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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 552 DE 05 DE FEVEREIRO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 552 | 05 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL  

 

BOVINOS

 

Boi gordo: batalha de preços reduz negócios

“O mercado físico enfrenta uma pressão baixista sobre a arroba, mas o pecuarista se sente mais confortável para segurar o gado, devido às boas condições das pastagens em algumas regiões do País”, disse a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$215,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abate de oito dias

 

Segundo a Agrifatto, com restrição de oferta e poucos negócios consolidados, as programações das indústrias brasileiras continuaram sustentando nove dias de abates, na média nacional, no fechamento desta semana – exatamente o mesmo quadro registrado no período final da semana anterior. “Apesar da possibilidade de variações mistas, a expectativa é que os preços do animal terminado continuem próximos à estabilidade pelo menos durante a primeira quinzena deste mês”, acredita a Agrifatto. Na sexta-feira (2/2), o preço médio do boi gordo em São Paulo estabilizou em R$ 235/@, segundo os dados apurados pela Agrifatto. “Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 praças acompanhadas mantiveram as cotações laterais”, ressaltou a consultoria. Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, a cotação do boi gordo seguiu pressionada na sexta-feira, devido ao alongamento das escalas de abate. “Aparentemente, a oferta de rebanhos está superando o consumo”, disse a Scot. O boi gordo segue cotado em R$ 235/@ no mercado de São Paulo, enquanto a cotação da vaca gorda caiu R $2/@ nesta sexta-feira, para R$ 210/@ (valores brutos e a prazo). A cotação da novilha gorda apresentou estabilidade nas praças paulistas, estacionado em R$ 230/@. O “boi-China” teve o mesmo comportamento de estabilidade, cotado em R$ 245/@, o que significa um ágio de R$ 10/@ sobre o animal “comum” negociado em SP. Segundo levantamento da S&P Global Commodity Insight, nesta semana, os frigoríficos brasileiros mantiveram uma postura relativamente passiva, alinhando as suas compras de gado gordo às programações de abate. “As aquisições (de boiadas gordas), quando realizadas, envolveram quantidades mínimas de animais”, comentou a S&P Global. Desde a semana passada, as vendas de carne desossada dos frigoríficos para o comércio atacadista têm rotatividade baixa e são consideradas razoáveis/fracas, relatou a Agrifatto. Desde o início de janeiro, observa a consultoria, alguns cortes nobres do traseiro (contra-filé e alcatra) entraram num quadro de baixa liquidez, enquanto houve crescimento significativo na demanda por cortes de segunda linha (acém, paleta e peito). Diante do volume mediano dos estoques, os frigoríficos optaram por manter os preços nas tabelas, informaram os analistas da Agrifatto. O mercado atacadista continua comprando todos os cortes por valores inferiores aos estipulados nas planilhas, acrescentou a consultoria, que listou o quadro atual de distribuição/consumo de cortes bovinos no Estado de São Paulo: Demanda boa: Acém, paleta e peito. Rotatividade mediana: Alcatra e fralda. Baixa liquidez: Patinho, filé mignon, contra filé, coxão mole, coxão duro e lagarto. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 231@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 225/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 208/@ (prazo) vaca a R$ 185/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 228/@ (prazo) vaca a R$ 210/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 215/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo) TO-Araguaína: boi a R$ 208/@ (prazo) vaca a R$ 198/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Canadá amplia área para compra de carne bovina brasileira

Produto de mais seis Estados poderá ser exportado para o país após atualização do certificado sanitário. Retirada da vacinação contra a febre aftosa no Brasil levou a pedido de mudança de protocolo sanitário de exportações de carne bovina para o Canadá

 

O Canadá decidiu ampliar a área habilitada no Brasil para a compra de carne bovina. Os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, além de 14 municípios do Amazonas e cinco de Mato Grosso, reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, poderão enviar seus produtos para o país da América do Norte assim que o certificado sanitário for atualizado.

Valor Econômico

 

Escalas de abate dos frigoríficos brasileiros fecharam a semana com estabilidade

Na média nacional, as programações dos frigoríficos se estabeleceram em 9 dias úteis nesta sexta-feira (2/2), aponta a Agrifatto

 

Com a disputa entre indústrias e pecuaristas, as cotações da arroba do boi gordo ficaram estáveis em algumas regiões brasileiras e recuaram em outras localidades ao longo da semana que passou, relatou a Agrifatto. Segundo a consultoria, seguindo o mesmo ritmo do mercado do boi gordo, na média nacional, as programações de abate dos frigoríficos ficaram estáveis nesta sexta-feira (2/2) em relação ao quadro observado na semana anterior, se estabelecendo em 9 dias úteis. Veja abaixo as escalas atuais de abate em algumas das principais regiões de pecuária do País, conforme acompanhamento semanal da Agrifatto: São Paulo – As escalas avançaram 1 dia útil no comparativo semanal, ficando em 10 dias úteis. Pará – Os frigoríficos paraenses encerraram a semana com as escalas em torno de 10 dias úteis, avanço de 1 dia sobre sexta-feira anterior. Mato Grosso – No Estado, as escalas ficaram em 7 dias úteis, com 1 dia de recuo no comparativo semanal. Mato Grosso do Sul – As programações apresentaram 1 dia útil de recuo, em relação à sexta-feira anterior, fechando a semana em 8 dias. Rondônia – Apresentou estabilidade, com programações de abate de 13 dias úteis. Tocantins – Os frigoríficos estão com as programações de abate de 7 dias úteis, recuo de 1 dia. Minas Gerais – As indústrias mineiras apresentaram recuo de 1 dia útil, encerrando a sexta-feira em 7 dias úteis. Goiás – Os frigoríficos goianos fecharam a semana com as escalas em 11 dias úteis, 1 dia de avanço semanal.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Sexta-feira: altas para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF teve aumento de 4,27%, custando, em média, R$ 122,00, enquanto a carcaça especial subiu 3,26%, com valor de R$ 9,50/kg

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (1), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, fixado em R$ 5,84/kg e tímida queda de 0,16% em São Paulo, chegando a R$ 6,12/kg. Houve elevação de 0,32% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,29/kg, incremento de 0,71% no Paraná, alcançando R$ 5,64/kg, e de 1,40% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,78/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: sexta-feira com mudanças sutis no mercado

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,05/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,70/kg

 

Na cotação do animal vivo, no Paraná houve aumento de 0,66%, chegando a R$ 4,55/kg, e baixa de 1,57% em Santa Catarina, atingindo R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (1), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 7,30/kg e R$ 7,35/kg. 

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Preço da carne cai em janeiro; vivo se sustenta

Levantamento do Cepea mostra que os preços da carne de frango caíram em janeiro

 

A pressão, segundo pesquisadores deste Centro, veio do aumento da disponibilidade interna decorrente da queda nas exportações e da demanda doméstica enfraquecida (despesas extras da população e recesso escolar). No atacado da Grande São Paulo, a cotação média do frango inteiro resfriado foi de R$ 7,03/kg no primeiro mês do ano, retração de 2,6% frente à de dez/23. Para o produto congelado, a baixa foi de 2,5%, a R$ 7,04/kg. Já o frango vivo se sustentou no período, refletindo estratégia do setor de ajustar o alojamento de aves de corte com a demanda interna. O preço médio do animal no estado de São Paulo foi de R$ 5,11/kg, praticamente estável (-0,2%) em relação ao mês anterior. Vale lembrar que, em junho de 2023, o vivo havia sido cotado ao menor desde fevereiro de 2021, de R$ 4,44/kg.

Cepea


GOVERNO

 

BNDES amplia em R$4 bi linha de financiamento em dólar ao produtor rural

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na sexta-feira a ampliação em 4 bilhões de reais da linha de financiamento em dólar ao produtor rural brasileiro, segundo apresentação do diretor financeiro e de Crédito Digital para MPMEs da instituição, Alexandre Abreu

 

Lançada em abril de 2023, a Taxa Fixa do BNDES em Dólar (TFBD) oferece uma opção de financiamento com custo atrelado à variação cambial, o que é vantajoso para clientes que têm receitas atreladas ao dólar. No âmbito dessa linha, o valor aprovado com uso da TFDB totalizou 3,62 bilhões de reais em 2023, de um orçamento inicial disponível de 4 bilhões de reais, segundo informou o BNDES, nesta sexta-feira. Diante disso, o BNDES decidiu ampliar sua dotação em 4 bilhões de reais, levando o total disponibilizado em financiamentos com uso da taxa em dólar a 8 bilhões de reais. A ampliação da linha foi anunciada em momento em que o governo busca formas de irrigar o mercado de crédito, já que produtores enfrentam preços mais baixos da soja, além de uma quebra de safra em várias regiões. Na véspera, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse à Reuters que o governo brasileiro avalia a possibilidade de lançar uma linha de financiamento em iuan para agricultores.

Reuters

 

EMPRESAS

 

Com R$ 9,8 bilhões de faturamento, Copacol paga recorde em sobras aos cooperados

O faturamento atingiu R$ 9,8 bilhões em 2023, crescimento de 6% na comparação com o exercício anterior

 

O resultado foi apresentado durante AGO (Assembleia Geral Ordinária) realizada na sexta-feira, em Cafelândia, com expressiva participação dos cooperados, além do presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), José Roberto Ricken. “Os obstáculos vencidos em 2023 demonstram o quanto somos fortes quando cooperamos juntos neste caminho, transformando para melhor a vida das pessoas, proporcionando bem-estar e sustentabilidade a todos que são impactados pela Cooperativa. Precisamos estar fortalecidos para mantermos a solidez dos negócios, enaltecendo sempre nossos valores de cooperar com um mundo melhor, seja pelo desenvolvimento do campo, com a geração de emprego nas cidades e também pela preservação ambiental”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol. Em um ano desafiador para a avicultura, responsável por 48% do faturamento bruto da Cooperativa, o desempenho agrícola se destacou: foram 17,4 milhões de sacas de milho e 12,9 milhões de sacas de soja recebidas pela Copacol. Com 8,2 mil cooperados e 16 mil colaboradores, toda a movimentação da Cooperativa, da produção de cereais até a comercialização dos alimentos, contribui para o desenvolvimento das cidades que fazem parte desse ciclo de oportunidades, e também recebem acréscimo no volume de impostos. Em 2023, a Copacol repassou R$ 344 milhões em tributos, que refletem em investimentos em obras, educação e saúde de toda a área de abrangência. A tradição de distribuição de sobras, complementações e juros capital atingiu novo recorde de R$ 165,4 milhões, contribuindo com investimentos, realização de sonhos e movimentação da economia. A distribuição foi anunciada durante AGO, com o pagamento da segunda parcela prevista para quarta-feira, dia 7. Ao todo, os cooperados receberão R$ 3,27 por saca de soja fixada na Cooperativa. Por saca de trigo será pago R$ 1,20; milho R$ 1,20; café R$ 15; 0,10 centavos por litro de leite; insumos 4% sobre o faturamento do que foi comprado pelo cooperado na Cooperativa; supermercado e rações 3%; juvenil R$ 0,0293 (unidade); R$ 0,41 por quilo de peixe. Por ave, o total é de R$ 0,60 (cabeça); ovos 0,0174 centavos a unidade; leitão R$ 4,18 (cabeça); suíno R$ 37,70 (cabeça). Com sete Filiais de Vendas (Bebedouro, SP; Cafelândia, PR; Campo Grande, MS; Brasília, DF; Curitiba, PR; São Paulo, SP; e Rio de Janeiro, RJ), a Copacol a está presente com 33 Unidades de Grãos, Insumos e Sementes no Oeste e no Sudoeste do Paraná. As três mais recentes estruturas ficam em Flor da Serra, Nova Prata do Iguaçu e Nova Esperança e já estão recebendo a safra de soja. A trigésima terceira Unidade da Cooperativa está em construção no Distrito Nossa Senhora da Penha, em Corbélia, e iniciará as operações em 2025. Entre os investimentos realizados no ano estão um novo Centro de Distribuição de Agroquímicos, em Cafelândia; a nova UPA (Unidade de Produção de Alevinos), em Quarto Centenário; ampliação da fábrica de premix em Nova Aurora; obras de elevação do potencial de reuso de água; e energia fotovoltaica.

Assessoria Copacol

 

C.Vale fatura R$ 24 bilhões em 2023 e distribui mais de R$ 120 milhões aos cooperados

No segmento de grãos, a C. Vale recebeu mais de 50 milhões de sacas de soja e quase 46 milhões de sacas de milho em 2023

 

A cooperativa C. Vale, com sede em Palotina, Paraná, encerrou 2023 com um faturamento de R$ 24,42 bilhões, um aumento de 7,62% em relação ao ano anterior. Apesar das dificuldades climáticas e da queda nos preços dos grãos e carnes, a cooperativa vai distribuir R$ 120 milhões aos associados, crescimento de 7% em relação aos repasses de 2022. O pagamento das sobras começa no dia 5 de fevereiro. O presidente da C. Vale, Alfredo Lang, destacou que, embora o desempenho tenha sido abaixo do esperado, a cooperativa se manteve resiliente em um ano desafiador para o agronegócio. “Esperávamos um desempenho melhor, mas o agronegócio lida com componentes sobre os quais não temos controle, sendo o clima o mais importante deles”, avaliou o presidente da cooperativa, Alfredo Lang. Lang classificou 2023 como um ano de contrastes para a C. Vale. A cooperativa inaugurou sua esmagadora de soja, num investimento de mais de R$ 1 bilhão, mas também vivenciou um acidente na sua unidade de grãos em Palotina, que resultou em 10 mortos e 10 feridos. As unidades de negócio que processam frangos, peixes e mandioca representaram 27% do faturamento da C. Vale em 2023, com uma receita de R$ 6,7 bilhões. A C. Vale se destaca no mercado internacional, exportando 67% da carne de frango e 26% da carne de tilápia produzidas por seus associados. Com 8.412 funcionários, as indústrias da C. Vale respondem por 60% do quadro de trabalhadores da cooperativa, que totaliza 13.886 pessoas. No segmento de grãos, a C. Vale recebeu mais de 50 milhões de sacas de soja e quase 46 milhões de sacas de milho em 2023. Resultados da cooperativa C. Vale em 2023: Faturamento: R$ 24,42 bilhões. Impostos: R$ 642 milhões. Soja: 50,69 milhões sacas. Milho: 45,93 milhões sacas. Frangos: 397 mil toneladas. Peixes: 40,19 mil toneladas. Mandioca: 126,3 mil toneladas. Leite: 14,2 milhões litros. Suínos: 59,3 milhões quilos. Associados: 27.333. Funcionários: 13.886.

Canal Rural

 

EVENTOS

 

Uma das maiores feiras do agro, Show Rural começa nesta segunda 

A expectativa é receber mais de 300 mil pessoas até sexta-feira (9). E os negócios devem somar R$ 5,5 bilhões 

 

Começa nesta segunda-feira (5), em Cascavel, a programação do Show Rural Coopavel, uma das maiores feiras tecnológicas do agronegócio em toda a América Latina. A solenidade de abertura marcada para as 8 horas contará com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, além de autoridades locais e estaduais. No domingo (4), mais de 40 mil pessoas visitaram o parque tecnológico da Coopavel para acompanhar a missa de abertura do 36º Show Rural. Com acesso fácil ao parque, com pista duplicada pela primeira vez na história da feira, famílias de Cascavel e de toda a região aproveitaram para conhecer as novidades da mostra que abre o calendário nacional dos grandes eventos técnicos do agronegócio brasileiro. O presidente da Coopavel agradeceu aos colaboradores da cooperativa por organizar um evento que é referência ao Brasil, aos parceiros que acreditam nele e a toda a sociedade de Cascavel e da região que há tantos anos prestigia o Show Rural. “A abertura do nosso evento é com uma missa, justamente para podermos agradecer a Deus pela vida e pelo alimento. Somos todos responsáveis pela proteção do meio ambiente e por fazer do planeta um lugar melhor a todos. Os agricultores dão a sua contribuição ao produzir com sustentabilidade e ao preservar 20% de suas propriedades rurais – no Brasil, 61% das reservas naturais estão preservadas”. Em sua 36ª edição, o Show Rural Coopavel abrirá os portões para visitação pública às 8h desta segunda-feira. A expectativa é receber mais de 300 mil pessoas até sexta-feira, 9 de fevereiro. E os negócios devem somar R$ 5,5 bilhões.

Folha de Londrina

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Lotes 1 e 2 das concessões rodoviárias devem gerar R$ 27 bilhões ao PIB do Paraná

Estimativa feita pelo Ipardes avalia impactos diretos e indiretos ao longo dos 30 anos de concessão dos dois primeiros lotes já licitados. Contratos com as empresas foram assinados em 30 de janeiro em Brasília

 

Além da redução no preço das tarifas aos usuários e a garantia de um grande pacote de obras estruturantes, as novas concessões rodoviárias do Paraná também terão um forte impacto sobre o PIB estadual. Apenas para os lotes 1 e 2, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) projeta um acréscimo de R$ 27 bilhões na economia até 2054. A análise do Ipardes leva em consideração os investimentos a serem aplicados ao longo de 30 anos pelas concessionárias Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro nos mais de mil quilômetros de rodovias estaduais e federais incluídas nos lotes 1 e 2, respectivamente. Os valores estão previstos nos contratos, que também estipulam um maior volume de recursos já nos primeiros anos de concessão. Do valor global do impacto projetado, R$ 19 bilhões, equivalentes a 70%, correspondem aos efeitos diretos e indiretos dos investimentos para melhoria da malha viária. O montante inclui as atividades econômicas que serão focos dos investimentos, como o agronegócio, a indústria e o turismo, bem como os segmentos a elas relacionados. Os outros R$ 8 bilhões, equivalentes a 30% do impacto estimado, dizem respeito ao chamado efeito renda dos investimentos. O valor representa a conversão em consumo da renda obtida pelos envolvidos no programa como, por exemplo, o consumo de bens e serviços pelos trabalhadores das concessionárias, beneficiando atividades aparentemente sem vínculos com as obras, como os ramos de alimentação e o comércio em geral. A equipe técnica da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estima que o Lote 1 deverá gerar quase 82 mil empregos diretos, indiretos e aqueles gerados pelo efeito-renda, enquanto outros 110 mil empregos devem resultar do segundo lote de concessões. Segundo o presidente do Ipardes, Jorge Callado, além dos efeitos positivos relacionados à execução das obras, a ampliação e a melhoria da infraestrutura rodoviária do Paraná possibilitarão o aumento da produtividade. “Estimamos que para cada R$ 1 milhão de aumento na oferta de serviços de transporte o PIB paranaense será incrementado em R$ 544 mil, contribuindo para a continuidade do dinamismo econômico que vem sendo observado nos últimos anos”, avalia. O estudo de Ipardes levou em consideração apenas os dois primeiros lotes licitados e contratados. O primeiro lote engloba 473 quilômetros das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427 que passam por Curitiba e Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais. O contrato prevê a implementação de 344 quilômetros de duplicações, 215 quilômetros de faixas adicionais, 32 quilômetros de vias marginais, 27 quilômetros de ciclovia, 63 viadutos e trincheiras, além de passarelas, passagens de faunas e outras obras. O segundo trecho envolve 605 quilômetros das rodovias BR-153, BR-277 e BR-369 e das estaduais PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855 em trechos que passam por Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro. O contrato inclui a duplicação de 350 quilômetros, instalação de 138 quilômetros de faixas adicionais, 73 quilômetros de vias marginais e 72 quilômetros de ciclovias. Serão ainda 107 novos viadutos, 52 passarelas, 35 pontos de correção de traçado e oito passa-faunas. No total, as novas concessões abrangem 3,3 mil quilômetros todo o Paraná divididas em seis lotes. O investimento total estimado para as próximas três décadas soma mais de R$ 50 bilhões em melhorias e ampliação da malha rodoviária.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe 1% ante real após dados fortes de emprego nos EUA

Após três sessões em queda, o dólar à vista fechou a sexta-feira com alta ante o real, de pouco mais de 1%, com investidores reagindo aos dados positivos do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que deram força à ideia de que o Federal Reserve não começará a cortar juros em março

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9661 reais na venda, em alta de 1,04%. Na semana, a moeda acumulou alta de 1,12%. Na B3, às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,98%, a 4,9780 reais. A divulgação do "payroll" às 10h30 foi o que mudou o cenário. O relatório mostrou que a economia norte-americana abriu 353.000 vagas de trabalho no mês passado, bem acima dos 180.000 postos projetados por economistas ouvidos pela Reuters. Já os dados de dezembro foram revisados para cima, mostrando 333.000 novos postos, em vez dos 216.000 informados anteriormente. Além disso, a média de ganhos por hora aumentou 0,6% no mês passado, depois de subir 0,4% em dezembro. Nos 12 meses até janeiro, os salários aumentaram 4,5%, depois de avançarem 4,3% no mês anterior. Os números fortes impulsionaram quase que instantaneamente os rendimentos dos Treasuries, em meio à leitura de que a economia dos EUA segue aquecida demais para que o Fed inicie o ciclo de corte de juros já em março. No Brasil, o dólar à vista saltou 3 centavos de real menos de um minuto após a divulgação do payroll -- um movimento substancial para a moeda. No câmbio, o principal fator de curto prazo é o diferencial de juros (entre o Brasil e o exterior). E o diferencial de juros é impactado pela expectativa de inflação”, pontuou Matheus Massote, especialista de câmbio da One Investimentos. “Os dados de sexta-feira mostraram que a economia norte-americana continua aquecida, o que faz com que as expectativas de inflação para o fim do ano subam e os (rendimentos dos) Treasuries também. E o dólar subiu, com um movimento bem forte”, acrescentou. Após fechar a semana com alta, porém, o dólar pode passar por ajustes de baixa nesta segunda-feira, conforme alguns profissionais, caso não surjam fatores novos no horizonte. Isso ocorre porque sempre que há movimentos mais intensos numa sessão -- como na sexta-feira -- também surge espaço para realização de ganhos no dia útil seguinte.

Reuters

 

Ibovespa recua 1,38% em semana marcada por decisões de BCe Fed 

Agentes passaram a ampliar as apostas numa postura mais conservadora para o Federal Reserve 

 

A força surpreendente no mercado de trabalho americano demonstrada pelo payroll causou perdas para a bolsa e para os demais ativos locais na sexta-feira. Agentes econômicos passaram a ampliar as apostas numa postura mais conservadora para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), com efeitos negativos para ativos de risco que já embutem taxas menores nos preços. Após ajustes, o Ibovespa recuou 1,01% na sessão, aos 127.182 pontos, e 1,38% na semana. O volume financeiro do índice no dia (até as 18h25) foi de R$ 17,72 bilhões e de R$ 23,85 bilhões na B3. Em Nova York, S&P 500 subiu 1,07%, aos 4.958 pontos, Dow Jones teve alta de 0,35%, para 38.654 pontos, e Nasdaq registrou ganhos de 1,74%, aos 15.628 pontos. O principal índice da bolsa brasileira operava perto da estabilidade nos primeiros minutos do pregão, mas se consolidou em baixa após a divulgação do payroll. O indicador mostrou que os Estados Unidos criaram 353 mil novas vagas de trabalho em janeiro, superando largamente as expectativas do mercado, e investidores reprecificaram suas apostas para a política monetária americana. A expectativa de início do relaxamento monetário já em março diminuiu expressivamente, e agentes passaram a projetar menos cortes este ano. De manhã, o Bank of America havia afirmado em relatório que o mercado local está "à espera que os cortes de juros venham nos salvar". "O Ibovespa teve performance semanal fraca por conta da falta de fluxo externo e preços de commodities mais baixos. Os valuations na América Latina seguem descontados, com o Ibovespa ex-commodities em patamar 11% mais baixo que o histórico", afirmam os analistas. Sem o não residente, que parece concentrar esforços e recursos nas bolsas americanas, diante de mais uma rodada de ganhos das big techs, a bolsa fica dependente do investidor local. "O grupo ainda precisa retomar a confiança, o que aconteceria com uma combinação entre resultados corporativos melhores e a volta da captação de recursos pela indústria. No entanto, esse cenário depende muito de juros mais baixos, e a movimentação de hoje aponta na direção contrária", afirma um profissional de vendas de um banco local.

Valor Econômico

 

Produção sobe mais que o esperado em dezembro e indústria do Brasil volta a crescer em 2023

A indústria brasileira encerrou 2023 com crescimento acima do esperado em dezembro e voltou a crescer no acumulado do ano, embora a um ritmo lento em meio a dificuldades para deslanchar em um cenário de juros restritivos e desafios globais

 

A produção industrial teve alta de 1,1% em dezembro em relação ao mês anterior, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A leitura foi a quinta seguida em território positivo e ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de um avanço de 0,3% no mês. Na comparação com dezembro do ano anterior, a produção teve alta de 1,0%, contra projeção de aumento de 0,1%. Os resultados levaram o setor a fechar o ano passado com alta acumulada da produção de 0,2%, ainda sem recuperar a queda de 0,7% de 2022. O setor fica assim 0,7% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, mas ainda 16,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. A indústria nacional patinou durante todo o ano de 2023, com resultados em geral rodando perto da estabilidade, com exceção apenas dos meses de março e dezembro, quando a expansão ficou pouco acima de 1%. O setor enfrentou desafios externos como problemas na China e atividade global fraca, bem como os juros altos no Brasil e uma demanda menor por bens, principalmente os de maior valor agregado. “(O) avanço recente da produção industrial pode ser explicado pelo comportamento positivo do mercado de trabalho ... e por uma inflação em patamares mais controlados", destacou André Macedo, gerente da pesquisa. "Também se observa, ao longo do ano, o início da flexibilização na política monetária com a redução na taxa de juros. São fatores importantes para se entender o movimento recente da indústria para o campo positivo. Mas vale a ressalva de que é um resultado muito próximo da estabilidade”, completou. O IBGE destacou que, em dezembro, as principais influências positivas vieram de indústrias extrativas (2,2%), produtos alimentícios (2,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (14,5%). Entre as categorias econômicas, bens de consumo e bens intermediários registraram aumento de 1,3% cada na produção em dezembro sobre o mês anterior, mas a fabricação de bens de capital teve retração de 1,2%. Já no ano as indústrias extrativas (7,0%) também foram destaque, sustentadas tanto pela extração de petróleo quanto de minérios de ferro. Também tiveram forte influência a fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,1%) e produtos alimentícios (3,7%). Enquanto bens de consumo e bens intermediários apresentaram desempenhos positivos em 2023 --respectivamente de 1,9% e 0,4%-- a produção de bens de capital despencou 11,1%, retração mais intensa para o acumulado no ano desde 2015 (-25,3%).

Reuters

 

Índice de preços dos alimentos da FAO caiu novamente em janeiro

A produção de grãos está a caminho de atingir um máximo histórico, aumentando a oferta geral e as perspectivas comerciais

 

O valor de referência para os preços mundiais dos produtos alimentares caiu ainda mais em janeiro, embora ligeiramente, liderado pelas descidas nos preços dos cereais e da carne, que mais do que compensaram o aumento dos preços do açúcar, afirmou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O Índice de Preços dos Alimentos da FAO, que acompanha as variações mensais dos preços internacionais de um conjunto de produtos alimentares comercializados a nível mundial, registou uma média de 118 pontos em janeiro, uma queda de 1% em relação a dezembro e de 10,4% em relação ao seu valor correspondente de há um ano. O Índice de Preços dos Cereais da FAO diminuiu 2,2 por cento em relação ao mês anterior. Os preços globais de exportação do trigo diminuíram em janeiro, impulsionados pela forte concorrência entre os exportadores e pela chegada de ofertas recentemente colhidas nos países do hemisfério sul, enquanto os do milho caíram acentuadamente, refletindo a melhoria das condições das culturas e o início da colheita na Argentina e maiores ofertas no Estados Unidos da América. Em contraste, as cotações de preços do arroz subiram 1,2 por cento em janeiro, refletindo uma forte procura de exportação de arroz de maior qualidade da Tailândia e do Paquistão e compras adicionais por parte da Indonésia. O Índice de Preços dos Óleos Vegetais da FAO aumentou marginalmente 0,1% em relação a Dezembro - mas ainda foi 12,8% inferior ao do ano anterior - refletindo aumentos moderados nos preços internacionais dos óleos de palma e de sementes de girassol, compensando as descidas nos preços dos óleos de soja e de colza. O Índice de Preços dos Laticínios da FAO permaneceu praticamente inalterado em relação ao seu valor revisado de dezembro, situando-se 17,8% abaixo do valor de um ano atrás. O Índice de Preços da Carne da FAO diminuiu pelo sétimo mês consecutivo em 1,4% em relação a Dezembro, uma vez que a oferta abundante dos principais países exportadores fez baixar os preços internacionais das carnes de aves, bovina e suína. Em contraste, os preços internacionais da carne ovina aumentaram devido à elevada procura global de importações e à redução da oferta de animais para abate na Oceania. A produção mundial de cereais em 2023 deverá atingir um máximo histórico de 2 836 milhões de toneladas – um aumento de 1,2% em relação a 2022, de acordo com as novas previsões do último Relatório sobre a oferta e a procura de cereais. A produção global de cereais secundários está agora fixada num máximo histórico de 1 523 milhões de toneladas, após um ajustamento ascendente de 12 milhões de toneladas este mês. A maior parte da revisão reflete novos dados oficiais do Canadá, China (continente), Turquia e Estados Unidos da América, onde uma combinação de rendimentos mais elevados e áreas colhidas maiores do que o anteriormente esperado levou a estimativas de produção de milho mais elevadas. A utilização mundial de cereais em 2023/24 está agora prevista em 2 822 milhões de toneladas, um aumento de 8,9 milhões de toneladas em relação à previsão de Dezembro e ultrapassando o nível de 2022/23 em 1,2 por cento, liderada pela utilização de rações prevista para mais do que anteriormente, especialmente na Europa. Europeia, bem como na Austrália e nos Estados Unidos da América. Consequentemente, prevê-se que o rácio global de reservas/utilização de cereais para 2023/24 se situe num nível confortável de 31,1 por cento, excedendo o nível de 30,9 por cento para 2022/23. Prevê-se agora que o comércio global de cereais em 2023/34 atinja 480 milhões de toneladas, um aumento de 0,8% em relação ao ano anterior, liderado principalmente por maiores volumes comercializados previstos para cereais secundários, enquanto o comércio mundial de trigo e arroz poderá efetivamente contrair-se. 

FAO/ONU

 

Reservas internacionais fecham janeiro em US$ 353,6 bilhões

Houve uma leve baixa na comparação com dezembro, mas uma alta de 6,7% em relação a janeiro de 2023 

 

O nível das reservas internacionais brasileiras terminou janeiro em US$ 353,6 bilhões, segundo dados do Banco Central (BC) referentes ao último dia do mês. O número representou uma baixa na comparação com os US$ 355 bilhões registrados em dezembro, mas uma alta de 6,7% em relação a janeiro de 2023, quando o nível estava em US$ 331,1 bilhões. No ano passado, ao fechar em US$ 355 bilhões, o nível de reservas aumentou 9,3% em relação ao número registrado no fim de 2022, de US$ 324,7 bilhões. As reservas internacionais servem como um seguro para o país cumprir suas obrigações e para proteger a economia de possíveis choques externos, como crises cambiais. Além disso, também são úteis para manter a funcionalidade e dar mais previsibilidade ao mercado de câmbio no Brasil. As reservas em moeda estrangeira são administradas pelo BC e são compostas por títulos, depósitos em moedas, como dólar e euro, direitos especiais de saque do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ouro, entre outros ativos.

Valor Econômico

 

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