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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 510 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 510|29 de novembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Mercado do boi segue na mesma: estabilidade

Nas praças de SP, macho "comum” segue valendo R$ 237/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 215/@ e R$ 228/@, apurou a Scot Consultoria. No Paraná, segundo a Agrifatto, o boi vale R$230,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias


Na terça-feira (28/11), o mercado brasileiro do boi gordo registrou mais um dia de estabilidade nos preços da arroba na maioria absoluta das praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Porém, a S&P Global Commodity Insights apurou um mercado mais aquecido nas praças de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, refletindo a maior escassez de ofertas de animais terminados. Nos últimos dias, relata a S&P Global, uma presença mais ativa de algumas indústrias resultou em alongamento nas escalas de abate, fator que trouxe algum fôlego às operações das unidades frigoríficas. Segundo a consultoria, especificamente na praça de Tocantins, após semanas de calor intenso e estiagem, o retorno das chuvas ao Estado abriu uma janela de oportunidade aos pecuaristas da região, que agora buscam negociar os seus lotes. Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, as escalas de abate das indústrias locais estão longas e, em função disso, a terça-feira teve poucos negócios, resultando em cotações estáveis para os animais terminados. O “boi comum” paulista segue valendo R$ 237/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 215/@ e R$ 228/@ (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. Por sua vez, o “boi-China” está cotado em R$ 245/@, valor bruto, prazo (base SP), com ágio de R$ 8/@ sobre oi animal gordo “comum”. No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos também permanecem estáveis no segundo dia da semana. Em contrapartida, informa a S&P Global, verificou-se avanços nos preços de proteínas concorrentes, sobretudo o frango, resultado da maior demanda pelas carnes mais baratas. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)


SUÍNOS


Suínos: cotações na maioria estáveis, com leves altas para o vivo em SP e no PR

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,10/kg, em média


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (27), houve tímida alta de 0,15% no Paraná, chegando a R$ 6,47/kg, e de 0,30% em São Paulo, alcançando R$ 6,73/kg. Os preços não mudaram em Minas Gerais (R$ 6,97/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,29/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,29/kg).

Cepea/Esalq


Justiça mexicana trava exportações de carne suína brasileira

Decisão atende a um pedido da associação dos criadores de suínos do México, que contesta o processo de abertura do mercado pelos órgãos sanitários dos dois países. Governo brasileiro afirma que cargas de carne suína brasileira com valor aproximado de US$ 60 milhões estão em navios em alto-mar, impedidos de atracar nos portos mexicanos

A justiça mexicana suspendeu as exportações brasileiras de carne suína para lá por meio de uma liminar concedida na semana passada. A decisão atende a um pedido da associação dos criadores de suínos do México, que contesta o processo de abertura do mercado pelos órgãos sanitários dos dois países, que durou mais de 20 anos e foi concluído em fevereiro deste ano. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa, embarcou na terça-feira (28/11) para o México para tentar solucionar a questão. Segundo ele, cargas de carne suína brasileira com valor aproximado de US$ 60 milhões estão em navios em alto-mar, impedidos de atracar nos portos mexicanos. O Senasica, órgão mexicano responsável pela sanidade e qualidade de produtos agroalimentares, já apresentou recurso contra a liminar. A decisão é na primeira instância da justiça do México. "Temos a expectativa de o tribunal competente cassar a liminar e as exportações possam ser retomadas", afirmou em coletiva na terça-feira (28/11). Segundo Perosa, o Brasil foi surpreendido com a ação judicial dos criadores de suínos do México. O processo mira o órgão de controle sanitário mexicano, o Senisca. A entidade alega que, apesar do longo processo de aceite entre as autoridades técnicas dos dois países, a documentação para liberação do comércio e para abertura do mercado não tem um "certificado" de que há acordo.

GLOBO RURAL


FRANGOS


Frango sustentou preços na terça-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 7,20/kg


Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço não mudou, custando R$ 4,57/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, valendo R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (27), a ave congelada teve queda de 0,27%, atingindo R$ 7,39/kg, enquanto o frango resfriado ficou estável em R$ 7,50/kg.

Cepea/Esalq


França tem surto de gripe aviária em fazenda de perus

Governo eleva alerta para a doença; Europa enfrenta casos em outros países


A França detectou um surto do vírus da gripe aviária em uma fazenda de perus no noroeste do país, informou o Ministério da Agricultura francês na terça-feira (28), enquanto uma onda sazonal de infecções se espalha pela Europa. O surto na região da Bretanha, o primeiro caso em uma granja da França nesta estação, ocorreu próximo ao local onde foi encontrada uma ave selvagem infectada, informou o ministério. Vários casos entre aves selvagens foram registrados nos últimos dias, disse o ministério, acrescentando que o governo elevou o nível de alerta nacional para a gripe aviária de insignificante para moderado. Os rebanhos de aves domésticas em áreas particularmente expostas ao contato com aves selvagens agora serão confinados em ambientes fechados, informou o ministério. A gripe aviária tem levado ao abate de centenas de milhões de aves nos últimos anos. Ela geralmente atinge a Europa durante o outono e o inverno e foi detectada recentemente em fazendas de países como Alemanha, Holanda, Itália, Croácia e Hungria. Para combater a doença, que tem interrompido o fornecimento de carne e ovos de aves e feito com que os preços disparassem em algumas partes do mundo nos últimos anos, a França lançou uma campanha de vacinação contra a gripe aviária no início de outubro. O programa francês está sendo inicialmente limitado aos patos, que são os mais vulneráveis ao vírus. Os patos foram responsáveis por apenas 8% da produção total de aves da França em 2022.

REUTERS


CARNES


Japão abre mercado para extratos e carnes enlatadas bovina e suína do Brasil

O anúncio foi feito na terça-feira, 28, pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa


O governo federal comemora a abertura de seis novos mercados para o agronegócio brasileiro, sendo dois mercados para Colômbia e quatro para o Japão. Com a Colômbia, foram abertos mercados para farinha e óleo de peixe destinados à alimentação animal provenientes do Brasil. A certificação fitossanitária foi encaminhada ontem, dia 27, ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pelo Instituto Agropecuário Colombiano (ICA). O país andino é o terceiro maior mercado para farinha de origem animal exportada pelo Brasil. De acordo com o Departamento Administrativo Nacional de Estatística da Colômbia (DANE), em 2023, estima-se que 67% dos lares colombianos tenham ao menos um animal de estimação. O Brasil é o principal exportador de farinha e óleo de peixe para a Colômbia, atingindo 60% do segmento pet food no país. Estima-se que, neste ano, os gastos com alimentos, brinquedos e roupas para animais de estimação na Colômbia cheguem a US$ 5 bilhões. Já para o Japão, as aberturas são referentes às carnes enlatadas bovina e suína e de extratos de carne bovina e suína. Este mercado estava suspenso pelos japoneses há oito anos. Com as habitações, a expectativa é da plena retomada gradativa das exportações já em 2024. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Ao todo, desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros, com uma pauta diversificada das exportações, já conquistaram a abertura de 71 mercados nas Américas, Ásia, África, Oceania e Europa.

MAPA


EMPRESAS


Minerva projeta que América do Sul tenha 50% da exportação de carne bovina em 5 anos

A Minerva, maior exportadora sul-americana de carne bovina, projeta que a América do Sul elevará sua participação nos embarques globais do produto para 50% do total exportado no mundo em cinco anos, alta de dez pontos percentuais em relação à participação atual, estimou na terça-feira o CEO da companhia, Fernando Queiroz


A empresa, que há alguns meses anunciou aquisição de ativos da concorrente Marfrig na América do Sul, consolidando sua participação na região, aposta na competitividade da criação de bois a pasto, predominante nos países sul-americanos, além da oferta de mão de obra com menores custos em relação a países como os Estados Unidos. "O setor cada vez mais vai para áreas mais competitivas, é muito mais barato na América do Sul, um grande diferencial, além da questão da natureza", disse Queiroz, durante a abertura do Minerva Day, voltado para investidores. "Cinquenta por cento da trading mundial vai estar nas nossas mãos dentro de cinco anos", acrescentou ele. A companhia detém hoje cerca de 20% das exportações da América do Sul e projeta aumentar sua fatia para cerca de um terço em cinco anos, com o impulso das aquisições de ativos da Marfrig. Em agosto, a Minerva anunciou acordo de 7,5 bilhões de reais para comprar determinadas unidades de abate de bovinos e ovinos da gigante do setor Marfrig no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. O acordo deve fortalecer a Minerva na América do Sul, ampliando a capacidade de abate em cerca de 44%, para mais de 42 mil cabeças/dia, informou a empresa anteriormente. Executivos da empresa esperam ver o negócio aprovado ainda no primeiro semestre de 2024. Depois disso, a companhia vai focar na consolidação dos ativos adquiridos, disse Queiroz, ao ser questionado se a empresa poderia avaliar novas aquisições. "Estimamos pelo menos dois a três anos extraindo sinergias, desalavancando a empresa, voltando a pagar dividendos", comentou. A companhia realizou 20 aquisições nos últimos 15 anos, buscando ser um player relevante nas principais plataformas de produção de carne bovina, como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, disse o executivo.

"Temos a melhor plataforma mundial para mitigar riscos, com os EUA caindo a produção...", disse o CEO, lembrando que os norte-americanos estão em ciclo de baixa oferta do ciclo pecuário, após um forte movimento de abate de fêmeas, o que eleva custos na América do Norte. Queiroz ainda destacou que as aquisições realizadas pela Minerva ao longo dos anos mostraram a capacidade da companhia de extrair sinergias dos negócios, o que deve acontecer com os ativos adquiridos da Marfrig. Executivos da Minerva acreditam que os preços de exportação de carne bovina para a China, maior importadora, deverão melhorar no próximo ano, após sofrerem quedas expressivas em 2023 em relação a 2022. Essa melhora está associada, entre outros fatores, a uma inversão do ciclo pecuário na China, o que resultará em uma menor oferta no país asiático, onde o consumo se mantém firme junto à população mais jovem. Questionado se os preços da carne suína em baixa no mercado chinês poderiam interferir nas cotações de cortes bovinos, representantes da Minerva disseram que esta relação não existe no país asiático, como acontece em outros mercados.

REUTERS


Coamo Agroindustrial aprova antecipação de R$230 mi aos cooperados

A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, anunciou na terça-feira o pagamento da antecipação das chamadas "sobras" aos cooperados no valor de 230 milhões de reais, o que será possível graças aos bons resultados de 2023


"Comemoramos novamente esses bons resultados, fruto da participação efetiva dos cooperados e da boa administração da diretoria. Neste ano que estamos prestes a encerrar, mais uma vez, o balanço é positivo e apresenta bons números...", disse o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, em nota. A Coamo não forneceu detalhes sobre o faturamento neste ano. Gallassini acrescentou que a Coamo possui tradição do pagamento antecipado das sobras nesta época do ano, algo realizado desde a sua fundação, há 53 anos. O valor, a ser distribuído no dia 5 de dezembro em todas as unidades da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, será pago conforme a movimentação de cada associado na comercialização de soja, trigo, milho e insumos. As sobras, consideradas o "13º do cooperado", ajudam a movimentar o comércio no final do ano nas cidades em que a Coamo está inserida. O pagamento restante dos resultados da cooperativa será feito aos mais de 31 mil cooperados após a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO), em fevereiro de 2024.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Pedágio e conservação de rodovias: setor produtivo cancela reuniões na ANTT e no Dnit

Grupo justifica adiamento para apresentar um novo plano aos órgãos do governo federal


As reuniões previstas para quinta-feira (30) entre representantes do setor produtivo do Paraná e integrantes dos órgãos federais responsáveis pelo processo das novas concessões do pedágio e pela conservação das rodovias foram canceladas. Os encontros estavam agendados, em Brasília, com Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As reuniões foram confirmadas na semana passada pelo antes G7 – agora composta por seis entidades já que a Federação da Agricultura do Estado do paraná (Faep) pediu para deixar o grupo. Oficialmente, a informação do "G6" é que houve uma redefinição do plano de ação, o que provocou o pedido de adiamento dos encontros. “Estamos realizando um diagnóstico detalhado dos problemas e compilando provas para submeter ao Dnit [sobre as condições das rodovias no estado]”, justifica o grupo em nota.

Nos bastidores, a informação é que a rodada de reuniões em Brasília entre o setor produtivo e os órgãos federais foi desmarcada após interferências do governo estadual. Esse seria um dos motivos para agravamento da crise interna no grupo, diante da série de mal-estar envolvendo pautas defendidas pelo setor produtivo, mas que estariam sofrendo ingerência direta do Governo do Paraná. Procurada pela reportagem, a gestão estadual respondeu apenas que se “a reunião era entre o G7 e o governo federal, são as partes que precisam responder” e que o “Estado não era parte da reunião e que quem deve ter informação sobre a agenda são as partes”. O grupo, agora intitulado como G6, não tem uma nova data para os encontros em Brasília e disse que não há outro motivo para o cancelamento a não ser a reestruturação do plano de ações.

GAZETA DO POVO


Oito em cada 10 cidades do Paraná tiveram saldo positivo na geração de empregos em 2023

Entre os 399 municípios do Estado, 333 apresentaram saldo positivo na abertura de vagas nos primeiros 10 meses do ano, 83% do total. Apenas em outubro 248 cidades tiveram saldo positivo


Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado criou 115.073 novos postos de trabalho formais no acumulado do ano, quarto melhor desempenho do País. As cidades maiores lideram a geração de empregos, com destaque para Curitiba, que abriu 19.734 vagas entre janeiro e outubro. No Interior, os destaques são Londrina e Maringá, com 7.448 e 6.883 novos postos, respectivamente. São José dos Pinhais, com 6.781 vagas, e Ponta Grossa, com 4.026, fecham o topo do mercado de trabalho paranaense no acumulado do ano. Completam o top 25 Cascavel (4.000), Pinhais (3.452), Toledo (3.022), Foz do Iguaçu (2.835), Colombo (2.562), Assis Chateaubriand (2.187), Guarapuava (1.904), Campo Largo (1.724), Francisco Beltrão (1.479), Araucária (1.449), Paranavaí (1.323), Pato Branco (1.299), Arapongas (1.284), Campo Mourão (1.225), Rolândia (1.188), Paranaguá (1.112), Ibiporã (1.024), Fazenda Rio Grande (983), Carambeí (954) e Medianeira (942). Entre as 50 cidades que mais abriram novas vagas no ano, quatro são de pequeno porte, com menos de 25 mil habitantes. Carambeí, que tem uma população de 23,2 mil pessoas, ocupou a 24ª posição no ranking estadual com as 954 novas vagas. Com 18,9 mil habitantes, Cafelândia registrou 720 novas vagas entre janeiro e outubro. Já Nova Londrina, que tem 12,9 mil habitantes, teve saldo de 429 postos formais. Loanda, que abriu 390 vagas no ano, tem uma população de 23,2 mil habitantes. Em todo o Estado, 135 municípios abriram mais de 100 vagas no período. Quatro cidades tiveram o mesmo número de admissões e desligamentos, e apenas 61 apresentaram saldo negativo nas contratações, segundo o Caged. Terceiro maior gerador de empregos em outubro, o Paraná abriu 14.945 novos postos de trabalho no mês passado, sendo que 248 municípios tiveram saldo positivo no período. O maior volume de contratações foi novamente em Curitiba, com saldo 4.435 vagas no período, seguida de Maringá (985), Londrina (788), Ponta Grossa (718) e São José dos Pinhais (642), repetindo a movimentação do ano no mercado de trabalho.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


Plantio de soja no Paraná alcança 96% da área

Cultivo de milho primeira safra está praticamente concluído no Estado


Trabalhos de plantio da soja e do milho no Paraná estão alinhados com ritmo do ano passado. O plantio de soja no Paraná avançou três pontos percentuais no período de sete dias e atingiu 96% da área até esta segunda-feira (27/11), disse o Departamento de Economia Rural do Estado (Deral). O ritmo dos trabalhos está em linha com os 96% semeados um ano antes, apesar das preocupações com o excesso de chuvas em algumas áreas produtoras do Estado. Ainda segundo o Deral, o cultivo de milho primeira safra no Paraná está praticamente concluído, com 99% das áreas plantadas, avanço de um ponto percentual em sete dias, e alinhado com os 99% semeados no ano passado.

GLOBO RURAL


Em 10 meses, Portos do Paraná registra crescimento de 15% nas exportações

Ao todo, foram 35.198.778 toneladas movimentadas no sentido exportação, um aumento de 4,5 milhões de toneladas em comparação a 2022, com 30.619.504 toneladas. A movimentação total de cargas, incluindo importação e exportação, foi de 53.360.117 toneladas


A Portos do Paraná registrou de janeiro a outubro de 2023 um crescimento de 15% nas movimentações para exportação. Ao todo, foram 35.198.778 toneladas movimentadas, um aumento de 4,5 milhões de toneladas em comparação a 2022, com 30.619.504 toneladas. As cargas que se destacaram no ano até o momento foram soja, açúcar (granel) e farelo, todas com crescimento no comércio internacional. Os principais destinos dos navios que saíram de Paranaguá foram China, Coreia do Sul e Japão. A movimentação total de cargas, incluindo importação e exportação, foi de 53.360.117 toneladas, 3,66 milhões de toneladas a mais no comparativo ao ano anterior (crescimento de 7,4%), com 49.699.648 toneladas. No sentido importação, o principal produto continua sendo o fertilizante. Os portos do Paraná também ultrapassaram a marca de 1 milhão de TEUs (medida para 20 pés de comprimento de contêiner) em 2023, com crescimento de 4% em relação a 2022. “O mercado apresentou uma grande procura ao longo de todo e nós otimizamos as nossas manobras de atracação, desatracação e planejamos uma logística de forma a atender ao máximo possível a maior quantidade de navios no período”, complementou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira. A expectativa é que, até o final do ano, a Portos do Paraná alcance a marca total de 62 milhões de toneladas importadas e exportadas, representando um crescimento de aproximadamente 6,2% em relação ao ano de 2022 (58.399.284 toneladas).

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cai no Brasil em meio a queda dos Treasuries

Após quatro sessões em que ficou praticamente estável ante o real, o dólar à vista fechou a terça-feira em baixa no Brasil, acompanhando o recuo firme da moeda norte-americana no exterior, após um novo dia de queda das taxas de juros dos títulos dos EUA e na esteira de novos dados econômicos


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8730 reais na venda, em baixa de 0,54%. Em novembro, a moeda acumula queda de 3,32%. Na B3, às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,47%, a 4,8725 reais. A divulgação de novos números sobre a economia norte-americana por volta das 12h pesou sobre os rendimentos dos Treasuries e sobre o dólar lá fora, que se firmou em baixa ante praticamente todas as demais divisas. “Com o recuo dos rendimentos dos Treasuries e enquanto investidores aguardam novos indicadores e pronunciamentos de membros das principais autoridades monetárias, o dólar continua sem força para voltar a se valorizar globalmente”, afirmou durante a tarde Diego Costa, head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, em comentário enviado a clientes. Durante a tarde, comentários de uma autoridade do banco central dos EUA reforçaram o viés de baixa para o dólar. O diretor do Fed Christopher Waller sinalizou a possibilidade de a instituição reduzir sua taxa básica nos próximos meses, caso a inflação continue a cair. Ele também disse estar "cada vez mais confiante" de que o nível atual da taxa é adequado para reduzir a inflação à meta de 2%. No Brasil, o fato de a taxa básica Selic estar em um ciclo de cortes -- o que reduz a atratividade do Brasil ao capital internacional -- e a expectativa por fluxo de saída de dólares no fim de ano, como ocorre tradicionalmente, são dois fatores que têm justificado alguma resistência técnica a baixas.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com melhora na percepção de risco externo

Índice acompanhou nova rodada de descompressão dos ativos de risco globais após falas de dirigente do Fed


O Ibovespa voltou a subir na terça-feira, acompanhando nova pernada de descompressão dos ativos de risco globais, após falas do dirigente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Christopher Waller, serem interpretadas por investidores como "dovish", ou favoráveis ao afrouxamento monetário. Localmente, investidores analisaram a leitura do IPCA-15 de novembro. No fim do dia, o índice subiu 0,64%, aos 126.538 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 125.388 pontos, e, nas máximas, os 126.916 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 17,11 bilhões no Ibovespa e R$ 21,84 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,10%, aos 4.554 pontos, o Dow Jones fechou em alta de 0,24%, aos 35.416 pontos, e o Nasdaq teve ganhos de 0,29%, aos 14.281 pontos.

VALOR ECONÔMICO


Governo informa abertura de 190.366 vagas de trabalho em outubro, acima do esperado

O Brasil abriu 190.366 vagas formais de trabalho em outubro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência. A Agropecuária foi o único setor que registrou saldo negativo, com fechamento de 1.656 postos de trabalho


O resultado do mês passado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de criação líquida de 123.400 empregos, embora tenha representado queda frente ao saldo positivo de 205.106 de setembro -- dado revisado ante 211.764 informados anteriormente.

No mês passado, o país registrou 1,941 milhão de admissões e 1,751 milhão de desligamentos no mercado de trabalho formal. De janeiro a outubro, o Brasil acumula saldo positivo de 1,785 milhão de empregos formais, bem abaixo do superávit de 2,340 milhões, visto no mesmo período do ano passado, segundo a série com ajustes. Em outubro, houve saldo positivo de vagas em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas no mês. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, com 109.939 postos criados, seguido de comércio (49.647), indústria (20.954) e construção civil (11.480). A Agropecuária foi o único setor que registrou saldo negativo, com fechamento de 1.656 postos de trabalho, decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), cultivo de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), informou o Ministério. Vinte e seis das 27 Unidades Federativas registraram saldos positivos, com São Paulo na liderança com 69.442 postos criados. Na ponta oposta, Roraima teve o menor saldo, com fechamento de 115 vagas de trabalho formais. No mês passado, o salário médio real de admissão caiu marginalmente para 2.029,33 reais, ante 2.034,51 reais em setembro, mostrou a série sem ajustes.

REUTERS


Governo central tem superávit primário de R$18,3 bi em outubro, acima do esperado

O governo central registrou superávit primário de 18,277 bilhões de reais em outubro, ante um saldo positivo de 30,592 bilhões de reais no mesmo mês do ano passado, informou o Tesouro Nacional na terça-feira


O resultado do governo central, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio no mês passado melhor que o saldo positivo de 15,6 bilhões de reais projetado por analistas em pesquisa da Reuters. Em outubro, as despesas totais do governo cresceram 10,1% acima da inflação na comparação com mesmo mês de 2022, ritmo bem mais forte do que a alta de 0,6% observada na receita líquida, que desconta as transferências a Estados e municípios. As receitas do governo foram impactadas negativamente pela arrecadação proveniente da exploração de recursos naturais, que caiu 3,3 bilhões de reais em relação ao mesmo mês do ano passado. Do lado das despesas, houve um aumento de 2,3 bilhões de reais em gastos com benefícios previdenciários, além de uma alta de 6,3 bilhões de reais em despesas relacionadas ao programa Bolsa Família. No acumulado dos primeiros dez meses do ano, as contas federais registraram déficit de 75,090 bilhões de reais, ante um superávit de 64,414 bilhões de reais no mesmo período de 2022. Em 12 meses até setembro, o saldo fiscal ficou negativo em 85,3 bilhões de reais. Em dados corrigidos pela inflação, o déficit corresponde a 0,83% do PIB.

REUTERS


Confiança da indústria do Brasil volta a subir em novembro, mostra FGV

A confiança da indústria voltou a melhorar em novembro depois de quatro meses de perdas diante da percepção de melhora da situação atual, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na terça-feira


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,9 ponto em novembro na comparação com o mês anterior, chegando a 92,7 pontos, de acordo com os dados da FGV. "O resultado reflete uma percepção de melhora da situação atual, influenciada pela melhora gradual da demanda e pelo movimento de escoamento de estoques que, apesar disso, permanecem distantes de uma situação de normalidade", explicou Stéfano Pacini, economista da FGV IBRE. "Ainda é cedo para avaliar se a alta de novembro será o início de uma nova tendência ou uma acomodação após uma sequência de quedas", completou. O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, avançou 2,4 pontos e foi a 93,3 pontos, segundo a FGV. O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, teve alta de 1,3 ponto, para 92,1 pontos, primeira alta desde junho passado. "No plano macroeconômico, as taxas de juros e o endividamento começam a ceder, mas continuam em patamares elevados, sendo difícil atribuir a esses movimentos algum impacto na percepção de demanda pelas empresas do setor”", disse Pacini. O Banco Central iniciou um ciclo de corte de juros que tirou a taxa básica Selic do pico de 13,75% para o nível atual de 12,25%, nível que ainda restringe a atividade.

REUTERS


Alimentos pesam e alta do IPCA-15 acelera em novembro, mas taxa em 12 meses perde força

Os preços de alimentos pesaram e o IPCA-15 acelerou a alta em novembro, mas ainda assim a taxa em 12 meses foi abaixo de 5%, num momento de redução da taxa básica de juros pelo Banco Central


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) passou a subir 0,33% em novembro depois de alta de 0,21% em outubro, informou na terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A leitura mensal do indicador considerado prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA, ficou ligeiramente acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,30%. Apesar da aceleração mensal, o IPCA-15 passou a acumular nos 12 meses até novembro avanço de 4,84%, contra 5,05% no mês anterior e projeção de analistas de 4,80%. Esse resultado deixa o índice perto do teto da meta para a inflação este ano, cujo centro é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. A percepção em geral é de que a inflação no Brasil está controlada, corroborando o ciclo do corte de juros adotado pelo Banco Central. "Em termos de política monetária, o resultado de hoje pode ser considerado positivo se analisado sob a perspectiva da busca pela retomada da estabilidade de preços, objetivo atual do Banco Central", destacou Carla Argenta, economista da CM Capital. "As medidas subjacentes e de núcleo permanecem corroborando essa dinâmica positiva da inflação no país. Não altera, portanto, as nossas perspectivas para a condução da política monetária, que é de manutenção do ritmo de cortes de juros de 50 pontos base nas próximas reuniões", avaliou João Savignon, head de pesquisa macroeconÕmica da Kínitro Capital. O IBGE apontou que em novembro a maior variação e o maior impacto vieram do grupo de Alimentação e bebidas, que tem forte peso no bolso do consumidor, com alta de 0,82%. A alimentação no domicílio subiu 1,06% em novembro, após cinco quedas consecutivas, diante do aumento dos preços de cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%). Também se destacaram os avanços dos preços dos grupos Despesas pessoais, de 0,52%, e de Transportes, de 0,18%. Enquanto as despesas pessoais foram pressionadas pelas altas de 2,04% do pacote turístico, de 1,27% da hospedagem e de 0,63% do serviço bancário, o resultado de transporte foi impactado pelo aumento de 19,03% da passagem aérea -- maior impacto individual no índice do mês. Por outro lado, os custos dos combustíveis caíram 2,11%, com quedas no etanol (-2,49%), na gasolina (-2,25%) e no gás veicular (-0,57%). O óleo diesel subiu 1,12%.

REUTERS


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