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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 486 DE 24 DE OUTUBRO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 486|24 de outubro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: mercado lento e estabilidade nos preços da arroba

Com operações minimamente ajustadas até o feriado de Finados (2/11), as indústrias brasileiras passaram a limitar as suas compras no mercado físico do boi gordo, o que resultou em estabilidade nas cotações da arroba na maioria das praças do País, informaram na segunda-feira (23/10) as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.


Segundo a S&P Global, muitos consumidores estão deixando de lado os cortes de carne bovina, optando pelas proteínas correntes (frango e suíno), mais baratas. Pelo lado da oferta de boiada, informa a S&P Global, registrou-se negócios esparsos efetivados em condições inferiores de preços (para o boi gordo e demais categorias prontas para abate) nas praças de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Na faixa Centro-Norte do País, a estiagem prolongada permanece castigando as condições de pastagem, gerando impactos na terminação dos animais no campo. Pelo lado da demanda, grandes indústrias permanecem operando com maior parcela de animais provindos de confinamentos próprios e/ou parcerias com grandes boiteis, o que reduz substancialmente a liquidez no mercado físico. Para a S&P Global, os frigoríficos de médio e pequeno portes se defrontam com um cenário de oferta minimamente melhor quando comparado com o quadro apresentando em semanas imediatamente anteriores e, assim, atuam ofertando cotações para arroba abaixo dos pisos vigentes. Pelos dados da Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, o boi gordo “comum” (destinado ao mercado doméstico) está sendo negociado em R$ 235/@, a vaca gorda em R$ 215/@ e a novilha gorda em R$ 227/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” (com padrão exportação – abatido com idade até 30 meses de idade) vale R$ 240/@ (bruto, a prazo) no mercado paulista, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 229/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 197/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca R$ 187/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 223/@ (à vista) vaca a R$ 184/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 197/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 200/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Exportação de carne bovina in natura cai 3,80% no volume e 21,50% no preço até terceira semana de Out/23

Média diária exportada registrou queda de 5,94% frente a semana anterior


Segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) as exportações de carne bovina in natura alcançaram 133,5 mil toneladas na terceira semana de outubro/23. Em outubro do ano anterior a movimentação ficou em 188,4 mil toneladas em 19 dias úteis. Na média diária embarcada, o volume ficou em 9,5 mil toneladas, queda de 3,80%, frente ao mês de outubro do ano anterior, que ficou em 9,9 mil toneladas. No comparativo semanal, a média diária teve uma baixa de 5,94% frente à média da segunda semana de outubro, que foi de 9,5 mil toneladas. O preço médio ficou com US$ 4.591 por tonelada, queda de 21,50% frente a outubro de 2022, com valor médio de US$ 5.846 por tonelada. O valor negociado para o produto na terceira semana de outubro/23 ficou em US $ 613.324 milhões. A média diária ficou em US$ 43,8 milhões, queda de 24,5%, frente a outubro do ano passado, com US$ 57.993 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: estabilidade nas cotações na segunda-feira (23)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF teve queda de 0,79%, custando, em média, R$ 125,00, enquanto a carcaça especial ficou estável em R$ 9,70/kg, em média


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (20), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,37/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,20/kg). Houve recuo de 0,15% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,71/kg, baixa de 0,32% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 6,22/kg, e de 0,45% em São Paulo, fechando em R$ 6,70/kg, 0,41%, custando, respectivamente, R$ 7,30/kg e R$ 7,33/kg.

Cepea/Esalq


Exportações de carne suína na 3ª semana de outubro caem forte tanto em volume como na receita

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne suína in natura nos 14 dias úteis de outubro cederam forte no faturamento e toneladas por média diária em relação a outubro de 2022.


Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias a China colocou o 'pé no freio' nas compras. A receita, US$ 116,5 milhões, é 52,30% do total de todo o mês de outubro de 2022, com US$ 222,8 milhões. No volume, as 50.943 toneladas são 56,55% do total registrado em outubro do ano passado, com 90.082 toneladas. A receita por média diária foi 29% menor do que a de outubro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 18,75%. Em toneladas por média diária, 3.638 toneladas, retração de 23,2% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, queda de 17,54%, comparado às 4.413 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.287, ele é 7,5% inferior ao praticado em outubro passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, recuo de 1,46% em relação aos US$ 2.321 anteriores.

AGÊNCIA SAFRAS


Produção de suínos na China ainda está crescendo, dizem autoridades

A produção suína da China ainda está crescendo, disse uma autoridade do Ministério da Agricultura na segunda-feira, com um número maior do que o normal de porcas reprodutoras preparado para manter a pressão baixista sobre os preços


A China tinha 42,4 milhões de porcas no final de setembro, inalteradas em relação ao mês anterior e 3,4% acima do nível normal, disse Chen Guanghua, chefe do departamento de pecuária e veterinária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, numa conferência de imprensa. A eficiência da produção das porcas também está melhorando, com cada porca criando 0,5 porcos a mais por ano do que no ano anterior, disse Chen. Os agricultores do maior mercado mundial de carne suína perderam dinheiro durante a maior parte deste ano devido aos preços baixos e aos altos custos da alimentação. Chen acrescentou que, embora os preços dos suínos possam recuperar no quarto trimestre, época de pico de consumo, “não há base para um aumento acentuado”. Os suinocultores têm criado cada vez mais porcos para pesos maiores, o que aumentará a oferta em novembro, disse Chen. O número de suínos de médio e grande porte nas grandes granjas aumentou 6,3% no mês passado em comparação com o ano anterior, que serão abatidos nos próximos meses. A oferta poderá aumentar após o Ano Novo Chinês, que é em fevereiro, acrescentou Chen, quando poderá haver tanto uma diminuição do consumo na entressafra como um aumento no número de suínos abatidos. “O nível de perdas de suínos pode até ser maior do que no mesmo período deste ano”, disse ele, instando os agricultores a ajustarem a sua produção.

REUTERS


FRANGOS


Mercado do frango tem quedas na segunda-feira (23)

O mercado do frango registrou pequenas quedas nas cotações na segunda-feira (23). De acordo com informações do Cepea, os preços dos produtos avícolas em outubro estavam subindo até o dia 18 frente aos do mês anterior


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,72%, valendo R$ 6,90/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou inalterado em R$ 4,28/kg, assim como no Paraná, custando R$ 4,47/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (20), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram baixa de 0,41%, custando, respectivamente, R$ 7,30/kg e R$ 7,33/kg.

Cepea/Esalq


Japão anuncia fim do embargo às exportações de frango de MS

O Japão anunciou oficialmente na sexta-feira (20) o fim do embargo às exportações de carne de frango e ovos produzidos em Mato Grosso do Sul


A medida é decorrente da ação conjunta entre Ministério da Agricultura e o Governo do Estado, por meio da Semadesc e da Iagro no controle do caso confirmado e isolado de gripe aviária em uma propriedade rural de Bonito. “A Iagro, juntamente com o Mapa, tomou todas as medidas sanitárias de uma maneira ágil, conseguindo fazer o devido controle e encerramento desse foco praticamente em dois, três dias. Mesmo assim, o Japão, como já tinha feito em Santa Catarina, suspendeu as importações de carne de frango de Mato Grosso do Sul", explica o titular da Semadesc, Jaime Verruck. O secretário completou ainda dizendo que "após o encerramento do caso e a devida comunicação das autoridades sanitárias mundiais e também do governo japonês, nós tivemos a informação oficial de que houve a suspensão do embargo e as empresas podem abater e retomar a exportação para o mercado japonês”. Até agosto de 2023, o mercado japonês representou 19% do total das exportações de carne de frango produzidas em Mato Grosso do Sul. “É o segundo maior mercado depois da China, então caso [o embargo] tivesse continuidade, poderia haver impacto na avicultura do nosso Estado. Mas isso não chegou a ocorrer, porque durante esse período, essa produção sul-mato-grossense foi realocada para outros mercados”, comentou Jaime.

Governo do Mato Grosso do Sul


Preço da carne de frango exportada seguiu em queda na 3ª semana de outubro

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos 14 dias úteis de outubro avançaram mais em volume embarcado do que na receita


O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias disse que a China colocou o 'pé no freio' nas compras. "Isso abre um precedente perigoso, porque o mercado interno que estava ajustado pode ficar em desequilíbrio se por ventura sobrar produto por aqui. E é preciso levar em conta os preços ruins pagos pela proteína", disse. A receita, US$ 451,7 milhões, representa 60,17% do total do mês de outubro de 2022, com US$ 750,6 milhões. No volume embarcado, as 252.382 toneladas são 69,57% do total registrado em outubro do ano passado, com 362.760 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 32,2 milhões, valor 18,3% menor do que o registrado em outubro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 13,80%. Em toneladas por média diária, foram 18.027 toneladas, baixa de 5,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, recuo de 13,68% em relação às 20.884 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.789, ele é 13,5% inferior ao praticado em outubro do ano passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, queda de 0,14.

AGÊNCIA SAFRAS


EMPRESAS


Copacol, a gigante com meta de R$ 10 bilhões

Grande nos números, mas sem perder a essência familiar. Essa é a Copacol, a Cooperativa Agroindustrial Consolata, que, na segunda-feira (23/10), completou seis décadas de fundação – a primeira a ser fundada no Oeste do Paraná.


Com meta de atingir R$ 10 bilhões em faturamento neste ano, a empresa se consolida no cenário internacional como uma referência na produção de alimentos: está entre as maiores do mundo, segundo a World Cooperative Monitor (Monitor Cooperativo Mundial), e entre as dez maiores do Brasil, segundo a Revista Forbes. Alvo audacioso em um momento desafiador da economia, com altas nos custos de produção de aves, peixes, suínos e leite – atividades de diversificação investidas pela empresa. Porém, as estratégias adotadas pela Diretoria Executiva solidificam os resultados que geram qualidade de vida no campo e na cidade. Com segurança e muita análise, a Cooperativa “caminha com pés no chão e cabeça nas nuvens”, como diz o diretor-presidente, Valter Pitol, que também comemora 50 anos de atuação na empresa: ele iniciou a carreira profissional em 1972, como o segundo engenheiro agrônomo da Copacol. Para atingir bons resultados, anualmente o Planejamento Estratégico – um check-list de todas as ações administrativas, econômicas, sociais e ambientais – é revisado: as superintendências apontam índices e quais caminhos devem ser seguidos, visando crescimento da empresa. Mesmo com características de “multinacional”, com a marca presente em 80 países – inclusive escritório de vendas em Dubai (Emirados Árabes Unidos) – a Copacol mantém um relacionamento direto com os cooperados e colaboradores. “Esse é o papel da Cooperativa: manter um trabalho sério e comprometido com o desenvolvimento dos cooperados e dos colaboradores. Dentro das nossas metas estipulamos uma rentabilidade de 5% dentro do RG Copacol: R de Rentabilidade e G de Geração de Valor para os colaboradores, cooperados, comunidade e clientes. É muito desafiador, mas é isso que faz a gente caminhar para frente”, afirma Pitol. Para avançar, a Copacol prossegue com obras importantes, em todos os setores: construiu novas Unidades de Recebimento de Grãos no Sudoeste do Paraná e está com obras previstas para ampliação de estruturas no Oeste do Estado, bem como edificação de mais silos em áreas estratégicas para atender os cooperados. Está com um dos Centros de Distribuição mais modernos do Brasil e recentemente construiu uma nova UPD (Unidade de Produção de Desmamados) e uma UPA (Unidade de Produção de Alevinos) – obras importantes no quesito sustentabilidade e biosseguiridade. Com meta de faturamento em R$ 10 bilhões para este ano, a Copacol possui uma produção anual de 201 milhões de aves, 51,6 milhões de peixes, 352 mil suínos (entregues à Central Frimesa) e 10,3 milhões de litros de leite (também industrializados pela Frimesa).

OCEPAR


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Formação de ciclone traz chuvas e ventos de volta ao Sul do Brasil

A semana começa com destaque para a volta da chuva para a região Sul. Já na segunda-feira (23/10), áreas de instabilidades associadas a circulação de ventos e a atuação de uma baixa pressão irão manter o tempo instável e com previsão de temporais sobre o Rio Grande do Sul, informa o boletim climático da Climatempo


A tendência é de chuva forte, com raios e ventos nas áreas da fronteira oeste desde as primeiras horas da manhã. Ao longo do dia, a chuva aumenta sobre o sudoeste e sul do Paraná e no interior de Santa Catarina. Nas capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, a chuva pode acontecer a qualquer momento, com destaque para a capital gaúcha. Na terça-feira (24/10), um novo ciclone extratropical se forma em alto mar, próximo ao litoral gaúcho e catarinense. O sistema será responsável por reforças as instabilidades nos três Estados, apesar de não atuar diretamente com a força dos últimos eventos extremos. Com isso, o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina ficam em alerta para chuva e rajadas de vento forte. No Paraná, a chuva também aumenta devido à circulação de ventos e à entrada de mais umidade que favorece a ocorrência de pancadas fortes com raios e ventos. O ciclone e a frente fria devem se afastar para alto mar na quarta-feira (25/10), porém, a circulação dos ventos ainda mantém nuvens carregadas desde o leste e litoral de Santa Catarina ao leste e litoral do Paraná. No geral, “a Climatempo alerta para o risco de alagamentos, enchentes, queda de árvores e galhos, além de outros transtornos causados pela chuva e os ventos fortes”.

GLOBO RURAL


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem nova queda e fecha em R$5,0163 sob influência do exterior

O dólar fechou em queda na segunda-feira, chegando a oscilar abaixo dos 5 reais no início da tarde, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior após os rendimentos dos Treasuries perderem força e em meio à expectativa pela divulgação de novos dados da economia dos EUA durante a semana


O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0163 reais na venda, em queda de 0,32%. Em outubro, a moeda acumula baixa de 0,22%. Na B3, às 17:29 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,49%, a 5,0255 reais. “Tanto o (título) de 10 anos quanto o de 30 anos renovaram mínimas intradia (nas taxas). Então, isso se refletiu em fluxo (de dólares) para o mercado de capitais (brasileiro), mas em fluxo comercial também, com receita de exportador”, comentou Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio FB Capital. Além da influência dos Treasuries, os negócios com moedas eram conduzidos pela expectativa em torno da divulgação de novos dados da economia norte-americana. Participantes do mercado aguardam a publicação, na próxima quinta-feira, dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e, na sexta-feira, do índice de preços de despesas para consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), indicador de inflação acompanhado de perto pelo Federal Reserve. Na semana que vem, o Fed fará sua reunião de política monetária. Neste cenário, o dólar à vista chegou a oscilar brevemente abaixo dos 5 reais, marcando a cotação mínima de 4,9958 reais (-0,72%) às 13h58.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda discreta com tombo de Petrobras

O Ibovespa fechou com em leve queda nesta segunda-feira, com o efeito do alívio nos rendimentos dos Treasuries sendo ofuscado pelo tombo de Petrobras, após decisões do Conselho de Administração desencadearem preocupações sobre os dividendos extraordinários e a governança da companhia


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,28%, a 112.834,38 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 113.679,63 pontos. Na mínima, foi a 112.164,36 pontos. O volume financeiro somava 19,2 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

REUTERS


Mercado ajusta para baixo projeções de inflação de 2023

Economistas consultados pelo Banco Central reduziram ligeiramente suas perspectivas de inflação e crescimento para este ano, ao mesmo tempo que não realizaram grandes alterações nos prognósticos para 2024


De acordo com a mais recente pesquisa semanal Focus, publicada na segunda-feira pelo BC, o mercado vê agora alta de 4,65% dos preços ao consumidor brasileiro em 2023, contra taxa de 4,75% estimada no boletim anterior. Esse é o segundo ajuste consecutivo para baixo nessa projeção, depois que o IBGE informou mais cedo neste mês que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou a subir 0,26% em setembro, depois de alta de 0,23% em agosto. Para o ano que vem, o Focus passou a prever inflação de 3,87%, estimativa quase inalterada frente aos 3,88% da semana passada. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Já em relação à atividade, os economistas reduziram a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano a 2,90%, ante 2,92% anteriormente. O leve ajuste para baixo veio após um indicador do Banco Central que é considerado um sinalizador do PIB ter mostrado na semana passada que a atividade econômica do Brasil teve contração maior do que a esperada em agosto frente ao mês anterior. A perspectiva de crescimento de 2024 no Focus permaneceu em 1,50% pela quinta semana consecutiva. Também não houve mudanças em relação à percepção para a política monetária, com a taxa básica de juros Selic ainda calculada em 11,75% ao final de 2023 e em 9,00% em 2024.

REUTERS


Balança comercial tem superávit de US$ 2,403 bilhões na 3ª semana de outubro

O valor foi alcançado com exportações de US$ 7,598 bilhões e importações de US$ 5,194 bilhões


A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 2,403 bilhões na terceira semana de outubro de 2023. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 23, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,598 bilhões e importações de US$ 5,194 bilhões. Até a terceira semana do mês, o superávit acumulado em outubro chega a US$ 6,301 bilhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 77,555 bilhões. A média diária das exportações registrou na 3ª semana de outubro aumento de 2,1%, com alta de 1,12% em agropecuária, recuo de 7,17% em indústria da transformação e alta de 30,55% em produtos da indústria extrativa. Já as importações caíram 19,7%, com baixa de 26,52% em agropecuária, avanço de 11,18% em indústria extrativa e baixa de 21,94% em produtos da indústria da transformação, sempre na comparação pela média diária.

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