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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 509 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 509| 28 de novembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: preço médio do boi gordo nas praças paulistas continuou em R$ 240/@, diz Agrifatto

A última semana de novembro começou repetindo o ritmo da semana anterior: o mercado do boi gordo registrou estabilidade nas cotações da arroba, com as indústrias atuando sob grande cautela no mercado “spot”


A S&P Global acredita que a necessidade em avançar as escalas de abate para atender ao maior consumo sazonal deve trazer os frigoríficos de volta ao mercado ao longo desta semana. Os agentes do mercado apostam na recuperação da demanda doméstica pela carne bovina nas próximas semanas, puxada pelas tradicionais festividades de fim de ano, além da entrada do dinheiro do 13º salário. Segundo a Agrifatto, seguindo a calmaria típica de segundas-feiras, o preço médio do boi gordo nas praças paulistas continuou em R$ 240/@. Nas demais, a cotação média seguiu em R$ 223,10/@. “Todas as 17 praças acompanhadas mantiveram cotações laterais”, reforçou a consultoria. Pelos dados da Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, o boi gordo “comum” (direcionado ao mercado doméstico) segue valendo R$ 237/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 215/@ e R$ 228/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está cotado em R$ 245/@ (bruto, no prazo), com ágio de R$ 8/@ sobre o animal “comum”, acrescentou a Scot. No mercado futuro, na última sexta-feira, na B3, todos os contratos encerraram com ajustes positivos. O contrato com vencimento para novembro de 2023 entrou em fase de liquidação, fechando em R$ 238,25/@. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global


Confinamento bovino fica estável em 7 milhões de cabeças em 2023, diz DSM

O número de bovinos abatidos no Brasil após passarem 90 dias em confinamentos atingirá cerca de 7,030 milhões de cabeças em 2023, mostrou uma pesquisa feita pela empresa holandesa de nutrição DSM Firmenich na segunda-feira


A projeção sobre a criação intensiva de animais representa uma virtual estabilidade ante os 7,048 milhões de cabeças de 2022. Ao longo dos anos, o confinamento tem crescido à medida que os pecuaristas brasileiros procuram formas mais eficientes de terminar o gado, disseram executivos da DSM numa conferência de imprensa.

REUTERS


SUÍNOS


Mercado de suínos com cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,10/kg, em média.


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (24), houve alta somente em Santa Catarina, na ordem de 0,32%, chegando a R$ 6,29/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,97/kg), Paraná (R$ 6,46/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,29/kg), e São Paulo (R$ 6,71/kg).

Cepea/Esalq


Futuros de suínos na China despencam 5% à medida que agricultores intensificam o abate

O mercado futuro de suínos mais ativo da China, DLHCV1, caiu mais de 5% nesta segunda-feira (27), depois que os agricultores aumentaram a venda de suínos após vários meses de preços fracos


O contrato de janeiro caiu para 14.740 iuanes (US$ 2.044) por tonelada métrica às 10h47, horário local, mesmo depois que o planejador estatal da China disse na sexta-feira que iria estocar mais carne suína para sustentar os preços. Os preços do suíno comercial na China têm caído desde agosto, em meio a um grande excesso de oferta e fraca demanda. No entanto, o efetivo de porcas do país no final de outubro ainda era maior do que o necessário, com 42,1 milhões de porcos, informou a mídia estatal na semana passada. No entanto, os agricultores começaram a acelerar a redução de rebanhos nas últimas semanas, afetando a confiança do mercado, dizem os analistas. “As grandes empresas estão a reduzir os rebanhos devido à pressão financeira após um ano de perdas profundas, enquanto os pequenos agricultores também estão a vender devido aos crescentes surtos de peste suína africana”, disse Darin Friedrichs, co-fundador da Sitonia Consulting, com sede em Xangai. Os agricultores muitas vezes enviam os animais para o abate antes que o rebanho seja infectado pela propagação de doenças, o que deprime os preços. O contrato para entrega em janeiro caiu mais de 9% até agora em novembro.

REUTERS


FRANGOS


Altas nas cotações para o frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,28%, valendo R$ 7,20/kg


Na cotação do animal vivo, no Paraná o preço não mudou, custando R$ 4,57/kg, e houve avanço de 0,47% em Santa Catarina, valendo R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (24), a ave congelada teve aumento de 0,41%, chegando a R$ 7,41/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,40%, fechando em R$ 7,50/kg.

Cepea/Esalq


Oferta global de carne de frango deve continuar a crescer em 2024, diz Rabobank

A tendência de crescimento na oferta global de carne de frango deve continuar em 2024, um cenário que reduziu preços de exportações do produto ao longo de 2023, segundo relatório divulgado pelo Rabobank neste mês


O banco estima alta de 2,5% na produção de carne de frango brasileira em 2024, 1,7% na produção de carne de frango dos Estados Unidos, 1,3% na produção chinesa e 1,8% na produção da União Europeia. “Itens importantes dos custos de produção como ração, mão de obra, energia elétrica e fretes marítimo e rodoviário devem continuar reduzindo os impactos no setor produtivo e favorecendo as margens da produção”, disse o banco. Nesse cenário, o Brasil deverá aumentar a exportação de carne de frango em 3,5% em 2024, mantendo a competitividade no mercado externo. Os acordos de regionalização firmados com os principais importadores de carne de frango brasileira reduzem riscos de um cenário de sobreoferta no mercado doméstico em caso de focos de gripe aviária em granja comercial, segundo o banco. “Com a expectativa de níveis de oferta de carne bovina ainda elevadas no próximo ano, a alta competitividade com relação a esta proteína [bovina] deve se manter. Porém, o cenário de expectativa de preços médios menores das principais carnes no primeiro semestre pode beneficiar o consumo de ambas as proteínas”, disse o Rabobank. Os custos de produção de frangos devem ficar semelhantes aos níveis observados no segundo semestre deste ano, favorecendo margens de produção.

CARNETEC


Japão detecta primeiro caso de gripe aviária da temporada e abate 40 mil aves

O Japão detectou o primeiro caso de gripe aviária altamente patogênica do tipo H5 nesta temporada em uma granja no sul do país, informou a emissora pública NHK no sábado


O governo local na província de Saga irá abater cerca de 40 mil aves na fazenda, disse a NHK, citando funcionários do Ministério da Agricultura que não foram identificados. Funcionários do ministério não estavam imediatamente disponíveis para comentar fora do horário comercial. O primeiro-ministro Fumio Kishida reunirá os ministros relevantes para discutir medidas para prevenir a propagação do vírus, disse a NHK. O vírus foi detectado como resultado de testes genéticos realizados depois que algumas aves foram encontradas mortas na fazenda na sexta-feira, disse o relatório. A gripe aviária altamente patogénica espalhou-se por todo o mundo nos últimos anos, levando ao abate de centenas de milhões de aves. No Japão, um recorde de 17,7 milhões de aves de capoeira foram abatidas na última temporada, o que levou as autoridades a permanecerem em alerta máximo.

REUTERS


CARNES


ABPA diz que veto à proposta de desoneração da folha ameaça empregos

O veto da Presidência da República ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento até 31 de dezembro de 2027 ameaça a manutenção de empregos na avicultura e suinocultura brasileira, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)


“O veto causa preocupação sobre a manutenção de milhares de empregos na cadeia agroindustrial da avicultura e da suinocultura do Brasil, com efeitos sobre os custos de produção e, consequentemente, sobre o preço dos produtos nas gôndolas”, disse a ABPA em nota. “Diante disto, a ABPA confia que o Congresso Nacional se mobilizará pela derrubada do veto, evitando os efeitos nocivos da não continuidade do formato de contribuição dos 17 setores que mais geram empregos no país.” O Projeto de Lei nº 334/23, de autoria do senador Efraim Filho, propõe a prorrogação da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). O texto foi vetado pela Presidência da República na semana passada, conforme publicação em edição extra do Diário Oficial da União na quinta-feira (23). No veto, o presidente disse que a proposição é inconstitucional e contraria o interesse público já que cria renúncia de receita sem apresentar demonstrativo de impacto orçamentário-financeiro e sem indicar as medidas de compensação. A política de desoneração da folha foi implementada em 2011 e vinha sendo prorrogada desde então. A medida vence em dezembro deste ano.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Aumento na alíquota do ICMS coloca setor produtivo e governo do Paraná em rota de colisão

Instituições tentam abrir canal de diálogo com o governo do Paraná sobre a mudança na alíquota do ICMS


O anúncio do governo do Paraná de aumento na alíquota do ICMS, de 19% para 19,5% caiu como uma bomba no setor produtivo, entidades de classe e sociedade civil organizada. Apesar da avalanche de críticas, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) afirma que vai manter a elevação, prevista para 2024, de forma a compensar os efeitos da reforma tributária. Desde que o governador do Paraná confirmou a alteração da alíquota a partir de um projeto de lei em elaboração pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), para posterior encaminhamento à Assembleia Legislativa, houve diversos pedidos para que o governador reveja a medida, sob risco de perda de postos de trabalho, retração da competitividade e risco de não atração de novas plantas industriais e negócios ao estado. O G7, que reúne os principais órgãos de representatividade do setor produtivo e empresarial do Paraná, alerta que a conta será paga pelos consumidores, com aumento de preços. O G7 lembra dos impactos provocados pela elevação que passou a vigorar neste ano ao destacar que os governos não optam por “adequar suas contas em vez de aumentar tributos”. O G7 considera que não se trata de "aumentar apenas 0,5%", já que na ponta esse percentual vai subir significativamente. Como exemplo, a entidade considera que 1% de acréscimo que passou a vigorar neste ano refletiu em um aumento ao consumidor superior a 6% e que a mesma medida agora implicaria em um aumento, na ponta, de quase 4%. O bloco pretende sensibilizar deputados estaduais pela não aprovação do projeto. A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), sindicatos e associações industriais filiados - que representam mais de 71 mil empresas que geram quase 1 milhão de empregos - desaprovaram a medida e pedem análise criteriosa ao Estado. A Fiep diz que busca diálogo com o Executivo estadual na tentativa de reverter a decisão. O governo do Estado, no então, manteve posição e confirmou que vai mesmo propor a alteração. A Fiep destaca que é “veementemente contrária” à proposta e que o aumento, que vem seguido de um registro em 2022 em um ponto percentual (de 18% para 19% que passou a vigorar em 2023), vai tirar competitividade das indústrias paranaenses e provocar perdas de postos de trabalho.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha quase estável a R$4,8997 na venda

Pela quarta sessão consecutiva o dólar teve pouco fôlego para se afastar da estabilidade, encerrando esta segunda-feira novamente perto dos 4,90 reais, enquanto no exterior o viés predominante para a moeda norte-americana era de baixa, em meio à leitura de que o Federal Reserve pode iniciar o processo de cortes de juros ainda no primeiro semestre de 2024


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8997 reais na venda, em leve alta de 0,01%. Nas últimas quatro sessões o dólar acumulou variação positiva de apenas 0,03% ante o real. Em novembro, a moeda acumula baixa de 2,79%. Na B3, às 17:07 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,04%, a 4,9010 reais.

REUTERS


Ibovespa fecha em leve alta após sessão de oscilação contida

O Ibovespa oscilou dentro de margem estreita na sessão de hoje, em linha com os índices de Nova York e conforme os mercados globais mostram acomodação após ganhos recentes


Agentes também seguiram atentos às performances das commodities e, na esfera local, à pauta fiscal em Brasília e à possível fusão de Eneva e Vibra. No fim do dia, o índice subiu 0,17%, aos 125.731 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 16,01 bilhões no Ibovespa e R$ 20,50 bilhões na B3. Após avanço mensal relevante, o Ibovespa vem abrandando o ritmo de ganhos nas últimas sessões de novembro, em linha com pares globais. Agentes esperam, depois de reprecificação importante dos índices acionários (principalmente os emergentes), novos gatilhos para que o rali retome o fôlego. "A melhora do cenário de juros no exterior foi o grande catalisador do movimento, permitindo um fechamento da curva local e o avanço da bolsa, que continua descontada, mas agora um pouco menos. Continuamos vendo espaço para mais ganhos, mas será preciso ver uma confirmação da melhora lá fora ou desenvolvimentos da política fiscal interna que tenham impactos positivos nos juros longos", diz Antonio Heluany, sócio e analista de commodities da Taruá Capital. O executivo nota que os papéis ligados aos juros lideraram os ganhos no período, acompanhando a queda das taxas, mas que o avanço do minério de ferro também ajudou. "Existe agora uma confiança maior com estímulos na China e estamos entrando em período sazonalmente mais apertado em termos de oferta, o que pode manter os preços do minério de ferro em patamares mais elevados", diz.

VALOR ECONÔMICO


Arrecadação federal tem alta real de 0,10% em outubro após 4 meses de queda, diz Receita

A arrecadação do governo federal teve alta real de 0,10% em outubro sobre o mesmo mês do ano anterior, a 215,602 bilhões de reais, informou a Receita Federal na segunda-feira, no resultado mais alto para meses de outubro da série histórica iniciada em 1995, com dados corrigidos pela inflação


A variação em relação a mês equivalente voltou a marcar sinal positivo após quatro meses consecutivos de queda, processo que vinha gerando preocupação na equipe econômica em meio a esforços para recuperar a base fiscal do governo. O dado de outubro veio levemente acima da expectativa indicada em pesquisa da Reuters, que apontava para arrecadação de 212,5 bilhões de reais. Segundo a Receita, a arrecadação total registra queda ajustada pela inflação de 0,68% no acumulado de janeiro a outubro na comparação com o mesmo período de 2022, a 1,908 trilhão de reais. Os recursos captados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, teve alta real de 0,71% em outubro sobre o mesmo mês do ano passado, a 195,584 bilhões de reais. No acumulado dos dez primeiros meses de 2023 houve alta ajustada pelo IPCA de 0,65%, a 1,807 trilhão de reais, informou o Fisco. Já as receitas administradas por outros órgãos, com peso grande dos royalties sobre a exploração de petróleo, tiveram mais uma queda real no mês passado, de 5,42%, a 20,018 bilhões de reais, acumulando nos primeiros dez meses do ano baixa de 19,69%.

REUTERS


Mercado revisa para baixo previsões para inflação em 2023

A expectativa do mercado para a inflação e a economia neste ano sofreram ligeiros ajustes para baixo, de acordo com a pesquisa Focus publicada na segunda-feira


O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2023 caiu pela terceira semana seguida, a 4,53%, de 4,55% antes, ficando assim abaixo do teto da meta. Para o ano que vem a projeção para a inflação permaneceu em 3,91%, enquanto, para 2025 e 2026, segue em 3,5%. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano sofreu ajuste de 0,01 ponto percentual para baixo, a 2,84%, enquanto que para 2024 seguiu em 1,50%. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que foi mantida a expectativa de que a taxa básica de juros Selic termine este ano a 11,75%, e o próximo a 9,25%.

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