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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 503 DE 20 DE NOVEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 503| 20 de novembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


SP, referência no mercado do boi gordo, segue com preços estáveis há quase 40 dias

O mercado físico do boi gordo continua a apresentar pequenas divergências de comportamento entre algumas praças pecuárias, segundo relatos da Agrifatto. Certas regiões brasileiras, informa a consultoria, estão sofrendo com a ausência de chuvas e a forte onda de calor, o que força a retirada antecipada do gado, visando evitar perdas de rendimento dos animais e aliviar pastagens degradadas


A maioria das localidades do País, no entanto, segue com a oferta controlada de bovinos terminados, resultando em estabilidade nos preços da arroba, informa a Agriffato, que faz o monitoramento diário em 17 praças brasileiras. A região Norte do País continua sendo a mais afetada pelas condições climáticas adversas. No Pará, na quinta-feira (16/11), foi registrada uma queda de 1,4% no preço do boi gordo, precificado em R$ 204,90/@, um reflexo direto do aumento da oferta de lotes terminados. Na sexta-feira (17/11), nas praças de São Paulo, o preço médio do macho terminado permaneceu estável, em R$ 235/@, acrescentou a Agrifatto. A Scot Consultoria ressalta que, nas regiões paulistas, as cotações do boi “comum” (destinado ao mercado doméstico) e do “boi-China” estão andando de lado há quase 40 dias. Pelos dados da Scot, o boi “comum” paulista é negociado por R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 215/@ e R$ 225/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente. A arroba do “boi-China” está cotada em R$ 240 (no bruto, prazo, base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o macho gordo “comum”, informou a Scot. Na avaliação da S&P Global Commodity Insights, a semana com feriado na quarta-feira (Proclamação da República) retirou a liquidez do mercado e postergou as compras das indústrias para a segunda metade do mês. Em âmbito internacional, disse a Agrifatto, nesta última semana a China demonstrou uma movimentação mais ativa em comparação com as compras da semana passada, apesar dos preços pagos pela carne bovina brasileira não terem registrado melhora – a tonelada do dianteiro in natura é negociada entre US$ 4.000 e US$ 4.300, relatou a Agrifatto. “O Brasil continua sendo o maior fornecedor de proteína bovina para o gigante asiático, cujas importações totalizaram 2,04 milhões de toneladas nos nove primeiros meses de 2023, sendo 41,15% originárias dos frigoríficos brasileiros”, comentou a Agrifatto. Porém, o preço atual ainda é 21,44% menor que o registrado no mesmo período de 2022, demonstrando como o comércio global de proteína bovina perdeu valor durante o ano de 2023. Para novembro/23, prevê a Agrifatto, as expectativas apontam para um volume exportado entre 170 e 180 mil toneladas. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 233/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 222/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); PA-Redenção: boi a R$ 209/@ (prazo) vaca a R$ 189/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 214/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)


Boi/Cepea: Produção é recorde; preços médios mensais estão abaixo dos de 2022

Dados divulgados neste mês pelo IBGE mostram que a produção de carne em 2023 (de janeiro a setembro) atingiu recorde. No período, foram produzidas 6,39 milhões de toneladas, 8,37% a mais que nos nove primeiros meses de 2022 e 4,5% acima do recorde anterior, registrado em 2019


Os dados do IBGE evidenciam uma virada de ciclo produtivo em 2023, com mais animais prontos para o abate. No acumulado de 2023 (até setembro), o volume de bovinos abatidos avançou 10,24% frente ao mesmo período do ano passado, somando 24,42 milhões de cabeças, ainda conforme o Instituto. E dados do Cepea mostram que os preços do boi gordo vêm oscilando ao longo de 2023, mas ainda operam em patamares abaixo dos verificados no ano anterior. Analisando-se a série mensal de 2023, todas as médias estão inferiores às verificadas nos respectivos meses de 2022, sendo a queda mais intensa, de 26%, a registrada em setembro (contra setembro/22), em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IGP-DI).

Cepea


SUÍNOS


Cotações estáveis para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIFficou estável, custando, em média, R$ 126,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 1,00%, com valor de R$ 10,10/kg, em média.


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (16), houve alta de 0,48% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,24/kg, e tímida queda de 0,16% no Paraná, atingindo R$ 6,35/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,76/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,25/kg), e em São Paulo (R$ 6,63/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango: altas predominam nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado subiu 0,29%, valendo R$ 6,92/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço aumentou 0,22%, chegando em R$ 4,55/kg, enquanto em Santa Catarina houve recuo de 0,94%, com valor de R$ 4,20/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (16), a ave congelada teve tímida alta de 0,13%, alcançando R$ 7,43/kg, enquanto a ave resfriada não mudou de preço, cotada em R$ 7,43/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Cai competitividade da carne frente às concorrentes

O movimento de alta dos preços da carne de frango tem reduzido a competitividade dessa proteína frente às concorrentes (suína e bovina)


Na parcial de novembro, o frango inteiro resfriado é comercializado 2,57 Real/kg abaixo da carcaça especial suína, diferença 5,7% menor que a verificada em outubro. Segundo agentes do setor consultados pelo Cepea, além da demanda interna aquecida, o bom desempenho das exportações de produtos de origem avícola reforça a sustentação dos valores domésticos.

Cepea


CARNES


Queda nas exportações de carne

Variação no custo de produção do frango no Paraná


As exportações de carne enfrentaram uma redução significativa, principalmente devido à diminuição nos pagamentos realizados pela China, que responde por aproximadamente 60% das importações, conforme indicado pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Em setembro de 2022, o país asiático pagava US$ 6.356 por tonelada, enquanto em setembro deste ano, esse valor diminuiu para US$ 4.662. No que diz respeito ao frango, o documento revela que o custo de produção da ave viva em aviário tipo climatizado em pressão positiva, no Paraná, alcançou R$ 4,22 por quilo em setembro. Esse valor é R$ 0,04 por quilo menor que em agosto e representa uma redução significativa de 23,31% em comparação com os R$ 5,49 por quilo registrados em setembro de 2022. Essas variações estão impactando diretamente o cenário econômico e produtivo no setor de carnes no estado.

Agrolink


GOVERNO


BNDES tem alta de 21% no lucro do 3º tri, carteira cresce a maior nível desde início de 2019

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido recorrente de 2,9 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de 21,3% sobre o desempenho de um ano antes, segundo apresentação da instituição na sexta-feira


A carteira de crédito do banco cresceu em 15,7 bilhões de reais neste ano até o final de setembro, alcançando 495,2 bilhões de reais, maior nível desde o primeiro trimestre de 2019. Segundo o diretor financeiro, Alexandre Abreu, nos nove primeiros meses deste ano, a procura por crédito do BNDES cresceu 94% sobre um ano antes, enquanto as aprovações de financiamento pelo banco avançaram 43% e os desembolsos de recursos aos tomadores subiram 20%. O montante de recursos desembolsados no período foi de 75,4 bilhões de reais, dos quais 34,8 bilhões apenas no terceiro trimestre. A maior parte dos desembolsos nos nove meses ocorreu para projetos de infraestrutura, com 28,2 bilhões, mas o maior crescimento ocorreu na indústria, com expansão de 34% sobre o mesmo período de 2022, a 16,7 bilhões de reais, segundo os dados do banco. A expectativa do BNDES para 2023 é de desembolsos de 119 bilhões de reais após 98 bilhões em 2022. O diretor de planejamento do banco, Nelson Barbosa, afirmou que o BNDES tem três cenários traçados para os desembolsos em 2024, que entre outros fatores dependem de demanda e recursos disponíveis. As expectativas oscilam de 125 bilhões (+5% frente ao ano anterior) a 160 bilhões de reais (+34%). A meta até 2026, segundo Barbosa, é que os desembolsos do banco atinjam 2% do PIB, voltando a níveis mais próximos de 2015. Para este ano, o indicador está previsto em 1,1%. Questionado sobre o pleito do BNDES de parcelar em oito vezes os cerca de 23 bilhões de reais que o banco precisa devolver ao Tesouro, algo que fez o Tribunal de Contas da União (TCU) se posicionar contra, o presidente da instituição de fomento, Aloizio Mercadante, afirmou que espera ter uma decisão favorável da corte na próxima semana. E enquanto busca retardar a devolução dos recursos emprestados pelo Tesouro, o BNDES está de olho no capital levantado com a emissão de 2 bilhões de dólares em títulos tidos como "sustentáveis" do Brasil no início da semana, a primeira emissão do tipo feita pelo país. Mercadante afirmou que "tem confiança" de que parte dos recursos levantados com a operação será destinada pelo Tesouro para reforçar o Fundo Clima, administrado pelo BNDES e vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. O fundo, que cobra em média taxa de 6,15%, tem como objetivo garantir recursos para apoio a projetos de mitigação de mudanças climáticas. O fundo atualmente tem recursos de 650 milhões de reais, disse Mercadante. O BNDES terminou setembro com uma carteira de participações acionárias de 71,3 bilhões de reais, dos quais 67,6 bilhões em ações e o restante em cotas de fundos de investimentos. Cerca de metade da carteira de ações (52%) referem-se a papéis da Petrobras, 12% da JBS e 10% da Eletrobras. "Podemos vender? Podemos, se tiver retorno", disse o presidente do BNDES. "Evidente que podemos vender carteiras, mas não temos urgência e não faremos destruição de capital do banco", afirmou. De outro lado, ele afirmou que o banco quer incentivar uma retomada de ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações no mercado brasileiro, congeladas há dois anos. "Queremos retomar o lançamento de IPOs, temos empresas prontas para isso, estamos trabalhando fortemente para isso", afirmou sem citar nomes.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


PIB do Paraná cresce 3,5% e bate R$ 550 bilhões em 2021

Em quinto lugar, o Estado representou a fatia de 6,1% de todo o PIB brasileiro naquele ano. Entre as atividades mais impactaram no crescimento do Produto Interno Bruto estão indústria da transformação, construção civil, hotéis e restaurantes e informação e comunicação


O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná totalizou R$ 550 bilhões em 2021, um crescimento em termos reais de 3,5% em relação ao ano de 2020. Os dados são do Sistema de Contas Regionais (SCR) divulgados na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os R$ 550 bilhões movimentados no Estado naquele ano, o Paraná representou a fatia de 6,1% de todo o PIB brasileiro. O PIB nacional, com a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal, fechou 2021 em R$ 9 trilhões. O Paraná ficou na quinta colocação entre as maiores economias do Brasil em 2021. O Estado figurou atrás do líder São Paulo (R$ 2,7 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 949,3 bilhões), Minas Gerais (R$ 857,5 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 581,2 bilhões). Após do Paraná no ranking vêm Santa Catarina, na sexta colocação (R$ 428,5 bilhões), Bahia, na sétima (R$ 352,6 bilhões) e Distrito Federal, na oitava (R$ 286,9 bilhões). Entre as atividades que mais impactaram no crescimento do PIB paranaense em 2021 está a indústria da transformação, cujo crescimento do valor agregado atingiu 7,7%, além da construção civil (13,8%), segmento de hotéis e restaurantes (13,6%) e da atividade de informação e comunicação (14,5%). Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a estiagem sem precedentes impactou no resultado do PIB paranaense em 2021. A falta de chuva à época deixou o Estado sem água, em especial a Região Leste. Curitiba e Região Metropolitana, por exemplo, tiveram o maior racionamento de água da história, por 649 dias seguidos, de maio de 2020 a janeiro de 2022. CENÁRIO 2023 – No primeiro semestre de 2023, o PIB do Paraná registrou expansão real de 8,6% em comparação ao mesmo período de 2022, segundo levantamento do Ipardes. No fechamento do ano, o instituto estima registrar uma taxa real anual de crescimento próxima desse percentual.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


Estado reforça defesa agropecuária com entrega de mais 15 veículos às regionais

Os veículos serão distribuídos para 15 dos 21 escritórios regionais da Adapar em todo o Paraná para fortalecer o trabalho de fiscalização do trânsito agropecuário e os outros serviços prestados pela agência.


No total, foram repassados 149 veículos: 11 Creta, 75 Saveiro, 50 Toro e 13 Duster. Foram investidos R$ 16,1 milhões na compra dos veículos, dos quais R$ 15,5 milhões de recursos próprios da Adapar e R$ 597 mil de um convênio com o Ministério da Agricultura e Pecuária. Os escritórios regionais que receberão o reforço são os de Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Irati, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ivaiporã, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul, Londrina, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama. Somente em 2022, os profissionais da Adapar realizaram mais de 140 mil ações de fiscalização volante nas rodovias e nos 30 postos de fiscalização do Trânsito Agropecuário nas divisas estaduais.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe ante real, com importadores na compra de moeda

Importadores e outros participantes do mercado de câmbio aproveitaram as cotações mais baixas, após os recuos recentes, para comprar dólares na sexta-feira, o que fez a moeda norte-americana à vista fechar em alta ante o real


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9056 reais na venda, em alta de 0,72%. Na semana, no entanto, a moeda dos EUA acumulou baixa de 0,18%. No mês de novembro, o dólar acumula queda de 2,68%. Na B3, às 17:15 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,80%, a 4,9110 reais. Três profissionais ouvidos pela Reuters ao longo do dia afirmaram que, com o dólar à vista perto dos 4,85 reais, importadores foram às compras, assim como players interessados na aquisição de moeda antes do fim do ano. Tradicionalmente, o mês de dezembro é marcado por remessas de divisas ao exterior por parte de fundos e multinacionais, o que eleva a demanda por dólar. “O Brasil ainda é um país em que a importação influencia muito. Quem é operador de dólar pronto (à vista) sente: qualquer queda de 2 centavos no dólar, eles vêm agressivamente comprar”, pontuou Evandro Caciano head de câmbio da Trace Finance. “De manhã houve compras fortes, o que forçou o preço.” O diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo, também chamou atenção para as compras sazonais de fim de ano, com “bancos estrangeiros e filiais de multinacionais remetendo lucros e dividendos para suas sedes no exterior”. Por isso, segundo ele, é natural que quando a divisa atinge cotações mais baixas apareçam compradores, impulsionando os preços do dólar. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 1,481 bilhão de dólares em novembro até o dia 10. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,194 bilhão de dólares no período e, pelo comercial, saídas de 287 milhões de dólares.

REUTERS


Ibovespa assegura quarto ganho semanal seguido

O Ibovespa fechou com um acréscimo modesto na sexta-feira, mas cravou o terceiro pregão no azul, em movimento assegurado principalmente pelo avanço da Petrobras, acompanhando os preços do petróleo no exterior


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,11%, a 124.773,21 pontos, maior patamar de fechamento desde 29 de julho de 2021. O volume financeiro somou 27,8 bilhões de reais, em sessão também marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa paulista. Com tal performance, o Ibovespa acumulou um ganho de 3,5% na semana, a quarta seguida no azul, ampliando a valorização em novembro para 10,3%. Em 2023, sobe 13,7%. Na visão do superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, a bolsa paulista acompanha o rali de Wall Street, que encontra respaldo em perspectivas de um resfriamento da economia norte-americana, com reflexos na inflação, que permitirá ao Fed encerrar o ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos. "Não fossem os conflitos Ucrânia-Rússia e Israel-Hamas, talvez o Ibovespa já estivesse perto de 140 mil pontos", avaliou. Tulli ainda destacou que, no cenário brasileiro, a percepção de que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está ganhando tempo para aprovar medidas de arrecadação para cumprir suas metas fiscais melhora os humores. "E a bolsa brasileira ainda se encontra bastante descontada, o que ajuda no 'upside'", citou. Dados da B3 corroboram a avaliação de que houve uma "melhora dos humores", com o saldo de capital externo positivo em 7,59 bilhões de reais em novembro até o dia 14, após três meses em que estrangeiros venderam mais do que compraram no mercado secundário de ações no Brasil. Em relatório nesta sexta-feira, estrategistas do JPMorgan afirmaram que o rali recente nos mercados na América Latina pode continuar, condicionado ao ambiente global mais calmo nos últimos tempos. No caso do Brasil, eles apontam valuations ainda baixos, juros menores e ruído fiscal já incorporado nos preços.

REUTERS


IBC-Br recua em setembro e fecha 3º tri com perdas, mostra BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou recuo de 0,06% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC na sexta-feira


A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,20% no mês. Com isso, o índice fechou o terceiro trimestre com retração de 0,64% na comparação com os três meses anteriores. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 0,32%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,50%, de acordo com números observados.

REUTERS


Alimentos pesam e IGP-10 sobe 0,52% em novembro, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou alta de 0,52% em novembro, pressionado pelos preços de alimentação, e repetiu a taxa do mês anterior


Com isso, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses deflação de 3,81%, contra queda de 4,88% em outubro, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A expectativa em pesquisa da Reuters para a leitura mensal era de avanço de 0,52%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,60% em novembro, depois de subir 0,61% no mês anterior. "Apesar da estabilidade em sua taxa de variação, o índice ao produtor registrou avanço nos preços dos produtos agropecuários (de -1,41% para 0,65%) e desaceleração nos produtos industriais (de 1,34% para 0,58%)", destacou André Braz, coordenador dos índices de preços. "Na esfera agrícola, observou-se crescimento nas taxas de variação das lavouras temporárias (de -0,40% para 0,35%), lavouras permanentes (de -2,06% para 1,74%) e pecuária (de -3,13% para 0,90%). Esses movimentos explicam a aceleração da taxa no grupo Alimentação componente do Índice de Preços ao Consumidor”, completou. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, passou a subir 0,39% em novembro, depois de avanço de 0,25% em outubro. O grupo Alimentação deixou para trás a queda de 0,61% vista em outubro e registrou alta de 0,40% em novembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez subiu 0,18% em novembro, desacelerando a alta de 0,36% em outubro.

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