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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 479 DE 13 DE OUTUBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 479|13 de outubro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: cautela dos frigoríficos mantém estabilidade nos preços

A quarta-feira (11/10), véspera de feriado nacional, foi marcada por baixa liquidez de negócios no mercado físico do boi gordo, mas com a estabilidade no preço de arroba bastante firme nas principais praças brasileiras, informou a S&P Global Commodity Insights


Segundo a consultoria, refletindo as valorizações recentes nos preços do boi gordo, o mercado brasileiro esteve mais agitado no início da semana, com indústrias frigoríficas formando escalas de abate para além do dia 20/10. Na quarta-feira, de acordo com dados apurados pela S&P Global, houve elevação nos preços do boi gordo somente em praças de Minas Gerais, Bahia e Tocantins. “O tempo seco e quente na faixa centro-norte do País mantém as pastagens em condições ruins, o que prejudica a terminação de boiada, resultando em escassez de ofertas”, observa a S&P Global, justificando os avanços da arroba nas regiões citadas acima. Nas demais praças pecuárias, o fluxo de negócios não foi expressivo na quarta-feira, acrescentou a consultoria. Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, na véspera do “feriadão”, houve aumento nos preços de animais terminados no Estado de São Paulo. Os valores do boi “comum” (direcionado ao mercado interno) e da novilha gorda subiram R$ 5/@ no mercado paulista, alcançando R$ 235/@ e R$ 225/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). As cotações da vaca gorda paulista e do “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) ficaram estáveis na quarta-feira, em R$ 210/@ e R$ 240/@, no prazo (valores brutos), acrescentou a Scot. Segundo a S&P Global, neste momento, há uma firme procura por novilhas gordas. Segundo os analistas, há uma baixa disponibilidade de novilhas terminadas nos balcões de negociação, acompanhada também pela redução na oferta de vacas gordas, condição que vem reduzindo o “spread” (diferença) de preços duas categorias em relação aos valores dos machos. “A chegada da segunda quinzena costuma deixar o ambiente de negócios mais truncado no mercado físico, em função da queda no ritmo de escoamento da produção de carne bovina ao mercado interno”, antecipa a S&P Global, referindo-se ao período de menor poder aquisitivo da população, devido ao maior distanciamento do pagamento dos salários, sempre no início do mês. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 233/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 204/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca R$ 187/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 219/@ (à vista) vaca a R$ 186/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 205/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 200/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


SUÍNOS


Cotações do suíno vivo com altas nos principais Estados

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 128,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 10,00/kg, em média.


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (10), o preço ficou inalterado somente no Rio Grande do Sul, valendo R$ 6,22/kg. Houve aumento de 1,05% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,71/kg, avanço de 0,64% no Paraná, atingindo R$ 6,32/kg, incremento de 1,31% em Santa Catarina, com preço de R$ 6,17/kg, e de 1,83/kg em São Paulo, fechando em R$ 6,67/kg. As principais Bolsas de Suínos para comercialização no mercado independente foram realizadas na quarta-feira (11), já que na quinta-feira (12) foi Dia de Nossa Senhora Aparecida. Os preços ficaram estáveis nas principais praças, mesmo com liquidez nas vendas.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços estáveis nas principais praças

Em São Paulo, o preço ficou estável em R$ 7,00/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS)


No mercado mineiro, o valor ficou inalterado em R$ R$ 6,75/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal ficou estável em R$ 6,33/kg vivo nesta semana.

AGROLINK


FRANGOS


Mercado do frango com preços estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, valendo R$ 7,10/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou inalterado em R$ 4,48/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,28/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (10), a ave congelada teve tímida alta de 0,14%, chegando a R$ 7,22/kg, enquanto o frango resfriado não mudou de preço, fixado em R$ 7,29/kg.

Cepea/Esalq


Argélia abre mercado para carne de frango brasileira

A abertura é resultado do trabalho integrado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE)


Brasil e Argélia concluíram as negociações referentes à abertura do mercado argelino à carne de frango brasileira, após a revisão de certificados e auditorias que subsidiaram a análise e o estabelecimento de requisitos fitossanitários para importação do produto nacional. A abertura é resultado do trabalho integrado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de carne de frango no mundo, consolidando-se como um fornecedor confiável e competitivo, que destina 36% da produção nacional ao mercado externo. As exportações brasileiras do produto em 2023 já atingiram, até agosto, US$ 6,73 bilhões, número 5,5% superior ao total alcançado no mesmo período de 2022. No ano passado, o Brasil exportou US$ 9,52 bilhões de carne de frango, com embarque de 4,6 milhões de toneladas para 170 mercados. Os principais mercados importadores da carne de frango brasileira são China, Japão, Emirados Árabes e Arábia Saudita. (OMSA), já que não há até o momento registro de gripe aviária em plantéis comerciais.

MAPA


Brasil confirma dois novos casos de gripe aviária em animais silvestres e total sobe para 125

O Brasil confirmou, através de plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), dois novos casos de gripe aviária em animais silvestres. Agora, salta para 125 o total de focos da doença no país, sendo 122 animais silvestres e 3 em aves de subsistência


As aves que tiveram a confirmação de novos casos são das espécies trinta-réis-de-bando e trinta-réis-real, respectivamente localizadas no Guarujá (SP) e na capital do Rio de Janeiro. O Brasil segue considerado país livre da doença pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que não há até o momento registro de gripe aviária em plantéis comerciais.

MAPA


EMPRESAS


Minerva levanta R$ 2 bilhões com emissão de debêntures

Recursos captados serão utilizados para o reembolso de gastos, custos e despesas já incorridos nos 24 meses anteriores à data de encerramento da oferta


A Minerva informou na quarta-feira (11) a captação de R$ 2 bilhões com a 13ª emissão de debêntures simples. Segundo o comunicado, os recursos captados serão utilizados integral e exclusivamente para o reembolso de gastos, custos e despesas já incorridos nos 24 meses anteriores à data de encerramento da oferta. A oferta foi dividida em 4 séries. Por fim, a Minerva diz que busca constantemente o aprimoramento de sua estrutura de capital.

INFOMONEY


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Portos do Paraná prevê aumento de 203% na movimentação de soja no último trimestre

Expectativa é movimentar mais de 3,647 milhões de toneladas de soja de outubro a dezembro deste ano, contra 1,2 milhão no mesmo período do ano passado. Outro destaque é o farelo de soja, que deve chegar a 1,4 milhão de toneladas – crescimento de 72%.

A Portos do Paraná prevê movimentar 3,647 milhões de toneladas de grãos de soja no último trimestre de 2023. O volume, se confirmado, representará um crescimento de 203% em relação ao mesmo período de 2022 (1,2 milhão). Estes números acompanham o crescimento ao longo de todo o ano. De janeiro a agosto de 2023 foram exportadas 10,1 milhões toneladas de soja, 10% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado (8,1 milhões). Atualmente, a movimentação de soja representa 25% da movimentação geral dos portos paranaenses. Outro segmento que também é destaque nas estimativas para este fim de ano é o farelo de soja. A empresa pública deve movimentar 1,4 milhão de toneladas do produto de outubro a dezembro, 72% a mais que no mesmo período do ano passado. De acordo com o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, estes valores serão influenciados por diversos fatores, entre eles o crescimento do calado, que é a profundidade em que os navios carregados podem ficar submersos na água. “Esta mudança proporcionou mais segurança logística e atraiu navios de maior porte ao Litoral do Estado”, afirma. O diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, cita que outro aspecto: a atuação dos dois Corredores de Exportação, Leste e Oeste. “Com muita eficiência, eles supriram a movimentação necessária para atender as crescentes demandas do mercado, e estão prontos para o próximo trimestre”, complementa. No primeiro semestre deste ano, o Corredor Leste do Porto de Paranaguá, por exemplo, registrou a maior movimentação de cargas em meio século. Além da estrutura atual, a Portos do Paraná iniciará neste trimestre a construção do Moegão, sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos, que promete um ganho de 63% na capacidade de desembarque de carga. São R$ 592 milhões em investimentos para garantir a movimentação dos grãos no Estado.

PORTOS DO PARANÁ


ECONOMIA/INDICADORES


IPCA sobe menos que o esperado em setembro apesar de impacto da gasolina

Os preços ao consumidor no Brasil subiram bem menos do que o esperado em setembro, mas a taxa em 12 meses superou os 5% no momento em que o Banco Central afrouxa a política monetária


Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou a subir 0,26%, depois de alta de 0,23% em agosto. O resultado divulgado na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou bem abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,34%. Os dados mostram ainda que o índice passou a acumular nos 12 meses até setembro avanço de 5,19%, de 4,61% em agosto, contra projeção de 5,27%. Com isso, o índice em 12 meses marca o nível mais elevado desde fevereiro (+5,60%) e fica acima do teto da meta para a inflação este ano, que é de 3,25% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A expectativa de analistas é de que a inflação siga em patamares mais elevados no Brasil até o final de 2023, com atenção especial ao aumento dos preços de serviços, sobretudo diante de um mercado de trabalho aquecido e da resiliência que a economia vem apresentando. O IPCA de setembro sentiu com força o impacto do reajuste grande de combustíveis anunciados em meados de agosto pela Petrobras -- aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras. De acordo com o IBGE, o resultado de setembro do IPCA foi impulsionado pela alta de 2,80% da gasolina, subitem com a maior contribuição individual. O item combustível como um todo teve alta de 2,70% em setembro em relação ao mês anterior, com aumento nos preços do óleo diesel (10,11%) e do gás veicular (0,66%) e queda no etanol (-0,62%). Com esses resultados, o grupo de Transportes subiu 1,40% e também teve o maior impacto positivo entre os grupamentos. Outro impacto relevante foi exercido pelo grupo de Habitação, com avanço de 0,47% nos preços, impactado pelo aumento de 0,99% na energia elétrica residencial após reajustes tarifários aplicados em três áreas de abrangência da pesquisa. Por outro lado, a queda de 0,71% nos custos de Alimentação e bebidas ajudou a conter a alta do IPCA no mês. "É o grupo de maior peso no IPCA e teve deflação pelo quarto mês consecutivo, mantendo trajetória de queda no preço dos alimentos principalmente para consumo no domicílio", explicou André Almeida, gerente do IPCA. Os preços da alimentação no domicílio recuaram 1,02%, com destaque para batata-inglesa (-10,41%), cebola (-8,08%), ovo de galinha (-4,96%), leite longa vida (-4,06%) e carnes (-2,10%). Já o arroz (3,20%) e o tomate (2,89%) tiveram aumentos de preços. A inflação de serviços, que o BC acompanhada de perto apesar de os maiores impactos nos números de inflação recente virem dos monitorados, chegou a 0,50% em setembro, acelerando com força ante 0,08% em agosto. No acumulado em 12 meses, o avanço é de 5,54%. O índice de difusão, que mostra o espalhamento das variações de preços, caiu a 43% em setembro, de 53% em agosto.

REUTERS


Dólar acompanha exterior e tem leve queda antes de feriado no Brasil

O dólar à vista fechou em leve baixa ante o real na quarta-feira, pela quarta sessão consecutiva e novamente sob a influência do exterior, numa sessão em que a moeda norte-americana oscilou em margens estreitas, com investidores se resguardando antes do feriado prolongado no Brasil.


O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0503 reais na venda, em baixa de 0,12%. Nas últimas quatro sessões, a moeda acumulou queda de 2,30%. Na B3, às 17:20 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a 5,0640 reais. No início do dia, o dólar engatou queda frente ao real, em sintonia com a baixa da moeda norte-americana ante divisas fortes e em relação a algumas moedas de exportadores de commodities e emergentes. Na cotação mínima da sessão, às 10h02, o dólar à vista marcou 5,0290 reais (-0,54%). O movimento seguia em sintonia com o exterior, onde o índice do dólar também apresentava movimentos contidos ante uma cesta de seis moedas fortes. Ainda que o dólar já tenha cedido para a faixa de 5,05 reais em quatro dias, profissionais do mercado não descartam que a moeda possa atingir níveis mais baixos no curto prazo, a depender do futuro da política monetária nos EUA e dos desdobramentos econômicos do conflito entre Israel e Hamas. “A questão estrutural de dólar é muito tranquila para o Brasil. O país espera superávit de 80 bilhões de dólares este ano. Há um fluxo de comércio vindo para o Brasil que é relevante”, pontuou Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master. “Se o exterior ajudar, o dólar pode vir para baixo sim.” Durante a tarde, o Banco Central informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 5,546 bilhões de dólares em outubro até o dia 6 -- período correspondente à semana passada. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de 2,016 bilhões de dólares e, pela via comercial, entradas de 3,530 bilhões de dólares.

REUTERS


Ibovespa fecha com alta modesta antes de feriado e dado de inflação dos EUA

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,27%, a 117.050,74 pontos, no quarto avanço seguido e recuperando o patamar dos 117 mil pontos perdido em setembro. O desempenho foi apoiado principalmente nas ações dos bancos e da Vale. O volume financeiro somou 18 bilhões de reais


De acordo com o analista da Terra Investimentos Luis Novaes, desde os dados do mercado de trabalho conhecidos na semana passada, com criação acima do previsto de vagas de emprego, investidores aguardam a divulgação do CPI para ter uma noção melhor do que deve acontecer.

Ele acrescentou que falas recentes de membros do Fed ajudaram a diminuir o receio de investidores quanto à chance de uma nova alta dos juros ainda esse ano, considerando que o avanço recente nos rendimentos dos Treasuries pode aperta as condições financeiras sem a necessidade da atuação do BC. "Ainda assim, a perspectiva de que o Fed irá manter as taxas por um período maior do que se esperava nos últimos meses permanece", afirmou, avaliando que a ata da última reunião de política monetária do Fed contribui para essa tese. O CPI está previsto para as 9h30, com previsões apontando para uma alta de 0,5% na base mensal. Novaes ainda chamou a atenção para o aumento da tensão no Oriente Médio, em meio aos confrontos entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que tem preocupado dado o risco de mais países se envolverem no conflito e os potenciais efeitos negativos na cadeia produtiva e logística do petróleo. "Vemos o mercado bem cauteloso, até mesmo no exterior, considerando a perspectiva ainda incerta para os juros americanos e impactos do conflito no Oriente Médio", disse. No Brasil, o IBGE divulgou que o IPCA fechou setembro com elevação de 0,26%, depois de alta de 0,23% em agosto, ficando abaixo das expectativas de economistas (+0,34%). Em 12 meses até setembro, houve avanço de 5,19%, de 4,61% em agosto, contra projeção de 5,27%. "O resultado divulgado hoje é consistente com o processo de desinflação e com o cenário de inflação corrente benigna apontado pelo Banco Central no Brasil nas suas últimas comunicações", avaliou a equipe da Azimut Brasil Wealth Management. Em nota a clientes, a equipe acrescentou que os dados permitem ao BC continuar o ciclo de cortes de juros ao ritmo de 0,50 ponto percentual por reunião com tranquilidade.

REUTERS


Brasil tem fluxo cambial positivo de US$5,546 bi na primeira semana de outubro, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 5,546 bilhões de dólares em outubro até o dia 6 -- período correspondente à semana passada, a primeira do mês -- em movimento puxado tanto pela via comercial quanto pela financeira, informou na quarta-feira o Banco Central


Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de 2,016 bilhões de dólares em outubro até o dia 6. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de outubro até o dia 6 também foi positivo, em 3,530 bilhões de dólares. No acumulado do ano até 6 de outubro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 26,199 bilhões de dólares.

REUTERS


CNI prevê alta de 3,3% do PIB e queda de 0,5% na indústria de transformação em 2023

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para cima o crescimento da economia e projeta expansão de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Essa é a segunda reavaliação positiva do ano


No primeiro trimestre, a expectativa era de alta de 1,2% e, no segundo trimestre, de 2,1%. O Informe Conjuntural do 3º trimestre mostra que o Brasil caminha para crescer mais do que o esperado, embora a alta não alcance todos os setores econômicos. Na indústria de transformação, a previsão é de queda de 0,5% neste ano. A retração na maior parte deste segmento industrial ocorre pela queda da demanda e da produção, especialmente nos setores mais sensíveis ao crédito. Estes setores têm sido penalizados pela elevada taxa de juros. A previsão inicial era de queda de 0,9%, mas o desempenho de alimentos e derivados de petróleo, no primeiro semestre, segurou uma redução maior na média dos demais segmentos da indústria de transformação. “A indústria, que desempenha um papel estratégico no fortalecimento de todo o setor produtivo brasileiro, especialmente com seus investimentos em tecnologia e inovação, está encolhendo. Os juros altos e o nosso sistema tributário têm cobrado um alto preço da indústria de transformação, mas também dos investimentos. Se nada mudar, o Brasil terá sua capacidade produtiva futura bastante comprometida”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. A expectativa é de desempenho bastante heterogêneo na indústria como um todo. O PIB industrial deve crescer 2% em 2023, puxado pelos resultados positivos na indústria extrativa, na indústria da construção e nos serviços industriais de utilidade pública (SIUP). A indústria extrativa, que tem na sua base a produção de minério de ferro, a extração de petróleo e de carvão mineral, deve crescer 6,7% este ano. A construção terá expansão de 1,5% e o SIUP terá alta de 5,3%. Agropecuária vai crescer 15,5% em 2023. As boas safras de soja e de milho vão garantir um desempenho muito positivo para o PIB do setor agropecuário, que deve crescer 15,5% em 2023. Esse comportamento do setor agropecuário, assim como o da indústria extrativa, ocorre em um cenário global de crescimento moderado ao longo de 2023, mesmo diante de um ambiente com taxas de juros em patamares restritivos, aperto do crédito e da inflação ainda elevada. Setor de Serviços vai crescer 2,1%. O setor de Serviços foi o principal responsável pelo crescimento econômico no primeiro semestre de 2023, com avanço disseminado entre todas as atividades. A previsão de crescimento para o setor neste ano foi revisada de 1,3% para 2,1%. Brasil terá o maior superávit comercial de sua história. A CNI projeta que as exportações brasileiras serão de US$ 331 bilhões em 2023, enquanto as importações alcancem US$ 257,3 bilhões. Confirmadas estas projeções, o saldo comercial ficará positivo em US$ 73,7 bilhões, o que seria o maior superávit comercial já registrado no comércio exterior brasileiro.

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