadas e avanço de 2 dias úteis no comparativo semanal. Mato Grosso – As escalas dos frigoríficos locais ficaram em 8 dias úteis, demonstrando estabilidade sobre a sexta-feira passada. Mato Grosso do Sul – O Estado apresentou recuo semanal de 1 dia útil, fechando a semana com as programações de abate rondando 8 dias. Goiás – Os frigoríficos goianos fecharam a semana com as escalas em 8 dias úteis, apresentando recuo de 2 dias úteis na comparação com a sexta-feira anterior.

AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Suínos: com cotações estáveis para o setor na sexta

Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto os preços médios da carne suína apresentam leve queda neste mês, em relação ao anterior, os valores da de frango e da bovina registram recuos um pouco maiores – todas no atacado da Grande São Paulo. A proteína suína perdeu competitividade frente às principais substitutas

 

Segundo pesquisadores do órgão, a pressão da carne suína está atrelada sobretudo à menor liquidez interna, principalmente na primeira quinzena. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, enquanto a carcaça especial baixou 1,00%, com valor de R$ 9,90/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (21), houve queda de 0,59% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,73/kg, e alta de 0,47% no Paraná, alcançando R$ 6,37/kg. Os preços ficaram estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), Santa Catarina (R$ 6,20/kg), e São Paulo (R$ 6,72/kg).

Cepea/Esalq

 

Canadá abre mercado a gelatina e colágeno de origem suína do Brasil

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, não haverá necessidade de certificação sanitária

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária informou na noite de sexta-feira (22) que o governo do Canadá autorizou a importação de gelatina e colágeno de origem suína do Brasil, sem necessidade de certificação sanitária. De acordo com nota conjunta da Pasta e do Ministério das Relações Exteriores, “o comércio de produtos agrícolas do Brasil com o Canadá tem crescido anualmente, refletindo o nível de confiança depositado no sistema nacional de controle sanitário”. No ano passado, o Canadá foi o 28º destino das exportações do agronegócio brasileiro, com compras que totalizaram US$ 1,05 bilhão, segundo o comunicado.

Com a autorização canadense, o agronegócio brasileiro alcança sua 23ª abertura de mercado, em 17 países, neste ano, informa a nota conjunta.

GLOBO RURAL

 

FRANGOS

 

Frango fechou a sexta-feira (22) com preços estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja caiu 1,92%, valendo R$ 5,10/kg, enquanto o frango no atacado ficou estável, valendo R$ 6,45/kg

Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado em Santa Catarina, custando R$ 4,42/kg; já no Paraná, houve recuo de 4,37%, chegando a R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (21), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, valendo, respectivamente, R$ 7,28/kg e R$ 7,44/kg. 

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Tensão no Mar Vermelho preocupa setor avícola nacional

Os embarques brasileiros de carne de frango cresceram no 1º bimestre deste ano para a maioria dos países do Oriente Médio. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, no entanto, os envios da proteína nacional a territórios próximos do Mar Vermelho apresentam queda neste ano

 

As exportações aos principais destinos da carne de frango brasileira no Oriente Médio, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, caíram leve 1,3% comparando-se o volume de janeiro a fevereiro de 2024 com o do último bimestre de 2023 (novembro e dezembro), mas avançaram expressivos 18% em relação ao primeiro bimestre do ano passado, segundo dados da Secex. Juntos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos receberam 145,9 mil toneladas de carne de frango neste ano, correspondendo por 18,2% do volume embarcado pelo Brasil a todos os destinos no primeiro bimestre. Por outro lado, as exportações brasileiras ao Iêmen e Egito diminuíram significativamente nos primeiros meses deste ano, o que pode estar ligado à tensão no Mar Vermelho. Nos dois primeiros meses de 2024, dados da Secex mostram que os envios de carne de frango brasileira ao Egito e ao Iêmen somaram 13,1 mil toneladas e 4,5 mil toneladas, respectivamente. No caso do Egito, esse volume está 28,7% inferior ao escoado no último bimestre de 2023 e expressivos 57,7% abaixo da quantidade registrada de janeiro a fevereiro do ano passado. Ao Iêmen, as exportações brasileiras da proteína de 2024 estão 27,6% inferiores às do último bimestre de 2023 e significativos 21,4% abaixo das de janeiro e fevereiro do ano passado. O Iêmen, inclusive, foi o 12º maior destino da carne brasileira ao longo de 2023. Atentos a esse cenário, alguns agentes do setor avícola nacional consultados pelo Cepea se mostram preocupados, tendo vista que o Brasil é o maior fornecedor global de carne de frango Halal para países do Oriente Médio.

CEPEA

 

EMPRESAS

 

Cargill conclui aquisição de fábrica de ração para suínos no Paraná

A Cargill anunciou na sexta-feira a conclusão do processo de aquisição da indústria de ração Anhambi Produção Animal, em Pato Branco (PR), movimento que fortalece a atuação da multinacional no setor no Brasil e reduz a distância entre produção e granjas de suínos

 

A aquisição, já aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), está alinhada à estratégia de crescimento da empresa no Brasil, aumentando sua capacidade produtiva de rações. A operação passa a valer a partir de 1º de abril de 2024, segundo a Cargill. A unidade atuará com foco no portfólio "Neopigg", a principal solução da empresa na América do Sul para leitões em fase de creche. Ali serão produzidas, por exemplo, rações minipeletizadas voltadas para essa fase dos animais, explicou a Cargill em comunicado. "Com a conclusão da compra, a Cargill pretende consolidar sua atuação com rações de leitões na região do Paraná e em Santa Catarina", disse a empresa, citando dois dos mais importantes Estados produtores de suínos no Brasil. A unidade fabril conta com um terreno de 23 mil m² e área construída superior a 2 mil m².

Reuters

 

INTERNACIONAL

 

Produção de carne nos EUA em alta

Em fevereiro, a produção de carne vermelha nos Estados Unidos registrou um crescimento, impulsionada principalmente pela carne bovina, conforme os números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)

 

O total alcançado foi de 4,55 bilhões de libras, representando um avanço de 7% em comparação ao mesmo mês de 2023. Especificamente, a produção de carne bovina subiu 4%, atingindo 2,17 bilhões de libras, com o número de gado abatido aumentando para 2,61 milhões de cabeças, um crescimento de 3%. Observou-se também um leve aumento nos pesos médios, passando de 1.374 para 1.384 libras. Por outro lado, a produção de carne suína teve um aumento significativo de 10% em relação ao ano anterior, chegando a 2,37 bilhões de libras. O abate de suínos acompanhou essa tendência, crescendo 10% e totalizando 11 milhões de cabeças, embora os pesos médios tenham apresentado uma pequena redução para 290 libras. Já a produção de vitela sofreu uma queda de 6%, com 3,6 milhões de libras, e o processamento de bezerros diminuiu 24%, totalizando 19.600 cabeças, apesar do aumento do peso médio para 312 libras. Nos dois primeiros meses do ano, a produção média de carne vermelha foi de 9,32 milhões de libras, um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse período registrou um aumento de 1% na carne bovina, 6% na carne suína e uma redução de 9% na produção de vitela, segundo o USDA.

USDA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Produção de milho do Paraná deve ficar abaixo do esperado

Baixa rentabilidade reduz interesse pelo plantio de trigo pelos produtores paranaenses. De acordo com o Deral, há relatos de ataque de pragas nas lavouras de milho no Paraná

 

O calor intenso com chuvas irregulares neste mês de março tem prejudicado o desenvolvimento da safra de milho 2023/24 no Paraná, destaca boletim conjuntural divulgado pelo Departamento de Economia Rural do Estado (Deral). De acordo com os pesquisadores, há relatos de ataque de pragas nas lavouras, indicando que a produção poderá ser menor do que o esperado para esta temporada, de 14,63 milhões de toneladas. “No campo 92% da área plantada encontra-se em condição boa e 8% em condição mediana, contudo, nos próximos relatórios este cenário deve mudar e devemos ter uma piora nestas condições”, alerta o Deral. A área de trigo a ser plantada no Paraná este ano deve ficar abaixo dos 1,4 milhões de hectares colhidos no ano passado, informa o Deral. Segundo os pesquisadores, a queda da rentabilidade da cultura tem afetado o interesse dos agricultores pelo cereal. A primeira projeção de área será divulgada na próxima quinta-feira (28/3) pela Secretaria de Agricultura do Paraná. A estimativa do Deral é de que o seriam necessários R$ 70,23 para produzir uma saca de trigo no Estado, bem acima do preço praticado atualmente, de R$ 64 a saca. “Ou seja, grande parte dos produtores terá que cortar custos ou torcer por uma valorização caso decida pelo plantio da cultura”, conclui o Deral.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em alta de 0,38%, a R$4,9986 na venda

O dólar subiu frente ao real na sexta-feira, em linha com movimento externo, depois que sinalizações mais brandas de bancos centrais de países europeus tornaram a moeda norte-americana comparativamente mais atraente, com as atenções se voltando aos próximos dados de atividade e inflação dos Estados Unidos

 

A moeda norte-americana à vista subiu 0,38%, a 4,9986 reais na venda. No entanto, fechou uma semana em que chegou a superar os 5 reais com estabilidade ante a sexta-feira anterior. O movimento desta sessão ficou em linha com a alta acentuada do índice que compara o dólar a uma cesta de pares fortes, depois que autoridades do Banco Central Europeu (BCE) sinalizaram uma probabilidade cada vez maior de cortes de juros na metade do ano, com inflação em trajetória de queda. Além disso, um movimento inesperado do banco central suíço de cortar a taxa de juros na quinta-feira reforçou percepção de que as autoridades europeias estão inclinadas a serem mais enfáticas no afrouxamento monetário do que as norte-americanas, o que abriu espaço para ganhos do dólar, disseram participantes do mercado. O Federal Reserve deixou na quarta-feira sua taxa básica inalterada, e projeções atualizadas do banco central norte-americano mostraram que 10 das 19 autoridades do Fed ainda veem a taxa básica em queda de pelo menos 0,75 ponto percentual até o final deste ano. No entanto, o chair do Fed, Jerome Powell, já deixou claro que o momento dessas reduções ainda depende de as autoridades se tornarem mais seguras de que a inflação pode continuar a cair em direção à meta de 2% do Fed em uma economia que continua a superar as expectativas. O BC anunciou na quarta-feira uma nova redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, a 10,75% ao ano, e encurtou sua indicação sobre cortes futuros ao citar uma ampliação de incertezas, afirmando que sua diretoria antevê corte na mesma intensidade apenas na próxima reunião, em maio. Desde agosto, a orientação era de novos cortes equivalentes nas próximas reuniões, no plural. Ainda na cena doméstica, o governo Luiz Inácio Lula da Silva projetou na sexta-feira que fechará 2024 com déficit primário de 9,3 bilhões de reais, dentro da margem de tolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal, apesar de ter feito cortes significativos nas previsões de ganho com medidas arrecadatórias aprovadas pelo Congresso. Participantes do mercado disseram que não houve impacto relevante dessas projeções no comportamento do câmbio na sexta-feira, com a maior influência vindo da cena exterior.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com Casas Bahia e Magalu entre maiores baixas; Embraer sobe

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, com as ações de Casas Bahia e Magazine Luiza entre as maiores baixas, enquanto Embraer voltou a disparar, renovando máximas históricas, conforme persiste o otimismo com a fabricante de aviões

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,85%, a 127.064,37 pontos, acumulando ainda assim um acréscimo de 0,26% na semana, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 128.158,57 pontos. Na mínima, a 126.879,44 pontos. O volume financeiro somava 15,6 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Confiança da indústria ficou estável em março, aponta CNI

Os resultados setoriais do ICEI mostram que 25 de 29 setores industriais continuam confiantes. Mudanças no nível de confiança reduziram diferenças por porte e região

 

Os Resultados Setoriais do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de março de 2024 apresentam estabilidade da confiança na indústria de forma geral. Segundo a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a confiança dos empresários industriais não mudou na análise por portes, regiões e setores. Assim como em fevereiro, 25 de 29 setores industriais estão confiantes. Este mês, 1841 empresas foram consultadas entre 1º e 11 de março. Um setor fez uma transição da falta de confiança para a confiança: móveis saiu de 47,1 para 51,3 pontos. Já o setor de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos fez a transição contrária, com queda de 50,3 para 49,4 pontos. Os setores com maior índice de confiança em março são os de farmoquímicos e farmacêuticos (61,1 pontos); manutenção e reparação (57,4 pontos); bebidas (56,6 pontos); e perfumaria limpeza e higiene pessoal (56,3 pontos). O ICEI varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança. Dados que mudaram por porte e por região reduziram a diferença da confiança geral. A confiança da indústria variou pouco nos diferentes portes de empresa. Nas pequenas empresas, houve avanço de 0,8 ponto; nas médias, recuo de 0,5 ponto; e nas grandes empresas, recuo de 0,3 ponto. O índice de todos os portes segue acima da linha divisória de 50 pontos e registrando confiança. Por região, em março de 2024, a confiança da indústria caiu no Nordeste (-1,6 ponto) pela segunda vez consecutiva. Os dois recuos acumulam 4,5 pontos de queda. No Centro-Oeste, também houve uma retração da confiança de 1,3 ponto. Na região Sudeste, a confiança ficou praticamente estável (+0,1 ponto). Enquanto isso, nas regiões Norte e Sul, a confiança teve leve avanço (+0,6 ponto em ambas as regiões). Todas as regiões seguem confiantes em março, pois o índice de confiança segue acima da linha de corte de 50 pontos.

CNI

 

FGVAgro: agroindústria cresceu 3,9% em janeiro de 2024 ante igual período do ano anterior

A pesquisa sobre agroindústria, do FGVAgro, revela que em janeiro/2024 a produção agroindustrial registrou uma expansão de 3,9% frente ao mesmo período de 2023. O resultado representa a sexta expansão consecutiva para essa base de comparação e a maior alta interanual para janeiro dos últimos seis anos

 

Essa alta foi derivada da expansão tanto do segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas como de Produtos Não-Alimentícios, com alta de 4,9% e 2,4%, respectivamente. A produção agroindustrial passou a aquecer a partir do terceiro trimestre de 2023 e manteve essa dinâmica no início de 2024. Nesse sentido, destaca-se a trajetória positiva do setor de Produtos Alimentícios e Bebidas, que vem contando com o bom desempenho do setor primário e com o aumento do consumo. Contudo, há outros segmentos que, nos últimos meses, vê m demonstrando recuperação e contribuindo para o resultado positivo da Agroindústria, como o de Insumos Agropecuários e Produtos Florestais. Diante desse cenário, o setor agroindustrial vem apresentando, de forma recorrente, melhores resultados do que a Indústria de Transformação.

FGVAgro

 

Confiança do consumidor no Brasil melhora em março pela 1ª vez no ano, mostra FGV

A confiança dos consumidores brasileiros aumentou em março pela primeira vez neste ano, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados na sexta-feira

 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 1,6 ponto, chegando a 91,3 pontos, após duas quedas seguidas. "A alta da confiança dos consumidores foi motivada pela melhora de todos os quesitos que compõem o indicador, com exceção ao de intenção de compra de bens duráveis que recuou fortemente no mês. Esse é o primeiro resultado positivo do ano, elevando o indicador de um nível pessimista para moderadamente pessimista, acima dos 90 pontos", ressaltou em nota Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,1 pontos, para 80,7 pontos, segunda alta consecutiva, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,2 ponto, para 99,1 pontos. "Apesar da melhora no mês, a dificuldade em alcançar níveis mais satisfatórios da confiança tem estado atrelado às limitações financeiras das famílias, como sugere a manutenção do indicador de situação financeira atual em níveis historicamente baixos", completou Gouveia.

Reuters

 

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