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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 457 DE 12 DE SETEMBRO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 457 |12 de setembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: trajetória de baixa pode perder força

Redução na oferta de bovinos para abate e pagamento dos salários no início do mês podem estimular "correções" nas cotações da arroba, afirmam analistas


Segunda-feira de movimentos esparsos de negócios no mercado físico do boi gordo, com poucos apontamentos de preços e demanda retraída por parte das indústrias, relatou a S&P Global Commodity Insights. Segundo a consultoria, na segunda-feira, houve “correções” (altas) nas cotações da arroba em algumas regiões pecuárias, estimuladas pela baixa oferta de boiadas gordas, realidade que começa a dificultar a composição das escalas de abate das unidades frigoríficas. “As indústrias estão focadas em liquidar estoques antes de delinear uma melhor estratégia de compra de animais”, ressaltou a S&P Global. De acordo com a consultoria, diante de um cenário de abates elevados ao longo do ano, verifica-se uma forte escassez na categoria de novilhas. No primeiro semestre de 2023, o abate de novilhas nas indústrias frigoríficas brasileiras cresceu 28,6% sobre igual período de 2022, de acordo com dados divulgados recentemente pelo IBGE. “Além de ter a preferência entre as unidades exportadoras, as novilhas chegam a possuir valores quase que alinhados aos preços dos machos no mercado físico do boi gordo”, justificam os analistas da S&P Global. A oferta de bovinos para abate está diminuindo e uma expectativa positiva foi gerada em relação ao último feriado e ao pagamento dos salários no início do mês, o que pode melhorar o escoamento de carne no varejo, afirma boletim divulgado na segunda-feira pela Scot Consultoria. Segundo apuração da Scot, no mercado paulista, a arroba do boi gordo segue negociada em R$ 195, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 185/@ e R$ 192/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” é negociado em São Paulo por R$ 200/@, no prazo, valor bruto, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, destinado ao mercado interno. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 187/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 199/@ (prazo) vaca a R$ 189/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 202/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 204/@ (prazo) vaca a R$ 184/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 177/@ (prazo) vaca a R$ 158/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 175/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 170/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca R$ 167/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 167/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); TO- Araguaína: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 170/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 175/@ (à vista) vaca a R$ 163/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Média diária exportada de carne bovina avança 54,9% na segunda semana de setembro, mas preço médio recua

Preço médio teve recuo de 25,2% nos primeiros cinco dias úteis de setembro


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura ficou em 74,8 mil toneladas na segunda semana de setembro/23. No ano passado, o volume total exportado em setembro foi de 202,9 mil toneladas em 21 dias úteis. Nos primeiros cinco dias úteis de setembro, a média diária foi de 14,9 mil toneladas, avanço de 54,9%, frente a setembro do ano anterior, com 9,6 mil toneladas. O preço médio até na segunda semana de setembro/23 ficou em US$ 4.488 a tonelada, queda de 25,2% frente a setembro de 2022, com preços médios de US$ 6.000 por tonelada. O valor negociado para o produto na segunda semana de setembro/23 ficou em US $ 335,9 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de setembro do ano anterior foi de US$ 1,218 bilhão. A média diária ficou em US$ 67,1 milhões, alta de 15,8%, frente a setembro do ano passado, que ficou em US$ 58 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suíno CIF tem alta de 4,20%

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da carcaça especial teve alta de 1,04% frente a última sexta-feira (08) e está em R$ 9,70 por kg. Os preços para o suíno CIF tiveram incremento de 4,20% e estão em R$ 124,00/@


O preço do animal vivo em Minas Gerais está em R$ 6,73/kg, uma alta de 1,51%, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última sexta-feira (11). Já no estado do Paraná o preço ficou em R$ 6,11/kg, com avanço de 0,33%. O preço do animal vivo no estado de São Paulo está próximo de R$ 6,45/kg, avanço de 3,04%. Em Santa Catarina, o animal vivo apresentou alta de 2,04% está em R$ 6,01/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno teve ganho de 1,34% e está em R $ 6,06/kg.

Cepea/Esalq


Exportação de carne suína alcança 38,8 mil toneladas até a segunda semana de setembro

A média diária embarcada registrou alta de 73% no comparativo anual


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne suína in natura atingiu 38,8 mil toneladas nos cinco primeiros dias úteis de setembro de 2023. No mesmo período do ano anterior, o volume exportado ficou em 94,2 mil toneladas em 21 dias úteis. Na média diária, os embarques ficaram com 7,7 mil toneladas, avanço de 73% no comparativo com o mesmo mês de 2022, com 4,4 mil toneladas. A receita obtida até a segunda semana de setembro/23 foi de US$ 90,2 milhões. A média diária ficou em US$ 18 milhões e representa um avanço de 64,00% frente ao montante obtido em setembro de 2022, que foi de US$ 11 milhões. No preço pago por tonelada, US$ 2.323, o resultado representa uma queda de 5,2% frente a setembro do ano passado, com US$ 2.451 mil por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


Exportação de carne suína do Brasil tem maior patamar do ano em agosto, diz ABPA

A exportação de carne suína do Brasil somou 112,8 mil toneladas em agosto, maior patamar mensal de 2023, ainda que tenha caído na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando os embarques brasileiros do produto foram recordes, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na segunda-feira


No comparativo com agosto de 2022, houve uma retração de 3,1%, mas esta queda em relação ao ano passado é uma exceção nos dados mensais da ABPA de 2023, que registram aumentos em todos os meses. Com a demanda firme da China e também vendas para novos mercados, a média mensal das exportações de carne suína superou o patamar de 100 mil toneladas no acumulado deste ano, algo inédito. "Melhor resultado da série mensal de 2023, o mês de agosto estabelece um novo patamar nas exportações de carne suína, pela primeira vez acima das 100 mil toneladas", disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. Segundo ele, outro ponto marcante do mês foi o desempenho registrado pelo México, mercado recentemente aberto e que já figura entre os dez principais destinos das exportações do setor. A receita das exportações de agosto alcançou 253,1 milhões de dólares, número 5,9% menor que o total registrado em igual mês de 2022. No acumulado do ano até agosto, as vendas internacionais de carne suína chegam a 807 mil toneladas, número 11,8% superior, o que reforça a expectativa de recorde para 2023, segundo a ABPA. Em receita, a alta acumulada é de 19,2%, com 1,916 bilhão de dólares em 2023. Entre os principais destinos das exportações em 2023, a China segue na liderança, com 282,9 mil toneladas, volume 4,5% superior ao registrado em 2022. "A China continua sendo o principal mercado para os exportadores brasileiros, porém temos visto neste ano a presença cada vez maior de novos mercados com volumes relevantes e também de alto valor agregado", disse o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua. Após a China, aparecem Filipinas e Hong Kong, ambos com 78 mil toneladas no acumulado do ano (+26,4% no caso de Filipinas e +17,7% para Hong Kong), e o Chile, com 56,6 mil toneladas (+73,7%). Em breve, a ABPA projeta os primeiros embarques para o recém aberto mercado da República Dominicana.

REUTERS


FRANGOS


Frango: Preço no atacado paulista tem alta de 4,57%

A Scot Consultoria informou que o valor do frango no atacado paulista está em R$ 6,87/kg, com uma valorização de 4,57%. Já os preços para o frango na granja seguem estáveis em R$ 5,00/kg


A cotação do frango vivo no estado de Santa Catarina permaneceu estável e está em R$ 4,38/kg, conforme divulgado pelo Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). No Paraná, a cotação do frango vivo está estável em R$ 4,42/kg. Em São Paulo, a cotação do frango vivo está sem referência. No último levantamento realizado pelo Cepea na sexta-feira (08), o preço do frango congelado apresentou alta de 2,65% e está em R$ 6,97/kg. Já a cotação do frango resfriado teve ganho de 2,37% indo a R$ 6,92/kg.

Cepea/Esalq


Frango: Média diária da exportação de frango sobe 70,6% até segunda semana de setembro/23

Preço médio teve um recuo de 14,3%


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a média diária exportada de carne de aves in natura ficou em 29,5 mil toneladas nos primeiros 05 dias úteis de setembro/23, com um avanço de 70,6%, frente a setembro de 2022, com 17,3 mil toneladas. Até a segunda semana de setembro, o volume total exportado ficou em 147,9 mil toneladas. Em setembro do ano passado, o volume exportado encerrou o mês com 364,1 mil toneladas. O valor negociado na segunda semana de setembro deste ano foi de US$ 262,5 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de setembro do ano anterior foi de US$ 753,6 milhões. A média diária ficou em US $ 52,5 milhões, alta de 46,30%, frente a setembro do ano passado, com US$ 35,8 milhões. No preço pago pela tonelada, o resultado na segunda semana de setembro foi de US$ 1.774 por tonelada, recuo de 14,3% no comparativo com o mesmo período do ano anterior, em que ficou em US$ 2.069 por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná traça estratégia para buscar a liderança na exportação de carne suína

O Paraná projeta se transformar no maior vendedor brasileiro de carne suína e derivados em até quatro anos. Para ultrapassar Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o estado que é o segundo maior produtor de carne suína - plantel estático de 6,7 milhões de cabeças - e o terceiro entre os maiores exportadores da proteína no país, se prepara para a abertura de mercados e para receber importantes missões internacionais


A avaliação vem do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná). Até o fim deste ano, o Paraná espera receber uma série de missões internacionais de importantes compradores, mas que ainda mantêm barreiras sanitárias ao estado em decorrência da febre aftosa. O último foco de aftosa no Paraná foi registrado em 2006. Há dois anos o estado foi considerado área livre da doença sem vacinação. Mesmo assim, o temor de alguns dos principais centros compradores segue, como Japão e Coreia do Sul, dois gigantes consumidores da carne suína. Em novembro, uma missão de autoridades sanitárias da Coreia do Sul vai passar pelo Brasil. Segundo o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins, o grupo técnico vai ao Paraná e ao Rio Grande do Sul com o objetivo de visitar importantes plantas comerciais, como a Frimesa, em Medianeira (PR), maior player de carne suína do Paraná e o quinto no Brasil. Ainda longe do ideal para as exportações, o segmento tem convivido com o abre e fecha de mercados e a desconfiança de alguns centros consumidores que decidem barrar o produto por questões sanitárias. Segundo Robson Marchetti, superintendente do Sistema Ocepar, as indústrias paranaenses vivem a expectativa da abertura de mercados como o japonês, o sul coreano, o mexicano e o chileno. Todos, segundo ele, na iminência de acontecer. “Com a abertura desses mercados, que estão prestes a acontecer talvez já em 2024, podemos chegar à liderança no segmento, como somos com a carne de frango, em três, quatro anos”, avaliou. O Paraná teria ao menos quatro grandes indústrias aptas a vender para estes países: três localizadas na região oeste e uma na região dos campos gerais. Em média, a produção de carne suína no estado é de cerca de 950 mil toneladas/ano, segundo o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Deral/Seab). Quase tudo hoje precisa ser absorvido pelo mercado interno. De janeiro a junho, até houve um crescimento nas exportações, de 2,95%, e o Paraná registrou a venda de cerca de 73 mil toneladas da carne a outros países: 2023 já é considerado o melhor ano para o setor no estado. Em volume financeiro, as exportações de carne suína no Paraná representaram quase US$ 179 milhões no primeiro semestre. Em 2019, por exemplo, foram 48 mil toneladas exportadas no primeiro semestre pelo Paraná, seguidas por 55 mil toneladas em 2020, 62 mil toneladas em 2021 e 70,8 mil toneladas em 2022. Com esses números, o estado ocupa a terceira colocação entre os principais exportadores brasileiros, mas ainda muito atrás dos dois primeiros. Santa Catarina, por exemplo, vendeu 321,2 mil toneladas (+14,9%) no semestre e o Rio Grande do Sul somou 134,4 mil toneladas (+17,35%). A região sul respondeu por 91% das exportações da carne de porco do Brasil no primeiro semestre. O Japão adquire a carne suína brasileira prioritariamente do estado de Santa Catarina. O secretário da Agricultura do Paraná, explica que isso ocorre por ser área livre da aftosa e sem vacinação há muito mais tempo. “O Japão reconhece o território como livre da doença e importa muita carne suína deles. Como são os maiores compradores e há muito mercado ainda para abastecer, temos produção e condições sanitárias para atendê-los”, destacou. A missão japonesa, que ainda não foi confirmada, é uma das mais esperadas pelo estado. “No início do ano tivemos uma missão no Japão, onde tratamos das exportações de carne bovina e suína. Fomos para abrir mercado. Vamos receber em novembro uma missão da Coreia do Sul que vai visitar Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Acre (os dois últimos com foco na carne bovina). Todos esses estados retiraram a vacina da aftosa. Já é um grande mercado a ser conquistado e muito significativo para o Paraná”, reconheceu o presidente da Adapar. Outra missão agendada é de uma comitiva da China, que deve ocorrer nas próximas semanas. Os chineses, que já são compradores, mas que podem ampliar as aquisições, também vão ao Paraná e ao Rio Grande do Sul. “Além disso, temos o Chile voltando para outra missão. Vamos tentar expandir também para este que é um importante mercado e esperamos agora a decisão do Japão, que é um mercado muito forte”, avaliou. Diante do cenário, Norberto Ortigara lembrou que as notícias são favoráveis ao mercado paranaense, mas reconheceu os desafios de sanidade e que há um enfrentamento preciso em curso. A cadeia suína no agronegócio paranaense representa 4,4% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Em 2022, segundo dados divulgados pelo Deral em agosto deste ano, foram R$ 8,4 bilhões, de um VBP total de R$ 191,2 bilhões.

GAZETA DO POVO


Copel conclui captação de mais de R$ 5 bilhões na Bolsa com venda de lote suplementar de ações

A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) encerrou a oferta do lote suplementar do processo de privatização com venda de ações na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, na última quinta-feira (7), na continuidade da oferta pública inicial, ocorrida em agosto, quando a empresa se tornou uma corporação de capital disperso sem acionista controlador.


A liquidação das ações suplementares em aproximadamente R$ 600 milhões é prevista para esta terça-feira (12), conforme o cronograma da oferta pública divulgado aos acionistas e ao mercado em geral. Somados ao lote inicial, que captou cerca de R$ 4,5 milhões no mercado, a venda das ações da Copel vai totalizar mais de R$ 5,1 bilhões para o Estado e para a nova corporação. Segundo o último informe ao mercado, 72,8 milhões de ações do lote suplementar foram ofertadas, sendo 16,3 milhões de ações primárias emitidas pela Companhia e 56,4 milhões de ações secundárias alienadas pelo governo paranaense, acionista vendedor. Ainda segundo o comunicado ao mercado, o total da oferta pública de distribuição, constituído de oferta base mais lote suplementar, teve mais de 620 milhões de ações negociadas entre títulos emitidos pela Copel e ações de titularidade do Estado Paraná com preço de R$ 8,25 por ação, perfazendo o montante total de R$ 5.131.439.362,50. Assim como a oferta base, a negociação do lote suplementar teve a coordenação no Brasil, na qualidade de instituições intermediárias, o Banco BTG Pactual, Banco Itaú, Bradesco, Morgan Stanley e UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários. Simultaneamente, as instituições financeiras também realizaram “esforços de colocação das Ações no exterior” durante a oferta, informa o comunicado. No quadro de acionistas da Copel com direito a voto, o Estado do Paraná ainda aparece com 17,9% do total das ações, mas a participação do governo deve ser reduzida para aproximadamente 15% após atualização com resultados das vendas das ações suplementares. O Paraná também possui o dispositivo do “golden share” para veto em decisões estratégicas dos acionistas da Copel para manter os interesses do Estado e atendimento dos paranaenses pela companhia.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cai 1% após dados da China impulsionarem moedas ligadas a commodities

O dólar à vista fechou a segunda-feira com queda firme ante o real, pouco superior a 1%, com as cotações refletindo a busca por ativos de risco ao redor do mundo, após a China divulgar dados econômicos positivos, e em meio à expectativa pelos números de inflação nos Estados Unidos


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9308 reais na venda, com baixa de 1,03%. Na B3, às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,28%, a 4,9420 reais. A moeda norte-americana oscilou no território negativo durante toda a sessão. Já no início do dia os investidores reagiam às notícias positivas que vinham da China. O Escritório Nacional de Estatísticas da China informou que o índice de preços ao consumidor (IPC) voltou ao território positivo em agosto, quando subiu 0,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, após ter caído 0,3% em julho. O índice de preços ao produtor (PPI) desacelerou as quedas e registrou baixa de 3,0% em agosto ante o mesmo mês do ano anterior, em linha com as expectativas, após queda de 4,4% em julho. Além dos dados de inflação mais fortes -- que sugerem certa reação da atividade econômica -- a China apresentou bons números de novos empréstimos bancários em agosto e elevou o controle sobre compras de dólares por empresas chinesas, em montantes superiores a 50 milhões de dólares, o que dava suporte ao iuan. As notícias da China dispararam a busca por ativos de maior risco, como ações, moedas e títulos de países emergentes ou exportadores de commodities. No Brasil, isso se materializou na forte queda do dólar ante o real. “As notícias mais positivas sobre a economia chinesa fizeram o dólar cair em todo o mundo”, explicou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Houve também algum fluxo de entrada de moeda física no Brasil”, acrescentou. No fim da tarde, o dólar caía ante praticamente todas as divisas com alguma relevância no mercado global.

REUTERS


Ibovespa tem alta puxada por Vale e com apoio de NY e DIs

O Ibovespa fechou em alta na segunda-feira, apoiada principalmente pela Vale, na esteira do avanço dos futuros do minério de ferro na Ásia, e também ajudada pelo alívio na curva de juros local (DIs) e ganhos em Wall Street


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,36%, a 116.883,34 pontos, recuperando parte da perda de mais de 2% acumulada na semana passada. O volume financeiro somou 18,5 bilhões de reais. Na visão do analista da Ouro Preto Investimentos Sidney Lima, a bolsa refletiu uma melhora no sentimento nos mercados externos, além de divulgações na China, que renovaram expectativas de recuperação para a segunda maior economia do mundo. Dados do governo chinês mostraram que os preços ao consumidor voltaram a subir em agosto, enquanto novos empréstimos bancários superaram as expectativas ao quase quadruplicarem em agosto em relação a julho. O órgão regulador financeiro da China também reduziu a ponderação de risco que atribui às carteiras de seguradoras em ações de blue-chips e de tecnologia, enquanto o banco central chinês está aumentando o controle sobre compras de dólares. "Isso trouxe um tom mais positivo para o minério de ferro...e estimulou um movimento relevante da Vale, o que automaticamente puxou o índice para cima", afirmou Lima. Wall Street também contribuiu para a recuperação local, com o S&P 500 avançando 0,67%, tendo entre os destaques o salto da Tesla após recomendação "overweight" do Morgan Stanley em meio a perspectivas envolvendo seu supercomputador. No Brasil, as taxas futuras de juros recuaram, em meio à busca global por ativos de maior risco. No fim da tarde desta segunda-feira, a taxa do DI para janeiro de 2024, o mais negociado, estava em 12,315%, de 12,342% do ajuste anterior.

REUTERS


Focus: Mercado volta a melhorar perspectiva para PIB e vê crescimento de 2,64% este ano

O mercado voltou a melhorar a perspectiva para o crescimento da economia brasileira neste ano, ainda na esteira de dados melhores do que o esperado no segundo trimestre, mostrou na segunda-feira a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central.


O levantamento mostrou que os analistas consultados veem agora uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,64% neste ano, contra 2,56% na semana anterior. O IBGE divulgou no início do mês que a economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre em comparação com os três meses anteriores, em resultado acima do esperado que desencadeou revisões nas projeções para o PIB. O cenário para 2024 também melhorou, com a expansão do PIB agora calculada em 1,47%, de 1,32% antes. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou ainda pequenos ajustes nas contas para a inflação. A alta do IPCA passou agora a ser calculada em 4,93% e 3,89% em 2023 e 2024 respectivamente, de 4,92% e 3,88% antes. Para 2025 e 2026 a inflação é estimada em 3,50%, sem alterações. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a perspectiva para a política monetária segue sem alterações. A taxa básica de juros Selic deve terminar este ano a 11,75% ante os atuais 13,25%, com corte de 0,5 ponto percentual esperado para a reunião de setembro do Comitê de Política Monetária. Para 2024 a taxa é calculada em 9,0%.

REUTERS


Valor da Produção Agropecuária é atualizado para R$ 1,142 trilhão

Safra recorde, preços agrícolas e exportações são os principais responsáveis pelo resultado. As lavouras, com crescimento de 4,2%, tiveram um faturamento de R$ 804,3 bilhões


As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), obtidas com base nos dados de agosto, resultaram em R$ 1,142 trilhão para este ano. O valor é 2,4% maior em relação ao obtido em 2022, que foi de R$ 1,115 trilhão. A informação foi divulgada na segunda-feira (11/9) pelo Ministério da Agricultura. As lavouras, com crescimento de 4,2%, tiveram um faturamento de R$ 804,3 bilhões, e a pecuária, com retração de 1,6%, apresenta um faturamento de R$ 338,3 bilhões. A safra recorde de grãos deste ano, os preços agrícolas e as exportações são os principais fatores responsáveis por esses resultados, segundo a Pasta. Diversos produtos apresentaram desempenho favorável neste ano, graças aos preços e ao volume produzido. Entre eles, encontram-se amendoim, com aumento real de 11,7% no VBP, arroz (11,6%), banana (16,9%), cacau (13,1%), cana de açúcar (13%), feijão (7,3%), laranja (27,2%), mandioca (40,3%, soja (3,0%), milho (1,1%), tomate (17,3%) e uva (9,7%). Poucos produtos trazem contribuição negativa ao crescimento do VBP. Estão incluídos, algodão, batata-inglesa, mamona e trigo, que têm passado por um período de preços reais em decréscimo. Estes são acompanhados pela retração da carne de frango e carne bovina, ambas apresentando forte retração do VBP em relação ao ano anterior. Por outro lado, na pecuária, os suínos, leite e ovos, têm tido desempenho bastante favorável. Cinco produtos, que respondem por 81,7% do VBP das lavouras, apresentam melhor desempenho, são eles a soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão. Além disso, as exportações mostram-se favoráveis, tendo sido gerada uma receita da ordem de US$ 97,12 bilhões nessa metade do ano. Finalmente, os resultados regionais mostram a liderança de Mato Grosso, seguido por Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Estes geram um faturamento de R$ 588,7 bilhões, que corresponde a 51,5% do VBP do país.

GLOBO RURAL


Agropecuária apresenta crescimento próximo a 18%

Segundo o IBGE, os ganhos de produtividade das lavouras são um dos principais fatores para o crescimento


O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, ante o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 3,4%. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões. A Agropecuária cresceu 17% em relação a igual período do ano anterior. Esse resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho favorável de alguns produtos da lavoura que possuem produção relevante no segundo trimestre, como a soja (24,5%), o milho (13,7%), o algodão (10,2%) e o café (5,3%). O IBGE destaca os ganhos de produtividade das lavouras PIB da Agropecuária como um dos principais fatores de crescimento. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços avançaram 12,1%, ao passo que a expansão das Importações de Bens e Serviços foi de 2,1% no segundo trimestre de 2023. Entre as exportações, a expansão é explicada, principalmente, pelos produtos agropecuários, extrativa mineral e produtos alimentícios. A participação das atividades no Valor Agregado ficou assim definida: Agropecuária 7,9%; Indústria 23,9% e Serviços 68,2%. O PIB no primeiro semestre de 2023 apresentou crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2022. Nessa base de comparação, houve desempenho positivo na Agropecuária (17,9%), na Indústria (1,7%) e nos Serviços (2,6%). Tomando essas taxas e relacionando-as à participação de cada atividade no Valor Agregado, a Agropecuária tem este ano uma contribuição de 38,2% no PIB, a Indústria 10,98% e Serviços, 47,9%. A contribuição da Agropecuária corresponde a quase cinco vezes o seu tamanho.

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