top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 56 DE 28 DE JANEIRO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 56| 28 de janeiro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: com pressão de baixa dos frigoríficos, arroba recua em algumas importantes praças do País

“As indústrias já não manifestam tanto interesse nas aquisições de gado gordo, preocupadas com a inconsistência do mercado atacadista de carne bovina”, relata a consultoria IHS Markit


No interior paulista, as máximas são geradas pelo boi padrão China, negociado por até R$ 350/@ (valor bruto). Porém, revela a IHS MarKit, os preços de balcão para animais com foco interno variam entre R$ 330/@ a R$ 340/@ (valores brutos, no prazo), no mercado paulista. Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, em São Paulo, já são fechados negócios a preços menores para animais direcionados ao mercado interno. As escalas de abate das indústrias paulistas estão confortáveis, atendendo, em média, 8 dias, informa a Scot. Com isso, o boi gordo está sendo negociado em R$ 337/@, a vaca gorda em R$ 303/@ e a novilha gorda em R$ 325/@ (preços brutos e a prazo). Nas praças do Mato Grosso, Goiás e de Minas Gerais, há relatos de negócios com foco no boi-China (abatido mais jovem, com idade até 30 meses), tendo prêmios de até R$10/@. “Mas quando se visa operações no mercado doméstico, a sinalização muda completamente”, relata a IHS. Nas praças das regiões Norte e Nordeste do país, boa parte das plantas frigoríficas relataram não possuírem muita dificuldade em avançar com suas escalas de abate, preenchidas até o dia 5 de fevereiro, final da primeira semana do próximo mês, em média. “Com a trégua nos excedentes hídricos e logística mais favorável, a oferta de boiada deu sinais de melhora nas regiões Norte e Nordeste, o que possibilitou alguns negócios a valores mais baixos”, informa a IHS. Os frigoríficos locais também estão preocupados com o lento ritmo das vendas no atacado e devem continuar testando preços mais baixos, acrescenta a consultoria. Na B3, a firmeza dos preços futuros da arroba bovina vem sendo mais repercutida nas posições mais longas, relata a IHS. Porém, a liquidez no mercado futuro também é baixa. No atacado, as vendas de carne bovina seguem evoluindo de forma irregular, porém os preços se mantêm acomodados. O consumo frágil trava novos negócios, observa a IHS. Além disso, o alto preço no varejo condiciona o consumo para proteínas substitutas, como aves e suínos, com preços mais baixos. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 290/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 340/@ (prazo) vaca a R$ 305/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca a R$ 300/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca R$ 307/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 315/@ (à vista); PA- Paragominas: boi a R$ 294/@ (prazo) vaca a R$ 284/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 293/@ (prazo) vaca a R$ 281/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 294/@ (à vista) vaca a R$ 284/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 286/@ (à vista) vaca a R$ 269/@ (à vista.

PORTAL DBO


Boi/Cepea: Custos de produção avançam em 2021

Os custos de produção da pecuária de corte nacional subiram novamente em 2021


Conforme pesquisas realizadas pelo Cepea em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), de 2020 para 2021, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária de corte avançou expressivos 22% no caso das propriedades de cria e 17,88% no das de recria e engorda, considerando-se a “Média Brasil” (AC, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RO, RS, SP e TO). Segundo pesquisadores do Cepea, para este ano, o cenário tende a ser novamente desafiador ao pecuarista brasileiro, sobretudo devido ao dólar elevado e ao clima desfavorável no Sul do Brasil.

Cepea


SUÍNOS


Suínos: preços com poucas variações na quinta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 88,00/R$ 100,00, enquanto a carcaça especial teve variação de +0,68%/-1,29%, valendo R$ 7,30 o quilo/R$ 7,65 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (26), o preço ficou estável somente no Paraná, custando R$ 4,23/kg. Houve queda de 0,23% em Santa Catarina, chegando em R$ 4,43/kg, e de 0,20% em São Paulo, custando R$ 5,10/kg. Foi registrado leve aumento de 0,23% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 4,40/kg, e de 0,19% em Minas Gerais, fechando em R$ 5,19/kg. O mês de janeiro, já é conhecidamente ruim de vendas para as carnes em geral e termina para a suinocultura independente trazendo preços estáveis ou em queda. A situação preocupa lideranças, uma vez que a movimentação de recuo nos valores do animal vivo ocorre ao mesmo tempo que a alta nos preços de milho e farelo de soja.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços estáveis ou com quedas, enquanto custos de produção sobem no final do mês

No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 20/01/2022 a 26/01/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 4,60%, fechando a semana em R$ 4,67.


"Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 4,57", informou o Lapesui. Em São Paulo o preço do suíno vivo na quinta-feira (27) ficou estável em R$ 5,33/kg, com acordo entre frigoríficos e suinocultores, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). O mercado manteve estabilidade com uma pequena diminuição no peso dos animais, sinalizando o início de uma curva para diminuir o excedente de carne suína no mercado. No mercado mineiro, houve manutenção do valor de R$ 5,20/kg vivo, de acordo com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Santa Catarina registrou recuo na quinta-feira, saindo de R$ 4,91/kg vivo para R$ 4,81/kg vivo, conforme dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). O mercado gaúcho, que negocia os animais no mercado independente às sextas-feiras, registrou queda, passando de R$ 5,49/kg vivo para R$ 5,34/kg vivo na última sexta-feira (21), de acordo com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs).

AGROLINK


Demanda fraca no início do ano é 1º desafio do setor de carne suína

O setor de carne suína enfrenta seu primeiro desafio de 2022 neste início de ano, quando a demanda doméstica é tradicionalmente mais fraca, disse o Rabobank em relatório divulgado na quinta-feira (27)


“A queda sazonal na demanda doméstica nos primeiros meses do ano será o primeiro desafio dos produtores”, disse o Rabobank. “Os preços da carne e do suíno já começaram o ano sob pressão negativa, com menor interesse por parte da indústria.” Os preços do suíno vivo e da carcaça caem mais de 20% no acumulado de janeiro nas diversas praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), devido à maior oferta de animais e de carne e da demanda enfraquecida. O Cepea disse na quinta-feira (27) que os preços estão no menor patamar real desde agosto de 2018 na maioria das regiões. Apesar da redução na demanda interna, o Rabobank disse que as exportações de carne suína, que geralmente caem neste período como resultado da reduzida demanda da China, registraram aumento nas primeiras semanas do ano. O Rabobank espera um aumento de 1% a 2% nas exportações brasileiras de carne suína em 2022, conforme divulgado em podcast do banco na semana passada. A produção deve ter alta de 2,5%. O setor de carne suína ainda pode ser afetado neste ano pelos altos custos de grãos usados na alimentação animal. “O tempo mais seco já afetou a safra de grãos na Região Sul do Brasil. Como resultado, os preços subiram novamente em dezembro e no início de 2022, elevando os custos de ração”, disse o Rabobank. O banco espera ter uma maior clareza em relação ao cenário para custos de grãos neste ano quando for iniciada a segunda safra de milho, que representa 7% da produção anual.

CARNETEC


Suínos/Cepea: Com maior oferta e demanda fraca, preços têm forte queda

Os valores do suíno vivo têm registrado forte baixa neste mês, devido à combinação de maior oferta de animais e de carne suína e de demanda enfraquecida pela proteína

Assim, conforme indicam dados do Cepea, os preços estão no menor patamar real (valores deflacionados pelo IGP-DI de dez/21) desde agosto de 2018 na maioria das regiões. Quanto aos principais insumos utilizados na atividade, milho e farelo de soja, os valores têm tido alta expressiva em janeiro, devido à combinação de baixa disponibilidade e procura elevada.

Cepea


Custo do Suíno vivo na região Sul subiu quase 36% em 2021

O custo de produção do suíno vivo na região Sul apresentou novo aumento em dezembro


O levantamento realizado pela Central de Inteligência de Suínos e Aves da Embrapa, indica que o custo de produção do suíno vivo na região Sul apresentou novo aumento em dezembro. Em relação aos Estados da Região, Santa Catarina mostrou custo de R$7,00, atingindo aumentos de 5,3% no mês e de 6,7% sobre o mesmo período do ano anterior. No Paraná o custo subiu para R$6,74, significando índice mensal positivo de 1,2%, enquanto sobre dezembro de 2020 o aumento atingiu 6,8%. No Rio Grande do Sul o custo subiu para R$7,13, o maior nos três Estados, equivalendo a aumentos de 8,2% sobre novembro último e de 13% sobre o mesmo período de 2020. O resultado foi um valor médio de R$6,96 na região Sul, indicando evolução de quase 5% no mês e de 8,8% em doze meses. O custo acumulado no decorrer do ano alcançou R$6,89, significando crescimento anual de 35,8% e trazendo pesado ônus aos suinocultores que não conseguiram repassar a evolução do custo aos comerciantes.

AGROLINK


FRANGOS


Frango: quinta-feira com mercado estável

De acordo com análise Cepea/Esalq, a diferença entre as cotações do frango inteiro resfriado e da carcaça casada bovina, de 15,48 Reais/kg, é a 2ª maior de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, assim como a ave no atacado, valendo R$ 5,40/kg. Na cotação do animal vivo, o Paraná ficou estável em R$ 5,06/kg, enquanto São Paulo e Santa Catarina ficaram sem referência de preço na quinta-feira (27). Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (26), a ave congelada teve leve recuo de 0,17%, enquanto o frango resfriado fechou estável em R$ 5,81/kg.

Cepea/Esalq


CARNES


Associação de frigoríficos entra na Justiça contra operação padrão de fiscais

Mobilização pela reestruturação na carreira e reajuste salarial tem causado atrasos em produção, importação e exportação


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – que representa gigantes do segmento de aves e suínos como BRF, Seara (JBS) e Aurora – protocolou na quinta-feira, em Brasília, um mandado de segurança contra a operação padrão realizada pelos auditores fiscais federais agropecuários. Iniciada há um mês, a mobilização pela reestruturação na carreira e reajuste salarial tem causado atrasos nos processos de produção, importação e exportação de produtos e insumos agrícolas e pecuários, segundo a ABPA. Em nota, a entidade afirmou que apoia os pleitos da categoria e que defende o livre direito de manifestação, mas destaca que é importante "manter o fluxo de produção em detrimento ao estabelecimento de uma operação padrão, que tem penalizado o fluxo de abate, do abastecimento interno e das exportações". Segundo a ABPA, a ação judicial tem o objetivo de "evitar que os prejuízos gerados se acumulem, o que poderia gerar consequências para o consumidor brasileiro e para os clientes internacionais da proteína animal do Brasil". O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) tem feito alertas sobre o cenário de escassez de mão de obra na categoria, mas diz que tem atendido as demandas urgentes e prioritárias. Os servidores indicam que há espaço orçamentário para o reajuste solicitado ainda em 2022 e não querem esfriar a mobilização. Conforme mostrou o Valor, a situação nas fronteiras, portos e aeroportos tem piorado. Em Foz do Iguaçu (PR), são mais de 4 mil caminhões carregados aguardando liberação. Com sete recintos alfandegários na região, apenas oito auditores atuam lá. "Atingimos o limite e, se providências não forem adotadas no curto prazo, notadamente quanto ao acréscimo de pessoal, a unidade inevitavelmente entrará em colapso", disse o sindicato em nota.

VALOR ECONÔMICO


Justiça suspende mudanças em requisitos mínimos de saúde em frigoríficos

Pedido havia sido feito pelo Ministério Público do Trabalho


O desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, suspendeu os procedimentos de revisão da Norma Regulamentadora nº 36 (NR 36), que estabelece parâmetros mínimos de saúde e segurança no trabalho em frigoríficos. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por considerar que a processo de reforma da norma não teve consulta prévia às populações indígenas e que o relatório de Análise de Impacto Regulatório apresentava inconsistências. A suspensão, segundo o MPT, não prejudica o setor frigorífico, pois as regras atuais continuam em vigor. A decisão judicial, argumenta o órgão, "impede a tramitação açodada de uma norma prejudicial protege a saúde e a vida dos trabalhadores, mantém a segurança jurídica e o ambiente concorrencial em níveis saudáveis". A NR 36 foi publicada em 2013. Ela prevê, por exemplo, pausas de recuperação psicofisiológicas de 60 minutos ao dia, distribuídas em seis pausas de dez minutos ou em três pausas de 20 minutos. Em outubro de 2021, o governo federal iniciou os trabalhos de alteração da norma. As empresas do setor, segundo o MPT, passaram a defender o fim dessas pausas, que seriam adotadas somente quando definidos pelos estudos ergonômicos elaborados pelas próprias empresas. Segundo os coordenadores do Projeto Nacional de Adequação de Frigoríficos do MPT, "a proposta das empresas do setor implicará supressão das pausas, mais importante medida de proteção à saúde nos frigoríficos brasileiros, o que resultará no retorno de uma legião de empregados lesionados, situação verificada antes da edição da NR". O desembargador Pedro Foltran afirmou que o processo de revisão da NR 36 tinha prazos exíguos que impossibilitavam a participação efetiva dos sindicatos e interessados. Ele também considerou que a discussão envolve "direitos de populações indígenas, imigrantes e de sindicatos". A decisão judicial estabelece multa diária de R$ 50 mil, em caso de descumprimento. Segundo o MPT, o setor frigorífico, que emprega cerca de 550 mil trabalhadores, é a atividade industrial que mais gera acidentes de trabalho no Brasil, "sendo marcado pelo ritmo excessivo em ambiente frio, com jornadas exaustivas e grande esforço, em ambientes com baixas concentração de ar, além do risco de vazamento de amônia e de acidentes com amputações e morte". O órgão argumenta ainda que "trabalhadores em frigoríficos chegam a realizar até 90 movimentos por minuto, quando a recomendação médica é de que o limite para evitar adoecimentos deveria ser três vezes menor". Em 2019, ocorreram 23.320 acidentes de trabalho em frigoríficos, resultando em 90 acidentes por dia útil de trabalho, de acordo com o MPT. Entre 2016 e 2020, foram registrados 85.123 acidentes típicos e adoecimentos ocupacionais no setor, com 64 óbitos. O MPT argumentou que mais de 10 mil trabalharam em frigoríficos no Brasil em 2020. A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) assegura a consulta prévia aos povos indígenas em caso de mudanças em normas. Os procuradores criticam o procedimento e a ausência de debate necessário para revisão de norma, que seria feita até meados de março de 2022.

VALOR ECONÔMICO


Reestruturação de carreira para fiscais agropecuários deverá custar R$ 350 milhões em 2022, estima sindicato

Para Anffa Sindical, valor é pequeno, em virtude do baixo contingente


Em mobilização há um mês, com reflexos nas fronteiras, frigoríficos, portos e na Zona Franca de Manaus, o Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) diz que o gasto com a reestruturação da carreira é pequeno em função do baixo contingente. Entre ativos e aposentados, são 5,3 mil servidores. Se implementada a partir de junho deste ano, a reestruturação geraria impacto nas contas do governo de R$ 350 milhões em 2022. Com a sanção dos R$ 1,7 bilhão para reajustes em carreiras federais no orçamento, seria possível incluir a categoria na lista dos contemplados, diz o sindicato. "Comparativamente, o impacto orçamentário da reestruturação da carreira no orçamento federal de 2022 representa o equivalente a 8% das perdas econômicas estimadas a partir da introdução no país da Peste Suína Africana ou 2% das perdas a partir de uma praga quarentenária não controlável na cultura da soja", argumenta a Anffa Sindical. A entidade também reforça que o valor da rubrica para reajuste dos servidores federais no orçamento de 2022 pode ser incrementado, uma vez que o recurso não é fixo nem tem destino carimbado. Entre as lideranças da mobilização, não agradou a informação de que o governo só vai decidir sobre as reestruturações no fim de março, como forma de esfriar os movimentos. "Estamos em mobilização, não vamos parar e se continuar sem sinalização, não vamos deixar para intensificar somente quando for anunciado e não tiver mais jeito", diz o Diretor de Comunicação e Relações Públicas do Anffa, Antonio Andrade. Sem reajuste desde 2017, a categoria diz que recebe "a menor remuneração entre as carreiras de auditoria e fiscalização do governo federal, o que representa cerca de 30% a menos que as remunerações dos auditores da receita federal, auditores do trabalho e delegados da polícia federal". Procurado, o Ministério da Economia não quis comentar. O Ministério da Agricultura não respondeu aos questionamentos da reportagem. A ProBrasil, associação que reúne as entidades de produtores de proteínas do país, também não quis se pronunciar.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


G7:Funrep e operação padrão da receita são temas da reunião do grupo

O Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal do Paraná (Funrep) e a Operação Padrão dos auditores da Receita Federal discutidos da primeira reunião do G7 deste ano, ocorrida nesta quinta-feira (27/01), na sede do Sebrae-PR, em Curitiba. O encontro foi conduzido pelo presidente da Faciap, Fernando Moraes, atual coordenador do G7


O Grupo, que reúne as principais entidades representativas do setor produtivo no Estado, discutiu a viabilidade econômica e o impacto nas empresas da implantação do Funrep, regulamentado pelo governador do Estado por meio do Decreto 9.810/2021. O Fundo será constituído com receita do depósito mensal correspondente a 12% sobre o valor do benefício ou incentivo do Crédito Presumido de ICMS, previsto no Anexo VII, do RICMS/PR. Os integrantes do G7 discutiram também medidas visando o fim da Operação Padrão (ou Operação Tartaruga) dos auditores da Receita Federal, que já está prejudicando o transporte de cargas e as exportações brasileiras. Desde o dia 24 de dezembro, auditores da Receita Federal adotaram a operação padrão na liberação de produtos nas alfândegas. Nela, os auditores fazem uma fiscalização mais rigorosa de documentos e mercadorias, o que eleva mais tempo em operações de importação e exportação. Com o movimento, os servidores buscam pressionar o governo por aumento de salários.

Assessoria de Imprensa Faciap


Deral mantém previsão de quebra na safra de soja do Paraná em 39%

Volume deverá alcançar 12,8 milhões de toneladas, ante as 21 milhões previstas inicialmente


O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná manteve sua previsão de quebra de 39% da safra de soja do Estado, de uma expectativa inicial de 21 milhões para 12,8 milhões de toneladas. O motivo, como se sabe, é a forte seca que afeta as áreas de grãos paranaenses desde o fim do ano passado. Caso essas perdas sejam confirmadas a redução da colheita de soja no Paraná, que usualmente é um dos três maiores produtores do grão do Brasil, será de 35% sobre o ciclo 2020/21, quando os agricultores do Estado colheram 19,8 milhões de toneladas. Somando os prejuízos observados na soja, no milho e no feijão, o governo paranaense estima prejuízos entre R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, sendo a maior parte disso na sojicultura. Ainda de acordo com o Deral, a quebra na produção da safra de milho verão será de 36%. De 4,3 milhões de toneladas estimadas inicialmente para 2,7 milhões de toneladas, o que representaria uma redução de 13% ante o total colhido no mesmo ciclo da temporada 2020/21, que também foi afetado pelo clima. Ao todo, o prejuízo nessa frente ultrapassa os R$ 2 bilhões. Por fim, as perdas na primeira safra de feijão devem atingir 31%, de 275,8 mil toneladas para 190,4 mil toneladas, o que representará uma queda de 26% sobre o volume colhido no ciclo anterior.

VALOR ECONÔMICO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em queda de 0,26%, a R$5,424

O dólar fechou em leve queda ante o real na quinta-feira, em meio a um novo pregão instável nas praças financeiras externas e a um rali global da moeda norte-americana por expectativas de altas mais agressivas de juros nos EUA


O dólar à vista caiu 0,26%, a 5,4247 reais na venda. A cotação terminou bem distante da mínima do dia, quando bateu 5,3538 reais, queda de 1,56%. Na máxima, ficou quase estável, com variação negativa de 0,05%, para 5,4362 reais. Na B3, às 17h01 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a 5,4250 reais, depois de chegar a perder 1,52%, para 5,3565 reais, menor patamar intradiário desde 27 de setembro do ano passado.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com elevada demanda estrangeira

Mesmo com os investidores ainda digerindo a decisão do Fed, a principal referência da bolsa local enfileirou seu terceiro pregão seguido de ganhos e fechou acima dos 112 mil pontos


A elevada demanda estrangeira por ações locais seguiu impulsionando o Ibovespa e fez, novamente, o índice caminhar na contramão de seus pares em Nova York. Mesmo com os investidores ainda digerindo a decisão do Federal Reserve (Fed) da véspera, a principal referência da bolsa local enfileirou seu terceiro pregão seguido de ganhos e fechou acima dos 112 mil pontos, maior patamar desde outubro. Após ajustes, o Ibovespa encerrou a quinta-feira em alta de 1,19%, aos 112.611,65 pontos, em seu maior fechamento desde o dia 18 de outubro. Nas máximas do dia, alcançou os 113.057 pontos. O volume de negócios dentro do índice totalizou R$ 28,45 bilhões, bem acima da média diária de 2022, que é de R$ 22,48 bilhões. Em Nova York, o dia foi de oscilação intensa e o S&P 500 encerrou o pregão em queda de 0,54%, o Nasdaq fechou em baixa de 1,40% e o Dow Jones recuou 0,02%.

VALOR ECONÔMICO


Confiança da indústria no Brasil engata 6ª baixa seguida em janeiro, a mínima desde julho de 2020, diz FGV

A mais recente onda de Covid-19 elevou as incertezas e a confiança da indústria no Brasil começou 2022 em seu patamar mais baixo desde meados de 2020, engatando em janeiro o sexto declínio mensal consecutivo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira


Os dados mostraram que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) perdeu 1,7 ponto no mês, para 98,4 pontos, mínima desde julho de 2020 (89,8). Em tendência de baixa desde agosto do ano passado, o ICI marcou em janeiro sua maior sequência de perdas desde 2014, quando foram registrados oito meses consecutivos de retração. "O setor industrial inicia 2022 com queda disseminada da confiança entre os segmentos, pesando sobre esse resultado as incertezas em decorrência do aumento nos casos de Covid-19, que têm levado a reduções no quadro de funcionários e à ampliação das restrições em países que sentiram o recrudescimento da pandemia", explicou em nota a economista da FGV IBRE Claudia Perdigão.

"Nesse sentido, tanto as perspectivas sobre o ritmo da atividade produtiva quanto sobre a evolução da demanda foram comprometidas." O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, caiu 1,2 ponto em janeiro, a 99,8 pontos, mínima desde agosto de 2020 (97,8), segundo a FGV. O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, cedeu 2,0 pontos, a 97,1 pontos, menor patamar desde abril de 2021 (96,9). Apesar dos vários meses consecutivos de queda no indicador, "a redução gradual dos gargalos que vêm pressionando a indústria, como a escassez de insumos, pode colaborar para a recuperação do setor no decorrer de 2022", disse Perdigão. No início desde mês, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a produção industrial nacional teve em novembro queda de 0,2%, sexta baixa mensal seguida.

REUTERS


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122


1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

コメント


bottom of page