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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 583 DE 22 DE MARÇO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 583 | 22 de março de 2024 


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Mais um dia de estabilidade nos preços da arroba

Frigoríficos seguem com escalas de abate confortáveis, informa consultoria Agrifatto. No Paraná o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias

Apesar da fragilidade percebida no mercado físico do boi gordo, devido à pressão de baixa das indústrias frigoríficas brasileiras, os pecuaristas seguem gerenciando a oferta de gado, relata a Agrifatto. “As escalas confortáveis de dez dias úteis continuam abrindo espaços para que os frigoríficos pressionem as cotações do animal terminado,” reforça a consultoria. Segundo a Scot Consultoria, o mercado pecuário apresentou-se moroso na quinta-feira. “Com escalas de abate com média de dez dias, alguns frigoríficos encerraram as suas compras para a semana”, informou a Scot, referindo-se ao comportamento dos negócios envolvendo boiadas terminadas presentes nas fazendas de São Paulo. Com a expectativa de queda no escoamento para o mercado interno de carne bovina, devido ao poder de compra do consumidor ser menor no final do mês, existe pressão no mercado, mas os preços se mantiveram estáveis na comparação diária, ressaltou a consultoria. No mercado paulista, o boi gordo está sendo negociado por R$ 230/@, a vaca gorda em R$ 205/@ e a novilha em R$ 220/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está cotado em R$ 235@ (base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o valor do animal terminado “comum”, completou a Scot. Na B3, todos os contratos futuros do boi gordo apresentaram recuos na quarta-feira (20/3), o vencimento para março/24 ficou cotado a R$ 227,90/@, com desvalorização de 0,61% sobre o dia anterior. No mercado internacional, os importadores chineses seguem pressionando os preços da carne bovina brasileira. “Tal cenário se intensificou após as novas habilitações de plantas brasileiras”, afirmam os analistas da Agrifatto, que acrescenta: “O relato geral é que o mercado continua com dificuldades para validar as ofertas chinesas”. As últimas ofertas da China para compra de dianteiro foram em US$ 4.200/tonelada, informou a Agritatto. “Este preço não é considerado satisfatório para os exportadores brasileiros e, com isso, as comercializações não avançam”, ressaltaram os analistas. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (21/3): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de doze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de doze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias; Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Preços no mercado de suínos se acomodaram

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,00/kg

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (20), houve tímida alta de 0,16% no Paraná, chegando a R$ 6,34/kg, e queda de 0,30% em São Paulo, custando R$ 6,72/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,77/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,15/kg), e Santa Catarina (R$ 6,20/kg). Após reajustes positivos nas últimas semanas, nesta quinta-feira (21) as principais bolsas que negociam suínos na modalidade independente registraram estabilidade ou queda nos preços, em um movimento pós primeira quinzena do mês. 

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: passada a primeira quinzena do mês, preços "esfriam"

Em São Paulo o preço ficou estável em R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)

 

No mercado mineiro, o valor teve queda, saindo de R$ 6,80/kg vivo para R$ 6,40/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve tímida queda, passando de R$ 6,42/kg vivo para R$ 6,41/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 14/03/2024 a 20/03/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 3,72%, fechando a semana em R$6,26/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,42/kg vivo", disse o Lapesui.

Agrolink

 

Suínos/Cepea: Carne suína perde competividade frente a substitutas

Enquanto os preços médios da carne suína apresentam leve queda neste mês, em relação ao anterior, os valores da de frango e da bovina registram recuos um pouco maiores – todas no atacado da Grande São Paulo

 

Com resultado, a proteína suína perdeu competitividade frente às principais substitutas. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão da carne suína está atrelada sobretudo à menor liquidez interna, principalmente na primeira quinzena. Para a bovina, a maior oferta de animais para abate pode estar resultando em aumento da disponibilidade de carne no atacado. E, para a de frango, a lentidão das vendas, sobretudo na segunda quinzena, pressionou as cotações. Além disso, agentes consultados pelo Cepea apontam que o enfraquecimento no mercado também está relacionado ao período da Quaresma, quando a procura por carne de peixe cresce em detrimento da avícola.

Cepea

 

FRANGOS

 

Frango: estabilidade para as cotações do setor

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,45/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou inalterado no Paraná, custando R$ 4,58/kg, da mesma forma que Santa Catarina, valendo R$ 4,42/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (20), a ave congelada teve leve queda de 0,14%, chegando a R$ 7,28/kg, enquanto o frango resfriado ficou estável em R$ 7,44/kg.

Cepea/Esalq

 

CARNES

 

Brasil espera avançar em pautas do agro na próxima reunião com a China

Foi apontada a necessidade de atualizar protocolos com princípios de regionalização para carnes. Encontro de Comissão Sino-Brasileira será realizada em julho em Pequim

 

O Brasil espera avançar em três temas de interesse do agronegócio com a China na próxima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), que será realizada em julho em Pequim. Durante encontro preparatório na quinta-feira (21/3), no Palácio do Itamaraty, foi apontada a necessidade de atualizar os protocolos com os princípios de regionalização para as três principais proteínas (aves, suínos e bovinos), de ampliar o reconhecimento de zonas livres de febre aftosa e de abrir mercado para exportações de derivados da produção de etanol de milho, conhecido como DDG. Além desses temas, há expectativa de atualização do protocolo sanitário referente às exportações de carne bovina em casos atípicos de mal da vaca louca, para evitar o embargo nas vendas nesses episódios, como ocorreu em 2023. O Brasil também espera abrir mercado para a exportação de uvas frescas e gergelim para os chineses.

Valor Econômico


MEIO AMBIENTE

 

No Dia das Florestas, Paraná celebra novo indicador de redução do desmatamento ilegal

Relatório divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com a Arcplan e o MapBiomas revela que o Estado diminuiu em 59% a supressão vegetal entre setembro e outubro de 2023 no comparativo com o mesmo período do ano passado

 

No Dia Internacional das Florestas, celebrado na quinta-feira (21), o Paraná comemorou um novo indicador de controle do desmatamento ilegal da Mata Atlântica. Relatório da Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com a Arcplan e o MapBiomas revela que o estado reduziu em 59% a supressão vegetal entre setembro e outubro de 2023 no comparativo com o mesmo período do ano anterior, de 384 hectares para 158 hectares desflorestados. O índice é o 3º melhor do País, atrás de São Paulo (77%) e Rio Grande do Sul (76%), e superior à média nacional (42%). O novo boletim do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica, divulgado neste mês, reforça levantamentos recentes que indicam a diminuição do desmatamento do bioma no Paraná. Também de acordo com o SAD, a supressão vegetal caiu 64% entre janeiro e agosto do ano passado no comparativo com o mesmo período de 2022. A organização vai fechar nos próximos meses os números consolidados de 2023. Outra pesquisa, desta vez do Instituto Água e Terra (IAT), órgão ambiental do Governo do Estado, mostrou que a queda do desmatamento ilegal da Mata Atlântica alcançou 71,5% entre 2022 e 2023, passando de 4.037,83 hectares para 1.150,40 hectares. O levantamento é do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI), com base nos alertas publicados pela Plataforma MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima. Paralelamente, o órgão ambiental estadual segue intensificando ações de reflorestamento. Um levantamento preparado pelo NGI do IAT, com base em dados de 2021 do MapBiomas, revela que o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol. O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já o Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. A ampliação da cobertura de Mata Atlântica está diretamente relacionada com a distribuição e o plantio de mudas de espécies nativas. O IAT entregou 1.850.427 mudas no ano passado em todo o Estado, um incremento de 6% em relação a 2022 (1.741.868). Nos últimos cinco anos, o projeto paranaense superou a marca de 9,3 milhões de plantas, o equivalente a 8,3 mil hectares – ou 8,3 mil campos de futebol de restauração florestal.

Agência Estadual de Notícias

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná é o maior produtor de carne suína para consumo interno, aponta boletim do Deral

Somando o total de carne suína que, de forma geral, pode ser comercializada apenas no município de abate, a carne que pode ser comercializada apenas no estado e a estimativa da carne suína com inspeção federal que não foi exportada, o Paraná foi o estado que mais forneceu carne suína para o mercado interno. Foram 992 mil toneladas

 

De acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023 o Paraná foi o estado que mais produziu carne suína proveniente de abatedouros com chancela do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), ou seja, produto que de maneira geral pode ser comercializado apenas internamente. A análise está no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 15 a 21 de março. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O Paraná foi responsável por 21% da produção de carne com SIE no Brasil, com aproximadamente 161 mil toneladas, seguido por Minas Gerais (18,4%) e Santa Catarina (16,6%). Em comparação ao ano anterior, houve um incremento de 5,15% no total de carne suína produzida com inspeção estadual. Já em relação à carne suína com chancela do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que permite a comercialização apenas no município do abatedouro, Minas Gerais foi o primeiro colocado com 29,5% da produção (cerca de 23 mil toneladas), seguido pelo Rio Grande do Sul (27,3%) e Paraná (14,0%). Na sequência aparecem Santa Catarina (916 mil toneladas) e o Rio Grande do Sul (628 mil toneladas). Santa Catarina liderou a produção de carne suína em abatedouros com chancela do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que pode comercializar em todo o Brasil e ainda realizar exportações. Foram produzidas cerca de 1,4 milhões de toneladas (32,4% da produção nacional de carne suína com chancela SIF). Neste quesito, o Paraná ficou em segundo lugar com 22,2%, e o Rio Grande do Sul em terceiro com 18%. Assim, o Paraná foi o segundo maior produtor de carne suína em 2023 e o terceiro maior exportador. A análise sobre a produção avícola também considera os dados do IBGE divulgados na semana passada, na Pesquisa Trimestral de Abates de Animais. O abate nacional de frangos de corte alcançou 6,282 bilhões de aves em 2023, registrando um aumento de 2,8% em comparação com o mesmo período de 2022 (6,110 bilhões), marcando assim o melhor resultado da série histórica iniciada em 1997. Apesar do otimismo inicial com a nova habilitação de frigoríficos pela China, a arroba do boi gordo voltou a cair discretamente, acumulando 2,93% de queda no mês. Pressionados por um cenário onde os abatedouros se sentem confortáveis o suficiente para pautarem as negociações, ofertando valores abaixo da média para compra devido à sólida disponibilidade de fêmeas, os produtores se aproveitam das últimas semanas antes da queda de qualidade nas pastagens para tentar negociar preços mais atrativos antes de perderem capacidade de retenção.

SEAB-PR/DERAL

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em alta de 0,11%, a R$4,9797 na venda

O dólar fechou em alta leve frente ao real na quinta-feira, apesar dos fortes ganhos da moeda norte-americana no exterior, com investidores incorporando uma orientação mais cautelosa do Banco Central em seu comunicado de política monetária

 

A moeda norte-americana à vista avançou 0,11%, a 4,9797 reais na venda, apesar dos ganhos de cerca de 0,80% do índice que compara um dólar a uma cesta de seis rivais de países desenvolvidos.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com Petrobras

O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, descolado de Wall Street, com as ações da Petrobras entre as maiores pressões de baixa, enquanto Cogna desabou quase 12% após reportar prejuízo no quarto trimestre do ano passado

 

Investidores também repercutiam decisão do Banco Central, na noite da véspera, de reduzir a Selic a 10,75%, conforme previam economistas, e mudar sua orientação futura, sinalizando mais um corte de 0,50 ponto percentual apenas na próxima reunião. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,8%, a 128.092,84 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 129.555,91 pontos. Na mínima, a 128.092,84 pontos. O volume financeiro somava 18,1 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Fazenda reduz previsão oficial de inflação para 3,5% em 2024

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu de 3,55% para 3,5% a projeção de inflação oficial em 2024. A estimativa para o crescimento da economia foi mantida em 2,2%. As previsões estão no Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quinta-feira (21) 

 

A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está dentro da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior, 4,5%. Para 2025, a estimativa avançou de 3% para 3,1%. Segundo a SPE, o impacto do fenômeno El Niño sobre a inflação de alimentos, no etanol e nas tarifas de energia elétrica foi menos intenso do que o inicialmente esperado. Além disso, reajustes recentes de preços monitorados ficaram abaixo da expectativa, com destaque para licenciamento e emplacamento de veículos e tarifas de energia. Os serviços, cuja inflação está desacelerando, também contribuíram para a revisão para baixo da estimativa. Outro fator que contribui para segurar a inflação é a economia internacional. De acordo com a SPE, os preços de bens industriais ainda se beneficiam com o excesso de capacidade ociosa na China. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para estabelecer o valor do salário-mínimo e corrigir aposentadorias, deverá encerrar este ano com variação de 3,25%, no mesmo nível do boletim anterior, divulgado em novembro do ano passado. A projeção para o Índice Geral de Disponibilidade Interna (IGP-DI), que inclui o setor atacadista, o custo da construção civil e o consumidor final, caiu de 4% para 3,5% este ano. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a manutenção da estimativa de alta de 2,2% em 2024 decorre do fato de a SPE esperar um crescimento mais equilibrado neste ano, baseado no avanço de setores cíclicos e na expansão da absorção doméstica (consumo e importação do país). A SPE, no entanto, destaca que a projeção foi fechada em 13 de março, antes da divulgação de dados recentes que apontaram crescimento acima do previsto no comércio e nos serviços. Apesar de a projeção para o crescimento ter permanecido estável, houve revisão nas estimativas de PIB por setor produtivo. Para a agropecuária, a estimativa passou de previsão de crescimento de 0,5%, divulgada no boletim de novembro, para queda de 1,3%, refletindo principalmente a redução nos prognósticos para a safra em 2024. Em contrapartida, a projeção de crescimento dos serviços para 2024 aumentou de 2,2% para 2,4%. Para a indústria, a previsão passou de alta de 2,4% para 2,5%. De acordo com a SPE, o setor deverá ser impulsionado pela recuperação da produção manufatureira e da construção, com reflexo nos investimentos. A partir de 2025, a SPE espera-se crescimento em torno de 2,5%. A pasta também atribui projeções menos otimistas para o setor de serviços no restante do ano. Para 2024, a estimativa de crescimento econômico caiu de 2,3% para 2,2%.

Agência Brasil

 

Brasil tem fluxo cambial positivo em US$1,936 bi em março até dia 15, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 1,936 bilhão de dólares em março até o dia 15, com ingressos pela conta comercial voltando a compensar perdas na via financeira, informou na quinta-feira o Banco Central

 

Pelo canal comercial, o saldo de março até sexta-feira passada foi positivo em 3,535 bilhões de dólares, segundo dados preliminares das estatísticas de câmbio contratado do BC. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,599 bilhão de dólares. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Apenas na semana passada, o fluxo cambial total foi negativo em 298 milhões de dólares. No acumulado do ano até 15 de março, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 4,979 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 14,325 bilhões de dólares.

Reuters

 

Arrecadação federal tem alta real de 12,3% em fevereiro e atinge recorde para o mês

A arrecadação do governo federal teve alta real de 12,27% em fevereiro sobre o mesmo mês do ano anterior, a 186,522 bilhões de reais, informou a Receita Federal na quinta-feira. O número de fevereiro representa o melhor resultado já registrado para meses equivalentes da série histórica da Receita, iniciada em 1995.

Reuters

 

Produção da agroindústria teve alta de 3,9% em janeiro

Alimentos e bebidas puxaram o resultado, com avanço de 4,9%. Houve aquecimento das atividades em quase todos os segmentos da agroindústria

 

A produção das indústrias do agronegócio registrou crescimento de 3,9% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, a sexta expansão seguida da atividade, segundo o Índice de Produção Agroindustrial PIMAgro, do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro). Foi a maior alta para um mês de janeiro dos últimos seis anos. Houve aquecimento das atividades em quase todos os segmentos da agroindústria. Nas indústrias de alimentos e de bebidas, o aumento da produção foi de 4,9% no mês, puxando o crescimento das agroindústrias. Segundo os pesquisadores da FGV Agro, esse resultado é reflexo do bom desempenho da produção no campo e do aumento do consumo. Nas indústrias não-alimentícias, houve avanço de 2,4% na atividade. Entre os destaques, estão a indústria de bebidas, que cresceu 10,2%, e a de insumos agropecuários, cuja produção subiu 4,8%. No primeiro caso, os pesquisadores da FGV atribuíram a alta possivelmente às temperaturas elevadas, que aqueceram a demanda. No segundo caso, a expansão é a primeira em onze meses e está atrelada ao crescimento da produção de adubos e defensivos agrícolas. Outro destaque foi a indústria de fumo, que cresceu 6,6% em janeiro. A indústria de produtos florestais, por sua vez, teve uma expansão de 3,4%, na quarta alta interanual consecutiva. O movimento marca um início de recuperação do setor, que havia registrado antes 13 meses de contração. A alta desse segmento no mês foi puxada pelas indústrias de madeira e papel, enquanto as indústrias de celulose tiveram recuo. O único setor industrial dentre as categorias gerais do PIMAgro que registrou retração foi o de biocombustíveis, com queda de 7,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. A FGV Agro observa, porém, que em janeiro de 2023, a atividade dessa indústria estava extremamente aquecida, o que elevou a base de comparação. As indústrias do agronegócio voltaram a ter um desempenho mais consistente do que as indústrias de transformação, que avançaram 3,1% em janeiro.

Valor Econômico

 

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