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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 507 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 507| 24 de novembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


No mercado de SP, boi gordo sobe R$ 5/@ e novilha tem alta diária de R$ 3/@, informou a Scot consultoria

No Paraná, o boi vale R$230,00 por arroba. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias, segundo a Agrifatto.


Na quinta-feira (23/11), depois de um longo período de estabilidade, os preços dos animais prontos para abater subiram nas praças pecuárias paulistas, apurou a Scot Consultoria. O macho terminado “comum” (direcionado ao mercado doméstico) teve acréscimo de R$ 5/@, chegando a R$ 237/@, enquanto o “boi-China” registrou alta diária de R$ 2/@, atingindo R$ 245/@ (valores brutos e a prazo). Em São Paulo, o ágio do animal com padrão-exportação chegou a R$ 8/@, informou a Scot. O preço da novilha subiu R$ 3/@ nesta quinta-feira, nas praças paulistas, para R$ 228/@. Por sua vez, o valor da vaca gorda permaneceu estável, em R$ 215/@, acrescentou a Scot. A S&P Global Commodity Insights também captou operações de compras de boiadas gordas em patamares superiores, “um reflexo da necessidade das indústrias em recompor as suas escalas de abate, tendo em vista que as operações permaneciam represadas entre 5 a 7 dias ao longo da semana em curso”. Pelo levantamento atual da S&P Global, após as aquisições de lotes terminados, as programações de abate avançaram entre os frigoríficos do País, “agora entre 7 a 9 dias”. Segundo a consultoria, as expectativas para a última semana de novembro (e também para a virada do mês) apontam para um mercado mais ativo nos volumes de compras de animais gordos, devido ao recuo de ofertas de lotes já terminados, além da esperança de uma demanda interna pela carne bovina mais forte, estimulada pelas comemorações de fim de ano. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 222/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)


Boi/Cepea: Venda externa de carne in natura pode somar mais de 200 mil toneladas em nov/23

As exportações brasileiras de carne bovina in natura (a todos os destinos) somavam 119,27 mil toneladas até a terceira semana de novembro, se aproximando do volume total escoado em novembro do ano passado (148,83 mil toneladas), de acordo com dados da Secex


A média diária de embarques está em 10,82 mil toneladas neste mês, 45,41% acima da registrada há um ano. Pesquisadores do Cepea destacam que, caso o atual desempenho das vendas externas seja mantido até o encerramento de novembro, as exportações brasileiras de carne bovina in natura podem somar mais de 200 mil toneladas.

Cepea


SUÍNOS


Suínos: estabilidade nas cotações

De acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 128,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,10/kg, em média

O Indicador do Suíno Vivo, referente a última quarta-feira (22), o preço ficou estável no Rio Grande do Sul, custando R$ 6,29/kg. Já na região de Santa Catarina, o animal também seguiu estável e cotado em R$ 6,28/kg, enquanto em São Paulo o valor ficou próximo de R$ 6,71/kg, também com estabilidade. Em Minas Gerais, o valor do suíno permaneceu estável em R$ 6,97/kg. No Paraná, o valor teve ganho de 0,31% e está cotado em R$ 6,48/kg.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços dos suínos seguem estáveis em SP, MG e SC. Alta no PR

Mercado registrou uma melhora no atacadista e varejista nesta semana


As Bolsas de Suínos que comercializam os animais no mercado independente sinalizaram preços em estabilidade na quinta-feira (23). Em São Paulo seguiu estável em R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor do animal seguiu estável em R$ 7,00/kg vivo nesta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal seguiu estável em R$ 6,34/kg vivo na semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 16/11/2023 a 22/11/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 2,91%, fechando a semana em R$ 6,14/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente nova alta, podendo ser cotado a R$6,31”, informa o Lapesui.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Demanda sustenta preços da carne

Os preços da carne suína vêm registrando valorizações desde a segunda semana de novembro


Segundo pesquisadores do Cepea, os reajustes positivos estão atrelados ao aumento da procura por parte de atacadistas, que visam formar estoques para atender a demanda de fim de ano. Apesar disso, o valor médio mensal (até o dia 21 de novembro) da carcaça especial está 0,8% abaixo do verificado em outubro, o que, por sua vez, se deve às vendas estagnadas verificadas no início deste mês. Assim, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína é negociada, em média, a R$ 9,76/kg na parcial de novembro.

Cepea


FRANGOS


Frango: Preço no atacado paulista subiu 0,42% na 5ª feira

Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,42%, valendo R$ 7,13/kg


No Paraná, a cotação do animal vivo seguiu com estabilidade e valendo R$ 4,55/kg. Já em Santa Catarina, o valor do frango vivo apresentou queda de 0,94% e está precificado em R$ 4,20/kg. Conforme informações divulgadas pelo Cepea/Esalq nesta quarta-feira (22), o preço do frango vivo congelado registrou queda de 0,14% e está cotada em R$ 7,38/kg. No caso do frango resfriado, o preço teve alta de 1,49% e está sendo comercializado em R$ 7,47/kg.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Frimesa planeja projetos de sustentabilidade até o ano de 2040

A Frimesa Cooperativa Central estabeleceu metas mensuráveis de sustentabilidade até 2040. Entre as iniciativas estão a neutralidade do carbono e o uso de embalagens recicláveis, reutilizáveis e biodegradáveis.


Um dos objetivos da Frimesa é a criação de um Comitê de Sustentabilidade, que definirá a política de sustentabilidade e um regimento interno. “A nossa ideia é até o fim de 2023 estar pronta a formalização e começar a operar em janeiro de 2024. O comitê é multifuncional, inclusive tem a participação da diretoria da empresa”, afirma o presidente executivo da Frimesa, Elias José Zydek. Uma das metas da empresa até 2025 é implementar práticas de biossegurança em 80% das granjas para prevenir doenças e reduzir em 25% a gravidade dos acidentes. Outro desafio da cooperativa é a reutilização da água. “Alcançar 10% de reuso de água. São projetos por planta industrial, nós temos cinco plantas. Em algumas delas, isso já foi implementado, como nas duas plantas de laticínios. Fizemos um projeto de instalação de membranas de osmose para filtrar a água, ao investimento de R$ 12 milhões. A água que iria para o esgoto vai para estação de tratamento”, explica Zydek. Na unidade de Medianeira (PR) também está sendo projetado um redirecionamento das saídas e utilização de água. Na nova unidade em Assis Chateaubriand (PR), planta que tem a proposta de ser o maior frigorífico da América Latina, foi instalada uma estação de tratamento de reuso de água. Para 2030, a cooperativa projeta 100% de rastreabilidade na cadeia de suprimentos; diminuir em 50% as incidências de acidentes de trabalho; reduzir o consumo de água nas operações industriais em 10%; e bater a meta de 95,7% de fontes de energia provenientes de recursos renováveis na indústria. A cooperativa tem buscado se aperfeiçoar na logística reversa, que é o conjunto de ações de coleta, transporte, reciclagem e tratamento de resíduos do descarte de produtos e embalagens no pós-consumo. “(Queremos) alcançar 26% de logística reversa nas embalagens. A obrigação por lei é 22% e estamos fechando este ano com 25% de recolhimento. Estamos conseguindo recolher um quarto do total que a gente vende”, destaca o presidente executivo da Frimesa. Para o ano de 2040, as metas da empresa são mais ousadas: chegar a 50% na utilização de embalagens recicláveis, reutilizáveis ou biodegradáveis e atingir a neutralidade de carbono no escopo 1, ou seja, emissões de gases de efeito estufa produzidos pela própria empresa. “Esse é um trabalho que vai envolver o desenvolvimento de novas embalagens com os fornecedores. Por isso, o prazo é mais longo. Às vezes, precisamos ir até a fábrica de embalagem e fazer um desenvolvimento de embalagens”, acrescenta Zydek.

GAZETA DO POVO


GOVERNO


Ministério quer reserva bilionária para enfrentar efeitos do clima na produção agropecuária em 2024

Objetivo é garantir a alocação de R$ 3,5 bilhões no orçamento do ano que vem para custear possíveis ações de socorro aos produtores rurais. Problemas climáticos ligaram alerta para crise generalizada de liquidez dos produtores em 2024


De olho nos impactos que o El Niño deverá causar na produção agropecuária brasileira na safra 2023/24, o Ministério da Agricultura busca apoio em Brasília para garantir a alocação de R$ 3,5 bilhões no orçamento do ano que vem para custear possíveis ações de socorro aos produtores rurais afetados pelas adversidades climáticas. O valor serviria como uma espécie de "reserva" financeira para o governo ter condições de criar medidas de apoio ao campo de forma mais ágil. A ideia foi apresenta para a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nesta semana por Carlos Augustin, assessor especial do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Ele buscou apoio para emendas no projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024 (PLOA), que está em análise no Congresso Nacional. "Vai ser um ano muito difícil, estamos antevendo isso para tentar minorar os problemas lá na frente", disse Augustin. A intenção é ter o recurso garantido no orçamento para agilizar a tomada de decisões em 2024, caso sejam necessárias, e fazer com que a ajuda possa chegar mais rapidamente aos produtores, como alongamento de dívidas, criação de crédito emergencial e seguro rural. A avaliação do ministério é que as condições climáticas vão gerar quebras de safras e pedidos de prorrogações de financiamentos, o que demanda a aplicação de recursos nas linhas controladas do Plano Safra, por exemplo. O cenário de atraso no plantio da soja e de possível redução da área cultivada com milho no Centro-Oeste e de excesso de chuvas no Sul ligou o alerta da Pasta para um problema generalizado de liquidez dos produtores em 2024. Precisamos deixar uma reserva para atacar o problema no ano que vem", alertou Augustin. Na quarta-feira (22/11), a consultoria Agroconsult estimou a safra de soja em 161,6 milhões de toneladas, cerca de 7,5 milhões de toneladas a menos que a projeção inicial. Agora, a Datagro reduziu a sua expectativa de colheita da oleaginosa para 156,5 milhões de toneladas nesta temporada, por conta do clima irregular para o plantio. Com isso, a empresa prevê redução de 7% da área plantada de milho na segunda safra em relação ao ciclo anterior. Augustin considera que poderá haver problemas de rentabilidade no campo, já que as margens estavam curtas e foram pressionadas pelos efeitos do clima.

GLOBO RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Sindicatos industriais se manifestam contra aumento de ICMS no Paraná

A diretoria da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), com apoio unânime de seus sindicatos industriais filiados, que representam mais de 71 mil empresas, responsáveis por quase 1 milhão de empregos, manifesta-se veementemente contrária à proposta de aumento da alíquota de ICMS anunciada nesta semana pelo governo do Estado.


“A indústria do Paraná se reuniu para tratar desse tema e está coesa em torno do entendimento de que o aumento de impostos não é o melhor caminho para o Paraná”, afirma o presidente da Fiep, Edson Vasconcelos. “Por isso, a Fiep está buscando diálogo com o governo do Estado para tentar reverter essa posição”, acrescenta. Um dos principais argumentos da Federação diz respeito à justificativa utilizada pela Secretaria de Estado da Fazenda ao anunciar a medida. Segundo a SEFA, a alíquota do ICMS precisaria ser majorada imediatamente para evitar possíveis perdas futuras de arrecadação decorrentes da Reforma Tributária. Porém, a Fiep lembra que a PEC 45/2019, que estabelece as mudanças no sistema tributário, segue em tramitação no Congresso Nacional e passará por nova votação na Câmara dos Deputados. Com isso, já há um debate sobre a possibilidade de se alterar a data-base para cálculo da distribuição dos tributos entre os estados quando a Reforma entrar em vigor, o que tornaria ineficaz o aumento da alíquota do ICMS para evitar eventuais perdas futuras. Além disso, o Ministério da Fazenda emitiu nota ressaltando que a reforma mantém a autonomia para os estados fixarem suas alíquotas do futuro IBS, caso percebam perda de arrecadação quando o novo imposto passar a vigorar. Além desses pontos, a Fiep alerta para os impactos econômicos que o Paraná sofrerá com mais um aumento de impostos. A Fiep destaca, também, que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já declarou que o aumento de ICMS proposto pelos estados do Sul e Sudeste poderá gerar um acréscimo de 0,2 ponto percentual no índice de inflação já neste ano. Segundo o coordenador do Conselho Temático de Assuntos Tributários da Fiep, Guilherme Hakme,” o aumento de alíquota não resulta, necessariamente, em aumento de arrecadação, podendo inclusive gerar efeito contrário” afirma. Ele lembra que, no final de 2022, o Paraná já aumentou sua alíquota modal de ICMS de 18% para 19%. A medida, que teve vigência a partir de 2023, resultou na maior alíquota do imposto entre os estados do Sul e Sudeste. “Santa Catarina, que novamente não deve propor aumento de ICMS, não alterou sua alíquota ao final de 2022. Ainda assim, comparando-se a arrecadação de ICMS dos dois estados neste ano, vemos que no Paraná houve queda de 2,2%, enquanto Santa Catarina registrou aumento de 0,66%”, explica Hakme, citando dados do Boletim de Arrecadação dos Tributos Estaduais, do Confaz, referentes ao período de janeiro a setembro de 2023, em comparação com os mesmos meses de 2022.

FIEP


Avançam as negociações entre o Brasil e o Japão para ampliar exportação de proteína animal

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, deverá vir ao Brasil no início de 2024 para tratativas com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de avançar nas negociações para ampliar a importação de proteína animal brasileira.


A informação foi dada pelo deputado federal Luiz Nishimori, presidente da Frente Parlamentar da Aquicultura e Pesca e vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio no Congresso Nacional, ao participar, nessa quarta-feira (22/11)) do painel Mercado de Proteína Animal, no Fórum de Mercado, promovido pelo Sistema Ocepar, em Curitiba. “A exportação de frango do Brasil para o Japão já está consolidada, mas temos que avançar nas outras proteínas, especialmente carne suína, bovina e, também, o peixe, cuja produção está crescendo muito, principalmente no Paraná”, declarou o parlamentar. “Eles têm que se reunir e cada um solicitar o interesse do seu país. O Kishida deve vir no mês de janeiro, como nós solicitamos, para essa conversa de cúpula e, em novembro do ano que vem, o Brasil será o realizador do Encontro do G20 [que reúne os países desenvolvidos e emergentes]. Por isso, a vinda do primeiro-ministro do Japão é muito importante”, reforçou. O parlamentar reforçou a necessidade de olhar com muita atenção o mercado asiático. “O maior mercado vai ser na Ásia. Hoje o maior volume de carne que exportamos vai para a China, mas a China muda muito a questão de compra e venda de produtos. Então, estamos focando muito nos mercados do Japão, Coréia do Sul e Indonésia. Se der algum problema na China, podemos substituir por esses três países que, juntos, devem representar o mesmo volume de carne comprada pelo mercado chinês”, explicou Nishimura. Ele destacou também a Índia, que deverá ter a maior população mundial, como mercado potencial para as carnes brasileiras. O painel teve a participação também da coordenadora de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Laiz Foltran, e do vice-presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), Felipe Torquato. Ao falar sobre as exportações de carne suína, Foltran informou que a atuação da associação em conjunto com as empresas e o governo federal nos últimos anos vem contribuindo para reduzir a dependência do Brasil em relação à China, com a abertura de novos mercados. “Atualmente, o mercado chinês responde por 34% das nossas exportações de suínos, mas esse percentual já foi bem maior, chegando a 55%”, comparou. Felipe Torquato, vice-presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), falou especificamente sobre a produção e o mercado de tilápia, peixe que domina a produção comercial no setor. Ele destacou que o Brasil já é o quarto maior produtor de tilápia do mundo, com perspectiva de crescimento. “O maior produtor é a China, mas lá não há mais possibilidade de crescimento dessa produção”, pontuou. E acrescentou que “o Brasil é o único país que pode ultrapassar a China na produção de tilápia”. De acordo com dados da PeixeBR, o Paraná é o maior produtor brasileiro do peixe, com produção de 182 mil toneladas, bem à frente do segundo colocado, São Paulo, que produz 76.140 toneladas.

OCEPAR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fica perto da estabilidade em dia de baixa liquidez com feriado nos EUA

Numa sessão marcada pela baixa liquidez em função de feriado nos Estados Unidos, o dólar à vista fechou esta quinta-feira perto da estabilidade no Brasil, após oscilar em margens estreitas sem que o noticiário do dia pudesse alterar de forma decisiva as cotações


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9073 reais na venda, em alta de 0,11%. Em novembro, a moeda acumula baixa de 2,64%. Na B3, às 17:09 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 4,9110 reais. Com o mercado norte-americano fechado em função do Dia de Ação de Graças, a liquidez diminuiu nos mercados de moedas ao redor do mundo, incluindo no Brasil. O dólar à vista chegou a marcar uma cotação mínima de 4,8869 reais (-0,31%) às 9h30 e novamente às 12h18, mas a divisa tinha pouco fôlego para movimentos mais intensos. Nada no noticiário do dia fez preço diretamente, conforme operador ouvido pela Reuters, e as cotações obedeciam a negócios de ocasião. Durante a tarde, o dólar à vista marcou a máxima de 4,9100 reais (+0,16%). Da mínima para a máxima, a oscilação foi de apenas +0,47% -- uma margem estreita, em claro sinal de que as negociações seguiram travadas. No exterior, o dólar oscilava em leve baixa ante as divisas fortes e tinha sinais mistos ante as demais moedas, com as cotações também se mantendo perto da estabilidade. Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de janeiro. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 3,188 bilhões de dólares em novembro até o dia 17. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 2,202 bilhões de dólares no período e, pela via comercial, saídas de 986 milhões de dólares.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com Bradesco em destaque em pregão sem Wall St

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, com as ações do Bradesco entre os destaques positivos após anúncio de novo presidente, mas o volume foi reduzido em razão de feriado nos Estados Unidos


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,47%, a 126.626,47 pontos, renovando máxima de fechamento desde meados de 2021, segundo dados preliminares. Na máxima, chegou a 126.759,88 pontos. Na mínima, a 125.763,78 pontos.

O volume financeiro somava apenas 13,7 bilhões de reais antes dos ajustes finais, de uma média diária de 28,2 bilhões de reais em novembro e de 25,2 bilhões de reais em 2023.

REUTERS


Agroindústria brasileira tem novo mês de desempenho positivo

Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro) calculado pelo FGV Agro subiu 2,5% em setembro. Agroindústria brasileira tem novo mês de desempenho positivo


O Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) subiu 2,5% em setembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2022. O avanço de 5,8% do grupo de alimentos e bebidas puxou o aumento do indicador geral do mês, quando o segmento de não-alimentícios recuou 1,3%, de acordo com o relatório. Com o resultado positivo em setembro, a produção agroindustrial, que acumulava queda de 0,4% neste ano, agora tem retração de 0,1% em 2023. “Caso, no próximo mês, a produção agroindustrial cresça mais de 0,71% na relação interanual, o setor já conseguirá sair do campo negativo”, afirma o FGV Agro no estudo. A contração do indicador neste ano persiste em decorrência do fraco desempenho do segmento de produtos não-alimentícios, que acumula, até setembro, uma queda de 4%. No entanto, esse subgrupo vem reduzindo as suas perdas ao longo do ano, destacam os pesquisadores do FGV Agro. Em agosto, a retração acumulada era de 4,4%. “Não vai dar tempo de esse segmento operar no campo positivo no acumulado do ano”, afirmou o economista Felippe Serigati, pesquisador do FGV Agro. Segundo ele, a maioria dos produtos não-alimentícios enfrentou problemas neste ano, quando apenas os biocombustíveis tiveram desempenho positivo. Já o segmento de produtos alimentícios e bebidas tem expansão acumulada de 3,1% neste ano, refletindo também uma melhora no quadro com o passar dos meses. Nesse grupo, destacam-se os alimentos, com alta de 3,9%. A indústria de bebidas, por outro lado, já recuou 0,9%. Na nova edição do relatório, o centro de estudos atualizou suas projeções dos meses anteriores para acompanhar os ajustes recentes que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez nos dados que servem de base para o relatório do FGV Agro.

VALOR ECONÔMICO


Fluxo cambial total no ano até 17 de novembro é positivo em US$ 20,980 bi, mostra BC

No comércio exterior, o saldo em 2023 até 17 de novembro é positivo em US$ 45,925 bilhões, informou o Banco Central


O Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 20,980 bilhões neste ano, até 17 de novembro, informou o Banco Central na quinta-feira (23). No acumulado de 2023 até a semana passada, o canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 24,945 bilhões. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 513,489 bilhões e retiradas no total de US$ 538,434 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. No comércio exterior, o saldo em 2023 até 17 de novembro é positivo em US$ 45,925 bilhões, com importações de US$ 203,427 bilhões e exportações de US$ 249,352 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 28,574 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 57,959 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 162,819 bilhões em outras entradas. De acordo com o BC, o Brasil registrou fluxo cambial negativo de US$ 3,188 bilhões em novembro, até o dia 17. Com a entrada em vigor da nova lei cambial, operações menores têm até o dia 5 do mês subsequente para serem informadas ao BC e, por isso, a estatística mensal final do fluxo cambial é publicada na terceira semana do mês seguinte. Em novembro, até o dia 17, o canal financeiro apresentou saída líquida de US$ 2,202 bilhões. Isso é o resultado de compras no valor de US$ 23,879 bilhões e vendas no total de US$ 26,080 bilhões. No comércio exterior, o saldo até o dia 17 do mês foi negativo em US$ 986 milhões, com importações de US$ 10,795 bilhões e exportações de US$ 9,809 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,225 bilhão em ACC, US$ 2,337 bilhões em Pagamento Antecipado e US$ 6,247 bilhões em outras entradas. Conforme o BC, o Brasil registrou fluxo cambial negativo de US$ 1,708 bilhão na semana passada. Entre os dias 13 e 17 de novembro, o canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 1,008 bilhão. Isso é o resultado de compras no valor de US$ 10,363 bilhões e vendas no total de US$ 11,371 bilhões. No comércio exterior, o saldo da semana passada foi negativo em US$ 699 milhões, com importações de US$ 4,487 bilhões e exportações de US$ 3,788 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 495 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio, US$ 866 milhões em PA e US$ 2,427 bilhões em outras entradas.

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