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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 467 DE 26 DE SETEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 467|26 de setembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preço do ‘boi-China’ sobe R$ 5/@ nas praças paulistas

Lotes de boiadas com padrão-exportação são negociados por R$ 230/@, no prazo, o que representa um ágio de R$ 10/@ sobre o animal terminado "comum", relatou a Scot Consultoria


Segunda-feira atípica, marcada pela diminuição na oferta de boiadas gordas e pela dificuldade na aquisição de bovinos “padrão-China” no mercado de São Paulo. Com isso, informa a Scot Consultoria, o animal com qualidade para atender o mercado chinês teve elevação de R$ 5/@ nas praças paulistas, chegando a R$ 230/@ (preço bruto e a prazo) – um ágio de R$ 10/@ sobre a cotação do boi “comum” (direcionado ao mercado interno). A novilha gorda registrou alta diária de R$ 10/@ em São Paulo, atingindo R$ 215/@, no prazo, valor bruto, acrescenta a Scot. Os preços do boi “comum” e da vaca gorda ficaram estáveis no mercado paulista, em R$ 220/@ e R$ 190/@, respectivamente (prazo, valores brutos). Em seu boletim diário, a S&P Global Commodity Insights destacou o avanço nos preços do boi gordo e da vaca gorda em algumas praças do Mato Grosso. Segundo a consultoria, o ritmo de alta do animal mato-grossense é mais lento quando comparado ao movimento de recuperação da arroba nas praças paulistas e em outras importantes regiões pecuárias do País. Em âmbito nacional, os preços do boi gordo registraram estabilidade na segunda-feira, mas o mercado “deve manter a tendência de alta ao longo das próximas semanas”, dizem os especialistas da S&P Global. No mercado atacadista de carne com osso, a menor oferta de bovinos ocasionou o aumento nos preços dos cortes em São Paulo, informou a Scot. As cotações da vaca e da novilha casada aumentaram 7,1% e 4,3%, precificadas em R$ 14,40/kg e R$ 14,50/kg, respectivamente. Para os machos, o preço da carcaça casada de bovinos castrados subiu 3,5%, negociada em R$ 15,01/kg. Para a carcaça de bovinos inteiros, o aumento foi de 5,5%, agora precificada em R$ 14,68/kg. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 217/@ (à vista) vaca a R$ 197/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 219/@ (prazo) vaca a R$ 199/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 217/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 182/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 182/@ (à vista) vaca a R$ 167/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 207/@ (prazo) vaca R$ 187/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 201/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 197/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Exportação de carne bovina in natura alcança 158,8 mil toneladas até a quarta semana de Set/23. Preços caem 24,6%

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina ficou em 158,8 mil toneladas na quarta semana de setembro/23. No ano passado, o volume total exportado em setembro ficou em 202,9 mil toneladas em 21 dias úteis


A média diária embarcada foi de 10,5 mil toneladas, avanço de 9,50%, frente ao observado no mês de setembro do ano anterior, com 9,6 mil toneladas. De acordo com o analista de mercado da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado está acompanhando os preços pagos para a tonelada da carne que está recuando a cada semana. “O X da questão para as exportações de carne bovina ainda é o preço, o volume está indo bem nessas últimas semanas, mas o preço ainda está fraco e registrando quedas consecutivas”, disse. O preço médio até na quarta semana de setembro/23 ficou em US$ 4.526 mil por tonelada, queda de 24,6% frente aos dados divulgados em setembro de 2022, US$ 6.000 mil por tonelada. O valor negociado para o produto na quarta semana de setembro/23 ficou em US $ 718,9 milhões. A média diária ficou em US $ 47,9 milhões, queda de 17,4%, frente a setembro do ano passado, com US$ 58,004 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Cotação da carcaça suína especial tem queda 1,03% em São Paulo

Na segunda-feira (25), o valor da carcaça suína especial apresentou queda de 1,03% no estado de São Paulo e está cotado em R$ 9,60/kg, conforme a Scot Consultoria informou. Os valores para o suíno CIF não tiveram alterações e estão em R$ 128,00/@.


O preço do animal vivo em Minas Gerais está cotado em R$ 6,86/kg e seguiu estável, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última sexta-feira (22). Já no Paraná ficou em R$ 6,41/kg e seguiu estável. O preço do animal vivo em São Paulo está em R$ 6,71/kg, queda de 0,45%. Em Santa Catarina, o preço do animal vivo teve alta de 0,16% e está em R $ 6,25/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno permaneceu com estabilidade e está cotado em R$ 6,17/kg.

CEPEA/ESALQ


Exportação de carne suína alcança 82,8 mil toneladas até a quarta semana de setembro

A média diária embarcada registrou alta de 23% no comparativo anual


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne suína in natura atingiu 82,8 mil toneladas na quarta semana de setembro de 2023.No mesmo período do ano anterior, o volume exportado ficou em 94,2 mil toneladas em 21 dias úteis. A média diária, ficou com 5,5 mil toneladas, avanço de 23% no comparativo com o mesmo mês de 2022, com 4,4 mil toneladas. O analista de mercado da Safra & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, disse que os embarques de carne suína melhoraram neste ano, com o Brasil conseguindo diversificar as vendas, reduzindo a dependência da China. A receita foi de US$ 193,3 milhões. Na média diária ficou em US$ 12,8 milhões, avanço de 17,1% frente a setembro de 2022, com US$ 11 milhões. No preço pago por tonelada, US$ 2.334 mil por tonelada, queda de 4,8% frente a setembro do ano passado, com US$ 2,451 mil por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Frango no atacado paulista em queda

Na segunda-feira (25), o preço do frango no atacado no estado de São Paulo registrou queda de 0,30%, em R$ 6,65 por kg. A Scot Consultoria disse que a cotação para o frango na granja na praça paulista seguiu estável em R$ 5,00 por kg


A cotação do frango vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 4,48/kg. Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. A cotação do frango vivo em Santa Catarina seguiu estável e está em R$ 4,28/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). No último levantamento realizado pelo Cepea da sexta-feira (22), o preço do frango congelado teve queda de 0,28% e está cotado em R$ 7,20/kg. Já a cotação do frango resfriado também registrou baixa de 0,28% e está sendo negociado em R$ 7,25/kg.

CEPEA/ESALQ


Média diária exportada de frango avança 22,2% na quarta semana de setembro

Preço médio teve um recuo de 13,9%


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a média diária exportada de carne de aves in natura ficou em 21,2 mil toneladas até a quarta semana de setembro/23, avanço de 22,2%, frente a setembro de 2022, com 17,3 mil toneladas. O volume total exportado ficou em 318 mil toneladas. Em setembro do ano passado, o volume exportado encerrou o mês com 364,1 mil toneladas. O valor negociado foi de US$ 566,521 milhões. A média diária ficou em US $ 37,7 milhões, alta de 5,2%, frente ao observado no mês de setembro do ano passado, com US$ 35,889 milhões. No preço pago pela tonelada, US$ 1.781 mil por tonelada, houve recuo de 13,9% no comparativo com o mesmo período do ano anterior, com US$ 2.069 mil por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná tem 9 cidades na liderança da produção agropecuária

Toledo, Castro, Cascavel, Arapoti, Nova Aurora, Guarapuava, Tibagi, São Mateus do Sul e Cerro Azul. Estas nove cidades paranaenses estão na dianteira da agropecuária do Brasil, liderando, em 2022, a produção nacional de pelo menos 12 produtos que vêm do campo


O levantamento foi feito pelo Ipardes, com base na Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), que saiu na quinta-feira (21), e na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada na última sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cidades paranaense que se destacam na pecuária. Com um rebanho de 909,8 mil suínos, Toledo, na região Oeste, liderou a produção suína brasileira no ano passado. Segundo a PPM, o rebanho de suínos cresceu 4,3% no País, chegando ao recorde de 44,4 milhões de animais. Mais da metade desse plantel fica na região Sul, sendo que o Paraná, que é o segundo maior produtor nacional, tinha mais 7 milhões de cabeças. Também na região Oeste, Cascavel ficou em primeiro lugar na criação de galináceos (aves), somando mais de 21 milhões de animais. Cianorte, no Noroeste, foi o quarto maior produtor nacional, com 13,8 milhões de unidades. No Brasil, o efetivo de galináceos subiu 3,8%, atingindo o recorde de 1,6 bilhão de animais, com destaque para o Paraná, com 470,3 milhões (29,7%). A produção de pescados é liderada por duas cidades do Oeste paranaense. Nova Aurora produziu 24,4 mil toneladas de peixe em 2022, enquanto Palotina contribuiu com 15 mil toneladas. Em ascensão no País, a produção nacional de peixes atingiu novo recorde de 617,3 mil toneladas e valor de produção de R$ 5,7 bilhões. O Paraná, maior produtor de peixes, respondeu por 27,1% da produção nacional e por 75,7% da Região Sul. O Paraná também faz dobradinha na produção de leite, com dois municípios dos Campos Gerais à frente. Castro produziu 426,6 milhões de litros de leite em 2022 e é seguido por Carambeí, com 255,6 milhões de litros. No cenário nacional, o estado é o segundo maior produtor, com 11 bilhões de litros tirados, atrás apenas de Minas Gerais, que chegou a 22,9 bilhões de litros. Em todo o Brasil, a produção de leite somou 80 bilhões de litros. Outras duas cidades estão no pódio da produção de mel de abelha. Arapoti, no Norte Pioneiro, está em primeiro lugar, com 991,7 toneladas produzidas no ano passado. Em segundo está Ortigueira, nos Campos Gerais, com 825 toneladas. Apesar de estar atrás do Rio Grande do Sul em volume, o Paraná lidera o ranking nacional em relação valor da produção do mel de abelha, que somou R$ 139 milhões. Assim como na pecuária, os municípios paranaenses também se destacam na agricultura e fazem com que o estado lidere a produção nacional de cevada, feijão, mandioca e erva-mate, além de culturas como o triticale e o centeio, como mostra o novo levantamento da Produção Agrícola Municipal (PAM), do IBGE. Município com o maior Valor Bruto de Produção (VBP) da agricultura estadual, de acordo com o IBGE, Guarapuava, na região Central, liderou o cultivo de três culturas no país: cevada, centeio e triticale, os chamados cereais de inverno. Foram 204,8 mil toneladas de cevada colhidas na cidade em 2022, quase dois terços da produção estadual, de 360,3 mil toneladas. O volume do estado representa 69% de toda a produção nacional, que chegou a quase 522 mil toneladas. Três quartos da produção paranaense de triticale vieram de Guarapuava, que produziu 73,2 mil toneladas do cereal no ano passado. O Paraná, por sua vez, atende por 76% do que é produzido no Brasil – foram 97,7 mil toneladas no estado e 127,7 mil toneladas no País. Em relação ao centeio, a cidade colheu 3,1 mil toneladas, enquanto no estado a produção foi de 8,7 mil toneladas e, no Brasil, 11,2 mil toneladas. Já o cultivo de trigo no país é liderado por Tibagi, nos Campos Gerais, que colheu 138,4 mil toneladas do grão em 2022, atingindo um VBP de R$ 216,4 milhões. O Paraná é o segundo maior produtor nacional, de trigo e colheu 3,6 milhões de toneladas, sendo que o valor da produção foi de R$ 5,6 bilhões. São Mateus do Sul, no Centro-Sul do estado, se destaca na produção de erva-mate, produto em que o Paraná também mantém a dianteira nacional. Foram 67,7 mil toneladas da planta produzidas em São Mateus e 316,6 mil em todo o Paraná. O estado responde por mais da metade da produção brasileira, que chegou a 618,6 mil toneladas em 2022. Por fim, Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba, é o maior produtor nacional de tangerina e colheu 124,6 mil toneladas da fruta no ano passado, chegando a um VBP de R$ 134 milhões. A produção na cidade representa 81% do volume colhido em todo o estado, que foi de 153,7 mil toneladas. No Brasil, o cultivo de tangerina alcançou ultrapassou 1 milhão de toneladas.

CANAL RURAL


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe em sintonia com exterior e sob efeito do Fed

O mercado brasileiro de câmbio seguiu sob a influência do exterior na segunda-feira, com as cotações reagindo à perspectiva de que o Federal Reserve manterá os juros mais altos por mais tempo nos EUA, o que fez o dólar à vista fechar em alta ante o real


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9669 reais na venda, em alta de 0,69%. Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,67%, a 4,9685 reais.

Desde o início do dia, o principal fator de influência nos negócios globais era novamente o Fed, que na última quarta-feira anunciou a manutenção de sua taxa básica na faixa de 5,25% a 5,50%, como era largamente esperado pelo mercado. Na ocasião, porém, o Fed adotou uma postura dura, com projeção de novo aumento de juros até o fim de 2023 e de uma política monetária mais apertada durante 2024. A perspectiva de juros mais altos nos EUA já havia dado suporte ao dólar na última semana -- quando a moeda norte-americana à vista acumulou alta de 1,26% ante o real -- e seguiu fazendo preço nesta segunda-feira. “O Fomc jogou para cima suas projeções para juros, e o mercado segue recalibrando, ajustando portfólio a esta leitura”, comentou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM. “Desde o começo de agosto o mercado está com volatilidade mais elevada: ora olha o copo meio cheio, e compra mais risco, ora vê o copo mais vazio, e opera com a perspectiva de aumento de juros nos EUA”, acrescentou.

REUTERS


Ibovespa fecha em leve queda com Vale; Weg atenua perda

O Ibovespa fechou com um declínio discreto na segunda-feira, pressionado particularmente pela queda de Vale na esteira do recuo do minério de ferro por preocupações com a China, enquanto Weg avançou quase 5% após anunciar a maior aquisição da sua história


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,1%, a 115.895,81 pontos, segundo dados preliminares. Na máxima durante o dia, chegou a 116.030,83 pontos e, na mínima, foi a 115.573,35 pontos. O volume financeiro somava 15,2 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

REUTERS


Valor adicionado da agropecuária do Brasil crescerá 15,5% em 2023, prevê Ipea

O valor adicionado do setor agropecuário do Brasil crescerá 15,5% em 2023, estimou nesta segunda-feira o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ao elevar a projeção que apontava alta de 13,2% anteriormente, diante de grandes safras de soja, milho, cana e algodão


A revisão foi justificada pela alta acima do esperado no segundo trimestre, por revisões positivas das previsões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para as principais culturas da lavoura e pelo bom desempenho das produções de bovinos e aves, disse o Ipea em nota. O Ipea vê um cenário próximo da estabilidade em 2024, com uma leve expansão de 0,4% do valor adicionado do setor agropecuário, diante de expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de crescimento da produção da soja sendo compensada por colheitas menores de milho e algodão. O valor adicionado da agropecuária é o total produzido no setor (o valor bruto da produção) descontado o seu consumo intermediário, isto é, o quanto utiliza de bens e serviços de outros setores durante o processo produtivo, como insumos, máquinas e equipamentos.

REUTERS


Contas externas têm saldo negativo de US$ 778 milhões em agosto

Com alta no superávit comercial, as contas externas do país tiveram saldo negativo menor em agosto, chegando a US$ 778 milhões, informou na segunda-feira (25) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2022, o déficit foi de US$ 7,016 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países


A diferença na comparação interanual é resultado do superávit comercial, que aumentou R$ 5,1 bilhões. Colaborando para o resultado, o déficit em serviços recuou US$ 869 milhões, assim como o déficit em renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) em US$ 504 milhões. Já no acumulado do ano, o déficit é de US$ 19,459 bilhões, contra saldo negativo de US$ 27,742 bilhões nos primeiros oito meses de 2022. As exportações de bens totalizaram US$ 31,432 bilhões em agosto, aumento de 0,8% em relação a igual mês de 2022. As importações somaram US$ 23,814 bilhões, queda de 16,8% na comparação com agosto do ano passado. Com esses resultados, a balança comercial fechou com o superávit de US$ 7,618 bilhões no mês passado, ante saldo positivo de US$ 2,552 bilhões em agosto de 2022. O déficit na conta de serviços - viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros - somou US$ 2,878 bilhões em agosto, diminuição de 23,2% ante os US$ 3,748 bilhões em igual mês de 2022. Houve redução no déficit em transporte e viagens e aumento em aluguel de equipamentos. O déficit na rubrica de transportes passou US$ 1,985 bilhão em agosto de 2022 para US$ 1,023 bilhão no mês passado, recuo de 48,5%. A melhora foi influenciada por menores gastos em fretes, que tiveram redução devido à queda nos preços internacionais. No caso das viagens internacionais, há trajetória de recuperação, mas o crescimento do déficit segue em patamares inferiores do período antes da pandemia da covid-19. Seguindo a tendência dos meses recentes, as receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil cresceram 52,5% na comparação interanual e chegaram a US$ 657 milhões em agosto, contra US$ 431 milhões no mesmo mês de 2022. As despesas de brasileiros no exterior passaram de US$ 1,051 bilhão em agosto do ano passado para em US$ 1,272 bilhão no mesmo mês de 2023, aumento de 21,1%. Com isso, a conta de viagens fechou o mês em patamar próximo ao observado em agosto de 2022, chegando a US$ 615 milhões, ante déficit de US$ 620 milhões no mesmo mês do ano passado. O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 344,177 bilhões em agosto, redução de US$ 1,298 bilhão em comparação ao mês anterior.

AGÊNCIA BRASIL


Melhora da confiança do consumidor no Brasil perde força em setembro, mostra FGV

A confiança dos consumidores brasileiros voltou a mostrar melhora em setembro, embora o ritmo tenha perdido força, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados na segunda-feira.


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 0,2 ponto, para 97,0 pontos, depois de ter subido 2,0 pontos em agosto. "Com o resultado, o indicador se mantém em nível semelhante ao registrado no início de 2014, antes do início da recessão econômica daquele ano, e foi influenciado pela calibragem das expectativas para os próximos meses, enquanto a percepção sobre a situação atual continuou a evoluir positivamente", ressaltou a economista da FGV/Ibre Carolina Gouveia em nota. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto em setembro, para 83,2 pontos, alcançando o maior nível desde dezembro de 2014 (86,7 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,9 ponto e foi a 106,7 pontos, após aumentar 10 pontos de maio a agosto, de acordo com a FGV. "No mês, o movimento é reflexo da continuidade de fatores positivos na economia, concomitante a um cenário desafiador ao consumidor com juros, nível de endividamento e inadimplência elevados", dise Gouveia. "Para os próximos meses, a confiança do consumidor pode voltar a neutralidade dos 100 pontos, caso a tendência atual continue."

REUTERS


Mercado financeiro eleva estimativa de crescimento da economia em 2023

Estimativa do mercado para inflação para este ano permanece em 4,86% e ainda supera teto da meta definido pelo governo. Números foram divulgados na segunda-feira (25) pelo BC.

Economistas do mercado financeiro elevaram a projeção de crescimento da economia neste ano, que passou de 2,89% para 2,92%


A informação consta no relatório "Focus", divulgado na segunda-feira (25) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia. Já para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro permaneceu em 1,50%. No caso da projeção de inflação para 2023, os analistas do mercado financeiro mantiveram o valor em 4,86% na última semana. De acordo com a pesquisa do BC, o mercado financeiro manteve em 3,86% sua estimativa para a inflação do próximo ano. Para 2024, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024. Para o fim de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção para a taxa Selic em 11,75% ao ano. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia seguiu 9% ao ano. A projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 continuou em R$ 4,95. Para o fim de 2024, ficou estável em R$ 5. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de R$ 70,4 bilhões para US$ 73 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo subiu de US$ 60 bilhões para US$ 61 bilhões. A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 80 bilhões de ingresso. Para 2024, a estimativa de ingresso ficou estável também em US$ 80 bilhões.

G1/OGLOBO


Exportações brasileiras crescem 8,7 % até a quarta semana de setembro

No mês, vendas de produtos brasileiros no exterior superaram as importações em US$ 7.210 bilhões


As vendas externas brasileiras superaram as compras do exterior em US$ 1,591 bilhões na quarta semana de setembro, com exportações atingindo US$ 6,358 bilhões e importações, US$ 4,767 bilhões. Nas exportações, comparadas as médias até a quarta semana do mês (US$ 1,479 bilhão) com a média registrada em setembro de 2022 (US$ 1,361 bilhão), houve crescimento de 8,7%. Em relação às importações, houve queda de 15,7% no mesmo comparativo. Todos os números da Balança Comercial foram divulgados nesta segunda-feira (25/9), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). No mês, os embarques ao exterior chegam a US$ 22,195 bilhões e as compras externas a US$ 14,985 bilhões, com saldo positivo de US$ 7,21 bilhões e corrente de comércio de US$ 37,179 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 246,773 bilhões e as importações, US$ 177,158 bilhões, com superávit de US$ 69,615 bilhões e corrente de comércio de US$ 423,93 bilhões. No acumulado até a quarta semana do mês de setembro, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 67,39 milhões (+25,2%) em agropecuária; crescimento de US$ 54,85 milhões (+17,2%) em indústria extrativa; e queda de US$ 6,03 milhões ( -0,8%) em produtos da indústria de transformação. No mesmo comparativo, o desempenho das importações dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ 3,16 milhões (-13,7%) em agropecuária; queda de US$ 27,43 milhões (-31,3%) em indústria extrativa e queda de US$ 155,1 milhões (-14,6%) em produtos da indústria de transformação.

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