Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 519|12 de dezembro de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Cotações estáveis pelo terceiro dia consecutivo
Segundo a Agrifatto, na segunda-feira (11/12), em calmaria típica de segundas-feiras, o preço médio do boi gordo andou de lado no Estado de São Paulo, cotado em R$ 245/@, em média. “Pelo terceiro dia consecutivo, todas as 17 praças monitoradas mantiveram cotações estáveis”, informou a consultoria. No Paraná, o boi vale R$235,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dias
De acordo com a Scot Consultoria, com o melhor escoamento da carcaça bovina, as cotações subiram na última semana, na comparação com a anterior. No período semanal, o preço da carcaça casada de bovinos castrados subiu 0,9%, negociada em R$ 16/kg. No mesmo intervalo, a cotação da carcaça de bovinos inteiros avançou 1%, para R$ 15/kg. Em relação às outras proteínas, na comparação semanal, o preço do frango no mercado atacadista caiu 1,4%, atingindo R$ 7,10/ kg. A cotação da carcaça suína subiu 2%, negociada em R$ 10,30/kg. “Olhando para a competitividade entre as proteínas, o frango está mais atrativo”, afirmaram os analistas da Scot Consultoria. No mercado futuro (B3), na sexta-feira (8/11), o contrato com vencimento para dezembro de 2023 encerrou cotado em R$ 247,65/@, com desvalorização de 0,36% no comparativo semanal. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a maioria dos frigoríficos estão fora das compras de boiadas gordas. Nas praças pecuárias paulistas, as cotações dos animais terminados ficaram estáveis na segunda-feira, 11 de dezembro. Com isso, o “boi comum” segue valendo R$ 242/@ no Estado de São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 220/@ e R$ 237/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está sendo negociado em R$ 248/@ (bruto, prazo) – ágio de R$ 6/@ sobre o animal “comum”. Segundo a S&P Global Commodity Insights, na segunda-feira, a maioria das indústrias brasileiras se ausentaram dos negócios, um reflexo das escalas minimamente ajustadas para atender os compromissos de curtíssimo prazo. “Verificou variações positivas nas cotações da arroba do boi gordo nas praças do Pará, fundamentadas sobretudo pela baixíssima disponibilidade de animais terminados”. Nas demais praças monitoradas pela S&P Global, o ambiente é de firmeza nos preços do boi gordo. Na visão da S&P Global, no mercado atacado, os preços dos principais cortes da proteína bovina iniciaram sem alterações. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo) RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).
S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO
Volume exportado de carne bovina in natura alcança 64,8 mil toneladas até a segunda semana de Dezembro/23
Média diária exportada ficou em 10,8 mil toneladas na segunda semana de dezembro/23
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume embarcado de carne bovina in natura atingiu 64,8 mil toneladas até a segunda semana de dezembro/23. No ano anterior, o total exportado no mês de dezembro ficou em 152,7 mil toneladas em 22 dias úteis. A média diária exportada ficou em 10,8 mil toneladas na segunda semana de dezembro/23, alta de 55,7%, frente a dezembro do ano anterior, com 6,9 mil toneladas. O preço médio na segunda semana de dezembro/23 foi US$ 4.590 mil por tonelada, queda de 7,30% frente a dezembro de 2022, com valor médio de US$ 4.951 mil por tonelada. O valor negociado para o produto na segunda semana de dezembro/23 ficou em US $ 297,8 milhões. A média diária ficou em US $ 49.6 milhões, um avanço de 44,4% frente a dezembro do ano passado, com US$ 34.3 milhões.
Agência Safras
SUÍNOS
Suínos: cotações estáveis ou altas pontuais
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF subiu 0,78%, custando, em média, R$ 132,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, com valor de R$ 10,40/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (8), houve alta de 1,43% em Minas Gerais, chegando em R$ 7,09/kg, e de 0,16% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,39/kg. Os preços não mudaram no Paraná (R$ 6,48/kg), Santa Catarina (R$ 6,43/kg) e São Paulo (R$ 6,83/kg).
Cepea/Esalq
Exportação de carne suína alcança 30,1 mil toneladas até a segunda semana de dezembro/23
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne suína in natura atingiu 30,1 mil toneladas na segunda semana de dezembro de 2023. No mesmo período do ano anterior, o volume exportado ficou em 92,5 mil toneladas em 22 dias úteis
Com relação à média diária de embarques ela ficou com 5,02 mil toneladas, avanço de 19,4% no comparativo com o total exportado em dezembro de 2022, com 4,2 mil toneladas. A receita obtida até a segunda semana de dezembro/23 foi de US$ 66,811 milhões, sendo que no ano anterior o faturamento finalizou o mês com US$ 236,442 milhões. A média diária ficou em US$ 11,1 milhões, avanço de 3,6% frente ao montante obtido em dezembro de 2022, que foi de US$ 10,747 milhões. No preço pago por tonelada ele está em US$2.216 mil por tonelada, queda de 13,3% em relação a dezembro do ano passado, com US$2.555 mil por tonelada.
Agência Safras
FRANGOS
Segunda-feira de cotações estáveis para o mercado do frango
As cotações no mercado do frango nesta segunda-feira (11) ficaram estáveis para todas as categorias
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 7,10/kg. No caso do animal vivo, em Santa Catarina o preço ficou estável, cotado em R$ 4,24/kg, assim como no Paraná, com valor de R$ 4,59/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (8), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram com preços estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,43/kg e R$ 7,46/kg.
Cepea/Esalq
Frango: Média diária exportada avança 57,1% na segunda semana de dezembro/23
Média diária embarcada alcançou 25,2 mil toneladas em seis dias úteis de dezembro/23
A média diária exportada de carne de aves in natura ficou em 25,2 mil toneladas até a segunda semana de dezembro/23, avanço de 57,1%, frente a dezembro de 2022, que foi de 16,07 mil toneladas em 22 dias úteis. Até a segunda semana de dezembro/23, o volume total exportado ficou em 151,5 mil toneladas. Em setembro do ano passado, o volume exportado encerrou o mês com 353,6 mil toneladas. O valor negociado foi de US $ 265,740 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de dezembro do ano anterior foi de US$ 709,485 milhões. A média diária ficou em US $ 44,2 milhões, alta de 37,3%, frente ao observado no mês de dezembro do ano passado, que ficou em US$ 32,2 milhões. No preço pago pela tonelada, o resultado foi de US$ 1,753 mil por tonelada, recuo de 12,6% no comparativo com o mesmo período de dezembro do ano anterior, em que ficou em US$ 2,006 mil por tonelada.
Agência Safras
MEIO AMBIENTE
COP 28: Frimesa apresenta práticas sustentáveis em evento mundial e reforça compromisso com o futuro do mundo
A Frimesa Cooperativa Central apresentou seu case de sustentabilidade na 28ª Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP 28), no dia 9 de dezembro, em Dubai, no Espaço Brasil. A cooperativa teve destaque no painel “Cooperativas Aliadas do Desenvolvimento Sustentável e da Segurança Alimentar” organizado pelo Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB
Para o presidente da Frimesa, Elias José Zydek, “levar as ações do cooperativismo para o mundo nos enche de orgulho, principalmente, através da nossa cooperativa que tem feito um excelente trabalho lançando suas metas ESG até 2040, preocupados com o futuro do planeta”, avalia. O representante da Frimesa, superintendente de logística integrada que abrange o setor de meio ambiente e sustentabilidade, Marcelo Cerino, explanou sobre a preocupação em reduzir seu impacto ambiental no mundo indo de encontro ao tema da COP 28 “menos promessa, mais progresso”. “Apresentamos nossas práticas, e como desempenhamos bem nosso papel no agronegócio brasileiro. Diante de todas as experiências apresentadas, percebemos que estamos no caminho certo em buscar cada vez mais a sustentabilidade em nossos negócios”. A Frimesa mostrou na COP 28 seu projeto de diversificação energética com o objetivo de reduzir o consumo de combustíveis fosseis, promover a autogeração de energia renovável e impulsionar a busca por uma matriz energética mais limpa e sustentável. De acordo com Marcelo, com investimento em biodigestores, é possível promover a produção de biogás, biometano e CO2. “Esses equipamentos geram energia térmica que substituem o uso de gás liquefeito de petróleo (GLP) e reduzem as emissões de gases poluentes”. Entre as referências apresentadas esteve a Unidade Frigorífica de Assis Chateaubriand que é uma das plantas mais sustentáveis do Brasil projetada para gerar 5.850 Nm³/dia de biometano funciona a partir de 2024. A iniciativa tem o objetivo de neutralizar as emissões de gases do efeito estufa oriundas das operações industriais até 2040, com contribuição para a circularidade dos resíduos, reaproveitamento energético e produção de biofertilizante. Além dos biodigestores, a cooperativa investiu em energia solar e instalou uma usina com investimento R$ 400 mil e gera uma economia anual estimada em R$ 70 mil. Além disso, futuras fases do projeto incluem a expansão dos painéis fotovoltaicos para atender a 20% do consumo da unidade. Cerino também explanou sobre a agenda ESG da Frimesa que projeta o alcance da neutralidade de carbono dentro de 17 anos. As apresentações, mediadas pela superintendente da OCB, Tania Zanella, destacaram as contribuições das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico e o crescimento inclusivo de comunidades no Brasil, África e Europa, com troca de experiências e detalhamento de cases de sucesso.
Imprensa Frimesa
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Exportações paranaenses até novembro já superam os números de 2022
De janeiro a novembro, o Estado somou US$ 23,1 bilhões de vendas ao Exterior. O montante é 4,5% maior do que os US$ 22,1 bilhões acumulados ao longo de todos os 12 meses de 2022
Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Paraná somou US$ 20,6 bilhões nos 11 primeiros meses do ano, o resultado atual é 12,1% superior. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), cooptados pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). A soja em grão segue sendo o produto paranaense mais exportado. De janeiro a novembro, o item campeão de exportação bateu a marca de US$ 5,5 bilhões comercializados. Na segunda colocação veio a carne de frango in natura, com US$ 3,3 bilhões. O terceiro produto mais exportado no período foi o farelo de soja (US$ 1,8 bilhão) e em quarto, os cereais (US$ 1,1 bilhão). De acordo com o Ipardes, os bens industrializados também têm importante participação na balança comercial. Os automóveis tiveram vendas ao mercado internacional que totalizaram US$ 524 milhões nos 11 primeiros meses de 2023. A China segue como principal destino dos produtos paranaenses no Exterior e movimentou US$ 6,4 bilhões de compras do Paraná de janeiro a novembro. Na sequência, vêm Argentina e Estados Unidos na segunda e terceira colocação, respectivamente. Enquanto que o país vizinho adquiriu US$ 1,5 bilhão de itens do Paraná entre janeiro e novembro, o mercado americano comprou US$ 1,3 bilhão das empresas paranaenses no mesmo período. As importações paranaenses de janeiro a novembro caíram, colaborando positivamente na balança comercial. As compras do Exterior somaram US$ 16,7 bilhões nos 11 primeiros meses de 2023, redução de 19,3% em relação ao mesmo período de 2022, quando fechou em US$ 20,7 bilhões. Adubos e fertilizantes lideram as importações pelo Estado, totalizando US$ 1,9 bilhão movimentado de janeiro a novembro. O volume, entretanto, é 43,5% menor do que os US$ 3,3 bilhões comprados pelo Paraná nos 11 primeiros meses de 2022. Na segunda colocação, vêm os óleos e combustíveis, que também tiveram redução na importação. Enquanto que nos 11 primeiros meses de 2022 esses produtos movimentaram US$ 2,3 bilhões, no mesmo período de 2023 o montante caiu para US$ 1,5 bilhão – redução de 33,7%. Outro setor cuja importação caiu é o de produtos químicos. Entre janeiro e novembro de 2023 foi importado US$ 1,1 bilhão nesse segmento, enquanto que no mesmo período de 2022 foi US$ 1,9 bilhão, representando queda de 37,5%.
Agência Estadual de Notícias
97% dos paranaenses desaprovam aumento do ICMS
Pesquisa realizada por entidades do setor produtivo mostra descontentamento da população com a medida
O aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) proposto pelo governo do Paraná, em trâmite na Assembleia Legislativa, pode ser um tiro no pé do próprio governo e dos deputados estaduais favoráveis à majoração. Uma pesquisa contratada pela ACP (Associação Comercial do Paraná), Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná), Fetranspar (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) e Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) mostra que 97% dos entrevistados não concordam com o aumento do imposto. Para 99% dos paranaenses, este aumento impactará diretamente em suas vidas, aumentando os preços da energia elétrica, água mineral, medicamentos, combustíveis, transporte e serviços, entre outros. Os pesquisadores do grupo Datacenso ouviram 1.000 paranaenses. As entrevistas foram realizadas entre os dias 6 e 8 de dezembro, nas regiões de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. O estudo mostra, também, que 71% dos entrevistados atribuem ao governo do Estado a responsabilidade pelo aumento do ICMS e 29% atribuem ao governo federal. Também ficou evidente na pesquisa que a maior parte da população (96%) rejeita políticos que são favoráveis ao aumento do ICMS, indicando que os entrevistados não votariam nesses candidatos. O objetivo das entidades ao contratar a pesquisa é também aproximar a opinião pública dos movimentos da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e das decisões do governo do Estado que afetam diretamente a população. Um ponto de extrema importância é destacar o alerta à população sobre o ano eleitoral. Vários deputados concorrerão a cargos e é essencial que a população esteja informada e atenta para não permitir a reeleição daqueles que, em momentos críticos, não agiram em favor dos interesses públicos.
FIEP
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar tem leve alta antes de dados de inflação e decisões sobre juros no Brasil e nos EUA
Em um dia de agenda esvaziada no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar à vista fechou a segunda-feira em leve alta ante o real, na esteira do avanço da moeda norte-americana no exterior e com investidores à espera de dados de inflação e decisões de política monetária ao longo da semana
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9360 reais na venda, em alta de 0,15%. Em dezembro, a moeda acumula ganho de 0,42%. Na B3, às 17:10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,12%, a 4,9435 reais. O dólar oscilou no território positivo durante praticamente toda a sessão. No início do dia, a moeda à vista chegou a marcar a mínima de 4,9250 reais (-0,08%) às 9h04, mas rapidamente migrou para o positivo, em sintonia com o avanço do dólar ante várias divisas no exterior -- em especial o iene, que passava por ajustes de baixa na segunda-feira após a forte alta da sexta-feira. Operador ouvido pela Reuters pontuou que, em função da agenda esvaziada desta segunda-feira, os participantes do mercado brasileiro de câmbio ficaram em compasso de espera para o restante da semana. Durante a tarde, segundo ele, chamou a atenção o volume menor de negócios, tanto no segmento à vista quanto no futuro. Investidores aguardam, em especial, a divulgação do índice de preços ao consumidor amplo (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, na terça-feira, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Brasil, também na terça-feira, e das decisões de política monetária dos bancos centrais de ambos os países, na quarta-feira.
Reuters
Ibovespa fecha com variação discreta antes de decisões de juros nos EUA e Brasil na semana
O Ibovespa fechou com uma variação discreta na segunda-feira, refletindo ajustes de posições, com agentes financeiros se preparando para eventos relevantes na semana, com destaque para as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, principalmente os sinais sobre os próximos movimentos
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,12%, a 126.946,83 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 127.153,64 pontos. Na mínima, a 126.526,12 pontos. O volume financeiro somava 14,5 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Reuters
Mercado melhora projeção para crescimento do PIB e vê inflação menor em 2023, mostra Focus
O mercado passou a ver um desempenho econômico melhor neste ano depois de a atividade ter mostrado resiliência no terceiro trimestre, ao mesmo tempo em que reduziu a perspectiva para a inflação em 2023
A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira mostrou que a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 subiu a 2,92%, de 2,84% antes. Para 2024 a conta melhorou em 0,01 ponto percentual, a 1,51%. A melhora se dá depois de dados na semana passada mostrarem que o PIB brasileiro teve expansão de 0,1% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, contra expectativa em pesquisa da Reuters de uma queda de 0,2%. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, ainda apontou que a expectativa para a alta do IPCA este ano foi reduzida em 0,03 ponto percentual, a 4,51%. Para a inflação em 2024 a projeção agora é de 3,93%, de 3,92% antes, enquanto segue em 3,50% para os dois anos seguintes. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda manutenção do cenário para a política monetária, com expectativa de corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica Selic na última reunião do ano, na quarta-feira. Assim, a Selic encerraria este ano a 11,75% e o próximo a 9,25%, segundo a mediana das projeções no Focus.
Reuters
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