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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 572 DE 07 DE MARÇO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 572 | 07 de março de 2024

 

SINDICARNE

 

MISSÃO CHINESA DA GACC VISITA O PARANÁ PARA AVALIAR CONTROLES SANITÁRIOS DO ESTADO

A convite do Sindicarne-PR e da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), a missão chinesa do GACC (Administração Geral de Aduanas da China), que está percorrendo o Brasil, visitou ontem a FIEP onde participou de um almoço e assistiu a um documentário sobre o potencial da indústria paranaense


Além do Presidente do Sindicarne-PR, Ângelo Setim Neto, e do Diretor Técnico, Gustavo Fanaya, participaram do almoço com a missão chinesa técnicos do Ministério da Agricultura, da ADAPAR e representantes de empresas frigoríficas

 

O GACC é o principal órgão do governo chinês encarregado do registro de estabelecimentos para a exportação de alimentos para a China e da segurança de alimentos importados e exportados por aquele país. A missão, chefiada pelo auditor Jiang Hongqi, foi recebida pelo Presidente do Sindicarne-PR, Ângelo Setim Neto, diretor do frigorífico Argus e Vice Coordenador do Conselho Setorial de Alimentos da FIEP. Segundo ele, os técnicos chineses irão encontrar no estado “uma cadeia suinícola e bovina em excelentes condições para exportação de seus produtos e uma eficiência superior dos sistemas de controle da Defesa Sanitária Animal (ADAPAR)”. O objetivo da missão é a verificação dos protocolos dos controles sanitários paranaenses com vistas a uma futura ampliação das habilitações de empresas exportadoras de carnes bovinas e suínas. Segundo Ângelo Setim Neto, a China já é o principal mercado comprador dos produtos cárneos do Paraná e, após a visita da missão ao estado, “essa relação comercial pode até ser ampliada, agregando novas empresas exportadoras e elevando as exportações das que já operam no mercado chinês”. Estava presente também o Presidente da ADAPAR, Otamir Martins e a gerente dos Conselhos Temáticos e Setoriais da FIEP, Ariane Hinca Schneider. Além de reuniões na ADAPAR para conhecer a defesa sanitária local, a missão fará uma visita técnica hoje (7), ao abatedouro do Frigorífico Alegra, em Castro.

Assessoria de Imprensa 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: compras dos frigoríficos seguem em marcha lenta

Indústrias brasileiras mantêm compras moderadas, enquanto preços da arroba seguem estáveis na maioria das regiões pecuárias, informou Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias

 

A despeito da pressão de baixa dos frigoríficos, as cotações da arroba andaram de lado na quarta-feira (6/3) na maioria das praças brasileiras. Segundo apuração da Agrifatto, o preço médio do boi gordo no Estado de São Paulo ficou estável na quarta-feira, em R$ 230/@. “Duas das 17 praças acompanhadas registraram desvalorização da arroba”, informa a consultoria, referindo-se aos Estados da Bahia e do Espírito Santo. As outras 15 regiões mantiveram cotações estáveis. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, com o escoamento de carne para o mercado interno sem novidades, os frigoríficos estão comprando apenas para atenderem a demanda existente, sem perspectiva de aumento da procura. “Com o mercado lento, a cotação está estável para todas as categorias”, afirma a Scot, referindo-se as praças de São Paulo. Com isso, o boi gordo segue valendo R$ 230/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205 e R$ 220/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Para o “boi China”, a cotação está em R$ 235/@ (base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. De acordo com a Agrifatto, as chuvas torrenciais e alagamentos que, na semana passada, afetaram alguns Estados, como Acre, Rondônia, Pará e Tocantins, diminuíram na terça-feira (5/3). No entanto, as previsões meteorológicas para essas regiões indicam a volta da instabilidade nos próximos dias, o que pode dificultar o transporte de animais para abate. Apesar disso, diz a Agrifatto, na média nacional as programações de abate continuaram atendendo entre nove e dez dias úteis. No mercado futuro, após um breve período de baixas intensas, os contratos do boi gordo começaram a reagir na quarta-feira (5/3). O contrato com vencimento para março de 2024 ficou precificado em R$ 230,40/@, o que representa valorização de 0,57% no comparativo diário. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (6/3): São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de dez dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$200,00 a arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$205,00 por arroba. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Exportação de carne bovina in natura alcança 179,1 mil toneladas em fevereiro

O volume exportado de carne bovina in natura encerrou o mês de fevereiro/24 com 179,1 mil toneladas, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No mesmo período do ano anterior, o volume embarcado da proteína animal ficou em 126,3 mil toneladas em 18 dias úteis

 

A média diária exportada finalizou o mês em 9,4 mil toneladas, avanço de 41,70% frente ao comparativo anual. No ano anterior, a média diária exportada em fevereiro ficou em 7,02 mil toneladas. O preço médio em fevereiro/24 ficou com US$ 4.526 mil por tonelada, queda de 6,70% frente aos dados divulgados em fevereiro de 2023, com preços médios de US$ 4.854 mil por tonelada. O valor negociado para o produto em fevereiro/24 ficou em US$ 810,8 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de fevereiro do ano anterior foi de US$ 613,5 milhões. A média diária ficou em US$ 42,6 milhões, avanço de 32,2%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, com US$ 34 milhões.

Agência Safras

 

SUÍNOS

 

Suínos: alta na carcaça especial em SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 123,00, enquanto a carcaça especial subiu 1,06%, com valor de R$ 9,50/kg

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (5), houve alta de 0,62% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,49/kg, e queda de 0,46% em São Paulo, atingindo R$ 6,54/kg. Os valores ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,08/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,99/kg) e Santa Catarina (R$ 5,86/kg).  

Cepea/Esalq

 

Exportação de carne suína em fevereiro supera fevereiro/23 e janeiro/24

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura, referentes à quinta semana de fevereiro (19 dias úteis), registraram aumento tanto na receita quanto no volume na comparação com fevereiro de 2023 e com janeiro de 2024

 

A receita obtida, US$ 190,7 milhões, representa 10,82% de aumento sobre o total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2023, com US$ 172,1 milhões. No volume embarcado, as 84.404 toneladas são 20,87% maiores que o total registrado em fevereiro do ano passado, com 69.825 toneladas. Em relação ao mês de janeiro, o faturamento de US$ 190,7 milhões em fevereiro representa aumento de 4,35% em comparação com US$ 182,8 milhões arrecadados em janeiro deste ano. Já o volume embarcado contabilizado até o final de fevereiro, 84.404 toneladas, é 0,72% superior em relação às 83.796 toneladas exportadas em janeiro. A receita por média diária foi de US$ 10 milhões, valor 10,8% maior do que fevereiro de 2023. No comparativo com a semana anterior, queda de 6,66%. Em toneladas por média diária, foram 4.442 toneladas, incremento de 20,8% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Em relação à semana anterior, redução de 6,98%, comparado às 4.775 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.260, ele é 8,3% inferior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 0,34% em relação aos US$ 2.252 anteriores.

Agência Safras

 

FRANGOS

 

Mercado do frango vê mais um dia de cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, da mesma forma que o frango no atacado, valendo R$ 6,65/kg

 

Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, valendo R$ 4,61/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (5), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,28/kg e R$ 7,35/kg. 

Cepea/Esalq

 

Receita com exportação de carne de frango em fevereiro fecha abaixo de 2023

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura na quinta semana de fevereiro (19 dias úteis), a arrecadação não conseguiu atingir o mesmo valor faturado em fevereiro do ano passado.

 

No comparativo com janeiro, porém, houve aumento. A receita obtida, US$ 639.3 milhões, representa 95,88% do total arrecadado em todo o mês de fevereiro de 2023, que foi de US$ 666,7 milhões. No volume embarcado, as 368.654 toneladas são 4,34% a mais que o total registrado em fevereiro do ano passado, com 353.297 toneladas. Em relação ao mês de janeiro, o faturamento de US$ 639,3 milhões em fevereiro representa aumento de 3,36% em comparação com US$ 618,5 milhões arrecadados em janeiro deste ano. Já o volume contabilizado até o final de fevereiro, 368.654 toneladas, é 1,97% menor do que as 375.949 toneladas exportadas em janeiro. A receita por média diária até o momento do mês foi de US$ 33,6 milhões, valor 4,1% a menor do que o registrado em fevereiro de 2023. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 5,57%. Em toneladas por média diária, foram 19.402 toneladas, alta de 4,3% no comparativo com o mesmo mês de 2023. Em relação à semana anterior, baixa de 6,42% em relação às 20.735 toneladas da semana anterior.

Agência Safras

 

CARNES

 

Baixa demanda de frigoríficos pressionou arroba do boi em fevereiro, diz Cepea

Exportações sustentaram preços da carne de frango; valores pagos pelos ovinos caíram no mês passado. Escalas alongadas limitaram o interesse comprador em adquirir novos lotes, reforçando a pressão sobre as cotações do boi gordo

 

A instabilidade nas vendas de carne bovina no mercado interno contribuiu para um menor interesse da indústria frigorífica em adquirir animais vivos para abate em fevereiro, destacou na quarta-feira (6/3) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em boletim mensal sobre o mercado. De acordo com o Centro de Estudos, as escalas alongadas também limitaram o interesse comprador em adquirir novos lotes, reforçando a pressão sobre as cotações do boi gordo em meio ao aumento da oferta de animais prontos para abate. No acumulado de fevereiro, o indicador do boi gordo Cepea/B3 caiu 3,9%, fechando a R$ 235,40 a arroba no dia 29. No mesmo período, o valor da carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo caiu 2,02%, cotada a R$ 16,48. O bom ritmo das exportações brasileiras de frango em fevereiro deu suporte às cotações do produto no mercado interno ao longo do último mês, destacou o Cepea. A média diária embarcada pelo país na primeira quinzena do mês ficou em 20,7 mil toneladas, aumento de 21,3% ante janeiro. No atacado do estado de São Paulo, o frango inteiro resfriado registrou preço médio de R$ 7,44 o quilo no último mês, alta de 1,7% ante janeiro. Para o filé de peito congelado, a valorização foi de 4,9% no mesmo período, negociado a R$ 14,51 o quilo em média. Já para o animal vivo, o preço médio foi de R$ 5,09 o quilo em fevereiro, queda de 0,4% na mesma comparação. “Essa elevação no valor interno foi possível devido ao bom ritmo das exportações brasileiras da carne de frango, tendo em vista que esse contexto ajudou a enxugar a disponibilidade doméstica da proteína”, explica o Cepea em nota. A chegada da Páscoa em março deve contribuir para a demanda por carne de cordeiro, cujos preços apresentaram queda em fevereiro diante da menor demanda pela proteína. De acordo com o Cepea, a desvalorização nas cotações se deu mesmo diante da menor oferta de ovinos no mercado. No Rio Grande do Sul, o preço do animal vivo caiu 2,5% no último mês, cotado a R$ 7,80 o quilo. No Paraná a desvalorização foi de 11,7%, para R$ 11,33 o quilo, enquanto em São Paulo os preços caíram 3,7%, para R$ 13 o quilo. Em Mato Grosso, o mercado ficou estável em fevereiro, com preço médio de R$ 10,50 o quilo do animal vivo. “Em fevereiro, os preços do cordeiro vivo caíram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, refletindo principalmente a fraca demanda pelo produto. A expectativa, porém, é que haja uma melhora na procura ao longo de março, favorecida pela proximidade da Páscoa, conforme relataram colaboradores do Cepea”, aponta o boletim mensal. A Bahia foi o único Estado a apresentar alta nas cotações no último mês, com preço médio 4% maior em relação a janeiro: R$ 22 o quilo do animal vivo. O fenômeno, contudo, reflete particularidades específica do mercado local, que possui dinâmicas de comercialização diferentes dos demais Estados produtores, destacam os pesquisadores.

Cepea

 

GOVERNO

 

Em oito meses o desembolso do crédito rural chega a R$ 293,1 bilhões

Até o momento, o total do desembolso corresponde a 67% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores

 

Com um aumento de 17% em relação a igual período da safra passada, o montante do desembolso do crédito rural chegou a R$ 293,2 bilhões no Plano Safra 2023/24, no período de julho/2023 até fevereiro/2024. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 164 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 69 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 36 bilhões e, as de industrialização, R$ 24 bilhões. Foram realizados 1.517.656 contratos no período de oito meses do ano agrícola, sendo 1.133.860 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 144.716 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Os demais produtores formalizaram 239.080 contratos, correspondendo a R$ 211,7 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras. O total de R$ 293,1 bilhões corresponde a 67% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões. Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 251 bilhões de julho a fevereiro, correspondendo a uma alta de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 69% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões. Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 42 bilhões no Pronaf e, de R$ 39,3 bilhões no Pronamp. Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (RenovAgro) teve contratações da ordem de R$ 4,9 bilhões, significando um aumento de 41% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 3,9 bilhões, alta de 101%. Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 13,6 bilhões, significando um aumento de 338% em relação a igual período da safra anterior, sinalizando uma maior utilização dessa fonte, colocada à disposição pelas instituições financeiras para equalização dos encargos financeiros, dentro do Plano Safra. Cabe destacar, ainda, a contribuição da fonte não controlada, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), para o funding do crédito rural, que respondeu a 49% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos primeiros oito meses da safra atual, se situando em R$ 123,9 bilhões, um aumento de 115% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 27% (R$ 57,6 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Mapa divulga zoneamento agrícola para pecuária

A aprovação vale para o Paraná, Distrito Federal e mais 16 estados

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na terça-feira (5) a aprovação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a Pecuária no Diário Oficial da União. O Zarc Pecuária visa identificar as áreas de menor risco climático e definir as melhores regiões para produção de bovinos pastejando Capim-marandu no Brasil, em sistema de cultivo de sequeiro. Além disso, define três indicadores de risco, em cada município, para diferentes classes de água disponível no solo e de taxa de lotação, visando reduzir perdas de produção e obter produtividades mais elevadas. A base de dados meteorológicos utilizada no Zarc Pecuária é composta por dados diários de precipitação, temperaturas máxima e mínima, radiação solar, umidade relativa e vento. Já os indicadores de risco climático foram estimados a partir dos modelos: Produção Primária de Forragem e de Déficit de Forragem Cumulativo. Os resultados são gerados considerando um manejo agronômico adequado para o bom desenvolvimento, crescimento e produtividade da cultura, compatível com as condições de cada localidade. Falhas ou deficiências de manejo de diversos tipos, desde o manejo do pastejo e da fertilidade do solo até o manejo de pragas e doenças ou escolha de cultivares inadequados para o ambiente edafoclimático, podem resultar em perdas graves de produtividade ou agravar perdas geradas por eventos meteorológicos adversos. Portanto, é indispensável: respeitar as recomendações técnicas de cultivo e uso do Capim-marandu; utilizar tecnologia de produção adequada para a condição edafoclimática; controlar efetivamente as plantas daninhas, pragas e doenças durante o cultivo; adotar práticas de manejo do pastejo e de manejo e conservação de solos.A aprovação do Zarc Pecuária está limitada ao Distrito Federal e aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, devido a metodologia utilizada que abrange as regiões de Cerrado e Mata Atlântica, não podendo ser extrapolada para regiões do semiárido, amazônica e certas regiões subtropicais do Brasil. O zoneamento agrícola da pecuária entra em vigor 1º de abril de 2024. O zoneamento agrícola de risco climático para pecuária é um pouco mais complexo que o zoneamento para culturas agrícolas, pois o sistema envolve mais um componente: o animal. No Zarc forrageiras para pecuária de corte, o balanço entre crescimento do pasto e demanda por alimentos é o principal fator para identificação do risco climático. A partir dos resultados do Zarc Pecuária será possível verificar a taxa de lotação crítica das pastagens em cada município e os meses com maior risco de faltar alimentos em função da taxa de lotação animal utilizada.

MAPA

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em queda frente ao real após comentários de Powell

O dólar caiu frente ao real na quarta-feira, com os mercados globais reagindo positivamente a falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, que garantiu cortes de juros este ano apesar da incerteza sobre a inflação

 

A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,19%, a 4,9461 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,29%, a 4,9535 reais na venda. Powell disse nesta quarta-feira a parlamentares da Câmara dos Deputados dos EUA que as reduções dos juros "provavelmente serão apropriadas" ainda este ano, "se a economia evoluir conforme o esperado, embora também tenha alertado que o progresso contínuo na redução da inflação "não está garantido". "Não considero que houve qualquer nova informação no discurso do presidente Powell. Talvez o fato de não haver novidades tenha sido suficiente para impactar os mercados positivamente", disse Danilo Igliori, economista-chefe da fintech Nomad. Na esteira dos comentários de Powell, o dólar caía de forma generalizada, com seu índice frente a uma cesta de pares fortes cedendo quase 0,50%, uma vez que os rendimentos dos títulos do governo dos EUA perdiam terreno. Mas, otimismo na sessão à parte, "acredito que apenas mudanças de rota nos indicadores de inflação ou mercado de trabalho terão condições de alterar a atual postura dos membros do Fed de não antecipar a data de início ou comentar sobre as características do próximo ciclo de afrouxamento da política monetária", disse Igliori. "Neste sentido, os dados de contratações (payroll) que serão divulgados no final da semana serão observados muito de perto." A expectativa é de que o relatório de empregos do governo dos EUA, a ser publicado na sexta-feira, mostre abertura ainda sólida de 200 mil vagas de trabalho, contra 353 mil em janeiro. Enquanto isso, dado separado mostrou que as vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos caíram marginalmente em janeiro, enquanto as contratações diminuíram, sinal de que as condições do mercado de trabalho continuam a afrouxar gradualmente

Reuters


Ibovespa fecha em alta com Vale e Petrobras em dia de foco em Powell

Ibovespa subiu 0,56%, a 128.815,86 pontos

 

O Ibovespa fechou em alta na quarta-feira, em movimento puxado por blue chips, principalmente Vale e Petrobras, em meio a um ambiente favorável a risco no mundo, com o chair do Federal Reserve sinalizando que o banco central dos Estados Unidos pode cortar os juros neste ano. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,56%, a 128.815,86 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 129.323,12 pontos. Na mínima, a 128.098,95 pontos. O volume financeiro somava 23 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters


Balança comercial brasileira tem superávit de US$5,447 bi em fevereiro

A balança comercial brasileira registrou superávit de 5,447 bilhões de dólares em fevereiro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados na quarta-feira

 

O desempenho, que representa uma alta de 111,8% na comparação com o saldo de fevereiro de 2023, foi explicado por uma alta de 16,3% no valor das exportações, a 23,538 bilhões de dólares, ao passo que as importações registraram uma alta de 2,4%, a 18,091 bilhões de dólares. Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 5,79 bilhões de dólares para a balança comercial no período, pouco acima do resultado observado. Em fevereiro de 2023, o país havia registrado superávit comercial de 2,6 bilhões de dólares.

Os dados do mês mostram que houve uma alta nos volumes exportados e importados pelo país na comparação com fevereiro de 2023, ao passo que o valor dos produtos comercializados caiu, com recuo médio mais forte no preço dos importados. A alta nas exportações no mês passado foi impulsionada por um crescimento de 63,9% no valor dos embarques da indústria extrativa, 11,5% da agropecuária e 5,0% da indústria de transformação.

Reuters


Produção da indústria do Brasil inicia 2024 com queda

A produção industrial no Brasil teve em janeiro a maior queda em quase três anos, num resultado pressionado por perdas nas indústrias extrativas e de alimentos, iniciando 2024 em tom negativo depois de resultados positivos no final ano passado

 

Em janeiro, a produção contraiu 1,6% na comparação com o mês anterior em dado com ajuste sazonal, informou na quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a produção teve alta de 3,6%. O resultado mensal representa a queda mais intensa desde abril de 2021 (-1,9%) e elimina parte do ganho de 2,9% acumulado no período de agosto a dezembro de 2023. "O dado veio abaixo do esperado e ainda mostra o setor com dificuldades de uma retomada mais robusta", destacou em nota Rafael Perez, economista da Suno Research. "Para este ano, esperamos uma retomada gradual de alguns segmentos da indústria mais dependentes das condições de crédito, como a indústria de transformação e bens de consumo duráveis, tendo em vista o ciclo de queda da Selic." A indústria nacional teve em 2023 expansão de 1,6% sobre 2022, de acordo com os dados do PIB. O ano foi marcado por variações mensais perto de zero, com o setor enfrentando de um lado dificuldades externas e juros elevados no Brasil, e de outro arrefecimento da inflação e um mercado de trabalho aquecido no país. O resultado de janeiro da produção interrompe dois meses seguidos de altas. O setor ainda está 0,8% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 17,5% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, de acordo com o IBGE. "O saldo da indústria nos últimos meses, mesmo com a perda, ainda é positivo. A magnitude da queda liga o alerta, embora não dê para cravar uma reversão de tendência da indústria", disse o gerente da pesquisa, André Macedo. O IBGE destacou que, em janeiro, seis dos 25 ramos pesquisados mostraram recuo na produção, com destaque para as quedas de 6,3% das indústrias extrativas e de 5,0% dos produtos alimentícios. Esses dois setores têm peso de 15% cada um no índice e puxaram para baixo o resultado dos bens intermediários, de acordo com Macedo. "A primeira atividade foi pressionada pela menor extração de petróleo e minério de ferro, interrompe dois meses consecutivos de crescimento na produção, período no qual acumulou expansão de 6,7%", explicou Macedo. "A segunda teve como principal influência negativa a redução na fabricação de açúcar, eliminando parte da expansão de 11,3% acumulada no período entre julho e dezembro", completou. Entre as categorias econômicas, Bens de Capital tiveram alta de 5,2% em janeiro, mas a fabricação de Bens Intermediários contraiu 2,4% e a de Bens de Consumo caiu 1,5%.

Reuters

 

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