Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 477|10 de outubro de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: início de semana com poucos negócios no mercado
“Os frigoríficos abriram a semana com extrema cautela nas compras, de olho na consistência do escoamento da produção de carne bovina”, afirmou a S&P Global Commodity Insights
O mercado brasileiro do boi gordo iniciou a semana em ritmo lento, com baixo movimento de negociações nas regiões brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Segundo a S&P Global, a oferta enxuta e o final de semana chuvoso nas principais praças pecuárias abriram uma nova janela de oportunidade para retenção de boiada nas propriedades, sobretudo em uma semana encurtada pelo feriado na quinta-feira (12/10). Na avaliação da consultoria, no curto prazo, os frigoríficos devem continuar com o pé no freio, o que reduz a chance de elevações nos preços da arroba nos próximos dias. No entanto, diz a S&P Global, as escalas de abate das indústrias brasileiras permanecem apertadas, preenchidas para o início da próxima semana. De acordo com a consultoria, neste momento, os frigoríficos de grande porte operaram com mais tranquilidade, com ofertas de compras garantidas, enquanto os processadores de médio e pequeno porte têm grande dificuldade em “originar” (comprar) matéria-prima (boiadas gordas). “De toda forma, a semana deve continuar fomentando um ambiente de fraca liquidez, com grande resistência das indústrias em efetivar negócios a patamares superiores”, reforça a S&P Global. Na segunda-feira, a Scot Consultoria apurou que a maioria das indústrias frigorificas de São Paulo ficou fora das compras de boiadas gordas. Dessa maneira, as cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate registraram estabilidade. O boi “comum” paulista está sendo negociado em R$ 230/@, a vaca em R$ 210/@ e a novilha em R$ 220/@ (preços brutos e a prazo). O “boi-China” vale R$ 240/@ em São Paulo (valor bruto, no prazo). Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 233/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 204/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca R$ 187/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 201/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 205/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista).
S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO
Exportação de carne bovina in natura vai a 38,1 mil toneladas nos primeiros cinco dias úteis de outubro. Tombo de 23,10% na média diária
Já o preço médio teve queda de 21,50% na primeira semana de outubro/23
As exportações de carne bovina in natura alcançaram somente 38,1 mil toneladas na primeira semana de outubro/23, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A média diária embarcada no volume foi de 7,6 mil toneladas, queda de 23,10%, frente ao mês de outubro do ano anterior, que com 9,9 mil toneladas. O preço médio ficou com US$ 4.591 por tonelada, queda de 21,50% frente outubro de 2022, com valor médio de US$ 5.846 mil por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US $ 175.035 milhões. A média diária ficou em US $ 35 milhões, queda de 39,6%, frente a outubro do ano passado, com US$ 57,9 milhões.
AGÊNCIA SAFRAS
SUÍNOS
Cotações em alta para o mercado de suínos
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF teve alta de 0,80%, chegando em R$ 126,00, enquanto a carcaça especial subiu 2,04%, custando R$ 10,00/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (6), houve aumento de 1,23% em Minas Gerais, alcançando R$ 6,57/kg, elevação de 0,32% no Rio Grande do Sul, com valor de R$ 6,19/kg, e de 0,46% em São Paulo, fechando em R$ 6,54/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 6,28/kg) e em Santa Catarina (R$ 6,07/kg).
Cepea/Esalq
Outubro começou com quedas nas exportações de carne suína
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) as exportações de carne suína in natura nos cinco dias úteis de outubro mostraram queda no comparativo com outubro do ano passado e com a última semana de setembro.
Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias “o Brasil tem um ano muito positivo nas exportações tanto de carne de frango quanto de carne suína, tem buscado novos mercados, mas o grande ponto de 2023 é basicamente o preço médio pago pelas proteínas de origem animal". A receita US$ 48 milhões, representou 21,55% do total arrecadado em todo o outubro de 2022, com US$ 222,8 milhões. No volume embarcado, as 20.868 toneladas são 23,16% do total registrado em outubro do ano passado, com 90.082 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 9.6 milhões, valor 18,1% menor do que outubro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 15,94%. Em toneladas por média diária, foram 4.173 toneladas, houve baixa de 12% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, diminuição de 15,22%. No preço pago por tonelada, US$ 2.301, é 7% inferior ao praticado em outubro passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, queda de 0,85% em relação aos US$ 2.321 anteriores.
AGÊNCIA SAFRAS
FRANGOS
Cotações estáveis para o mercado do frango
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,28%, valendo R$ 7,00/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou inalterado em R$ 4,48/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,28/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (6), houve aumento de 0,42% para a ave congelada, chegando a R$ 7,21/kg, e de 0,55% para o frango resfriado, fechando em R$ 7,29/kg.
Cepea/Esalq
Preços da carne de frango exportada neste início de outubro estão abaixo de outubro/22
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves in natura nos cinco dias úteis de outubro mostraram melhores resultados em relação à última semana de setembro e na média diária de volume no comparativo com outubro de 2022. Entretanto, o preço pago pela proteína ainda está abaixo do registrado no ano passado
Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias "o Brasil tem um ano muito positivo nas exportações tanto de carne de frango quanto de carne suína, tem buscado novos mercados, mas o grande ponto de 2023 é basicamente o preço médio pago pelas proteínas de origem animal". A receita, US$ 181,3 milhões representou 24,16% do total do mês de outubro de 2022, que foi de US$ 750,6 milhões. No volume embarcado, as 102.085 toneladas são 28,14% do total registrado em outubro do ano passado, com 362.760 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 36,2 milhões, valor 8,2% menor do que o registrado em outubro de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 9,44%. Em toneladas por média diária, 20.417 toneladas, houve avanço de 6,9% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparada a semana anterior, elevação de 9,38% em relação às 18.665 toneladas da semana anterior. No preço pago por tonelada, US$ 1.776, ele é 14,1% inferior ao praticado em outubro do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, representa alta de 0,05%.
AGÊNCIA SAFRAS
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Com resultado de US$ 19 bilhões, exportações crescem 12,7% no Paraná em 2023
Com o resultado, o Paraná subiu uma posição no ranking nacional dos exportadores, tornando-se o 5º estado com maior entrada de recursos internacionais nos nove primeiros meses deste ano. Balança comercial ficou US$ 5,3 milhões positiva
As vendas de produtos paranaenses para o mercado internacional somaram US$ 19 bilhões entre janeiro e setembro de 2023, um aumento de 12,7% em relação aos nove primeiros meses do ano passado, quando foram registrados US$ 16,8 bilhões em exportações a partir do Estado. A informação é proveniente de uma análise do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feita a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em números absolutos, as exportações paranaenses neste ano já superaram o total obtido com as vendas nos anos de 2018, 2019 e 2020, igualando-se ao desempenho dos doze meses de 2021. A expectativa é de que o resultado consolidado de 2023 também supere o total ano anterior, quando os produtos paranaenses geraram US$ 22,1 bilhões em receitas até dezembro. Segundo o relatório, foram US$ 1,41 bilhão comercializados em janeiro, US$ 1,67 bilhão em fevereiro, US$ 2,10 bilhões em março, US$ 2,17 bilhões em abril, US$ 2,58 bilhões em maio, US$ 2,31 bilhões em junho, US$ 2,24 bilhões em julho, US$ 2,38 bilhões em agosto e US$ 2,13 bilhões em setembro. O resultado também representa uma balança comercial positiva em US$ 5,3 bilhões para o Estado, tendo em vista que as importações de produtos somam US$ 13,6 bilhões. As informações do órgão federal, levantadas através da Secretaria de Comércio Exterior, apontam que a elevação das exportações do Estado foi puxada principalmente pela produção recorde de soja neste ano após uma quebra da safra em 2022. Até setembro, os embarques das oleaginosas garantiram receitas de cerca de US$ 4,5 bilhões, o que representa um aumento de 69% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando as vendas externas da commodity somaram US$ 2,7 bilhões. Outro segmento liderado historicamente pelo Paraná e que tem sido destaque novamente neste ano é a produção avícola. As exportações de carne de frango in natura atingiram US$ 2,8 bilhões de janeiro a setembro de 2023. Os cereais, em especial o milho, acumularam US$ 792 milhões em vendas para os outros países no período analisado. O desempenho representa um desempenho 48,2% acima dos US$ 534 milhões obtidos no mercado internacional em 2022. As exportações de alimentos alcançaram US$ 11,9 bilhões de janeiro a setembro em 2023, resultado maior do que os anos de 2018, 2019, 2020 e 2021. Em 2022, de janeiro a dezembro, foram US$ 12,3 bilhões. O aumento da produção estadual convergiu com a crescente demanda dos compradores no mercado internacional. É o caso de grandes destinos, em especial os países asiáticos, como a China, que registrou um aumento de 68,9% nas importações dos produtos paranaenses, seguida pelo Japão (43,4%) e a Coreia do Sul (14,2%). Na América Latina, os maiores crescimentos proporcionais entre os compradores aconteceram no México (31,3%), Argentina (23,6%) e Peru (15,8%).
AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar recua com ajuda de liquidez e Fed, apesar de guerra
Sentimento de aversão a risco observado no início da sessão foi revertido e moeda brasileira teve ontem uma das melhores performances frente à divisa americana
A sessão da segunda-feira no mercado de câmbio começou marcada pelo sentimento de cautela com os conflitos no Oriente Médio, iniciados com ataques a Israel pelo Hamas no fim de semana. A aversão a risco observada no início da sessão, porém, foi revertida no Brasil. Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,61%, a R$ 5,1300. Perto das 17h30, o contrato futuro para novembro exibia desvalorização de 0,22%, a R$ 5,1485. O índice DXY avançava 0,02%, aos 106,061 pontos. A moeda brasileira teve hoje uma das melhores performances frente ao dólar, de uma relação de 33 divisas acompanhas pelo Valor, ao lado de moedas ligadas ao petróleo ou a outras commodities. No caso da moeda brasileira, fora toda e qualquer ajuda vinda do petróleo, que viu seus contratos futuros avançarem mais de 4% nesta segunda-feira, a menor liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos e comentários menos conservadores de integrantes do Federal Reserve (Fed) podem ter ajudado a divisa. Com o mercado de Treasuries fechado hoje por conta do feriado do “Dia de Colombo” nos Estados Unidos, os agentes financeiros mostraram alguma aversão a risco pela manhã, ainda que moedas ligadas ao petróleo e outras commodities tenham conseguido contornar tal penalização. Para o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, o primeiro efeito do conflito no Oriente Médio é benéfico para o real. Mas, se a disputa se acirrar, o impacto pode ser outro.
VALOR ECONÔMICO
Ibovespa supera aversão a risco e fecha em alta liderado por petroleiras
Percepção preliminar no mercado é que conflito entre Hamas e Israel tem alcance limitado, podendo ter impacto maior em ativos específicos, como o petróleo
Depois de abertura em queda, com aversão a riscos por conta do conflito entre o Hamas e Israel, o Ibovespa seguiu pares globais e fechou a sessão em alta. Agentes concluíram, a priori, que o evento tem alcance limitado, podendo ter impacto maior em ativos específicos, como o petróleo. Como referencial local tem participação importante do setor, o saldo diário foi positivo. Ainda, comentários mais "dovish" (suaves, inclinados ao afrouxamento monetário) de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ajudaram a baixar a temperatura do mercado ao longo do dia. No fim do dia, o índice subiu 0,86%, aos 115.156 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h40) foi de R$ 14,89 bilhões no Ibovespa e R$ 19,12 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,63%, aos 4.335 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,59%, aos 33.604 pontos e Nasdaq avançou 0,39%, aos 13.484 pontos. Os ataques do Hamas a Israel durante o fim de semana até desencadearam, nos primeiros negócios do dia, uma piora na percepção de riscos, ainda mais em um cenário de convicção já afetada pelo avanço dos juros nos EUA. Não obstante, investidores passaram a esperar efeitos limitados do conflito nos negócios globais e dirigentes do Fed reduziram a dureza dos seus discursos, o que permitiu que os mercados reduzissem parte dos prêmios de risco que embutiram nos ativos nas últimas semanas.
VALOR ECONÔMICO
Bancos mantêm projeção de alta do crédito neste ano, mas elevam previsão para 2024, diz Febraban
Uma pesquisa da Febraban mostrou manutenção da estimativa de crescimento de 7,6% da carteira de crédito dos bancos brasileiros neste ano, mas o prognóstico para 2024 passou para expansão de 8,1%, contra 7,9% antes, conforme levantamento divulgado na segunda-feira
Foram realizadas entrevistas com 18 bancos entre 27 de setembro e 3 de outubro, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A pesquisa é realizada a cada 45 dias, logo após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). "A estabilidade das projeções reflete a melhora no desempenho do crédito nos últimos meses", disse o diretor de economia, regulação prudencial e riscos da Febraban, Rubens Sardenberg, em comunicado. "Apesar de continuarmos observando uma desaceleração no ritmo de expansão anual da carteira, os dados têm trazido sinais positivos, como a queda das taxas de juros e a estabilidade da inadimplência", acrescentou. A projeção de crescimento da carteira de crédito livre passou de 6,3% para 6,4%, enquanto na carteira direcionada, que engloba empréstimos e financiamentos para setores específicos como rural, infraestrutura e imobiliário --por vezes com subsídio do governo-- a estimativa de expansão caiu de 9,3% para 9,2%. Para 2024, a melhora na projeção da carteira total foi puxada por expectativa de maior crescimento da carteira com recursos direcionados, de 6,9% para 7,8%, enquanto a expectativa de elevação da carteira com recursos livres recuou de 8,6% para 8,4%. Quanto à inadimplência da carteira livre, a pesquisa apontou estabilidade nas projeções tanto para 2023 quanto para 2024, mantendo-se em 4,9% e 4,5%, respectivamente. Para a Febraban, esse movimento reforça o entendimento de que a trajetória de alta nessa métrica pode ter chegado ao fim.
REUTERS
Projeção do Focus de alta do PIB de 2023 segue em 2,92%
Governo espera que o crescimento do PIB este ano alcance 3,2%. Já no Banco Central, a estimativa atual é de 2,9%
O Boletim Focus divulgado na segunda-feira, 9, pelo Banco Central trouxe manutenção nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). A mediana para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 seguiu em 2,92%, contra 2,64% há um mês. Para 2024, o Relatório Focus também trouxe estabilidade na estimativa de crescimento do PIB, que continuou em 1,50% na semana, ante 1,47% de um mês atrás. A estimativa para o PIB de 2024 seguiu em 1,60%. Em relação a 2025, a mediana continuou em 1,90%, contra 2,00% de quatro semanas antes. O boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que se manteve em 2,00%, mesmo nível de um mês atrás. O governo espera que o crescimento do PIB este ano alcance 3,2%. Já no Banco Central, a estimativa atual é de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. O Boletim Focus também trouxe a manutenção das projeções para as contas públicas deste ano. A estimativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2023 seguiu em 60,50%, ante 60,40% de um mês atrás. Para o déficit primário em relação ao PIB este ano, a mediana continuou em 1,10%, contra 1,00% um mês antes. O Ministério da Fazenda sustenta que deve entregar um resultado deficitário de 1,0% do PIB em 2023. Já a estimativa para o déficit nominal este ano seguiu em 7,40% do PIB, onde já estava um mês atrás. Para o próximo ano, a estimativa para a dívida líquida continuou em 63,90% do PIB, mesmo patamar de quatro semanas antes. Já o déficit primário esperado para 2024 piorou de 0,75% para 0,83% do PIB. O déficit nominal projetado no Focus passou de 6,57% para 6,59% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,71% e 6,80%, respectivamente. Os economistas do mercado financeiro alteraram a estimativa de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023. A projeção deficitária passou de US$ 43,30 bilhões para US$ 42,65 bilhões, ante US$ 42,80 bilhões de um mês atrás. Para o próximo ano, a estimativa de déficit foi alterada de US$ 51,35 bilhões para US$ 51,70 bilhões, ante US$ 50,00 bilhões há quatro semanas. Em relação ao superávit da balança comercial em 2023, a projeção avançou de US$ 72,10 bilhões para US$ 72,90 bilhões, contra US$ 70,10 bilhões há um mês. Para 2024, a mediana superavitária passou de US$ 60,95 bilhões para US$ 60,60 bilhões, de US$ 60,00 bilhões quatro semanas antes. Os analistas avaliam que o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o rombo em transações correntes neste e no próximo ano. A mediana das previsões para o IDP em 2023 seguiu em US$ 80 bilhões pela 12ª semana seguida. Para 2024, a estimativa foi mantida em US$ 80,00 bilhões pela 36ª vez. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 4,95 para R$ 5,00, retornando ao nível de um mês antes. Para 2024, a mediana continuou em R$ 5,02, mesmo patamar de quatro semanas antes.
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