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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 511 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 511|30 de novembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: preços seguem firmes neste meio de semana

Na quarta-feira (29/11), o preço médio do boi gordo no Estado de São Paulo seguiu em R$ 240/@ e, nas demais regiões, a cotação média também se estabilizou em R$ 223,10/@, informou a Agrifatto, que acompanha diariamente o comportamento dos negócios em 17 praças brasileiras. “Pelo terceiro dia consecutivo, todas as 17 praças mantiveram cotações estáveis”, ressaltou a Agrifatto


No Paraná — O boi vale R$230,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de sete dias, segundo a Agrifatto. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, a cotação atual do “boi comum” (direcionado ao mercado doméstico) está em R$ 237/@ nas praças paulistas, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 215/@ e R$ 228/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente. O “boi-China”, informa Scot, está cotado em R$ 245/@ (bruto e a prazo) no mercado de São Paulo, com ágio de R$ 8/@ sobre o animal macho “comum”. Na B3, na terça-feira (29/11), os contratos do boi gordo registraram mais um dia de altas para todos os futuros. O contrato com vencimento para janeiro de 2024 encerrou o dia cotado em R$ 248,60/@, maior valor desde 9 de agosto de 2023, segundo levantamento da Agrifatto. De acordo com levantamento da S&P Global Commodity Insights, o mercado brasileiro do boi gordo segue ativo no meio desta semana, com cotações positivas em algumas praças diante da necessidade em recompor escalas para dezembro/23. Segundo a consultoria, porém, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros adentram a segunda quinzena de dezembro, indicando que as indústrias devem atuar de maneira mais contida nas inserções de compra a partir da primeira semana do próximo mês. Desta forma, a S&P Global Commodity Insights acredita que, ao longo de dezembro/23, sobretudo na etapa final, mercado brasileiro do boi gordo perderá força, operando com fraca liquidez. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)


MT tem o menor valor para boi gordo entre as principais praças brasileiras, diz Agrifatto

A falta de chuvas regulares e, consequentemente, a degradação das pastagens podem estar forçando os pecuaristas do Estado a retirarem o gado do pasto, justifica a consultoria.


Atualmente, o Mato Grosso é o Estado que tem o menor valor para o boi gordo entre as principais praças pecuárias brasileiras acompanhadas pela consultoria Agrifatto. “Hoje, é o Estado com maior dificuldade em evoluir de preços (da arroba)”, ressaltam os analistas da Agrifatto. Indicador Agrifatto* (R$/@) Média Brasileira — 222,3 São Paulo — 240,2; Mato Grosso do Sul — 228,2; Goiás — 230,9; Mato Grosso — 209,1; Minas Gerais —227,8; Rondônia—210,2; Pará — 210,4; Tocantins — 221,7; *Cotações à vista, em 28/11/2023.

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: Preços estáveis na quarta-feira (29)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,10/kg, em média

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (28), houve tímida queda de 0,15% no Paraná, atingindo R$ 6,46/kg, alta de 0,15% em São Paulo, chegando a R$ 6,74/kg avanço de 0,95% no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,35/kg. Os preços não mudaram em Minas Gerais (R$ 6,97/kg) e em Santa Catarina (R$ 6,29/kg).

Cepea/Esalq


EUA permitem que frigoríficos de suínos continuem operando em ritmo acelerado

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou na terça-feira que prorrogará por até 90 dias um programa experimental que permite que seis fábricas de carne suína dos EUA operem com velocidades mais rápidas nas linhas de processamento, enquanto coleta dados sobre como esse ritmo afeta os trabalhadores dos frigoríficos


A decisão é uma vitória para as principais empresas de carne, como a Tyson Foods e a JBS SA, e seus fornecedores, em um momento em que ambas enfrentam um mercado desafiador. Alguns grupos de ativistas, como o Food & Water Watch, foram contra o programa por considerá-lo um risco à segurança alimentar. As fábricas, incluindo uma em Nebraska, de propriedade da Tyson, e outra em Illinois, administrada pela Swift Pork Company da JBS, foram autorizadas a acelerar a velocidade das linhas no ano passado, de acordo com um teste que exigia que elas também implementassem medidas de segurança dos trabalhadores, conforme acordos com sindicatos ou comitês de segurança dos trabalhadores. As empresas eram elegíveis para participar do teste porque haviam acelerado as velocidades de processamento de acordo com uma regra da era Trump que removia os limites para instalações de abate de suínos. Um juiz em 2021 invalidou essa regra depois que o sindicato United Food and Commercial Workers (UFCW), que representa muitos trabalhadores de frigoríficos, processou o USDA por preocupações com a segurança dos trabalhadores. A Tyson se recusou a comentar. A JBS e a UFCW não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

REUTERS


Preço do suíno vivo alcançou aumento de 11%

Preço do suíno apresentou estabilidade em outubro


Segundo pesquisa de mercado efetuada pelo Cepea, os suinocultores da região Sul obtiveram certa estabilidade mensal no preço médio de comercialização no decorrer de outubro. No Paraná houve quedas de 0,3% no mês e de 6,3% sobre outubro do ano passado. No Rio Grande do Sul houve aumento de 1,1% no mês e queda de 6,5% sobre outubro do ano passado. Santa Catarina apresentou quedas de 0,7% no mês e de 5,3% em doze meses. O resultado é que em outubro o preço médio recebido na comercialização da arroba do suíno terminado atingiu novamente R$6,19 na região Sul, significando manutenção mensal e queda de 6% sobre outubro do ano passado. Considerando o preço médio de comercialização no acumulado de janeiro a outubro, os suinocultores receberam, em média, R$6,26 por kg do suíno vivo produzido, significando aumento de 11% sobre o recebido no mesmo período de 2022, enquanto indicou queda de 3,5% sobre o mesmo intervalo de dois anos atrás. O preço médio nos últimos doze meses – novembro de 2022 a outubro de 2023 – atingiu valor de R$6,33, significando aumento de 10,9% sobre o mesmo período imediatamente anterior.

AGROLINK


FRANGOS


Frango congelado e resfriado em SP esboçam leves altas nesta quarta-feira (29)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 7,20/kg


Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço não mudou, custando R$ 4,57/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, valendo R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (28), a ave congelada teve alta de 0,14%, atingindo R$ 7,40/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,13%, cotado em R$ 7,51/kg.

Cepea/Esalq


CARNES


Embarques de produtos halal devem crescer 10% em 2024

Essa é a projeção da World Logistics Passport (WLP), plataforma do governo de Dubai. Brasil lidera o ranking dos fornecedores latinos de produtos Halal


As exportações de produtos com certificação halal — que seguem os preceitos islâmicos no processo produtivo — da América Latina para os Emirados Árabes Unidos devem crescer 15% em 2024, estimou a World Logistics Passport (WLP), plataforma criada pelo governo de Dubai para incentivar o comércio global. Segundo o gerente geral da WLP, Mahmood Al Bastaki, o Brasil lidera o ranking dos fornecedores latinos e ainda pode sair beneficiado indiretamente pela perspectiva positiva para o continente, pois diversas empresas brasileiras que exportam ao mundo árabe estão em países vizinhos, como Argentina, Uruguai e outros. “Muitas da América Latina são de empresas brasileiras (...). A relação comercial entre os dois países é muito positiva. Os árabes são clientes fiéis dos produtos brasileiros, porque sabem que há segurança em termos sanitários e em relação à certificação halal”, afirmou. Considerando só o Brasil, a expectativa de Al Bastaki é de um aumento de 10% nas vendas de produtos halal no ano que vem. Além das carnes de frango e bovina, que lideram a pauta de exportação brasileira aos Emirados Árabes, a WLP também pretende diversificar e desenvolver novas rotas de comércio para café, cacau e frutas. Enquanto esses potenciais avanços ainda não ganham tração, as exportações do Brasil para os Emirados Árabes estão praticamente estáveis no acumulado de 2023, com leve queda puxada pelas carnes. Parte do apetite foi afetada por uma estratégia de redução nas importações de frango, para foco na produção local — que impulsiona as compras de grãos para alimentação animal. Dados do governo brasileiro indicam que o país embarcou US$ 1,87 bilhão em produtos agropecuários aos Emirados entre janeiro e outubro — no mesmo período de 2022, foram US$ 1,9 bilhão. As vendas de frango somaram US$ 742,9 milhões no período, recuo de 7,57%.

GLOBO RURAL


GOVERNO


Mapa reconhece equivalência de 25 consórcios públicos de municípios que passam a integrar o Sisbi-POA

Vinte e cinco consórcios públicos municipais de oito estados receberam, na terça-feira (28), o título de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As entregas ocorreram no município de Mirassol d’Oeste, no estado de Mato Grosso.


Os consórcios qualificados para integração ao Sisbi-POA abrangem 485 municípios, localizados nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Essa é a maior inclusão simultânea de entes ao Sisbi-POA desde sua implantação. O fortalecimento dessa política representa o compromisso do Governo Federal com a garantia da segurança sanitária e alimentar da população e, com o desenvolvimento local, fortalecendo a agroindustrialização de micro e pequenos empreendedores. Com essa conquista, os produtos registrados pelos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), vinculados a estes consórcios, podem ser comercializados em todo território nacional. “Parabenizo a iniciativa e aproveito para dizer que é uma grande oportunidade entregar esses títulos para todos esses consórcios. Estamos hoje abrindo as fronteiras para que cada cidadão que tenha vontade de produzir e empreender possa comercializar o seu produto pelo Brasil de forma legal, sem nenhum atrapalho e sem medo da fiscalização”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária em exercício, Irajá Lacerda. “É um sistema de grande importância para cada um de nós. Estamos aqui implantando um avanço da agricultura e pecuária do Brasil”, ressaltou o prefeito de Mirassol d’Oeste, Hector Alvares Bezerra. O Projeto ConSIM, desenvolvido pela Secretaria de Defesa Agropecuária, tem como objetivo orientar tecnicamente os consórcios públicos municipais que buscam desenvolver seus serviços de inspeção de produtos de origem animal, visando a inclusão no Sisbi-POA. Nesta edição 2022/2023, o Mapa acompanhou, nos últimos 18 meses, os serviços de inspeção e empreendedores vinculados aos 25 consórcios públicos. Ao todo, já são 40 consórcios aderidos ao Sisbi-POA.

MAPA


Ministério da Agricultura espera R$ 2 bilhões para o seguro rural em 2024

Fávaro vai reapresentar o pedido de suplementação de R$ 500 milhões para 2023. Solicitações de reforço para o caixa do seguro rural foram negadas duas vezes ao longo do ano


As mudanças climáticas vão exigir adaptações por parte dos produtores e que se comprometam cada vez mais com boas práticas ambientais. Mas esse ajuste na rota precisa vir “casado” com um fortalecimento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), principal instrumento de gestão de riscos agropecuários sob responsabilidade do Ministério da Agricultura. A avaliação é do ministro Carlos Fávaro, em entrevista à reportagem. “Espero ter perto de R$ 2 bilhões para o ano que vem” no PSR, afirmou. O projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2024) prevê o mesmo recurso disponibilizado para 2023, de R$ 1,06 bilhão. Com prêmios mais caros após sucessivas safras com perdas no campo, o dinheiro rende menos e alcança menos produtores. O ministro vai reapresentar o pedido de suplementação de R$ 500 milhões para 2023 para a Junta de Execução Orçamentária (JEO), que deverá se reunir na segunda quinzena de dezembro. As solicitações de reforço para o caixa do programa foram negadas duas vezes ao longo do ano. No aguardo pelo aporte extra, a equipe técnica do Ministério da Agricultura adotou um procedimento excepcional e abriu o sistema para o recebimento das propostas das seguradoras. O objetivo foi adiantar os processos para conseguir executar o maior volume possível de recursos — caso o reforço seja aprovado — no curto espaço de tempo que a Pasta terá.

GLOBO RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Desmatamento ilegal da Mata Atlântica reduz 64% no Paraná em 2023

A área de supressão vegetal passou de 2.763 hectares para 992 hectares entre janeiro e agosto deste ano, segundo boletim divulgado na quarta-feira (29) pela Fundação SOS Mata Atlântica. Índice é o segundo melhor do País, superior à média nacional (59%)


Um re4latório divulgado na quarta-feira pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com a Arcplan e o MapBiomas revela que o Estado reduziu em 64% a supressão vegetal entre janeiro e agosto deste ano no comparativo com o mesmo período do ano passado. Passou de 2.763 hectares para 992 hectares desflorestados. O índice é o segundo melhor do País, atrás apenas de Santa Catarina (66%), e superior à média nacional (59%). O estudo também aponta que o total de eventos relacionados ao desmatamento reduziu de 933 para 441, assim com a área média desmatada, de 3 hectares para 2,2 hectares. O combate ao desmatamento se tornou muito mais intenso nos últimos anos no Paraná e é realizado diariamente por cerca de 600 pessoas em todo o Estado. De 2018 até a primeira quinzena de novembro de 2023 foram expedidos 16.282 Autos de Infração Ambiental (AIA), com multas que somam R$ 362 milhões. Desse montante, 3.319 AIA e R$ 102,7 milhões em multas são deste ano. O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000. O cuidado com o bioma natural paranaense ganhou apoio significativo da tecnologia nos últimos anos. O instituto ambiental do Estado passou a fiscalizar supressões de floresta natural a partir de alertas gerados por imagens de satélite. Os Alertas MapBiomas são publicados na Plataforma MapBiomas Alerta e, a partir deles, o NGI analisa as imagens mais recentes, que tem um "delay" de cerca de um mês. Essa investigação resulta na elaboração de laudos técnicos com a delimitação da área do desmatamento, os possíveis autos de infração e áreas embargadas. Além disso, a tecnologia permite verificar o licenciamento dos imóveis e também sua sobreposição com Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Os laudos são enviados diretamente para as regionais do IAT para serem tomadas as devidas providências. Esse núcleo de inteligência iniciou recentemente a análise de alertas de desmatamento detectados nos últimos cinco dias, via Plataforma Global Forest Watch. Ela integra alertas de desmatamento GLAD, criados pelo laboratório Global Land Analysis and Discovery (GLAD) da Universidade de Maryland, dos Estados Unidos. O Estado também está investindo na implementação do Sistema de Fiscalização e Controle Ambiental (FICA) e outras aplicações geoespaciais. O FICA deve começar a funcionar em 2024 e modernizará todo o processo de gestão dos autos de infração, incorporando controle de todas as fases processuais em um ambiente web, integrando todos os sistemas do IAT, como o licenciamento ambiental, a outorga do uso da água e o de monitoramento. Um levantamento preparado pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, com base em dados de 2021 do MapBiomas, também revela que o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol. O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe ante real com ajustes técnicos e influência do exterior

O dólar à vista fechou a quarta-feira em alta ante o real, numa sessão marcada por ajustes técnicos, após a divisa acumular queda superior a 3% em novembro, e pelo avanço da moeda norte-americana também no exterior, na esteira de novos dados sobre a economia dos EUA


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8865 reais na venda, em alta de 0,28%. Em novembro, a moeda ainda acumula baixa de 3,06%. Na B3, às 17:15 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,40%, a 4,8920 reais. “Com uma queda acumulada de mais de 3% em novembro, é compreensível que haja um ajuste para cima das cotações”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. Profissionais citaram ainda a demanda maior pela moeda norte-americana -- algo comum em finais de ano, quando multinacionais e fundos costumam mandar recursos para outros países -- e a briga pela formação da Ptax de fim de mês, que vai se intensificar na quinta-feira. Divulgados na manhã desta quarta-feira, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA também impactaram as cotações. Os números mostraram que a economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 5,2% no último trimestre, acima do ritmo de 4,9% informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB seria revisado para cima, a uma taxa de 5,0%. Embora os gastos do consumidor tenham sido revisados para baixo, o resultado cheio do PIB dos EUA deu força ao dólar em relação às divisas fortes e ante a maior parte das moedas de emergentes e exportadores de commodities. Divulgado às 16h, o Livro Bege do Fed -- relatório com apontamentos da instituição sobre a economia -- registrou que a atividade nos EUA desacelerou do fim de outubro até meados de novembro, enquanto as empresas relataram uma moderação da inflação e maior facilidade na contratação de empregos.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com realização de lucros, mas segue para melhor mês em 3 anos

O Ibovespa fechou em baixa na quarta-feira, após superar 127 mil pontos pela primeira vez desde 2021, em meio a movimentos de realização de lucros, mas ainda caminha para o melhor desempenho mensal em três anos, apoiado na expectativa de que o Federal Reserve encerrou o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,34%, a 126.109,08 pontos., de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 127.388,15 pontos, maior patamar intradia desde 16 de julho de 2021. Na mínima, atingiu 126.017,97 pontos. O volume financeiro somava 20,45 bilhões de reais antes dos ajustes finais. Com tal desempenho, Ibovespa caminha para a melhor performance mensal em três anos, com o ganho acumulado até o momento alcançando 11,5%. Tal movimento tem sido apoiado principalmente pelo retorno do capital externo para a bolsa, com o saldo no mês positivo em 17,4 bilhões de reais até o dia 27.

REUTERS


Dívida pública federal sobe 1,58% em outubro, para R$6,2 tri, em meio a cenário externo adverso

A dívida pública federal subiu 1,58% em outubro ante setembro, para 6,172 trilhões de reais, em mês marcado pelo aumento da aversão ao risco no ambiente externo


No período, a dívida pública interna somou 5,928 trilhões de reais, uma elevação de 1,60%, enquanto a dívida pública federal externa atingiu 244 bilhões de reais, alta de 1,05%. De acordo com o Tesouro, a elevação de 96,1 bilhões de reais no estoque da dívida é explicada por uma emissão líquida de 45,47 bilhões de reais e a apropriação positiva de juros de 50,66 bilhões de reais. Segundo o órgão, outubro foi marcado pela ampliação de riscos com fatores externos, com os juros norte-americanos renovando as máximas desde 2007 e receios de escalada nos conflitos no Oriente Médio. O custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses aumentou, passando de 10,58% ao ano em setembro para 10,86% no mês passado. Em relação às novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu ligeiramente, indo de 11,9% para 11,8% ao ano. No período, houve leve recuo no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,09 anos, ante 4,14 anos registrados em setembro. Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve uma elevação de 0,65% em novembro, a 815,6 bilhões de reais. O montante é suficiente para quitar 8,7 meses de vencimentos de títulos --em setembro, estava em 9,5 meses. Para o mês de novembro, o Tesouro vê cenário marcado por forte apetite ao risco, com bolsas globais em alta e juros em queda após uma moderação no discurso do banco central dos Estados Unidos e divulgação de dados benignos da inflação norte-americana.

REUTERS


Alta dos preços ao produtor no Brasil acelera a 1,11% em outubro, diz IBGE

Os preços ao produtor no Brasil passaram a subir 1,11% em outubro, marcando o terceiro mês seguido de altas, informou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira


O Índice de Preços ao Produtor (IPP) vem mostrando aceleração da alta depois de avanços de 0,75% em agosto e de 1,06% em setembro. O resultado de outubro levou o índice acumulado em 12 meses a uma queda de 6,13%, de deflação de 7,97% no mês anterior. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 14 registraram variações positivas --as maiores variações foram em bebidas (6,12%), indústrias extrativas (5,26%), outros equipamentos de transporte (2,19%) e alimentos (2,00%). Já as maiores influências vieram de alimentos (0,48 ponto percentual), indústrias extrativas (0,26 p.p.), bebidas (0,15 p.p.) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,10 p.p.). “Esta sequência de três meses com resultados positivos da indústria vem após seis meses seguidos de queda. De agosto a outubro, a alta acumulada é de 2,96%. Apesar disso, o IPP ainda não foi capaz de reverter os resultados negativos nos índices de longo prazo”, disse Murilo Alvim, analista do IPP no IBGE. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

REUTERS


IGP-M acelera alta para 0,59% em novembro com impulso de commodities, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,59% em novembro, acelerando ante ganho de 0,50% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira, citando nova pressão do setor de commodities


A expectativa em pesquisa da Reuters com analistas era de um avanço de 0,60%. Em 12 meses, o IGP-M ainda tem queda de 3,46%, a menos intensa desde abril deste ano (-2,17%). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, acelerou a alta a 0,71% neste mês, contra 0,60% em outubro. Observou-se um incremento substancial nos preços de commodities componentes do índice ao produtor", disse o coordenador dos índices de preço da FGV, André Braz, destacando os aumentos do farelo de soja (de 0,51% para 5,41%) e do café em grão (de -1,60% para 6,36%). Além disso, o subitem óleo diesel saltou 6,56% no período. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, avançou 0,42% em novembro, acima da alta de 0,27% do mês passado. "A inflação ao consumidor avançou sob influência de fatores climáticos que impactaram negativamente a oferta de alimentos in natura", disse Braz, chamando a atenção para os saltos da cebola (de -5,20% para 38,53%) e da batata-inglesa (de -5,40% para 20,94%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, desacelerou a alta a 0,10%, de 0,20% em outubro. Dados divulgados pelo IBGE na véspera mostraram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) passou a subir 0,33% em novembro, acelerando ante alta de 0,21% em outubro.

REUTERS


Exportações brasileiras cresceram 3% até outubro de 2023

O Brasil exportou US$ 140 bilhões, entre janeiro e outubro deste ano, um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, com um aumento de volume de 10%. O dado foi divulgado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)


Na oportunidade, Perosa expressou que o aumento se dá pelo baixo preço das commodities em comparação ao ano de 2022 e ao trabalho do Governo Federal e dos produtores rurais, para acesso ao alimento mundo afora, com destaque para o setor da soja, que teve um incremento de quase US$ 5 bilhões. Em relação as aberturas de mercado, foram abertos 71 mercados até o momento, com destaque para os novos mercados abertos de farinha e óleo de peixe para a Colômbia e carnes enlatadas bovina e suína e de extratos de carne bovina e suína para o Japão. Durante a coletiva, também foi anunciado que o órgão sanitário chines (GACC) virá ao Brasil no início de dezembro para visitar 18 plantas frigorificas, dentre elas, três para reconfirmação da habilitação já existente, quatro plantas de aves e 11 de bovinos. O secretário esclareceu que a vistoria não significa a habilitação para exportação, mas há expectativas para a habilitação e que o Mapa aguarda a chegada da comitiva chinesa para as tratativas. No encontro, também foram apresentadas as temáticas que o Mapa irá levar para COP28 que acontecerá na primeira semana de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Com os temas voltados para a transição energética e sistemas agroalimentares, o secretário destacou que “o Brasil tem muito o que mostrar na questão da transição energética, seja a matriz energética que o país possui, e o agro contribui para isso, com biomassa, biocombustíveis, e temos condição de mostrar isso ao mundo”. Também evidenciou o Plano ABC+, o maior Plano Safra do país, mais de 440 bilhões de reais direcionados para a agricultura, com destaque para a agricultura de baixo carbono e também o plano de conversão de áreas degradadas em áreas agriculturáveis, que prevê que o Brasil incorpore à sua atividade agrícola cerca de 40 milhões de hectares a um custo de US$3 mil por hectare, dando volume de recursos de 120 bilhões de dólares a serem investidos nos próximos 10 anos. “Temos debatido esse tema amplamente, vários técnicos da Embrapa, do Banco do Brasil, e isso certamente será o grande mote que vamos apresentar na COP28, inclusive com previsão de fala do presidente Lula sobre esse tema. Temos um decreto presidencial que está para sair, tratando do programa. O decreto foi elaborado pelo Mapa, já está na Casa Civil para publicação, aguardando algum ajuste final para ser publicado o mais breve possível”, afirmou o secretário Perosa sobre o tema a ser debatidos na conferência e o programa de pastagens degradadas. Ainda nesta terça-feira, o secretário juntamente com uma comitiva da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais embarcam para viagem oficial ao México para tratativas com o governo local para a volta das exportações de suínos e para a desoneração dos impostos de produtos de origem animal.

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