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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 502 DE 17 DE NOVEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 502|17 de novembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Estabilidade da arroba na maioria das praças do país

Neste momento os preços da arroba continuam operando com estabilidade na maioria das praças pecuárias do País, informam as consultorias

No período final do ano, o consumo da proteína vermelha tende a subir, estimulado pelo período de festas entre familiares e amigos, marcado pela grande procura pelos cortes para churrasco, além do pagamento do décimo terceiro salário. Ao mesmo tempo, relatam os analistas, a escassez de animais prontos para abate neste período de entressafra de “bois de capim” pode forçar o pagamento de preços mais atrativos aos pecuaristas. “Normalmente, nesta época do ano, os frigoríficos são pressionados a efetivar negócios em patamares superiores para atender a demanda sazonal”, reforça a S&P Global. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, com parte dos frigoríficos fora das compras, as cotações nas praças de São Paulo ficaram estáveis na quinta-feira pós-feriado. O boi paulista segue negociado em R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 215 e R$ 225/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está cotado em R$ 240/@, no prazo, valor bruto, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, destinado ao mercado doméstico. Quanto ao mercado externo, na primeira quinzena de novembro, foram exportadas 73,2 mil toneladas de carne bovina in natura, com uma média diária de 10,4 mil toneladas, aumento de 40,5% frente à média diária computada em novembro/22, informa a Scot, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Na mesma comparação, o preço pago por tonelada ficou em US$ 4,6 mil, uma queda de 12%. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 225/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 233/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 222/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista); MT-Cáceres: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Sul: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); MG-Triângulo: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 214/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global)


SUÍNOS


Quinta-feira com cotações estáveis para o mercado de suínos

Na quinta-feira (16) pós-feriado, os preços no mercado de suínos ficaram na estabilidade. De acordo com análise do Cepea, os preços do suíno vivo no mercado independente estão avançando em todas as praças acompanhadas pelo órgão


Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento está atrelado à proximidade das festividades de fim de ano – ressalta-se que, nesse período, compradores costumam incrementar as aquisições de novos lotes de animais, visando formar estoques de carne suína. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIFficou estável, custando, em média, R$ 126,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,00/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (14), devido ao feriado de quarta-feira (15, Proclamação da República), os preços não mudaram em Minas Gerais (R$ 6,76/kg), Paraná (R$ 6,36/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,25/kg), Santa Catarina (R$ 6,21/kg), e São Paulo (R$ 6,63/kg). As Bolsas de Suínos que comercializam os animais no mercado independente sinalizaram preços em alta na quinta-feira (16). Lideranças apontam que o mercado de carcaças contribuiu para o reajuste positivo na semana, mesmo sendo "virada" de quinzena.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços sobem

As Bolsas de Suínos que comercializam os animais no mercado independente sinalizaram preços em alta na quinta-feira (16) quando o mercado de carcaças contribuiu para o reajuste positivo

Em São Paulo houve alta, saindo de R$ 6,93/kg para R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor subiu, passando de R$ 6,80/kg vivo para R$ 7,00/kg vivo nesta semana, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de 6,20/kg vivo para R$ 6,34/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 09/11/2023 a 15/11/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 0,31%, fechando a semana em R$ 5,97/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$6,28/kg vivo", informou o Lapesui.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Preços avançam em todas as praças

Os preços do suíno vivo no mercado independente estão avançando em todas as praças acompanhadas pelo Cepea


Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento está atrelado à proximidade das festividades de fim de ano – ressalta-se que, nesse período, compradores costumam incrementar as aquisições de novos lotes de animais, visando formar estoques de carne suína. Apesar dessas altas nos últimos dias, as desvalorizações verificadas no começo deste mês ainda fazem com que a média de novembro (parcial, até o dia 13) do animal vivo fique abaixo da de outubro.

Cepea


Faep: Suinocultura tem boas projeções para 2024, segundo analista

A suinocultura deve encontrar um cenário favorável ao longo de 2024, com oferta ajustada no mercado interno, perspectiva de preços mais elevados e exportações em alta, segundo avalição do consultor da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Iuri Pinheiro Machado


As exportações brasileiras de suínos tiveram aumento de 8% entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, segundo Machado, os embarques tiveram uma leve desaceleração nos últimos três meses. Neste cenário, a China continua sendo a maior compradora de carne suína brasileira, mas o país asiático recompôs seu rebanho e, com isso, a expectativa é a redução das compras. Ainda assim, as importações chinesas devem continuar a ter peso determinante para o Brasil. “A meta da China é produzir 95% de sua demanda interna de carne suína. Ainda assim, eles vão precisar importar 2 milhões de toneladas por ano”, disse Machado. “Em 2022, 46% dos embarques brasileiros de carne suína foram para a China. Talvez estejamos com uma mudança em curso. Podemos terminar 2023 com a redução para 35,5%. Ao mesmo tempo, temos a pulverização das nossas exportações para outros países”, avaliou o consultor. Em relação a produção, de acordo com o especialista, houve uma desaceleração no volume de suínos produzidos no Brasil. Ainda assim, entre janeiro e setembro de 2023, a produção foi 1,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. “A gente está em um ano de estabilidade”, resumiu o consultor da ABCS. Ele destacou que o consumo tem sido um dos principais responsáveis pelo avanço do setor: em dez anos, o consumo per capita saltou de 13,7 para 20,5 quilos por habitante (alta de 49,8%). Outro ponto positivo diz respeito à comparação dos preços dos suínos no mercado consumidor em relação a outras proteínas animais. Em 2022, a carne bovina custou, em média, 120% a mais que a suína. Em relação à carne de frango, os cortes suínos estiveram 26% mais baratos. Ao longo de 2023, esse cenário teve alterações, mas ainda assim a carne suína continua com preços 60% mais baixos que os produtos da bovinocultura e da avicultura. Na avaliação de Machado, até janeiro de 2024, o mercado interno deve continuar aquecido para os produtos da suinocultura. A redução dos abates de bovinos deve aumentar a competitividade da carne suína, contribuindo para elevar os preços. Paralelamente, as exportações devem continuar em um patamar elevado ao longo de 2024, ajudando a equilibrar a cadeia. Os custos de produção, que vinham em queda até setembro, tiveram uma leve alta em outubro. O peso dos insumos vai depender do desempenho da segunda safra de milho no Brasil. Machado arrisca dizer que, provavelmente, deve haver um pequeno aumento nos custos. “2024 será um ano bom, mas com margens justas, semelhantes a que tivemos neste ano”, disse. Para o longo prazo, o especialista prevê a expansão contínua da carne suína nos mercados interno e externo. O setor, no entanto, deve estar atento a exigências como bem-estar animal e meio ambiente.

FAEP


FRANGOS


Frango congelado ou resfriado têm leve alta

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,20/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 6,90/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou estável em R$ 4,54/kg, da mesma forma que em Santa Catarina, com valor de R$ 4,24/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (14), devido ao feriado de quarta-feira (15, Proclamação da República), a ave congelada teve leve alta de 0,13%, alcançando R$ 7,42/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,27%, fechando em R$ 7,43/kg.

Cepea/Esalq


Caso de gripe aviária são registrados no Paraná e SP e Brasil chega a 148 ocorrências

De acordo com a atualização da plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dedicada a informar casos de influenza aviária de alta patogenicidade, mais um caso foi confirmado no Paraná e outro em SP


Ministério confirmou mais um foco em ave da espécie trinta-réis-de-bando. A ave silvestre foi diagnostica com gripe aviária no litoral de São Paulo. O outro registro foi em uma ave do tipo Trinta-réis-de-bando em Matinhos, no Paraná. O Ministério da Agricultura confirmou na noite da quinta-feira (16/11) mais um novo foco de gripe aviária em animal silvestre. Segundo dados da ferramenta online da Pasta, que monitora as ocorrências no país, uma ave da espécie trinta-réis-de-bando foi diagnosticada com a doença no município de Ilha Comprida (SP). Com este novo caso, o Brasil agora soma 148 focos de gripe aviária no país, 145 em animais silvestres e três em aves de criação de subsistência. Não há registro da doença em plantéis comerciais, por isso o Brasil mantém o status de livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

MAPA


EMPRESAS


Cooperativa destina dejeto de suínos para produção de energia elétrica

Problema ambiental se torna solução nas unidades da Copacol


A cooperativa Copacol tem buscado transformar o que seria um problema ambiental em uma solução eficiente. No último ano, a empresa produziu 352,2 mil cabeças de suínos, uma alta produção que gera uma grande quantidade de dejetos. Estima-se que um suíno em fase de terminação (quando os suínos são alimentados para alcançarem as características exigidas pelo mercado), de 25 a 100 quilos, pode produzir até sete litros de dejetos. Pensando em resolver esse problema, os dejetos de suínos estão se tornando fonte renovável de energia. A iniciativa é capaz de manter as lâmpadas acesas e máquinas por 24 horas. A cooperativa instalou biodigestores em todas as unidades para captar o biogás produzido pelos dejetos e transformar em energia elétrica. O investimento foi de R$ 15,1 milhões. “O projeto está em funcionamento. Os dejetos de suínos e resíduos são transformados em energia elétrica. Estamos conseguindo assim dar um destino correto [aos dejetos]. Isso é uma economia de R$ 6 milhões, por ano, para a cooperativa”, explica o presidente da Copacol, Valter Pitol.

GAZETA DO POVO


GOVERNO


Brasil conquista 57 novos mercados para a exportação de produtos agropecuários nos últimos 10 meses

Nos últimos dez meses, o Brasil recebeu autorização para iniciar as exportações de produtos agropecuários para 57 novos mercados


As autorizações sanitárias enviadas por cada país parceiro são resultado do esforço do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na elaboração de informações técnicas e nas negociações internacionais que culminaram no acordo de requisitos sanitários e fitossanitários que permitiram a exportação de novas mercadorias e parcerias em 2023. Entre os principais mercados alcançados, destacam-se a comercialização para as carnes bovina e suína brasileiras para o México e República Dominicana, respectivamente. Além do algodão brasileiro, no Egito, e frutos de mamão "papaya" que, agora podem ser apreciados também no Chile. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, ressalta a ampliação da participação de produtos agropecuários brasileiros no comércio internacional. “As diferentes cadeias agropecuárias podem se beneficiar dos novos acessos, os quais se convertem em desenvolvimento com sustentabilidade para todos os envolvidos. E ainda geração de renda e riqueza para o Brasil e o setor”, comentou. Além das aberturas de mercado, o empenho das equipes do ministério alcançou outras conquistas relevantes, como a suspensão do embargo à importação de carne bovina brasileira na China, após a confirmação de um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”), e ainda, a aceitação dos estoques de carne produzidos antes do início do embargo. Também obtivemos o reconhecimento da certificação oficial de qualidade do algodão brasileiro ao mercado chinês. No Chile e em Cuba, foram celebrados acordo de cooperação para adoção do sistema de “pre-listing” para habilitação de estabelecimentos exportadores. Já no Reino Unido, houve a retomada plena do sistema de habilitação de estabelecimentos pela autoridade do país exportador (pre-listing) e a retirada dos controles reforçados na inspeção britânica de carregamentos de produtos de origem animal do Brasil.

Mapa


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Serviços crescem 11,9% no Paraná em setembro, 2º resultado do país

No Brasil o Estado ficou atrás apenas do Mato Grosso


Com crescimento acumulado de 11,9% no volume de serviços entre janeiro e setembro, o Paraná teve o segundo melhor desempenho do Brasil no setor na comparação com o mesmo período de 2022. O dado é da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Sul do Brasil o Paraná lidera – Santa Catarina cresceu 9,2% no período e o Rio Grande do Sul 6%. No país, o Paraná ficou atrás apenas do Mato Grosso, que cresceu 18,1%, ocupando o topo da lista. Em terceiro está o Tocantins, com 11,7%. No índice nacional, o volume de serviços no Brasil aumentou 3,4% no mesmo período em relação aos dez primeiros meses do ano passado. Os segmentos analisados pelo IBGE incluem as atividades de transporte, hotelaria, turismo, academias, escolas, beleza, arquitetura, informática, técnicos especializados e telecomunicações. Entre os segmentos que puxaram o crescimento do Paraná no período, destaque para a categoria “Serviços profissionais, administrativos e complementares”, que teve variação de 17,1% no acumulado dos nove primeiros meses. Na sequência, vieram “Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio”, com crescimento de 13,9%, seguido por “Serviços prestados às famílias” na terceira colocação, com aumento de 11,9%. Na comparação com o mês de agosto, setembro teve crescimento de 0,1%. No acumulado de 12 meses também houve alta. O volume de serviços cresceu 9,8% de setembro de 2022 a setembro de 2023, em comparação com agosto de 2022 a agosto 2023. No volume de turismo, o Paraná teve o maior crescimento da Região Sul, com 12,9% no acumulado de janeiro a setembro. Nacionalmente, o Estado ficou na terceira colocação, atrás de Minas Gerais (variação de 17,5%) e da Bahia (13,9%).

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em leve alta de 0,15%, a R$4,8706 na venda

Numa sessão marcada por certa volatilidade e liquidez menor, o dólar à vista fechou a quinta-feira em leve alta no Brasil, acompanhando a variação da moeda norte-americana no exterior e após reagir, mais cedo, à indicação de que o governo Lula manterá a meta de resultado primário zero para 2024


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8706 reais na venda, em alta de 0,15%. Em novembro, a moeda acumula baixa de 3,37%. Na B3, às 17:04 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,09%, a 4,8775 reais.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta e renova máximas desde 2021; Petrobras recua

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, registrando máximas desde o final de julho de 2021, com as ações de consumo entre as maiores altas, enquanto petrolíferas figuraram na ponta negativa na esteira do tombo do petróleo no exterior


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,25%, a 124.701,19 pontos, maior patamar de fechamento desde 29 de julho de 2021, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 124.736,97 pontos. Na mínima, a 123.165,3 pontos.

O volume financeiro somava 30,7 bilhões de reais antes dos ajustes finais, mais uma vez acima da média diária do ano, em pregão marcado também pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa.

REUTERS


Mercado melhora percepção para o produto interno nominal em 2023 e 2024

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda (MF) divulgou, na terça-feira (14/11), o Relatório do Prisma Fiscal de novembro. O documento revela, entre outros pontos, alta na mediana de expectativas de mercado para a evolução do Produto Interno Bruto nominal de 2023 e 2024, assim como queda nas estimativas relacionadas à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), no mesmo período


A previsão para o PIB nominal de 2023 agora é de R$ 10,694 trilhões (ante projeção anterior de R$ 10,681 trilhões). Para 2024, o PIB nominal é calculado em R$ 11,319 trilhões (frente à estimativa anterior de R$ 11,302 trilhões). Em novembro, a estimativa mediana do mercado para a Dívida indica que a DBGG alcançará 75,81% do PIB neste ano (ante projeção anterior, de 76%) e 78,8% em 2024 (frente 79%, na estimativa de agosto). Quando comparadas as projeções encaminhadas em janeiro e as enviadas em novembro, registra-se redução na mediana de mercado de 3,29 pontos percentuais para a DBGG em 2023. Na mesma base de comparação dos anos de 2024 a 2026, é possível verificar, também, melhora nas projeções para este indicador, com reduções de 3,60 p.p. para 2024, 3,80 p.p. para 2025 e 3,57 p.p. para 2026. As expectativas de mercado para o Resultado Primário do Governo Central de 2023 apresentaram, por outro lado, piora entre as coletas de outubro e novembro deste ano. Foi registrado alta de R$ 3,4 bilhões no déficit projetado para 2023, que passa de R$ 110,1 bilhões para R$ 113,5 bilhões entre as apurações de outubro e novembro. De acordo com dados do último Resultado do Tesouro Nacional (RTN), publicado em 27 de outubro, o déficit primário acumulado até setembro de 2023 atingia R$ 93,4 bilhões (considerando o saldo de contas não reclamadas do Pis/Pasep). O déficit primário para o ano de 2023, projetado pelas instituições participantes, atingiu 1,06% do PIB, conforme a mediana das projeções de PIB Nominal do Prisma. A última estimativa que consta no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º bimestre em relação ao resultado primário de 2023 é um déficit de R$ 141,4 bilhões, valor acima daquele projetado pelo mercado. Para os anos de 2024, 2025 e 2026, registra-se uma piora nas expectativas de resultado primário. Em 2024, houve um aumento da projeção de déficit primário do Governo Central de 7,0 p.p quando comparado com a mediana das projeções registradas no mês anterior. Em relação a 2025, o aumento foi de 7,4 p.p e, em 2026, elevação de 14,8 p.p.

Ministério da Fazenda


Ministério da Agricultura projeta VBP em R$ 1,151 trilhão para 2023

Para 2024, excesso de chuvas e períodos secos trazem grandes incertezas para o setor. Valor Bruto da Produção (VBP) deve crescer 2,2% neste ano


O Ministério da Agricultura atualizou na quinta-feira (16/11) a estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) em 2023 para R$ 1,151 trilhão na estimativa de outubro, acima das R$ 1,150 trilhão previstas no mês passado. Além disso, o montante está 2,2% acima do observado em 2022. Segundo a Pasta, as estimativas de safra recorde em 2023, divulgadas nesta semana pela Conab e IBGE, juntamente com os ganhos de produtividade foram determinantes VBP. O valor de produção das lavouras cresceu 4,2% em valores reais e está estimado em R$ 811,7 bilhões. A pecuária obteve um faturamento de R$ 339,9 bilhões, retração de 2,1% em relação ao ano passado. Para este ano, o destaque de aumento no VBP vai para as culturas do arroz, alta de 17,8%, banana, 15,9%; cacau,19,5%; cana de açúcar, 17,2%; laranja, 18,0%; mandioca, 42,4%; soja, 2,9%; tomate, 23,0%; e uva, 14,5%. Num ranking de produtos destacam-se soja, milho, cana de açúcar, café e algodão. Estes cinco representam 81,9% do VBP das lavouras. Já o pior desempenho é observado em algodão, batata-inglesa, café e trigo. Fortes retrações de preços em relação ao ano passado estão entre as principais causas desses resultados. Na pecuária os destaques positivos são para suínos, leite e ovos. Carne bovina e de frango não têm apresentado bons resultados neste ano, segundo o ministério. O Ministério da Agricultura diz que é cedo para fazer prognósticos sobre o VBP da produção para o próximo ano, tendo em vista as ocorrências climáticas. Segundo a Pasta, o excesso de chuvas e períodos secos trazem grandes incertezas para o setor. “Os primeiros prognósticos não são muito otimistas, pois têm indicado uma safra menor do que a obtida em 2023. Algodão, café, feijão, milho, soja e trigo são os produtos que devem apresentar as maiores baixas. Em termos percentuais, o VBP previsto pode ser 5,3% menor do obtido em 2023”, projetou o ministério.

GLOBO RURAL


Limite de reservas internacionais para intervenção cambial sem aval diminui

Trata-se do montante que a Diretoria de Política Monetária pode vender para fazer intervenções no mercado de câmbio sem precisar do aval do restante do colegiado


O Banco Central (BC) reduziu o limite máximo de reservas internacionais que a Diretoria de Política Monetária pode vender para fazer intervenções no mercado de câmbio sem precisar do aval do restante do colegiado - o percentual passou de 5% para 2,5% e, com isso, voltou ao patamar pré-pandemia de covid-19. O Banco Central decidiu aumentar esse percentual durante a crise sanitária para dar mais liberdade ao diretor de política monetária para intervir no câmbio em um momento de incerteza, mas avaliou que já não era mais necessário. Atualmente, Gabriel Galípolo, indicado do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupa essa cadeira. As reservas internacionais brasileiras, que somam US$ 342,557 bilhões, são uma espécie de colchão que dá segurança ao país em momentos de turbulência no mercado internacional. Os recursos são investidos em ativos de baixo risco, como títulos soberanos de economias, e tem 80,42% de sua composição em dólar, seguida de 5,37% em yuan e de 4,74% em euro. Nos últimos anos, o BC tem reduzido a participação da moeda americana e aumentado na divisa chinesa, que no ano passado ultrapassou o percentual da moeda europeia pela primeira vez. O montante também tem 3,15% em libra esterlina, 1,01% em dólar canadense, 0,92% em dólar australiano e 2,52% em ouro.

VALOR ECONÔMICO


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